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Eu ♥ Promoções: Resultado do Sorteio Comemorativo

Como prometido, nessa tarde quente de quarta-feira, às 18h horas, foi realizado o sorteio comemorativo de 400 seguidores do nosso humilde blog. 

O prêmio era esse maravilhoso pacote de livros da Andross Editora:




MARCAS NA PAREDE
CONTOS SOBRENATURIAS, DE SUSPENSE E DE TERROR 

+

HISTORIAS LILIPUTIANAS - ANTOLOGIA DE MICROCONTOS

+

DIMENSOES.BR
CONTOS DE LITERATURA FANTASTICA NO BRASIL










O sorteio foi realizado através do site sorteie.me entre todos os seguidores do blog que retuitaram a seguinte mensagem:


“Sou seguidor do blog e quero o presente que o @eucoracaolivros vai sortear! http://kingo.to/YxS ”

E o sortudo da vez é...





 


@gelson81fla!

O Gelson foi rápido no gatilho e já enviou o endereço para o nosso e-mail, então não corre o risco de perder o prêmio. Amanhã mesmo o presente estará a caminho da residência desse catarinense sortudo, bá!


Agradecemos a participação de todos!

Lembrando que os sorteios não param no nosso blog, então não marque bobeira e corra para tentar a sorte! O que está em jogo agora é a coleção As Crônicas de Gelo e Fogo.


Até o próximo sorteio!



Estefânia

Eu ♥ Lançamentos: Editora Dracaena












Divos Amados!!

Separei esses quatro lançamentos da Editora Dracaena por me chamarem demais a atenção, não só pela capa, que claro sempre é o "cartão de visita" do livro, como pelas sinopses. Cada uma mais deliciosa que a outra, confiram abaixo se estou errada!  

Visto que essa editora cada vez mais prima pela qualidade de seus livros, e tem garantido um bom espaço no mercado editorial, nada melhor do que deixar essa sugestão aqui. Início de mês, pagamento... Livro novo!

 


Sinopse: A história de Oldar é sobre um mundo muito antigo, ainda em seu início, quando os povos começavam a conhecer uns aos outros e tinham seus primeiros conflitos motivados por paixões humanas e até sobrenaturais.

Países se uniram a outros na tentativa de impor seu poder ou reivindicar uma justiça que julga ser devida.

A primeira narrativa de Oldar inicia no país do continente Oeste conhecido como Edammael, onde vivem os dans. Esse país está localizado entre cordilheiras e possui um clima muito agradável na maior parte do ano.

O governo fora estabelecido no início dos tempos como reinado, onde um homem governa sozinho o destino do povo. As pessoas eram felizes e gostavam muito do modo como estava sendo conduzido o seu mundo, mas a sede por poder influencia uma mulher que foi capaz de trair todo o seu país.

Essa traição de Ânea causa a primeira guerra do reino de Edammael, que fica dividido entre norte e sul, cada um de um lado do rio Negro. Como algo esperado numa disputa por poder, os dois reinos entram em conflito e centenas de inocentes morrem sem justiça e apenas um deles consegue dominar todo o país novamente tornando-se o rei único de Edammael.

O perdedor nunca esquece daquilo lhe aconteceu e por vários anos planeja sua vingança contra o irmão que lhe tomara o poder no reino. Ele muda-se para as terras do sul e faz dali sua nova morada, onde se casa e tem filhos e finalmente encontra sua felicidade.

O reino do norte cresce e faz um tratado com o país vizinho. São construídos grandes monumentos e uma imensa torre para o governo. O novo rei, filho do anterior na busca de uma alegria que ele sente que perdera há muito tempo vai em busca de seu tio quer fora expulso na tentativa de juntar novamente sua família. Ele descobrirá que esse sonho será mais difícil de se realizar do que ele imagina.

Essa é uma história não sobre uma pessoa ou sobre uma família, mas sobre o planeta Oldar e os povos que o habitam. Essa história não tem pretensão de explicar as causas da violência da Terra, tampouco solucionar os problemas que existem em nosso mundo.

A intensão dessa história é mostrar como as coisas podem acontecer, mesmo que não queiramos ou planejemos que elas ocorram.






Sinopse: Quando Heitor se muda para Crisálida, depois de escapar de perseguições enigmáticas em São Paulo, a vida de Maria Luisa também é afetada de forma inesperada.

Isa, como ela prefere ser chamada, acaba por se envolver pelo seu misterioso primo que passa a frequentar a mesma escola onde estuda.

Um amor de tirar o fôlego, uma aventura impressionante, cercada pelos mistérios do desaparecimento da fortuna de um pintor de borboletas.

Ele tenta protegê-la, ela coloca a sua vida em risco, uma perigosa paixão com um final que somente um detetive sagaz poderia imaginar.

Isa decide então confrontar o seu perseguidor, sozinha, com o coração na garganta e um tesouro em mãos. Do alto do morro do Vale das Borboletas ninguém poderá escutar o seu grito de socorro.







Sinopse: Solitário, frustrado e fugindo de um caçador de vampiros que o perseguia no Velho Continente, o enigmático Marq Melo Monteiro, depois de 245 anos, retorna ao antigo lar, Cidade dos Anjos, de onde escapou após o assassinato dos pais.

O que Marq não esperava é que, logo ao chegar, conhece Carol Miranda, aficionada em ciências ocultas e bruxaria, mas que esconde dele a sua identidade.

Marq, cuja intenção é reintegra-se à sociedade, também não revela à Carol a sua verdadeira história.
Quando em Cidade dos Anjos pessoas aparecerem misteriosamente mortas, Marq descobre que há outros vampiros em ação.

Até quando, no seu relacionamento com Carol, conseguirá esconder a real identidade e instintos, uma vez que Carol, se souber que ele é um vampiro, irá associá-lo às mortes ocorridas?

E Marq? Conseguirá não provar do sangue da amada, que tanto deseja, e manter seu segredo a salvo?






Sinopse: Diablo Ader é filha de uma relação entre Lilith e Lúcifer, que resolve sair do Inferno para trabalhar na Terra como caçadora de demônios. Conhecida por sempre obter sucesso, os Anjos colocam nas suas mãos uma tarefa que, ao seu ver, era a mesma das outras: matar um demônio.

Este, porém, seguia uma linha de terrorismo completamente diferente dos outros: ele estuprava e espancava adolescentes até a morte, porém, não deixava rastro algum. Durante dias ela procura por ele e não obtém sucesso, até certo dia, em que ele deixa um forte rastro.

Mas ela nunca imaginou que simplesmente correr atrás dele e matá-lo seria uma tarefa tão complicada...

Ainda mais quando um resquício de paixão se coloca entre eles.





Uma boa tentação, não acham?

Se desejam comprar diretamente da editora, aqui vai o link: Dracaena. É um site sempre apetitoso!

Merry Meet!

Roxane Norris 

Eu ♥ Resenhas (Colaboradores): Trilogia Millenium


Nome da Obra: Trilogia Millenium: Livro 1. Os homems que não amavam as mulheres; Livro 2.  A menina que brincava com fogo; Livro 3. A Rainha do Castelo de Ar

Nome do Autor: Stierg Larsson

Editora: Companhia das Letras

Ano de Publicação: 2008-2009










 Triologia Millenium



1.    Os Homens que Não Amavam as Mulheres  -  528 páginas

2.    A Menina que Brincava com Fogo - 607 páginas


3.    A Rainha do Castelo de Ar - 607 páginas


Com a estréia do filme “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” no cinema, que tal aproveitar para ler a triologia completa? A resenha do primeiro livro você já pode ler aqui no Eu ♥ Livros, mas antes de morrer, Stieg Larsson nos presenteou com mais dois excelentes livros de suspense/policial, fechando uma triologia essencial para os amantes do gênero

O primeiro livro (Os Homens que Não Amavam as Mulheres) é uma espécie de introdução, contando como principais personagens/detetives se conheceram. Mikael Blomkvist é um jornalista que se vê envolto na investigação de um desaparecimento de décadas atrás, até agora não solucionado. Para ajudá-lo, ele acaba recebendo a ajuda de uma hacker, a anti-heroína-clichê Lisbeth Salander que outrora já havia sido contratada para investigar a vida do próprio Mikael. Mas não fechem esta página, nem desistam de ler o livro só porque acabei de chamar a Lisbeth de anti-heroína-clichê. Confesso que, ao contrário dos milhares de fãs da série, eu realmente não fui muito com a cara da Lisbeth no primeiro livro, primeiro porque a descrição física dela para mim foi puro clichê de adolescente revoltada que odeia todo mundo, segundo porque muitos dos problemas dela descritos no livro se resolveriam sozinhos se ela fosse um pouquinho mais simpática com as pessoas. Mas Lisbeth é muito (e bota negrito neste muito) inteligente, e junto com Mikael, os dois desvendam o misterioso desaparecimento no meio de uma aventura eletrisante. "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" consegue entrelaçar o mercado editorial, grandes empresas familiares, ética, pirataria e inquéritos policiais num suspense intrigante. Detalhe para o início de cada capítulo, que vem com uma frase com dados estatísticos alarmantes sobre a violência contra mulheres na Suécia - um país que diz se orgulhar da sua democracia exemplar (palavras do prórpio autor).

Já o segundo e o terceiro livros são quase uma história única, onde uma guinada surpreendente do tema principal é o divisor de águas entre um e outro livro. Em “A Menina que Brincava com Fogo”, Lisbeth e Mikael estão separados, ela está no exterior, enquanto ele está ajudando um casal que investiga a exploração sexual de mulheres vindas da Europa Oriental. A investigação acaba expondo nomes importantes da Suécie e o casal acaba aparecendo morto. Na mesma noite, o tutor de Lisbeth também é assassinado, pela mesma arma que matou o casal, e adivinhem quem é a principal suspeita que acabou de chegar ao país? Pois é... Lisbeth! É claro que Mikael não acredita na culpa dela e começa a investigar o que está por trás destes assassinatos. Lisbeth? Ela tem que fugir, e fica sumida quase toda a segunda parte do livro. Mas só porque ela está escondida, não significa que Lisbeth não participa da história. Novamente a dupla se une, só que desta vez Lisbeth usa seus dotes de hacker para invadir o computador de Mikael e se comunicar sem ser notada pela polícia. "A Menina que Brincava com Fogo" começa devagar (mas com isso, não quero dizer que a leitura é chata ou difícil), mas antes mesmo da metade das mais de 600 páginas, entra num ritmo eletrizante de novas descobertas, levando a novas investigações, suspeitos, etc. O livro também é um presente para os fãs da Lisbeth - ela reina na história, até mesmo na fase em que aparece apenas em pequenos arquivos texto que "surgem" no computador do Mikael. Eu, que não ia muito com a cara dela antes, virei fã!

O terceiro livro da saga, “A Rainha do Castelo de Ar”, continua exatamente onde termina “A Menina que Brincava com Fogo”. Neste ponto, a investigação de Mikael sobre o tráfico de mulheres, a morte de seus amigos e o que o tutor de Lisbeth tinha a ver com tudo isso acaba tropeçando numa nova figura: um espião russo escondido na Suécia e um segredo de estado guardado a sete chaves. Para livrar Lisbeth das acusações ainda do segundo livro, Mikael tem que investigar o serviço de inteligência do seu país, o que coloca sua própria vida em risco. Vou me segurar e não contar mais nada para não estragar a surpresa (livros policiais sem uma surpresa não tem graça!). Entretanto, uma das coisas mais legais do livro é a abertura de cada capítulo; um pequeno texto sobre diferentes grupos de mulheres guerreiras ao longo da história nos é apresentado. Mulheres que conquistaram grandes vitórias de seus exércitos, seitas, ou mesmo atitudes isoladas que, por algum motivo, caíram no esquecimento dos meios de comunicação. E essas aberturas caem muito bem com a história do livro. Apesar do protagonista ser o jornalista Mikael Blomkvist, as verdadeiras heroínas são mulheres guerreiras em suas respectivas profissões. Uma jornalista, duas policiais, uma investigadora particular, uma advogada e claro, nossa hacker favorita, Lisbeth Salander.

O primeiro e o segundo livros da saga sempre fizeram questão de mostrar violências (física e moral) contra as mulheres; crimes que acabam sendo despercebidos ou até mesmo toleráveis pela sociedade. Neste último volume, entretanto, o mais alarmante é como o preconceito contra mulheres ainda existe em várias esferas da sociedade e disfarçado de diversas formas e ideologias. Felizmente, as mulheres de Larsson não passam o livro inteiro lamentando sua má sorte, mas enfrentando seus antagonistas.

Mas não, esta triologia não é um manifesto feminista, estes detalhes estão muito bem enroscados na linha principal da história. Um suspense policial do tipo que você não consegue parar de ler, trazendo de volta os dramas de espionagem que achávamos que haviam morrido com o fim da Guerra Fria. Afinal, que clichê mais óbvio que o "espião russo que sabe de segredos cruciais do país"? Para Stieg Larsson não é um clichê, mas um gancho para uma história que nos entrete e ao mesmo tempo denuncia muitos aspectos da nossa sociedade. O que deixa triste é saber que o autor pretendia escrever dez livros com as sagas da revista Millenium, mas morreu depois de escrever apenas os três primeiros. Mas isso não é motivo para se preocupar com a continuidade da história. Os três livros são um ciclo fechado e não deixam nenhuma ponta solta mal explicada.


Essa resenha foi uma colaboração da Carla Dalmolin

Não esqueçam de deixar seu comentário sobre a resenha! 

Merry Meet!

Roxane Norris

Eu ♥ Polêmica: Não é o que parece ser... Que não... Que não é?

Oi Divos!
Hoje não vim falar de lançamentos, apesar de ter vários da Dracaena para eu citar aqui, vou deixá-los para amanhã, ok? 
Voltemos ao que de fato me trouxe aqui, o texto abaixo, que eu me deparei no blog de uma amiga minha e parceira nossa http://diario-da-leitura.blogspot.com/, e me deixou realmente com a "pulga atrás da orelha"...

Leiam com atenção:

Extra - RJ - RJ - LAZER - 23/01/2012
André Miranda - O Globo


RIO - Em 2012, a nova realidade do mercado editorial brasileiro vai permitir que um autor seja representado por um agente baseado em Nova York, tenha seu original aprovado por um executivo morando em Portugal, assine um contrato com uma empresa da Espanha e seja imediatamente traduzido para uma editora na Inglaterra. Com a iminente chegada de um gigante da venda de livros virtuais, a nova realidade do mercado pode permitir, ainda, que a obra daquele autor seja lida com facilidade em qualquer canto do país, com um simples toque num botão de um tal Kindle.

Como tem sido repetido por aí em outras áreas, o Brasil também se tornou a "bola da vez" nos livros. A última etapa desse movimento foi o anúncio, na última semana, de que a jornalista Luciana Villas-Boas deixará o poderoso cargo de diretora editorial do Grupo Record, um dos maiores do país, para se dedicar a uma nova agência literária, chamada Villas-Boas & Moss. Hoje, o mercado brasileiro conta apenas com uma agência de relevância para livros estrangeiros e nacionais, a Agência Riff, cujos autores incluem Ariano Suassuna, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Fonseca, Luis Fernando Verissimo, Lya Luft e Zuenir Ventura.
— Não fazia sentido o Brasil ainda estar desprovido de mais agências — afirma Lucia Riff, fundadora da Agência Riff. — O fato é que as editoras brasileiras estão mais sólidas, com expectativa de crescimento. A estabilidade da economia, o edital da Biblioteca Nacional de apoio a traduções e o surgimento dos e-books favorecem o mercado. É curioso que, enquanto vemos uma Europa em crise, aqui temos uma meta a ser alcançada para os livros. Temos um público a conquistar, diferentemente de outros países.
Luciana Villas-Boas, por sua vez, prefere não revelar ainda quem serão os autores de sua agência (leia entrevista na página 2), mas é praticamente certo que Edney Silvestre, Alberto Mussa, Francisco Azevedo e Rafael Cardoso, todos escritores publicados pela Record, estarão entre eles. Ela admite que o bom momento do setor pesou em sua decisão de montar a empresa, mas faz um alerta quanto a comentários nacionalistas que vem ouvindo sobre o investimento de grupos estrangeiros no Brasil:
— O impacto de uma internacionalização da indústria brasileira do livro é positivo para aumentar a profissionalização das relações. Nos EUA, a maior parte da indústria editorial já está completamente desnacionalizada. Há poucas editoras de peso que não foram compradas por grupos estrangeiros. Isso não afeta a literatura americana — diz.
Editoras preparam reestruturação
A nova agente literária se refere às aquisições recentes de editoras brasileiras por grupos estrangeiros. No ano passado, a editora portuguesa Leya, que tem operações no Brasil desde setembro de 2009, comprou 59% das ações da editora carioca Casa da Palavra e ainda passou a cuidar dos lançamentos das obras da Barba Negra, empresa especializada em quadrinhos.
Em dezembro, a principal notícia que surpreendeu o mercado, porém, foi a compra de 45% das ações da Companhia das Letras pelo grupo britânico Penguin, num negócio que pode ter ficado na casa dos R$ 50 milhões. A própria Record, onde Luciana vai se manter como diretora até 31 de março, já sofreu investidas de editoras estrangeiras.
— Eu coloco várias condições para começar uma conversa. Quero saber qual o grau de interesse em comprar a empresa e se será um processo que vai somar. Já houve interesse, mas nunca percebi solidez nas ofertas — afirma Sergio Machado, presidente do Grupo Record. — Acontece que, hoje, qualquer analista internacional que esteja pensando estrategicamente no segmento editorial precisa ter um plano-Brasil. Se eles não estiverem dispostos a entender os ideogramas chineses ou o alfabeto russo, o Brasil é o país que apresenta as melhores opções para o mercado. A questão é que o crescimento da renda da classe média brasileira e as melhorias da educação têm começado a dar resultado no aumento do consumo de livros.
Os sinais de mudança, porém, não estão apenas nas boas relações sendo firmadas entre o mercado editorial do Brasil com o exterior. Por aqui, chamam atenção o fortalecimento de editoras jovens, como a Novo Conceito e a Intrínseca, e a reestruturação de antigas. Assim como aconteceu com a Record, a Objetiva — que, aliás, teve 75% de suas ações compradas pelo grupo espanhol Prisa-Santillana em 2005 — perdeu sua diretora editorial, Isa Pessoa, no fim do ano passado. Ela está na Itália e voltará a atuar no mercado em fevereiro de forma ainda não anunciada. Ambas as companhias estão fazendo reformulações e devem dividir as antigas funções de direção editorial entre mais de um profissional.
Na Companhia das Letras, as novidades vão além. Agora com quatro publishers respondendo a Luiz Schwarcz, a empresa planeja novas frentes editoriais para este ano, sobretudo nos ramos dos livros digitais e nos didáticos, e está reestruturando seu departamento de marketing. Já a Ediouro contratou em setembro Sandra Espilotro, ex-Globo Livros, para dar foco na prospecção internacional dos negócios.
— Sou casado com uma historiadora, então acho que as mudanças não acontecem de uma hora para outra. Nos últimos anos, surgiram novos participantes, novas empresas, algumas estrangeiras, outras nacionais. É um sinal de força que vem se construindo — afirma Schwarcz. — Já faz tempo, por exemplo, que o mercado brasileiro é um importante comprador de direitos. Compramos royalties em valores bastante altos e estamos na prioridade dos agentes literários.
Todos esses investimentos ocorrem, ainda, em meio às especulações sobre o início da operação da livraria virtual Amazon, líder em vendas no mundo, no Brasil. No início deste ano, a empresa americana contratou Mauro Widman, ex-executivo da Livraria Cultura, como seu gerente de vendas para o Kindle. A Amazon já vem negociando com as editoras brasileiras há meses, mas o entrave tem sido o preço: a companhia teria pedido descontos de mais de 60% na venda de livros para lançar o serviço, o que desagradou as casas nacionais. Porém, recentemente a Amazon cedeu a percentuais menores, com a intenção de lançar seus serviços em até seis meses.
Venda de e-books ainda é insignificante
A Amazon também estuda como fará para vender seu leitor de e-books, o Kindle, no país. Hoje, o aparelho só pode ser importado de seu site internacional, mas a empresa estuda até fabricá-lo no Brasil. Se os acordos se concretizarem, o Kindle pode representar o maior incentivo até o momento para a popularização dos e-books — apesar do investimento recente das editoras e de livrarias como a Cultura e a Saraiva, a venda de livros virtuais ainda é quase insignificante frente a de obras físicas.
— A Amazon vai chegar, e a tendência é que os tablets como o Kindle comecem a ficar acessíveis ao grande público. A partir daí o mercado de e-books vai existir — afirma Pascoal Soto, diretor editorial da Leya no Brasil. — Antes mesmo desse período de vacas gordas da economia, o setor dos livros no Brasil já era atraente para o mundo. As pessoas começaram a perceber que existe um país interessantíssimo além do carnaval e do futebol. 

---xxx---

Destaquei certas partes que considerei de suma importância, porque a minha preocupação diante desses dados são em relação justamente a esse capital "misto" das Editoras. Não que eu seja contra  o progresso, mas o progresso pelo progresso não me diz nada... Todavia, é notório que o Brasil se tornou uma fatia atraente de mercado nesse mundo globalizado pela crise, goste você ou não de admitir, estamos crescendo enquanto a maioria dos países desenvolvidos e está começando a fazer frente a quem não deveria incomodar. Então, a minha pergunta vem nesse sentido, até que ponto essa presença estrangeira em nossas editoras não está aqui para fazer frente ao escritor brasileiro já tão injustiçado por boa fatia desse mercado editorial?

Felizmente, muitos autores surgiram nos últimos anos, tiveram seus livros publicados e colheram louros, que seja na internet, nas revistas... Eu, talvez ao contrário de muitos, associo essa busca de nosso mercado pelos estrangeiros justamente a diminuição de consumo de livros desses países. Cada vez mais, incentivado principalmente pela internet e o contato que o leitor tem com o autor através de blogs, os livros nacionais são mais consumidos. Ainda não alcançamos o patamar que certamente premeditamos, caro autor nacional, mas demos um passo inegável... Num tempo de crise, para todos os lados, eu especulo que seremos novamente assaltados por um onda de obras estrangeiras que precisam avidamente de consumidores. Afinal, sempre paramos o consumo do que é nacional para dar lugar ao que "eles" precisam... Rezo para que eu esteja errada, mas acho que nós autores nacionais, mais do que nunca, devemos fincar nosso espaço, astear a bandeira e gritar bem alto: esse leitor é nosso! 

Indiscutivelmente estamos gerando mais leitores, mas em contrapartida gerando mais autores, e eu acredito até que numa proporção bem próxima, porque o nosso povo gosta de cultura, apesar de nem sempre ter acessibilidade á ela. E, agora quando começa a surgir uma chama, vem alguém para apagar a vela do bolo? E o que essas editoras grandes podem começar a fazer com as menores, que realmente valorizam o nacional, diante dessa influência? Nós devemos nos apaixonar por nós mesmos, para aí sim, ser amado por outros... Respeitado por outros. Ame o livro nacional, ame o autor nacional, ame a si mesmo, porque se você não valorizar, quem vai? A Itália, o E.U.A, a França??? 

Me parece que não...

Bom, gente, polêmica de vez em quando quebra a rotina, né?? Vamos lá, deixe sua opinião! 

Merry Meet!

Roxane Norris

Eu ♥ Eventos & Entrevistas : Floriano Borba

Olá Divos!

 
Eu queria muito ter postado ontem essa entrevista, assim bem como ter mostrado o quanto foi gratificante tanto para o Floriano, essa noite de autógrafos, quanto para nós e a APED.

Acho que todos estávamos nervosos, mas tudo saiu perfeitamente a contento; aliás, mais do que isso... Passado o nervoso, foi só alegria e clics!!! Vocês vão ter a oportunidade de vê-los, porque uma coisa eu garanto, foi tudo feito com muito carinho pela Zélia de Oliveira, para que todos desfrutássemos de bons momentos, e bons momentos a gente grava para sempre, né?


Festa e confete á parte, o Floriano é uma pessoa ótima! Por isso mesmo eu quis trazer um pouquinho dele para vocês conhecerem aqui, nesse cantinho que é nosso e tem sempre coisa legal rolando!




Floriano Alves Borba formou-se em Odontologia em 1973, mas seu interesse maior sempre foi voltado para os assuntos ligados à filosofia, religião e a psiquê humana. Essa tendência levou o autor a se interessar pela Psicanálise. E, procurando suprir a necessidade de um conhecimento maior, busca agora a graduação em Psicologia. 

O aprofundamento na Psicologia o ajuda a respaldar algumas de suas opiniões, mas a graduação, mestrado ou doutorado não são vistos por ele como as coisas mais importantes. Vamos ver isso pelas prórpias palavras dele:



E.C.L: Eu penso que todo leitor sempre se pergunta onde começou o fio da trama do livro que está lendo. Dentro desse contexto e por sua obra abordar uma temática de busca do ser humano pelo seu próprio  entendimento e conscientização, erros e acertos, eu questiono: em que momento o Floriano pensou que devia se conhecer melhor e passar essa experiência a quem está do outro lado, ou seja, quem está te lendo e quem sabe, se reconhecendo nas suas linhas?

F.B: Eu tinha quinze anos e cheguei à conclusão que Deus existia. Tinha absoluta certeza. Então conversei com Deus. Tudo bem. Tu existes. Mas quem te criou? Daí começou uma busca para entender de onde Deus veio. Era preciso ter uma resposta satisfatória, pois eu via os homens de Ciência debocharem e os outros desacreditarem. Isso, porém, causava angústia em muitos ou uma crença mística, às vezes, sem embasamento. A incerteza da posição a tomar leva o homem a angústias enormes. O homem precisa estar de bem com sua crença, precisa estar de bem com Deus, mesmo que seja o não crer nele. Minhas conclusões sobre de onde Deus veio estão no livro O Cálice de Ouro à publicar. Meus livros visam tocar em feridas que angustiam o ser humano e as pessoas, em geral, não querem tocar nelas ou simplesmente não crêem nelas e, ao não pensar sobre o assunto, também não resolvem um monte de questiúnculas internas. Eu não tinha dúvidas, mas a dúvida dos outros, ou sua descrença, me angustiavam.




E.C.L: Você se formou em Odontologia, está numa faculdade de Psicologia, e agora, é escritor. Todos esses "Florianos" são um só, ou são vários na sua mente? E até que ponto um influencia o outro?

F.B: Na verdade é o mesmo Floriano de quinze anos, com a mesma angústia de esclarecer as dúvidas e que, claro, foi ajudado em sua formação pelo contato com os seres humanos no consultório, nos hospitais e no cotidiano. Toda a vivência resultou nisso que  sou hoje. Um garoto sonhador de quinze anos na mente e muitos mais no corpo.




E.C.L: A psiquê humana é uma coisa muito complexa, principalmente se a abordamos pela ótica da filosofia. Dentro do seu estudo, porque seus livros não deixam de ser um estudo daquilo você observou do ser humano na sua vida, em alguns pontos claro, metafórico, seria mais fácil desmistificar a psiquê humana ou mistificá-la? Por que certamente um caminho é mais fácil que o outro.



F.B:  A psique humana não é complexa, é simples. A manifestação dela é que é complexa. Ela é simples pois todos têm medos, angústias, todos sofrem, e sofrem muito porque cada um julga seu próprio sofrimento que, para ele, é sempre enorme, enquanto ele acha que o do outro não é tão grande quanto o dele e o outro ao inverso. Os seres humanos complicam tudo por não enfrentarem seus medos, sua fraquezas. Disfarçam, mentem, a si próprios e, não vivendo o que realmente são ou não tendo força para se tornarem o que desejariam ser, digladiam-se por dentro numa batalha sem fim, angustiando-se. Por isso em Os Amorais coloquei aquela citação: “Não odeie o teu inimigo, pois um dia você terá pena dele.” Ele é apenas mais um tolo que sofre como você.



E.C.L: Uma curiosidade, dentro do campo da psicanálise, que você agora está tendo a oportunidade de visualizar de dentro, já te ocorreu alguma nova trama para desafiar a sua astúcia em abordar o "eu" humano?

F.B: A Ciência não pode ser dogmática. A Ciência virou uma religião para se defender da tirania dogmática da religião, mas criou também os seus dogmas. Deus não existe ou o espírito não existe. Mas, enquanto Ciência, ela não pode exigir a prova da existência de Deus ou do espírito se ela não pode também provar o contrário. A Ciência precisa voltar a ser Ciência e investigar a fenomenologia psíquica sem preconceitos. Há muito ainda a ser descoberto. Ela não pode desconsiderar a crença das pessoas, por exemplo. Vejamos o caso da aura humana relatada pelos orientais e depois pelos médiuns espíritas e, posteriormente, comprovada pela fotografia Kirlian. Era uma vidência espiritual ou uma visão física superior como a audição dos cachorros a determinados sons? Alguém investigou isso até hoje? Não. Por quê? Porque a Ciência está dogmatizada, e não devia estar. É preciso ouvir os relatos dos pacientes sem preconceitos dogmáticos científicos. Quem sabe descobriremos algo de interessante?



E.C.L: É um ponto de vista a ser levado em considerção, sim. Eu creio que essa pergunta talvez pareça meio tendenciosa, mas é impossível não abordar o tema: como foi para você ter seus livros editados? Podemos esperar mais coisas boas dessa parceria com a APED?


 F.B: Eu estou satisfeito com a APED pelo profissionalismo, pela sensibilidade, pela paciência com um escritor novo, sempre solícitos em esclarecer, orientar, etc. Ter os livros editados, saber que alguns lerão o que estava preso dentro de mim, alivia um pouco a pressão interna que eu tinha. A perspectiva de desangustiar o próximo me traz alegria. Mas, se podem esperar mais coisas boas eu não sei. Podem esperar coisas, se serão boas julguem depois, não cabe a mim julgar o valor do que escrevo.




E.C.L: Antes de te agradecer o carinho e a boa vontade em me responder, eu queria te perguntar uma última coisinha: qual sua expectativa para a sua Noite de Autógrafos? 

F.B: Estou pronto para não me decepcionar se não aparecer a quantidade de pessoas que minha pretensão deseja ou não me envaidecer se aparecer mais do que eu penso que vai aparecer. Se aparecer a mais será, com certeza, pela caridade dos amigos. Um escritor tem que entender que o que ele escreve não é só dele. Ele é fruto do que leu, do que outros disseram, do que outros pensaram. Ele é o compilador, o tradutor das idéias de muitos. Uma ou outra coisa, lógico, é dele, mas ele, na verdade, é resultado de um todo. Gostaria, claro, que fosse o maior número possível de pessoas. Quanto mais as idéias forem difundidas mais minha angústia de tentar fazer entenderem o que eu entendi vai diminuir.


Obrigada Floriano por tudo, o blog Eu ♥ Livros deseja muito sucesso e felicidade na sua carreira!


Como vocês puderam notar, ele é ótimo, e sim, essa entrevista foi antes do evento pela maneira dele traduzir sua expectativa, também perceberam que ele está muito feliz nesse momento com a quantidade de amigos e leitores carinhoso que vieram abraçar e prestigiar esse trabalho lindo dele. Mesmo com calor, houve o refresco do cocktail da Travessa, que num ambiente aconchegante soube aproximar ainda mais todos que estavam ali, trouxe aquele sentimento de coisa boa para brincar na pele da gente... Trouxe a felicidade para brilhar nos olhos do Floriano e sua família. Trouxe o sucesso em forma de sorriso para a APED... Só nos resta desejar é que isso se repita muitas outras vezes, porque o que faz bem a alma, traz mais amor ao coração!



Galeria de Fotos:





 Zélia de Olveira(E), Roxane Norris(D), Floriano Borba(C)




 Floriano Borba autografando "O Dançarino"














A presença dos amigos coroando o evento

Felicidade á vista!


Eu não ia ficar de fora de um autógrafo, né?

TIM TIM, hoje é dia de comemorar!

Isso foi um flagra da D. Zélia, mas o importante é o sucesso!











Em breve volto com resenha dos "Amorais" para vocês! 
 
Obrigada a todos que vieram ler, a todos que nos prestigiaram!

Merry Meet!

Roxane Norris



     



 

Eu ♥ Resenhas (Colaboradores) : Como se livrar de um Vampiro apaixonado

Título original: Jessica's Guide to Dating on the Dark Side.
Autor: Beth Fantaskey.
Ano: 2011.
Páginas: 304.
Editora: Arqueiro.
Edição: 1ª Edição.

É notável como o tema sobrenatural para infanto-juvenil seja uma grande febre ultimamente.

No meio dessa febre temos “Como se livrar de um vampiro apaixonado”, livro que pela tradução do título não parece ter um conteúdo muito interessante. Devido a isso eu nunca tive vontade de comprá-lo, pois não sou chegada ao tema de vampiros adolescentes depois do que a Saga Crepúsculo fez com os vampiros. Porém, um dia eu parei para olhar além do título e li a sinopse. Confesso que achei interessante. Pensei: por que não?

O livro aborda o universo adolescente do interior da Pensilvânia. Toda aquela combinação clichê de populares lideres de torcidas, jogadores de futebol musculosos e sem cérebros, excluídos nerds, os bailes tão esperados, clubes extra-classes e a expectativa de entrar para uma grande universidade.

Jessica Packwood é nossa adolescente normal e sem atrativos especiais de beleza, ou seja, ela passa desapercebida pela população masculina da sua escola. Na verdade, ela não é satisfeita com suas curvas e medidas mais avolumadas e seus cabelos cheios, ondulados e volumosos que herdou de seu lado romeno, mas em compensação ela é inteligente e racional. Dona de uma personalidade forte e questionadora, Jessica é diferente de muitas outras protagonistas infanto-juvenis.

Nossa heroína é uma garota tranqüila que só espera o último ano escolar começar, conseguir uma bolsa de estudos para a universidade, ganhar as olimpíadas de matemática e namorar o menino que gosta: seu colega Jake Zinn. Sim, porque outra coisa que me chamou a atenção nesse livro, foi que a heroína não se apaixona pelo nosso vampiro e sim já é apaixonada por um garoto. O mundo de Jessica é posto de cabeça para baixo quando entra em sua escola um aluno de intercâmbio vindo da Romênia.

Lucius Vladescu, o anti-heroi, é um vampiro que vai para os EUA, atrás de Jessica Packwood e lhe diz que ela é uma vampira que pertence a realeza e lhe foi prometida em casamento para selar a união entre os clãs mais poderosos de vampiros.

Daí a vida de Jessica sofre uma reviravolta fantástica!

Ela, que sabe que é adotada, descobre que seu nome na verdade é Antanasia Dragomir, herdeira do clã Dragomir, e que precisa se casar com esse vampiro para selar a paz. Lucius tem que ficar hospedado em sua casa (o que a tira do sério, pois ela só atrapalha seu flerte com seu amor de infância).

Algumas das coisas que gosto de analisar quando leio um livro é a personalidade dos personagens e se a historia é verossímil. Se um autor quer abordar um tema, eu gosto de tentar ver onde está a explicação para todos os acontecimentos e fatos abordados. Jessica é inteligente, racional e cética, por isso não acredita em vampiros, e com isso a autora tem uma abertura para fazer todas as explicações das diferenças dos seus vampiros.

Como, por exemplo, porque eles não aparecem em espelhos, podem sair à luz do dia ou do que eles se alimentam. Gostei bastante das explicações que foram usadas, pois são bastante lógicas, já que a autora aborda os vampiros não como “mortos-vivos”, mas como outra raça de seres sobrenaturais (alguns poderão se revoltar com isso, mas ainda é mais plausível que muitas outra coisas), é uma abordagem interessante já que eles podem engravidar, ter uma vida relativamente normal e sair à luz do sol.

No grupo dos coadjuvantes, os personagens são estereotipados. Há a líder de torcida malvada, cínica, inteligente e loira Faith Crosse. A melhor amiga de Jessica, Mindy, como sendo alguém que fica às sombras da heroína.  O popular, sem cérebro, narcisista e astro do esporte, Ethan Strausser, acompanhado de seu seguidor, Frank Dormand, que é gordo e burro e gosta de infernizar os outros alunos.

E, para completar, Jake Zinn, a paixão platônica de Jessica.

Jake é um garoto normal e bondoso. E normal. Num romance sobrenatural, o diferente e fantástico sempre será mais interessante que o mero “normal”, então logo percebemos como Jake é eclipsado pelo charme do arrogante, charmoso, inteligente, bonito e com personalidade dominante, Lucius Vladescu.

Há também o núcleo vampírico romeno, que pouco aparece. Uma tática que a autora usou para mostrar a narração em primeira pessoa de Lucius, foi fazê-lo escrever cartas a seu tio Vasile.

Como leitora que não gosta do gênero de romance adolescente de vampiros, “Como se livrar de um vampiro apaixonado” foi, para mim, o melhor livro do gênero, pois conseguiu me fazer envolver com a história. Os personagens são envolventes e tiveram uma bela química. Jessica não é melosa, nem espera pelo príncipe encantado, pelo contrario, ela põe a vida amorosa em segundo plano, é racional, questionadora, inteligente e não deixa que mandem nela.

Lucius, com toda a certeza, é o melhor dos vampiros adolescentes que já vi. Ele é um aristocrata, ou seja, tem todo um porte de nobreza, é arrogante, galanteador, tem vocabulário rebuscado, é metido e intenso. Ele tem que se desdobrar pra chamar a atenção de Jessica e isso que é o interessante, pois assim ele tem o desafio da conquista. E O MELHOR DE TUDO: Lucius bebe sangue! Não é virgem, não fica sendo “fiel” a ela quando Jessica não o quer, e mata! Sim... Lucius não é um herói romântico vindo num cavalo branco, por isso, é o nosso anti-heroi!

Beth Fantaskey está de parabéns pelo romance que consegue entreter e surpreender, por fazer uma mocinha mais decidida e um vampiro que aja como o esperado.

Logo sairá o segundo livro, e com certeza ele estará na minha mesa de cabeceira.



Resenhado por Isabela Lima


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Olá, Divos!!!

Como eu havia prometido, estamos iniciando a nossa coluna de "Resenhas Colaborativas", e nesse momento é muito importante que você, leitor do blog, participe dando sua nota á resenha, ok? Esse é um momento feito por você e cujo vencedor será eleito com sua ajuda!

Obrigada por sempre vir nos ver e nos dar apoio! Ah! Não se esqueça: Quem estiver no Rio de Janeiro e puder dar um olá ao Floriano Alves Borba, é só ir à Livraria Travessa, Rua 7 de Setembro, 54, e nos encontrar para um abraço gostoso! ^^
Conto com vocês!!!


Merry Meet!


Roxane Norris


Eu ♥ Oportunidades: Venha fazer resenhas e ganhar livros!

Uma resenha, um livro!








Resolvi fazer um post diferente justamente para atrair sua atenção, leitor! Há tempos venho pensando numa maneira de torná-lo mais próximo do blog, então, porque não unir o útil ao agradável? Claro que vamos analisar sua resenha e isto com certeza vai servir para você melhorar sua redação e seus textos. Vai ser uma parceria para lá de gostosa, não acha?

Entre os livros para sorteio estão Tolkien e Richelle Mead... Tá esperando o quê para participar??

Estou aguardandoooo, até breve!

Campanha Eu ♥ Livro: Não seja inculto, adote um livro! O Autor agradece!

Eu ♥ Promoções: As Crônicas de Gelo e Fogo



“Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar se quisermos que se mantenha afiada.” Tyrion Lannister (As Crônicas de Gelo e Fogo – A Guerra dos Tronos) George R. R. Martin


Pensando nas palavras do famigerado anão de As Crônicas de Gelo e Fogo, o blog Eu ♥ Livros está disposto a te dar de presente uma pedra de amolar pra ninguém botar defeito!

 

Para fechar com chave de ouro a série de posts especiais sobre As Crônicas de Gelo e Fogo, o Eu ♥ Livros vai sortear os três primeiros livros da saga com direito ao box de colecionador! O sorteio acontecerá na noite de estreia da segunda temporada de Game Of Thrones, série televisa da HBO baseada na obra de George R. R. Martin.

 

Nesse lindíssimo box estão incluídos os seguintes livros:

 




A Guerra dos Tronos  (As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Um)
 

A Fúria dos Reis (As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Dois)


A Tormenta de Espadas (As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Três)

 





Tudo isso pode ser seu dia 01 de abril, às 21h.
 

Para participar, você precisa:
 
♥ Residir em território brasileiro
♥ Seguir o blog Eu ♥ Livros
 
♥ Curta a página do Eu ♥ Livros no Facebook. Na página do blog, você verá uma aba chamada Promoções. Ali está a postagem do sorteio. Clique em "Quero Participar" e compartilhe a promoção com seus amigos do Facebook.

 

Depois é só torcer!

 


O resultado da promoção será publicado na página do blog e divulgado no perfil do Twitter @eucoracaolivros. O vencedor terá prazo de 72 horas para enviar endereço completo para o e-mail eucoracaolivros@gmail.com . Caso o e-mail não seja recebido dentro desse período, outro sorteio será programado.


 

Rezem aos Sete Deuses, westerosis! Tanto no jogo dos tronos quanto nas promoções, tudo é possível. Boa sorte!

 



E que os Outros carreguem quem perder a chance de participar!







Estefânia

Eu ♥ Especiais: Crônicas de Gelo e Fogo – Parte I




O JOGO DOS TRONOS COMEÇA

 



No início da década de 90, George R. R. Martin era um roteirista de Hollywood com problemas na carreira. Os produtores de séries e filmes reconheciam a qualidade de seus roteiros, mas não cansavam de apontar o mesmo defeito nos trabalhos de George: exigiam produções dispendiosas demais. Era comum para o americano mestrado em jornalismo pela Universidade de Northwestern que escrevia sobre ficção-científica e terror desde a década de 70 receber críticas dos seus colegas, sempre pelo mesmo motivo:
 

"George, esse roteiro está ótimo, mas para produzi-lo vamos precisar do triplo do nosso orçamento. Você tem que cortá-lo".
 
 
Aos 46 anos de idade, e cansado de ter que espremer suas idéias para caberem nos moldes comercialmente viáveis da indústria do entretenimento, George resolveu voltar sua atenção para um projeto que não tinha lugar sob os holofotes de Hollywood, mas que lhe traria uma grande satisfação pessoal: escrever uma série de livros.
 
 
Nos livros, toda a preocupação com orçamentos vai para o espaço. Transmitir em palavras a fantasia que se tem em mente não requer gastos exorbitantes com efeitos especiais. O elenco pode ter dez ou mil pessoas sem que seja preciso pagar um único cachê. É a verdadeira liberdade de expressão!
 

Cortando as amarras que o limitavam, George criou um universo totalmente novo, deu vida a uma impressionante lista de personagens, desbravou cenários exuberantes e não se poupou em nada. 

 
O resultado do desabafo literário do roteirista de George R. R. Martin se tornou um dos maiores fenômenos da literatura fantástica dos últimos tempos.

 
As Crônicas de Gelo e Fogo (A Song Of Ice And Fire, originalmente) é um épico fantástico que já vendeu mais de 15 milhões de exemplares no mundo todo, foi traduzido para vinte idiomas, ganhou adaptação para a TV e quadrinhos, virou inspiração para jogos de tabuleiro e, em breve, terá um videogame para PCs posto à venda. A empolgação com a série foi tanta que levou George a figurar entre as 100 personalidades mais influentes do mundo na lista de 2011 da revista TIME.

  
"A maior saga de fantasia da década" — Denver Post

"A principal fantasia medieval desde O senhor dos anéis" — O Globo 




Curiosa como sou, procurei saber do que se tratava todo esse falatório. 
 
No Brasil, a responsável pela publicação é a Editora LeYa, que teve a feliz idéia de utilizar as belíssimas artes das capas da editora francesa J’ai Lu, com ilustrações originais de Marc Simonetti.










Depois de ler os três primeiros livros da saga, e também assistir à série televisiva produzida pela HBO, posso dizer que agora entendo perfeitamente a paixão que a obra de George R. R. Martin desperta nos leitores.

Por estar tão cativada, resolvi trazer aqui para o Eu ♥ Livros uma série de posts especiais sobre As Crônicas de Gelo e Fogo.
 
Quem ainda não conhece, será apresentado aos principais atrativos da obra. E para aqueles que já estão a par da história, trarei várias curiosidades e notícias sobre o que está rolando pelas terras de Westeros.




Westeros é o continente chamado de Sete Reinos, onde cada estação dura anos e que, no início da história, vive o fim do verão na expectativa do próximo longo e duro inverno.
 
Há sete poderosos clãs que controlam cada parte de Westeros, e todos se submetem ao rei que ocupa o Trono de Ferro, Robert Baratheon.

Poucos anos antes do início da história, as Casas Baratheon e Stark lideraram a rebelião que elevou Robert ao trono, após despojarem a antiga Casa Targaryen do poder que exercia há séculos.

Robert era apaixonado por Lyanna Stark, irmã do seu amigo de infância Eddard, e quando a moça foi seqüestrada pelo Príncipe Rhaegar Targaryen, a batalha para resgatá-la acabou se tornando uma rebelião generalizada. A guerra motivada por dramas pessoais culminou na Batalha do Tridente, onde o feroz guerreiro Robert Baratheon derrotou o Príncipe Targaryen, afundando no peito do seqüestrador seu poderoso martelo de guerra. Rhaegar está morto, os Targaryen sobreviventes são exilados nas terras além-mar conhecidas como Essos, e Robert Baratheon se tornou o novo rei dos Sete Reinos. Porém, Lyanna Stark sucumbiu durante a disputa, e a coroa de rainha de Westeros acaba enfeitando a bela cabeça de Cersei, filha da Casa Lannister, a mais rica – e ambiciosa – Casa dos Sete Reinos. 


  
ROBERT BARATHEON E PRÍNCIPE RHAEGAR TARGARYEN NA BATALHA DO TRIDENTE



 


Os anos passaram, mas os interesses pessoais dos lordes das grandes Casas continuam a ser o principal combustível que movimenta a vida política - e as guerras - de Westeros.

Quando o Rei Robert decide ir até o longínquo e sempre nevado norte para convocar seu antigo amigo Eddard Stark, agora Lorde de Winterfell, para o posto de Mão do Rei (o principal conselheiro e braço direito da realeza, com direito a governar na ausência do próprio rei), a aparente paz dos Sete Reinos mostra que, na verdade, nunca foi consolidada.

O incorruptível Eddard se depara com uma capital cheia de traições, conspirações e a suspeita de que a Mão do Rei anterior, Jon Arryn, foi assassinada. A partir de então, Eddard começa a investigar o núcleo de poder de Westeros, e a tocar em feridas de figuras da corte, igualmente importantes e perigosas. Em Porto Real, não há ninguém em que se possa confiar, e Eddard acaba descobrindo que atos honrosos podem nem sempre ser o correto a se fazer. 


A trama também acompanha Daenerys e Viserys, os irmãos remanescentes da Casa Targaryen, que mesmo no exílio planejam voltar a ocupar o Trono de Ferro. Viserys, o irmão mais velho que oprime e controla a irmã com agressividade, entrega Daenerys ao líder dothraki que nunca foi derrotado, Khal Drogo, considerado um guerreiro invencível. Os dothraki são uma tribo de guerreiros de Essos que vivem apenas para lutar, brutais, mortíferos e selvagens. Viserys pretende que o marido da irmã lhe empreste o poder do seu exército para restaurar a dinastia Targaryen.
 
 
Nesse início da saga, é até provável que o leitor se esqueça de que As Crônicas de Gelo e Fogo se trata de um épico fantástico, pois a trama política é o grande destaque, e esta é a chance para conhecer os personagens que serão os jogadores da disputa pelo poder.

Embora o conflito de interesses sempre mostre um lado com melhores intenções do que o outro, acredito que As Crônicas de Gelo e Fogo não se trata de uma história de mocinhos e bandidos.

George R. R. Martin deixa bem claro que os personagens podem ser motivados por honra, amor, ganância ou vingança, mas todos têm seus atos valorosos e seus lados sombrios. Ninguém é perfeito, e a complexidade dos protagonistas é o elemento mais sedutor da saga.
 

 
 
“Os Starks são definitivamente o centro da história no início. Tudo começa em Winterfell, com cortes ocasionais para Daenerys Targaryen do outro lado do oceano, porque não tinha como eu colocá-la em Winterfell. Todos ficam lá por um tempo, até que começam a se separar e seguir em seus próprios caminhos. Não há mais dois personagens juntos. Desse ponto em diante, a história se espalha e cresce cada vez mais. Aí eu começo a introduzir mais personagens e facções nos outros livros, para que a trama fique mais densa. Mas ainda assim os Stark são o centro do livro e, até um certo ponto, os Lannister também. Eles ainda são os que comandam o jogo. Eu escrevo os livros na terceira pessoa, no qual cada capítulo é escrito através da visão de um personagem individual. Quando estou escrevendo com um certo personagem, eu me transformo nele e me identifico com ele. Então quando estou escrevendo um capítulo como Tyrion Lannister, eu me apaixono por ele. Aí eu mudo para Jon Snow e me apaixono por ele. A mesma coisa com Daenerys. Ninguém é o vilão da própria história, todos somos nossos próprios heróis. Quando estou dentro da cabeça de um personagem que poderia ser considerado um vilão, sinto um grande carinho por ele e tento ver o mundo através de seus olhos.”  [Entrevista de George R. R. Martin publicada no site Omelete] 

“Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre. Não existe meio-termo.” Rainha Cersei - (As Crônicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos)

As palavras da Rainha servem bem para apontar outra característica da saga de George: o autor NÃO tem medo de matar seus personagens. Quando comecei a ler A Guerra dos Tronos, logo fui alertada por um amigo que já estava adiantado na leitura:

-Não se apegue a nenhum personagem. George R. R. Martin não tem dó de passar a espada!





 


Apesar de prevenida, foi impossível não me surpreender com a audácia de George em matar alguns dos personagens mais carismáticos e importantes da série.









"Recomendo que desconfie de todos nas terras de Westeros, a não ser, é claro, de sua espada... Isso se estiver com plena certeza de que ela esteja em manejo por suas mãos... Proteja-se, pois no jogo dos tronos é cada um por si."  Fernando Valdiones / Usuário de O LIVREIRO (As Crônicas de Gelo e Fogo - A Tormenta de Espadas)




 GRANDES CASAS DE WESTEROS






CASA TARGARYEN
Os Targaryen se dizem ser do sangue de dragões, e exibem uma típica beleza (que alguns consideram inumana), com olhos lilases, índigo ou violeta, e cabelos ouro-prateados ou brancos. Seus antepassados chegaram a Westeros com Aegon, o Dragão, e se instalaram na rochosa ilha de Pedra do Dragão. Foi a partir desta ilha que Aegon e suas irmãs-esposas Visenya e Rhaenys partiram para conquistar os Sete Reinos montados em seus dragões. A fim de preservar o sangue real e mantê-lo puro, a Casa Targaryen seguiu com freqüência o antigo costume de casar irmãos com irmãs. O último dragão avistado nos Sete Reinos pereceu durante o reinado de Aeron III, e desde então esses animais foram considerados extintos. A dinastia Targaryen não teve melhor sorte. Durante o reinado do cruel Aerys III, conhecido como o Rei Louco, Robert Baratheon e suas Casas aliadas deram um fim aos reis dragões. Os últimos sobreviventes da Casa Targaryen são os dois filhos mais novos de Aerys, Viserys e Daenerys, que fugiram para Essos para não serem mortos como aconteceu com o restante da família. Visery objetiva retornar a Westeros e recuperar o trono. Para isso, entrega sua irmã Daenerys ao casamento com um líder selvagem considerado invencível, Khal Drogo. O estandarte Targaryen é um dragão de três cabeças, vermelho sobre negro, sendo as três cabeças representativas de Aegon e das irmãs. O lema Targaryen é Fogo e Sangue.


 

 
CASA STARK
A ascendência dos Stark remonta a Brandon, o Construtor, responsável pela Muralha do norte, a maciça e gigantesca fronteira de gelo que separa os Sete Reinos dos povos selvagens e outras criaturas mais ameaçadoras. Os antigos Reis do Inverno governaram de Winterfell todas as terras ao norte durante milhares de anos, até que Torrhen Stark, o Rei Que Ajoelhou, escolheu jurar fidelidade a Aegon, o Dragão, em vez de lhe dar batalha. Suas armas são um lobo gigante cinzento em campo branco de gelo. O lema dos Stark é O Inverno Está Chegando. O posto de Senhor de Winterfell e Protetor do Norte atualmente pertence a Eddard Stark, cuja honra e senso de justiça são notórios até mesmo entre seus inimigos.  





CASA LANNISTER
A sede da Casa Lannister é Rochedo Casterly, e é do ouro abundante em suas rochas que os Lannister retiram sua fortuna. A fortuna é tanta que os Lannister se tornaram a Casa mais rica dos Sete Reinos, emprestando dinheiro até mesmo para a própria Coroa. Altos e de boa aparência, os Lannister têm cabelos loiros, tão dourados quanto sua riqueza. O atual Senhor de Rochedo Casterly, Protetor do Oeste e Escudo de Lanisporto é Tywin Lannister, conhecido por ser um homem frio, calculista e severo. O povo diz que Lorde Tywin tem uma pepita de ouro velho no lugar do coração. Seu selo é um leão dourado num campo carmesim. O lema Lannister é Ouça-me Rugir! . 




CASA BARATHEON
A mais nova das Grandes Casas, surgida durante as Guerras da Conquista. Havia rumores de que seu fundador, Orys Baratheon, era imão bastardo de Aegon, o Dragão. Orys subiu na hierarquia até se tornar um dos mais ferozes comandantes de Aegon. Quando derrotou e matou Argilac, o último Rei da Tempestade, Aegon o recompensou com o castelo, as terras e a filha de Argilac. Orys tomou a moça como esposa e adotou o estandarte, os títulos e o lema da sua linhagem. O selo dos Baratheon é um veado coroado, negro, em campo dourado. Seu lema é Nossa é a Fúria. Robert Baratheon liderou a rebelião que acabou com a dinastia Targaryen, tornando-se rei dos Sete Reinos e mudando-se para Porto Real. Seu segundo irmão, Stannis Baratheon, ficou encarregado de guardar Pedra do Dragão, antigo castelo dos Targaryen. A sede da Casa Baratheon é a fortaleza de Ponta Tempestade, atualmente nas mãos de Renly Baratheon, agora Senhor de Ponta Tempestade, o irmão mais novo do Rei Robert.





CASA ARRYN
Os Arryn são descendentes dos Reis da Monta e Vale, uma das mais antigas e puras linhagens da nobreza. A sede da Casa Arryn é o Ninho da Águia, um castelo que fica acima das nuvens, no topo de uma montanha. Jon Arryn, recentemente falecido e a última Mão do Rei, é considerado pai adotivo de Robert Baratheon e Eddard Stark, pois esses Lordes viveram anos da juventude no Ninho da Águia, sob a proteção e orientação de Jon. Após seu falecimento, os títulos de Senhor do Ninho da Águia, Protetor do Leste e Defensor do Vale passaram para seu filho, Robert Arryn, um rapaz enfermiço de seis anos de idade. Seu selo é a lua e o falcão, de branco, em campo azul-celeste. O lema dos Arryn é Tão Alto Como a Honra




CASA TYRELL
Os Tyrell ascenderam ao poder como intendentes dos Reis da Campina, cujos domínios incluíam as planícies férteis do sul até a Marca de Dorne. Quando o Rei Mern, o último da antiga linhagem, pereceu no Campo de Fogo, seu intendente Harlen Tyrell rendeu Jardim de Cima a Aegon Targaryen, jurando-lhe fidelidade. Aegon concedeu-lhe o castelo de Jardim de Cima, sede da Casa Tyrell, além do domínio sobre a Campina. Atualmente o Senhor de Jadim de Cima, Protetor do Sul, Defensor das Marcas e Supremo Marechal da Campina é Mace Tyrell. O símbolo dos Tyrell é uma rosa dourada em campo verde-relva. Seu lema é Crescendo Fortes.




CASA TULLY
Os Tully nunca governaram como reis, embora possuíssem terras ricas e o grande castelo de Correrrio ao longo de mil anos. Durante as Guerras da Conquista, as terras fluviais pertenciam a Harren, o Negro, Rei das Ilhas. Harren foi um tirano vaidoso e cruel, pouco amado por aqueles que governava, então muitos dos senhores do rio o abandonaram para se juntar à tropa de Aegon, o Dragão. O primeiro destes senhores foi Edmyn Tully. Após a derrota de Harren, Aegon concedeu a Edmyn o domínio das terras banhadas pelo Tridente, e exigiu que os outros senhores do rio lhe jurassem fidelidade. Em sua sede em Correrrio, Lorde Hoster Tully encontra-se acamado, sem condições de governar. Seu filho e herdeiro, Edmure Tully, lidera os senhores do rio. O símbolo dos Tully é uma truta saltante de prata em campo ondulado de azul e vermelho. O mote dos Tully é Família, Dever, Honra.





CASA MARTELL
Nymeria, a rainha guerreira de Roine, trouxe dez mil navios até a costa de Dorne, o mais meridional dos Sete Reinos, e tomou Lorde Mors Martell por marido. Com a ajuda dela, ele derrotou os rivais pelo domínio de todo o Dorne. Dorne é o único dos Sete Reinos que nunca foi conquistado por Aegon, o Dragão. Só se juntou permanentemente ao reino duzentos anos mais tarde e, quando isso aconteceu, foi pelo casamento e por um tratado, não pela guerra. Assim, os governantes de Dorne chamam a si mesmos de “Príncipes”. Dorne também é o único dos Sete Reinos onde a lei diz que a herança pertence ao primeiro filho a nascer, independente do sexo do bebê. O Príncipe de Dorne, Senhor de Lançasolar, chama-se Doran Nymeros Martell, e sua filha, Princesa Arianne, se prepara para herdar o reino. A sede da Casa Martell é o castelo de Lançasolar, e o estandarte é um sol vermelho trespassado por uma lança dourada. O lema Martell é Insubmissos, não curvados, não quebrados.

 



PATRULHA DA NOITE - A IRMANDADE NEUTRA

 

Ao norte, há a Muralha, maciça e gigantesca fronteira de gelo que separa os Sete Reinos dos povos selvagens e outras criaturas mais malignas que ganham forças com a proximidade do inverno. A Muralha é defendida pela Patrulha da Noite, uma irmandade juramentada que não toma partido de nenhum conflito político, cujos membros dedicam as vidas para proteger Westeros. Para se tornar um patrulheiro se deve fazer o juramento que, resumindo, é um compromisso para se esquecer de sua antiga vida e começar do zero como um homem da Patrulha da Noite. Caso algum patrulheiro abandone o seu posto e quebre o juramento, automaticamente se torna um desertor, e a punição para isso é a morte. O atual Senhor Comandante da Patrulha da Noite é Jeor Mormont, conhecido como Velho Urso, pois os Mormont são uma antiga Casa nortenha, vassala dos Stark, e governam a Ilha do Urso. Ao longo da longa extensão da Muralha existem várias fortalezas, que antigamente abrigavam irmãos patrulheiros, porém, o momento de glória da Patrulha da Noite foi esquecido, seu contingente e recursos reduzidos. Atualmente, apenas três fortalezas são habitadas, as duas que se localizam nos limites da Muralha e a sede do Senhor Comandante, Castelo Negro, fortificação que se encontra bem ao centro da Muralha. Em meio à disputa das grandes Casas pelo poder, a Patrulha da Noite trava sua própria guerra contra um mal adormecido que promete se reerguer no próximo inverno. Esse mal é capaz de transformar os mortos em soldados zumbis, luta com espadas tão frias que congelam o aço, e são mensageiros das noites sem fim de terror, frio e morte. Chamados de Outros, esses seres malignos não apareciam em Westeros há milhares de anos, e tinham sido transformados em folclore para assustar criancinhas, até que relatos sobre suas aparições começam a chegar à Patrulha da Noite. Em seu momento de fraqueza, os irmãos patrulheiros deverão enfrentar um desafio maior do que qualquer outro em sua história. E para isso defenderão a Muralha até o último homem, independente de quem esteja sentado no Trono de Ferro.








Em breve, continuaremos a desbravar o universo das Crônicas de Gelo e Fogo. George R. R. Martin já é considerado o "Tolkien americano" e mestre em surpreender leitores, então o que não falta é assunto! 

Enquanto isso, sugiro que fique atento ao próximo texto do blog, que anunciará uma promoção abençoada pelos Sete Deuses. 





Estefânia
 
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