Primeiras Impressões #4

Doce Vampiro
Escrito por: Flynn Meaney


Sinopse: Tímido e desajeitado, Finbar Frame, de 16 anos, é daquele tipo que nunca consegue ficar com nenhuma menina. Alto, magro, pálido e alérgico ao sol, infelizmente as garotas do colégio não apreciam sua pele nem sua alma sensível. Mas, quando ele percebe que elas são obcecadas por vampiros, decide adotar medidas extremas – ele vai se tornar um vampiro! Ou pelo menos fingir... para ser mais popular entre a ala feminina do colégio.Com sua natureza introspectiva e a pele incrivelmente pálida, é surpreendentemente fácil para Finbar fingir ser um vampiro. Mas, quando conhece uma menina que talvez goste dele de verdade, descobre que a vida como falso vampiro é mais complicada do que ele pensava.Este hilário romance de estreia foi escrito para todos aqueles que acreditam que às vezes até os caras bonzinhos – sem dentes afiados ou pele brilhante – podem conquistar a garota dos seus sonhos.

Para ler ou baixar os dois primeiros capítulos, clique aqui.

O Luiz Gustavo (um dos autores do blog) que me notificou sobre este livro ontem à noite. Primeiramente achei que fosse mais uma dessas porcarias que andam sendo lançadas, mas aí li a sinopse e os dois primeiros capítulos do livro e percebi que era algo diferente. Posso estar enganada, mas tenho quase certeza que esse livro faz uma 'leve' crítica as meninas que, depois do lançamento da série Crepúsculo, só pensam em arrumar um cara como o Edward (vai entender...). Nos dois primeiros capítulos o livro também faz uma certa crítica a grande parte do público feminino que geralmente pensa em arrumar um príncipe encantado das comédias românticas: simples, não tão bonito, romântico e sensível; porém, na realidade, sempre prefere aquele cara que é um grosso, estúpido, popular, bonitão e etc, basicamente, os cafajestes. No caso, o nosso herói (?) não é nada parecido com o tipo popular e a forma como o autor descreve isso me fez rir bastante, achei bem divertida a narrativa, pelo menos a dos dois primeiros capítulos.

Finbar conta tudo de uma forma tão pessimista que se torna cômico. Eu poderia dizer que o livro me surpreendeu bastante. Um trecho que me fez rir bastante, foi esse:

Ou talvez a necessidade de mudança tenha começado quinze anos e nove meses antes, com a fertilização de dois óvulos muito diferentes por dois espermatozoides muito diferentes. Desculpe mencionar a vida sexual dos meus pais, mas foi assim que eu e Luke começamos. Minha mãe liberou um óvulo com seu entusiasmo e energia, e outro com suas neuroses sociais e seu sentimentalismo barato. Meu pai forneceu um espermatozoide com suas habilidades esportivas e sua simpatia, e outro com sua tendência de se trancar no quarto o fim de semana inteiro. O espermatozoide legal encontrou o óvulo legal e os dois foram dar uma volta na parte legal do útero. Os encalhados se juntaram por falta de opção e o resultado fui eu.
Os médicos disseram à minha mãe que ela estava esperando gêmeos bivitelinos, mais conhecidos como gêmeos fraternos. Dois conjuntos diferentes de genes. Dois bebês diferentes.Um absorveu todos os nutrientes e cresceu corpulento e saudável. O outro ficou subnutrido, mas era muito preguiçoso para começar uma briga por causa disso. Hoje em dia, o primeiro tem dez quilos a mais que o segundo. Um de nós recebeu o nome de Luke, o outro de Finbar. É difícil não acreditar que o azar que me acompanhou a vida toda foi confirmado pela escolha desse nome.
  Não sei como se dá o desenrolar da história, mas podemos ter uma idéia com esses dois capítulos. Como podem observar nesse pequeno trecho, a escrita do autor é simples o que facilita a leitura para os leitores com pouca bagagem literária, além de divertir também os leitores mais experientes. Não sei se a intenção do autor é fazer uma crítica, eu acho que é e espero que seja, porque o mundo está precisando de algumas críticas no momento, concordem vocês - leitores - ou não. É tanta futilidade, superficialidade e egoísmo que é difícil acreditar que o mundo se sustente por mais alguns séculos se o ser humano continuar como está. Ok, o livro não faz uma crítica tão profunda assim (pelo menos eu acho que não, ainda não o li completo), mas qualquer coisa é bem vinda desde que ajude-nos a melhorar um pouquinho, certo? E se ainda nos provocar risadas ao longo do caminho, é um grande lucro.

O livro está com um preço bem acessível na Saraiva, acho que por volta de R$19,90. Parece ser um bom presente para se dar de Natal. Caso não tenham alguém para presentear, estou bem aqui. Aceito presentes com todo carinho, juro que cuidarei muito bem.


Brincadeiras à parte, acho que o livro tem uma premissa interessante, por isso vale a pena ceder pelo menos uma parte da sua atenção para essa pequena obra (248 páginas).

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