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Eu ♥ Resenhas (Colaboradores): Drácula

Título: Drácula 

Autor: Bram Stoker 

Editora: L&PM 

Tradutor: Theobaldo de Souza 

Ano: 1998 

Páginas: 553 


Oi, pessoal.
Devo confessar que ainda não estou bem certa sobre saber fazer resenhas, mas sempre é tempo de aprender algo novo e, para começar em grande estilo, vamos falar de algo que eu realmente amo — e quem me conhece sabe muito bem disso.

Quando a gente fala em “sobrenatural”, muitas coisas nos vêm à cabeça. Pra alguns vem a série de TV, pra outros algum dos personagens célebres do gênero, algum livro, filme ou outro seriado qualquer. Pra mim, vem a palavra “vampiros” e quando falo de vampiros, a primeira coisa que me vem à cabeça é Drácula. (E se você pensou em Edward Cullen, shame on you!)

O livro começa quando Jonathan Harker vai até o castelo do Conde Drácula, que tinha por objetivo sair de seu castelo na Transilvânia e adquirir uma propriedade em Londres. Jonathan se hospeda no castelo e logo começa a perceber que “há algo de podre no reino dos Cárpatos”. Conforme o tempo passa, Jonathan não só passa a notar as peculiaridades de seu anfitrião como sabe que está sendo feito prisioneiro dele, principalmente quando o Conde viaja até a Inglaterra e Jonathan fica aos “cuidados” de três vampiras até que consegue fugir e encontrar-se com Mina.

Meanwhile, na Inglaterra, Lucy, amiga de Mina, passa a sofrer de uma “doença” misteriosa com alguns sintomas bem curiosos e característicos (e hoje bem conhecidos por nós), tais como palidez e dois furinhos no pescoço. Nenhum de eus amigos ou parentes consegue descobrir o que está havendo e é quando entra na história o Dr. Abraham Van Helsing, que após se dedicar ao caso percebe que a jovem Lucy é vítima dos ataques de um morto-vivo que se alimentava de sangue humano (Os vampiros, os bons... Digo, os maus).

Logo depois, como se isso não fosse o bastante, eles descobrem que o Drácula já tem uma nova vítima e está prestes a atacá-la: Mina.

Paro de contar por aqui, caso alguém ainda não tenha lido e queira fazê-lo. Apenas digo que se está procurando um motivo para fazer isso o quanto antes, darei vários. Drácula não é somente um marco pra literatura vampiresca, deixou de ser apenas isso pra se tornar um clássico da literatura. Muito antes dele, já existiam outros livros de vampiro, isso é bem verdade, mas foi o que teve mais destaque dentre os seus contemporâneos. Duvida? Qualquer discussão que envolva amantes de vampiros, mais cedo ou mais tarde alguém vai acabar citando Bram Stoker. O livro fez e faz tanto sucesso, mesmo tanto tempo depois de sua publicação que é usado como referência para a maioria dos autores.

Drácula é narrado inteiramente através de diários, cartas e textos dos personagens, além de recortes de jornais e trechos do gravador do Dr. Seward datilografados pela Mina, entre outros, o que nos deixa bem mais perto do que eles realmente estão sentindo. Tal estrutura é chamada de romance epistolar (sim, li isso na Wikipedia, ninguém pode me julgar) e é um recurso interessante, já que, em determinados momentos, sentimos e olhamos os acontecimentos da mesma ótica que os personagens.

Através desse livro, consagrou-se o mito do vampiro como um ser exclusivamente noturno, que morre se exposto à luz do sol (não sei bem porque, pois em algumas partes do livro o Drácula anda durante o dia), tem problemas com alho, água benta, crucifixos, etc. Apesar de algumas versões diferenciadas, tal parâmetro permanece na maioria das obras atuais, chegando a ser referência de “vampiro de verdade”.

Depois de anos, uma coisa parece certa: o mito dos vampiros parece que nunca vai envelhecer. E mesmo sabendo que gosto é algo particular, devemos colocar que até pra falar mal de algo, precisamos saber do que se trata e conhecer seus pontos fortes (tudo tem um lado bom) e os pontos fracos (esses é que têm mesmo), colocar ambos numa balança e tirar uma conclusão disso para saber se gostamos ou não.

Sem dúvida esse é um livro que todo aquele que se diz amante de vampiros tem que ler, nem que seja para tecer críticas não muito positivas em cima dele depois.

De vez em quando receber uma mordida no pescoço de um bom (quero dizer, mau) vampiro faz bem. ;)







Resenha enviada pela colaboradora Michele Elisa. Eu adorei a resenha cheia de personalidade da dona Michele e, entre tantos textos semelhantes discutindo a obra de Bram Stoker, conseguiu se destacar. E vocês, o que acharam?



Estefânia

Eu ♥ Momentos Literários: Evento Chick-Lit

Nesse último final de semana, rolou um evento bem feminino, apesar de contar com vários homens presentes, divulgando a literatura voltada para nós mulheres - o gênero Chick Lit. 

"Chick lit é um gênero ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas. Chick-Lits são romances leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa" - sugere a Wikipédia.

Todavia, dentro desse domínio, encontramos várias nuances que vão estar sempre nos remetendo ao gênero Chick Lit. Aqui no Brasil, é uma vertente literára que começa a tomar forma e ganhar o gosto dos leitores, trazendona bagagem muitos nomes nacionais, e é justamente aí que o evento atuou: expondo o que temos de melhor em nosso país.

Se Mariam Keyes - autora de Watermelon (Melância), Angels (Los Angeles), Tem alguém aí? (Anybody out there?) entre outros - é a autora mais vendida do gênero, não ficamos a dever nada com tudo que nos foi presenteado pelo autor, editor e - por que não - incentivador/fomentador Roberto Laaf.

Já havia falado, visto suas propostas, mas nunca tinha estado com Laaf - e se ele já não para quieto por e-mail, imaginem só ao vivo e a cores - e foi tudo muito rápido para mim, mas incrivelmente gostoso e um aprendizado intenso em poucas horas. Na literatura, assim como na vida nossa de cada dia, tudo flui muito rápido.

Os autores convidados estavam á vontade, assim como seus convidados. Eram eles:

Babi Dewet - autora de Sábado á Noite

Camille Thomaz - autora de Imaginário Feminino

Luis Eduardo Matta - autor de As Bem Resolvidas

Tammy  Luciano - autora de Garota Replay

Todos pudemos trocar experiências, saber mais um pouco da carreira de cada autor e participar de diversos entretenimentos fomentados pelo Ponto do Autor.

É nesse momento que penso o quanto é gratificante ter estado com todas essas pessoas fantásticas, compartilhando a felicidade de ser autora nacional! Ainda estavam lá nomes como: André Siqueira - designer do EraEclipse; Bia Carvalho - autora de Jardim de Escuridão; Lycia do Rego Barros - A Garota do Outro lado da Rua.

Esse é o tipo de evento que prestigia não só o autor, mas o leitor também, aproximando-os. 

Parabéns a todos! Agradecimentos especiais ás blogueiras mirins - Mariana Barbosa e Duda Oliveira - que foram um presente á parte!



Galeria de Fotos:



  
As Bem Resolvidas - Luís Eduardo Matta

Imaginário Feminino - Camille Thomaz

  
Lycia Rego e Roxane Norris

Camille Thomaz autografando Imaginário Feminino


Babi Dewet, Camille Thomaz, Tammy Luciano e Lycia Rego

 Lycia Rego e Bia Carvalho



Luís Eduardo Matta


Babi Dewet

Autógrafos - André Siqueira (Camisa Listrada)

Camille Thomaz e Roberto Laaf


 Thammy Luciano autografando Garota Replay


Camille Thomaz falando de seu livro 

 Debate dos autores


 Ganhadora do Desfile e seus prêmios

ValériaAraújo representada por seu livro

Luís  Eduardo Matta

Convidados

 Duda, Mariana, Babi dewet e Tammy Luciano

Desfile

 Público na Nobel Recreio Shopping

Lycia Barros e Isabela Lima

 Público na Nobel Recreio Shopping

Tammy Luciano

Duda, Mariana e Babi Dewet

Roberto Laaf e Roxane Norris

Mariana, Roxane Norris e Duda

Roxane Norris e Camille Thomaz


Merry Meet, divos!!


Roxane Norris

Eu ♥ Especiais: Crônicas de Gelo e Fogo – Parte II




O INVERNO ESTÁ CHEGANDO...









Um universo fantástico criado por um roteirista de Hollywood que queria fugir das restrições orçamentárias é um universo condenado a permanecer apenas na imaginação dos leitores, certo?  Não para o roteirista David Benioff e o romancista Dan Weiss, que trabalharam incansavelmente para transformar As Crônicas de Gelo e Fogo em Game Of Thrones, série exibida pelo canal a cabo HBO.


 Trailer oficial da primeira temporada com legendas em português



O próprio autor da saga, George R. R. Martin, já tinha declarado que sua obra era “infilmável por ser grandiosa demais”, opinião compartilhada pela maioria dos produtores que conheciam a história. Quando questionados sobre o que os convenceu de que a adaptação era possível, Benioff e Weiss responderam em uníssono e com muito bom humor: ignorância.

Game Of Thrones é o trabalho de estréia de ambos para a TV, e para realizá-lo, ambos dedicaram quase cinco anos de suas vidas na produção do episódio-piloto encomendado pelos executivos da HBO.



 David Benioff à esquerda e seu parceiro de empreitada Dan Weiss em evento de divulgação da série.








Em 2007 os direitos de As Crônicas de Gelo e Fogo já pertenciam à HBO, e o próprio George R. R. Martin concordara em assumir a co-produção, mas só em abril de 2011 a série realmente estreou. Não é de se admirar. A produção exigia locações custosas em países como a Irlanda do Norte e Ilhas de Malta. Os efeitos especiais eram um desafio previsto, principalmente nas fases finais da temporada. Além disso, detalhes como a contratação do linguista David J. Peterson, da Language Creation Societ, para criar o idioma dothraki, por exemplo, obrigou os fãs ansiosos a ter paciência. 




(Curiosidade: O idioma dothraki desenvolvido por Peterson possui vocabulário de mais de 2.500 palavras, estrutura gramatical complexa, e pronúncia rude, que deu muito trabalho aos atores para ser aprendida. Com o sucesso da série, existe uma crescente comunidade de adeptos do idioma, que já conta com sites de aprendizado, como o http://www.dothraki.org/ .) 




Roteiristas, George R. R. Martin e o grande elenco da série reunido para falar sobre todos os elementos que compõem Game Of Thrones. Vídeo legendado e imperdível!




Devido ao alto custo do orçamento, os roteiristas tiveram apenas 10 episódios para contar a história de Guerra dos Tronos, o primeiro livro da saga. Apesar disso, Benioff e Weiss dizem não ter do que reclamar. Para colocar na televisão um universo tão complexo quanto o de As Crônicas de Gelo e Fogo o dinheiro parece nunca ser o suficiente, mas a HBO demonstrou ser mais flexível do que eles poderiam esperar.


A escolha do canal, aliás, não poderia ter sido melhor, já que, além do alto poder financeiro que dedica às suas produções, a HBO é especialista em séries com alto teor de sexo, nudez e violência - elementos que não faltam nos livros de George.


As estimativas de valor do investimento final giram em torno dos 60 milhões de dólares.


Vídeo revelando os efeitos especiais aplicados nos cenários de Game Of Thrones. Apesar da beleza natural dos lugares, o trabalho desenvolvido é impressionante!




A HBO apostou alto para que Game Of Thrones se tornasse um sucesso arrebatador de crítica e audiência. Felizmente para os executivos do canal, o resultado não decepcionou.


A partir do episódio de estréia, a audiência da série apresentou crescimento constante, terminando a primeira temporada com audiência média por episódio de 8,3 (de acordo com a EW) ou 8,9 milhões de espectadores (de acordo com a TV By The Numbers), um fato respeitável para um canal a cabo. Game Of Thrones bateu até os números de outra adaptação de sucesso do canal, True Blood (série baseada nos romances vampirescos de Charlaine Harris).







A crítica acompanhou a aprovação do público, e logo na temporada de estréia, Game Of Thrones acumulou 13 indicações ao Primetime Emmy, incluindo Melhor Série Dramática e Melhor Roteiro Para Série Dramática. Concorreu também em 2 categorias do disputadíssimo Globo de Ouro, sendo uma delas como Melhor Série Dramática para Televisão. Já no TCA Awards, as 4 indicações da série surpreenderam a todos, pois quando a lista dos concorrentes foi anunciada, a primeira temporada ainda não tinha sido concluída.




 

Por enquanto, o ator Peter Dinklage, que interpreta o carismático, sagaz e irônico Tyrion Lannister é o que melhor representou a série em premiações. O anão que foi eleito em votações de vários sites como o personagem favorito da audiência rendeu a Peter o título de Melhor Ator Coadjuvante nas duas premiações mais importantes da TV americana:  Globo de Ouro e Emmy.






A abertura, que combina representações dos principais palcos da história com a impecável música tema criada por Ramin Djawadi, ganhou um Creative Arts Emmy Awards, premiação dedicada aos trabalhos técnicos ou secundários.





Outro reconhecimento, muito mais popular, foi a o episódio do sempre atual Os Simpsons que adaptou o clima de Westeros para uma abertura super especial com os habitantes de Springfield.



O próprio George R. R. Martin, que inicialmente não acreditava na viabilidade do projeto, se tornou um entusiasta da série. O autor de As Crônicas de Gelo e Fogo acompanhou a adaptação desde a pré-produção, concedeu aos roteiristas todo o material escrito que ainda não foi publicado, e até relembrou os tempos de roteirista ao escrever o oitavo episódio da série, “The Pointy End”.

Ao ser questionado sobre o que os fãs dos livros poderiam esperar de Game Of Thrones, George respondeu:


 
“Se a minha própria reação servir de exemplo, eu acho que grande maioria dos meus fãs vai ficar animada e satisfeita com o que vão ver. Acho que 95% deles vai ficar bem contente. Pode ser que tenham uma recaída em pequenos momentos, perguntando porque deixamos de fora a cena favorita deles, ou talvez um ótimo diálogo, mas a reação geral deve ser positiva. Pode ser que alguns não gostem simplesmente por não gostarem de um ator em particular, ou da história em si.

O único momento no qual eu tive qualquer tipo de problema foi com as cenas cortadas. Alguém que conhece o livro muito bem vai assistir e dizer "agora a cena vai ser essa, é isso que vai acontecer a seguir. Espera, eles tiraram essa cena! Não podemos ver isso acontecer". Fiquei um pouco desapontado, mas ao mesmo tempo eu entendo o por quê disso, eu provavelmente faria a mesma coisa se fosse David[Benioff] e Dan [Weiss]. Temos apenas uma hora por episódio e temos que aproveitar esse tempo para conseguir encaixar alguns dos maiores acontecimentos nessa uma hora. Não temos três horas para cada episódio. Temos apenas dez horas para contar toda a história de Game of Thrones, então não podemos colocar todos os detalhezinhos, toda fala de todos os diálogos que temos no livro, não podemos colocar nem todas as cenas. Acaba se perdendo um pouco de material ao longo do caminho. Eu sei que tem algumas cenas que foram gravadas e que acabaram não entrando na edição final. Talvez a HBO irá eventualmente fornecer algumas dessas cenas para as pessoas assistirem, no DVD e Blu-Ray.
Já o material que nem chegou a ser rodado está nos livros, então pode ser que as pessoas que tenham gostado da série comprem os livros e encontrem uma versão do diretor em prosa. São dois meios diferentes e eles têm restrições diferentes.”


 
Entrevista publicada no site Omelete

 

 George R. R. Martin, David Benioff, Dan Weiss e parte do elenco de Game Of Thrones durante o painel de divulgação da série na Comic-Con 2011



George acertou na previsão, e a série foi um sucesso entre os fãs dos livros tanto quanto para os recém-apresentados aos personagens que disputam o Trono de Ferro. 


Como não poderia ser diferente, um grande público inspirado acaba gerando homenagens criativas – e divertidas – para os personagens que os conquistaram. Não demorou nada para o Youtube se encher de preciosidades como...

Game Of Thrones versão humorística de RPG:

[Não recomendo clicar nesse vídeo caso você não tenha assistido à primeira temporada da série e seja contra spoilers.]



Game Of Thrones em formato de comédia, parodiando Two And a Half Men:



É claro que em uma comédia, o anãozinho favorito da galera iria ser o protagonista, não é? Só que, com a dupla dinâmica Tyrion e Bronn, o título seria One And a Half Men.



Incontáveis interpretações da música-tema da série. Entre elas, a minha versão favorita:


 Usar a melodia tema da série para combinar guitarra e violino foi definitivamente uma excelente ideia.


Uma fã mais talentosa até mesmo compôs uma música que conta a história de Game Of Thrones de forma belíssima:

 
Não há uma versão legendada disponível, mas se você for capaz de entender a letra, perceberá a habilidade dessa compositora. Ela conseguiu fazer referência a praticamente todos os personagens principais da primeira fase da história de forma bem sutil. A melodia trágica é muito bem encaixada no contexto da guerra. You Win Or You Die, da Karlien, em breve estará disponível para download no iTunes.



Não só os anônimos demonstram seu apreço por Game Of Thrones. A banda alemã Blind Guardian usou a obra de George R. R. Martin como inspiração para compor War Of The Thrones, oitava faixa do álbum At the Edge of Time. 


 Eu, que já conhecia o som da banda, aprovei a música e a coloquei em destaque na minha trilha sonora particular para As Crônicas de Gelo e Fogo.






A última surpresa que a temporada de estreia de Game Of Thrones proporcionou aconteceu semana passada, com o recorde de 350 mil unidades de DVD e Blu-ray vendidas apenas sete dias após o lançamento.


A expectativa para o próximo domingo é imensa. Game Of Thrones retornará às telas, com a responsabilidade de contar a segunda parte da história e de manter o padrão de qualidade que estabeleceu ano passado.




Até agora, a HBO não economizou trailers que prometem que o público não terá motivos para reclamação durante as dez semanas em que Westeros estiver em cena.


 A escolha da música Seven Devils, de Florence and The Machine como tema para este trailer não poderia ter sido mais inspirada. Com tantas tragédias abatendo os protagonistas de Game Of Thrones, é de se imaginar que os Sete Deuses que os westerosis adoram estejam mais para o lado negro da força do que para ouvir as preces desses guerreiros.





A estreia este ano acontecerá simultaneamente no Brasil, o que significa que não teremos sequer uma semana de atraso em relação à HBO americana. Eu estou em contagem regressiva, e a cada trailer novo que surge, mais convencida de que valerá a pena.




E, como os bons cavaleiros e virtuosas damas não devem ter se esquecido, na noite de reestreia de Game Of Thrones, o nosso blog premiará aquele que os Sete Deuses acharem merecedor do BOX DE COLECIONADOR contendo os três primeiros livros de As Crônicas de Gelo e Fogo. Para se candidatar a vencedor, basta visitar o post da Promoção e seguir as orientações.   





Valar Morghulis, westerosis!








Estefânia

Eu ♥ Entrevistas: Camille Thomaz



 

Camille Thomaz, também conhecida como Miies e Camille Labanca, nasceu em 26 de Junho, no Rio. Estudante de Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, não sabe desenhar, nem pintar. Passa o tempo fotografando, escrevendo, dançando ou ouvindo música.
 
Futura editora, é a editora e idealizadora da revista eletrônica cultural chamada Innovative. Eterna apaixonada, adora uma comédia romântica e só comédia e só romance – mas também gosta de ação. Lê de tudo, mas prefere os bem vendidos livros mulherzinha, inspira-se neles de vez em quando e dá uma de senhora escritora. Como Agente Literária da APED, revela mais uma face sua.

"Costumo dizer que sou multiuso. Gosto de fazer mil coisas ao mesmo tempo, não tenho receio de ter muita responsabilidade e aprendo rápido. Gosto de me sentir, e ser, útil. Costumo terminar minhas descrições com a frase: 'Tem sempre uma idéia nova na cabeça.', por resumir a mais pura verdade."


E nossa entrevista começa exatamente aqui, tentando revelar mais um pouquinho das múltiplas faces dessa menina irrequieta!


E.C.L – Imaginário Feminino já tem obtido grande aceite pelos leitores, não só pela questão da capa, que é muito bonita e feita por André Siqueira, mas principalmente por todos conhecerem seu trabalho no mundo virtual, através da Revista Innovative.  Gostaria que você me dissesse em que momento a Camille Thomaz se desvencilhou de todas as outras, como você diz em seu site pessoal que há várias de você, e pontuou que agora estava na hora de escrever esse sucesso?

C.T: Na verdade, sempre existiu essa Camille Thomaz em separado. Não é como se ela fosse outra pessoa, mas sim uma pessoa que existe dentro da Camille Thomaz Labanca. Eu brinco meio falando sério dizendo que Camille Thomaz é meu lado escritora e sentimental, e que Camille Labanca é meu lado profissional. Resumidamente, a família Thomaz (da minha mãe) sempre foi muito criativa, até hoje eu fico abismada com as coisas que meu avô fazia, a pintura e desenho que meu tio faz e o jeito que Tio Luiz Paulo tinha com suas mil coisas incríveis ao mesmo tempo – poucos usaram seus talentos para ganhar algum dinheiro. Por outro lado, o lado Labanca sempre foi mais profissional, mais prático, sabe? Então existe a Camille que é uma mistura desses dois lados, e cada hora um fala mais alto. Escrever o Imaginário Feminino foi parte de um processo de gostar muito de escrever, principalmente contos porque são coisas que eu desenvolvo em razão de sentimentos e vivências, ou coisas que vem do nada à cabeça, masque se embolam e – pelo menos para mim – fazem total sentido.



E.C.L — Esse é seu primeiro romance e você o fez  dentro de um gênero que você não esconde que gosta muito – o Chick-Lit. Um gênero bem voltado para as leitoras mulheres. Você se julga muito feminista, ou mais feminina?

C.T: Eu sou muito crítica quando se trata de Chick Lit. Simplesmente amo a literatura, sou capaz de ver detalhezinhos que fazem toda diferença entre uma estória e outra, e, como pode se esperar, tenho complexo de príncipe encantado que não é nada encantado, mas que me encanta (rs). Todavia, não considero Imaginário Feminino um livro chick lit, nem de longe. Imaginário Feminino é um livro muito mais reflexivo e só vai entender, e gostar, pessoas que já se sentiram como a Larissa (a personagem) se sentiu, ou passou por algo semelhante. É para pensar e sentir, não para contar a história de uma mulher independente com um final feliz ao lado de um homem.
Ironicamente, não sou um exemplo de mulher feminina e, apesar de bater o pé em igualdade com os homens, não sou tão feminista assim. 


E.C.L — Vamos voltar à Camille menina. Ela sempre sonhou com esse mundo de letras? Em trabalhar com algo que o envolvesse como você agora, que já afirmou pretender ser editora? Seu livro publicado é uma parte desse sonho sendo realizado?

C.T: Camille menina quis ser muitas coisas. Quis ser veterinária, mesmo morrendo de medo de cachorros. Quis ser professora, e descobriu que é péssima explicando qualquer matéria. Quis ser psicóloga, mas... Enfim... O “mas” sempre esteve ali. No meio disso tudo já existia a Camille menina metida a escritora. Conheci pessoas através das velhas fan fics, desenvolvi minha escrita ali, recebi elogios e críticas e praticamente nunca coloquei meu nome em qualquer coisa que escrevi. Foi quando decidi fazer letras, lá pela sétima série, e quando perguntavam meu sonho eu falava: “entrar na Academia Brasileira de Letras”. Nunca quis parar de escrever, mas pensar como profissão foi algo muito difícil a princípio. Foi quando descobri o mundo da editoração e fui me apaixonando cada vez mais, até ter a certeza de que era pra isso que eu tinha nascido. Eu me interesso por todas as áreas de produção de um livro - pré, durante e pós – e o Roberto, a Zélia e o André notaram que toda hora eu queria saber como estava algo, o que faltava, o que tinha que ser feito, como estava sendo feito. Eu quis estar completamente incluída no processo de produção do meu livro.  Também por isso, além de ser meu primeiro livro a ser publicado, Imaginário Feminino é um sonho se tornando real. Significa muito para mim, em muitos aspectos.


E.C.L — Inevitável falar que você já entrou para a família APED, juntamente com seu livro, Imaginário Feminino. O que isso trouxe de realização a mais para você?

C.T: Nossa, eu sou extremamente grata à APED e a Alcantis. A Zélia e o Roberto me deram oportunidades incríveis de agir e pensar um mundo que eu quero entrar, quero fazer parte, e todo passo que dou é para tornar isso viável. A realização está no fato de ter acertado em algumas coisas, errado em tantas outras e ter a paciência deles para me explicar o que estava errado. Eu não tenho palavras para descrever, só que estou sinceramente grata. Disse uma vez que eles eram meus anjos, e são mesmo, estão me dando uma chance de realizar sonhos e provar que posso ser realmente boa (mesmo que com alguns tropeços, como em todo aprendizado).


E.C.L – Queria que nesse momento você pincelasse para os leitores um pouco do que vamos encontrar em seu livro, visto realmente pela ótica do escritor. 

C.T: Larissa é uma adulta independente financeiramente, mas não emocionalmente: ela todo dia encara a depressão, o tipo de doença que é difícil de explicar. Com um empurrão, ela decide (e, de certa forma, é obrigada a) escrever sobre seus sonhos, suas realidades, suas emoções, seus sentimentos. Esse é o passaporte para seu autoconhecimento. Sua chance de se aceitar e, quem sabe, ser feliz.


E.C.L — Você certamente não vai parar só neste livro, até porque você não é de ficar quieta muito tempo. Já existe alguma ideia nova martelando sua mente?

C.T: Várias. Já comecei mais uns quatro livros, e desisti de todos. Não sei quando, nem como, vou engatar de novo a ponto de nascer outro livro que eu julgue bom o suficiente para ser publicado, mas Imaginário Feminino me ensinou que tempo não é documento. Então eu vou testando as ideias até que uma vai engatar, como foi o que aconteceu. Daí surgirá meu segundo livro.


E.C.L – Você encontrou dificuldades em ser publicada? Eu sempre questiono isso aos meus entrevistados. Se ele já foi visto com reservas, recebeu um não, ou então, deu de cara com quem acreditasse no seu talento... Porque não é sempre, mas acontece, principalmente quando a gente batalha para isso. O que você diria para um escritor iniciante?

C.T: Bom, antes de o Roberto conversar comigo sobre uma real publicação do Imaginário Feminino, eu mandei para muitas editoras – praticamente todas que eu achava. Não deu tempo para garantir a resposta de todas, eu não sei se teria levado algum “sim”. Sei que enviei um e-mail para todas as que tinha contato, agradecendo pelo apoio e dizendo que estava com uma editora. Algum tempo depois, recebi e-mail de duas ou três, que eu não havia enviado o e-mail, dizendo que não era o “tipo de livro” que eles publicariam. Acredito que, se não fosse pelo Laaf, nada seria tão fácil assim, por mais que acredite na minha estória e no potencial dela.
Para um escritor iniciante eu diria para não desistir e, se desistir, que volte a rever e pensar em não desistir novamente. Às vezes dá desânimo, medo de não estar escrevendo algo bom o suficiente (pelo menos aconteceu comigo) e bate a insegurança. Entretanto, se você quer, se esse é seu sonho, então absolutamente ninguém – nem você – pode se desligar dele.


Bom, Camille, te desejo toda a sorte e sucesso do mundo, e agradeço o tempo cedido para essa entrevista! 

Roxane, muito obrigada pela entrevista e pelo apoio! O agradecimento é todo meu. Obrigada.


Claro, que em breve teremos resenha do livro da Cami, por hora, deixo a vocês, meu divos, o convite para o lançamento de "Imaginário Feminino":

 




Quem está no Rio, deve conferir!!!




Merry Meet!

Roxane Norris
 
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