Sexo, chantagem, segredos e os perigos
na net estão presentes em Redes Sensuais
SOBRE
O LIVRO:
Desde que a internet apareceu,
as pessoas passaram a ter duas vidas, a real e a virtual. Mas enquanto para
alguns praticamente não existe distinção, para outros a internet se torna uma
porta para outra personalidade e outras oportunidades. O romance Redes Sensuais, primeiro livro do Belo-horizontino
L.Midas, apresenta ao público o perigo das redes sociais com uma abordagem
envolvente, com muitas reviravoltas, beijos virtuais, segredos inconfessáveis e,
como não poderia deixar de ser para um livro com esse tema, muito sexo. Voltado
para o público adulto, a publicação narra com riqueza de detalhes cenas de
sexo, o que faz da obra um livro picante no estilo “O Doce Veneno do
Escorpião”, a conhecida história da prostituta Bruna Surfistinha. A semelhança,
porém, termina aí já que o requinte da trama e a narrativa pungente trazem o leitor
como que para “dentro” do livro e criam uma relação de cumplicidade entre
leitor e o protagonista principal. A fusão do real e virtual torna a obra ainda
mais cativante e por fim torna-se literalmente impossível não se identificar
com os personagens, já que a maioria de nós um dia já teve um flerte virtual. A
mistura do que é autêntico e forjado é o segredo desse romance extremamente
atual, inteligente e instigante.
SINOPSE:
A epopeia se passa prioritariamente
em Belo Horizonte, mas também em diversos países. O leitor acompanha, quase
sempre em tempo real, a trajetória do engenheiro Marcos Avilar Reis, um jovem
mineiro que teve a oportunidade de estudar fora do Brasil. Além de adquirir
conhecimento, Marcos também colecionou aventuras amorosas e depois de várias
idas e vindas, acabou por se casar com aquela que sempre foi o seu grande amor
com a qual teve duas filhas. Porém, a libido do personagem é incontrolável e,
dada a facilidade de manter relações extraconjugais que lhe é concedida pela
internet ele mantém esse hábito até o momento em que descobre que nem tudo é como
ele imaginava.
Sobre
o autor
Nascido e criado até os 18 anos
em Belo Horizonte, morou nos Estados Unidos por cinco anos quando se mudou
definitivamente para a Suécia. Trabalha com tecnologia e informática em
empresas multinacionais, atuando principalmente na área de marketing e novos
negócios. Devido à sua profissão está sempre viajando por diversos países,
frequentemente como palestrante.
Breve
entrevista com o autor
1-Como
surgiu a ideia de fazer um livro sobre romances, casos e relações nas redes
sociais?
É uma história quase inacreditável, mas o livro queria nascer. Há muito
tinha as peças principais na cabeça, mas nunca formavam uma história coerente. Porém,
após assistir uma palestra de Micael Dahlén -que inclusive assina o prefácio da
obra- sobre o conceito que ele chama de “Nextopia”, o livro literalmente brotou
na sua íntegra. Parece embromação, mas na mesma madrugada acordei com a
história completa na minha mente. A partir desse momento, passei a acordar
todas as noites, invariavelmente entre duas e três da manhã e permanecia
acordado, procurando furos na trama. Isso aconteceu durante um período de
quarentena entre um emprego e o outro, então ao fim de 10 dias com essa rotina,
decidi que não havia outro jeito senão sentar na frente do computador. Fiz isso
e após 10 horas por dia, 25 dias depois havia escrito perto de 500 páginas, sem
formatação. Nascia a primeira versão do livro.
2 - Qual
a importância das redes sociais na vida dos indivíduos?
Comunicação,
e por extensão a internet é algo simplesmente essencial nos dias de hoje. No
meu trabalho coleciono estatísticas que provam que as pessoas preferem cortar
despesas com praticamente tudo, até mesmo alimentação, do que se privar de comunicação,
especificamente internet e telefone celular. De fato, hoje temos mais
assinaturas pré e pós pagas de telefones celulares no mundo que escovas de
dentes! E, para muitos, internet e comunicação hoje são sinônimas com as redes
sociais. Há pouco estive em um hotel na Itália onde, a Wi-Fi nos quartos era
paga, mas no lobby havia dois computadores de uso gratuito. Obviamente, a turma
mais jovem fazia fila para utilizarem esses computadores. O que me surpreendeu
foi que, ao contrário de 2-3 anos atrás, não vi ninguém utilizando programas de
chat como MSN Messenger ou email tipo Hotmail ou Gmail. Todos se comunicavam somente utilizando o
Facebook. Minto, vi uma vez alguém utilizando Hotmail. Era um sujeito bem mais
velho, alguém tipo assim, na minha idade (risos).
3- Qual
o objetivo da obra?
O objetivo é entreter. Não
pretendi fazer um livro dando lições de moral: O herói é um anti-herói, ao
mesmo tempo em que poucos serão os leitores com mais de 30 anos que não tenham,
de uma forma ou de outra, passado por algum momento ou situação semelhante. Literalmente,
todo mundo que converso me diz que inocente ou não, já teve um flerte na
internet. A meu ver, muito do mérito da obra está em sempre deixar o leitor
livre para tirar suas próprias conclusões, fazer o seu próprio julgamento.
Talvez a única moral da história seja ilustrar que o velho ditado “nem tudo que
reluz é ouro” nunca foi tão atual quanto nos dias virtuais de hoje.
4-
Você, obviamente, tem um perfil técnico. Por que então escrever um romance?
Na verdade, desde a infância
sempre fui um dos melhores em “redação” na minha classe. Isso se manteve até
mesmo quando estudei nos Estados Unidos. Além do mais, apesar de trabalhar na
área técnica, no dia-a-dia estou sempre criando situações, dramatizando. Quando
vou fazer uma palestra, para que ela seja realmente interessante, há muito aprendi
que tenho de contar uma história. Criar um personagem, explicar como e com qual
frequência ele utilizará o novo serviço. Como isso afetará a sua vida e das
pessoas ao seu redor. No final do ano passado, para a feira de Barcelona que
aconteceu agora em Fevereiro, criei um cenário futurístico misturando
tecnologias ainda em fase experimental e outras já existentes para o tratamento
médico de pessoas idosas em seu próprio domicílio. Mostrávamos um dia na vida
de um senhor. Foi como escrever uma pequeno romance. Esse cenário, inclusive,
já é até o embrião de um novo livro que se passa em um futuro não muito
distante...
5- Finalmente,
a pergunta inevitável: É um livro autobiográfico?
Ernest Hemingway disse: “Todos
os livros bons se parecem: São mais reais que se tivessem acontecido na
realidade”. Se o leitor acreditar que se trata de um livro autobiográfico,
terei sido bem-sucedido!
Achei o livro bem interessante, então, espero que possam comparecer e prestigiar o autor!
Merry Meet!
Roxane Norris
1 comentários:
Esse livro é muito lindo e interresante, tem que ler....
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