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Feliz 2011


Pois é, decidi fazer esse post hoje porque, bem, como sabem é o último dia do ano de 2010. Apesar de ter passado rápido, alguns dias foram longos o suficiente para que ríssemos e chorarmos o necessário que fosse. 

Dias bons, dias ruins sempre existem para todos, é claro, não existe ninguém mais azarado que ninguém. Tudo depende da forma que você encara os fatos, mesmo que na hora você chore, xingue e queira cometer homicídios em massa, algum tempo depois você irá rir disso. Rir de si mesmo faz parte do aprendizado da vida. 

Então espero que todos vocês, leitores, consigam ter ótimos momentos em 2011 e que mesmo nos maus consigam ver um lado positivo apesar dos pesares. Depois, quando as lembranças se imortalizem na memória e quando vocês olharem para trás, espero que consigam ver que o passado foi maravilhoso e que - talvez - se não fossem as quedas ao longo do caminho, vocês jamais seriam o que são hoje. Neste momento espero que um sorriso nostálgico e de satisfação surja em vossos lábios e também nos daqueles que escutaram a sua história.

Em 2011: Carpe Omnium!

Traduções e Adaptações

Você já leu um livro, o original ou um e-book traduzido? Já né? E então, correu para várias editoras e fez abaixo assinado para trazerem a obra para o Brasil? Sim, eu sei que já. E uma editora comprou os direitos e você teve algo como, orgasmos múltiplos? Você está gritando “SIM!”, né? E aí eles divulgaram o título em português, você correu para o blog da editora, ver a notícia com o tão esperado título e você deu de cara com uma coisa que te magoou profundamente, e você ficou bem assim: Que porra é essa?

É, amiga, eu te entendo perfeitamente.

Eu ♥ Resenhas: Opúsculo



Título Original: "Nightlight - A Parody [Paperback]"
Autor: The Havard Lampoon.
Ano: 2010.
Número de Páginas: 144.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª Edição.




Talvez você ainda não tenha ouvido falar desta paródia a famosa saga da atualidade: Crepúsculo. Bem, Opúsculo não foge a regra do humor britânico (que sou fã, obviamente), sendo assim, é um livro de humor ácido e repleto de ironias e sarcasmo.

A paródia traz a história de Belle Goose, uma menina pálida, desajeitada e obcecada por não-humanos que se muda para Switchblade - uma cidade pequena - para morar com o pai depois do casamento da mãe. No primeiro dia de aula, após ser tão bem recebida pelos seus novos colegas normais e - por isso - entediantes e sem graça, Belle vê em uma mesa distante um rapaz com hábitos muito peculiares, primeiro: ele não havia notado-a e segundo: em frente a ele havia uma bandeja cheia de batatas deliciosamente assadas e ele nem ao menos havia tocado na comida. Afinal, que ser humano resistiria a batatas assadas? Belle então descobre que aquele ser tão concentrado e de cabelo castanho-ruivo-alourados heterossexualmente aparados era Edwart Mullen e se interessa por ele. Assim começa a aventura amorosa da futura ganhadora de um Oscar, como ela mesma se intitula. Claro, não devemos esquecer que Edwart a salva de uma terrível e perigosa bola de neve qual se derrete misteriosamente ao entrar em contato com o rapaz, como se fosse feita de uma substância aquosa. Devido a tantos acontecimentos estranhos, Belle chega a uma dramática conclusão: Edwart só pode ser um vampiro.

No decorrer da história, não deixamos de ver tudo o que lemos em Crepúsculo nenhuma vez. Acredito eu que Opúsculo consegue transcender o universo criado em Crepúsculo, uma vez que vemos também na Belle muito da autora da obra parodiada. Certo que não conheço Stephenie Meyer, mas é impossível não identificar certas passagens referentes a ela, como essa:
 
Digitei uma simples palavra: ―vampro. O Google perguntou: ―Você quis dizer vampiro?. Eu disse sim. 
 
Senti-me estupefata e confusa com os resultados: ―Nosferatu, ―Treinamento de verão Buffy, ―O princípio de romance de Kristen Stewart, ―O sol da meia-noite vazou, ―Robert Pattinson excelente cantor de blues.
 Estranho. O que qualquer dessas coisas tinha a ver com vampiros? Levantei da minha escrivaninha, sentindo-me tola por olhar para figuras de um belo casal que claramente não eram vampiros. Essa busca tinha sido infrutífera: apareceram somente 62.500.000 resultados. Teria que me apoiar em meu próprio conhecimento. Então pensei, por que não compartilho esse conhecimento com o mundo? Sentei-me de volta ao computador e fui para a página do verbete ―vampiro na Wikipédia. Acrescentei uma frase ao artigo: ―Edwart Mullen, de Switchblade, Oregon, é um vampiro, mas não o mate porque eu o amo! então, acrescentei uma foto dos músculos abdominais do Edwart.
 Se vocês perceberem, é claramente uma crítica a forma como Crepúsculo foi escrito. Eu, é claro, ri bastante com esse mais outros tantos parágrafos que não vou citar aqui, embora esteja louca para fazer isso.

Opúsculo consegue fazer piada com quase toda a obra escrita por Meyer, mas mesmo assim, não deixa de ser original. Achei a Belle Goose muito mais cativante que a Bella de Twilight, aliás, todos os personagens de opúsculo - confesso - achei que foram mais bem trabalhados do que na obra original. Edwart é maravilhosamente engraçado com todos as suas fobias e seus trejeitos nerds.

Em suma, Opúsculo tem parágrafos divertidos e uma escrita fácil de ler, além de não ter tantas páginas. Resultado? Um livro lido em poucas horas e com muitas gargalhadas ao passar das páginas. Recomendo tanto para os fãs da saga quanto para os que detestam. Mas seria interessante que a pessoa já tenha lido Twilight antes de ler Opúsculo, aliás, qual o sentido de ler a paródia de algo que você não conhece? Enfim, boa leitura e ótimas risadas!

Eu ♥ Resenhas: Dexter - A mão esquerda de Deus



Título Original: "Darkly Dreaming Dexter".
Autor:
Jeff Lindsay.
Ano:
2008.
Número de Páginas:
272.
Editora:
Planeta do Brasil.
Edição:
1ª Edição.




Dexter conta a história de um serial-killer que é também analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue, no Departamento de Polícia de Miami. Estranho, não é? Mais talvez seja essa ironia que tenha feito a série de livros criada por Jeff Lindsay alcançar tamanho sucesso. Neste primeiro volume, conhecemos Dexter, o mundo em que vive e a forma como ele enxerga as coisas. O interessante no livro é que ele só mata aqueles que merecem e que a polícia não consegue apanhar. Dessa forma, Dexter pode aplacar a sua sede por sangue e morte e ainda fazer justiça, digamos assim. Por isso creio que o termo "A Mão Esquerda de Deus" não poderia ser melhor empregado se não em Dexter.
 
Nesse primeiro volume, surge um serial-killer semelhante a Dexter, ou melhor, que mata de forma similar a ele. Despertando assim, de certa forma, alguma admiração e inveja no nosso adorado assassino. Com o desenrolar dos fatos, Dexter começa a se identificar com o assassino e começa a divagar sobre a possibilidade do outro serial killer ser ele próprio, afinal, nosso querido Dexter começa a ter sonhos bastante peculiares a respeito dos assassinatos e uma série de coincidências o faz duvidar de si mesmo, fazendo o leitor mergulhar nesse mundo de mistério, sangue e violência.

Do ponto de vista de Dexter, podemos ver o quão estúpida a polícia consegue ser às vezes e como a politicagem influencia muito mais que bons resultados dentro não só da própria polícia, mas da sociedade. Laguerta e Deb são ótimos contrapontos no livro, claro, elas não são tão profundamente exploradas como Dexter, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa. Mas nos momentos em que aparecem, as personagens conseguem trazer ótimos diálogos, já que cada personagem tem em si vários defeitos como nós, leitores, e todos que nos rodeiam; o contraste entre as personalidades é incrível porque dá um ar de naturalidade no que está escrito, faz com que a história fique mais envolvente. Além do mais, a escrita de Lindsay é divertida e leve, fazendo-nos viajar dentro da mente de Dexter, vendo através de seus olhos e matando através de suas mãos. E a forma com que lidamos a esses assassinatos é tão natural que chega a ser um pouco perturbador quando paramos para pensar.

É impossível não se deixar seduzir pelo personagem, Dexter é carismático em demasia e Lindsay consegue nos fazer torcer por Dexter, mesmo em vista o que ele faz durante a noite. Bem, eu li esse livro há algum tempo (durante as aulas de química orgânica para falar a verdade) por isso não lembro tudo tão vividamente como se tivesse acabado de ler, por isso se alguns detalhes foram perdidos relevem, além de eu não lembrar, não quero dizer spoiler algum a você, querido leitor.

Para aqueles que também se interessaram, há uma série exibida pela Fox que é baseada no livro, pelo menos a primeira temporada é. Vale ressaltar que há diferenças entre o livro e a série, como sempre. Mas - no geral - recomendo ler primeiro o primeiro livro antes de ver a série porque você pode se surpreender mais. Pelo menos eu me surpreendi, quase acertei o final, hahahaha. Mas foi quase mesmo.

Ainda não li toda a série, mas estou louca para comprá-la, recomendo com toda a certeza. No mais, boa leitura ou boa série!

Eu ♥ Resenhas: Sementes no Gelo



Título Original: "Sementes no Gelo".
Autor:
André Vianco.
Ano:
2002.
Número de Páginas:
174.
Editora:
Novo Século.
Edição:
1ª Edição. 




Sementes no Gelo é um conto de suspense em que o sobrenatural é mais uma vez explorado por André Vianco. Nele, os espíritos que foram impedidos de reencarnar e se desenvolverem, se enraivessem e lançam sua fúrias sobre aqueles que entram em seus caminhos. É claro que nem todos são maus, porém, se até o bons matam nesta história, como é possível se salvar?

Eles conseguiram congelar seus corpos, não suas almas...

O título somado a capa já nos dá uma pista sobre que tipo de espíritos se trata aqui.

O começo é um tanto perturbador, trata-se de uma daquelas cenas polêmicas que geralmente vemos na televisão quando um assassino ou estuprador cruel é preso e a população deseja fazer justiça com as próprias mãos. O curioso, é que no meio da multidão surgem três pequenas crianças, elas entram na delegacia, mas parece que poucas pessoas notam. O policial que estava de guarda, acredita que elas vão apenas beber água e vão embora, mas não demora muito a perceber que elas passaram direto pelo bebedouro e seguiram rumo a carceragem. Então o policial vai atrás das crianças preocupado, mas estranha o fato de que elas tenham conseguido passar pelas grades - que estão trancadas. O mistério vai aumentando a cada passo.

O polical chama pelas crianças, mas elas não param e continuam seguindo em frente até a cela do cruel assassino de crianças. Desesperado, o policial tenta alcançá-los o mais rápido possível, porém, antes de chegar a cela de Damião, gritos apavorados ecoam pelo corredor. Vina, o policial, ficou desconsertado com o sumiço dos três, afinal as celas especiais - para onde haviam ido - não possuíam grades para que eles se esgueirassem, eram sólidas chapas de ferro. Não teria como criança alguma conseguir entrar ali, mas mesmo assim os gritos vinham de dentro da cela de Damião. Gritos de terror e desespero, era possível ouvir o barulho do corpo do assassino sendo jogado contra as paredes e até mesmo contra a porta de ferro. Vina então abre a portinhola de observação e viu, apesar da escuridão da cela, o corpo do detento no chão e três pequena sombras correndo ao seu redor. O policial tenta abrir a porta, mas a fechadura havia sido danificada. Só após longos minutos o potão sólido fora aberto. No chão jazia apenas o corpo desfigurado de Damião, sem nenhum vestígio de crianças. Fantasmas? Talvez. Mas esse é apenas o começo desse mistério.

Aos poucos, novos personagens vão surgindo e as histórias começam a se entrelaçar, assim, começamos a juntar as peças desse quebra-cabeça construído por Vianco junto ao detetive que aparece algumas páginas depois.

Este é um livro do Vianco que nunca chamou muito a minha atenção, na verdade, não achei a premissa da história grande coisa, por isso nunca me interessei em ler ou comprá-lo. Mas como comprei a coleção dele no site Submarino há um tempo e o livro veio, resolvi dar uma chance, já que ele é bem fininho. Mas confesso que o livro superou minhas poucas perspectivas e tem até seus bons momentos. Não senti medo nenhuma vez enquanto lia e eu sou facilmente impressionável. Fiquei no máximo um pouco tensa para saber como o Vianco explicaria a história. Mas ele não explica. Talvez se o autor tivesse se aprofundado um pouco mais tanto na história quanto nos personagens, talvez as cenas descritas nos deixasse mais emocionados. Mas o estilo do Vianco é assim, pelo menos nos livros que eu li, ele não vai tão fundo dentro da história ou do personagem, narrando apenas o básico para se entender o que se passa. Em histórias de ação, acho até que vale alguma coisa, mas em histórias de drama, suspense, terror e romance, se perde muito porque os mínimos detalhes é que tocam o leitor.

Além do mais, achei os argumentos um pouco fracos, tocando em assuntos polêmicos como aborto e inseminação in-vitro. Os abortados, segundo o livro, são os mais revoltados e se transformam em sombras. Algo como isso, não lembro bem porque o livro não me marcou muito, mas achei isso um pouco exagerado, mas enfim... Leiam por sua própria conta em risco, não recomendo e nem deixo de recomendar. Há aqueles que podem gostar, eu - particularmente - não achei nada de especial. Para mim, o Vianco tem obras melhores, mas não este não é necessariamente ruim. Apenas poderia ser muito melhor do que é.

Minha Caixa de Correio #1

Eu nunca fiz esse Meme porque minhas pilhas odeiam a minha câmera digital, então ficar carregando toda hora é um saco, além de não ser tão bom pra pilha também. Eu recebi o "Estrela Píer" da Kamila (que é uma fofa, vale ressaltar) primeiro, mas ainda não tive a oportunidade de ler porque para começar minha mãe pegou emprestado e depois minha amiga. Kamila, seu livro está fazendo um sucesso enorme aqui em casa! "O Rei e o Camaleão" do não menos queridíssimo Christian David chegou ontem e eu não poderia ficar mais feliz! Minha mãe já está querendo pegar emprestado para ler, sério, acho que o vício em livros é algo genético.

A Saga Evanescente - Rubro

Para aqueles que acompanham comunidades de novas sagas e histórias no orkut já deve ter ouvido falar de Rubro. Não? Pois bem, Rubro é uma espécie de web-novela escrita por Patrícia Camargo e hoje a comunidade conta com mais de 1.800 membros. Um fato notável já que Rubro ainda não é de fato um livro, apesar de que a autora já está entrando em contato com algumas editoras para conseguir a publicação de sua história. Um sonho para muitos fãs da web-novela que desejam ter em sua cabeceira um exemplar do livro.
Confesso que até hoje não parei para ler Rubro porque ler no computador é um desastre pra mim, especialmente no orkut. Mas agora que eu consegui o PDF da web-novela posso até fazer um esforço, quem sabe eu não me junte aos fãs da saga?

Sinopse:
Era uma vez uma menina. Mas ela não era uma menina qualquer. E ele sabia disso. Ele sabia disso, e mesmo assim se deixou envolver. Ele sabia que ela o destruiria. Sabia. Sabia que tê-la em sua vida uma vez podia ser coincidência. Sabia que duas vezes, algo estaria errado. E certamente sabia que vê-la em sua frente, uma terceira vez, só faria estragos. Mas ela não era uma menina qualquer.

Eu ♥ Resenhas: Histórias Liliputianas


Título Original: "Histórias Liliputianas"
Autor:
Vários.
Ano:
2010.
Número de Páginas:
95.
Editora:
Andross.
Edição:
1ª Edição.
Oraganizador: Edson Rossatto.





É difícil falar de uma antologia como um todo porque, obviamente, várias histórias compõe o livro e cada história e cada autor tem seu próprio estilo e sua própria mensagem. Especialmente os microcontos, que - na minha humilde opinião - são os mais difíceis. Escrever pouco, creio eu, é mais complicado que escrever páginas e mais páginas. Por quê? Já imaginaram contar um fato, sentimentos, uma história completa em poucas palavras e ainda por cima cativar o leitor? Eu, pelo menos, acho bem mais complicado que os romances em si, já que o autor tem páginas e mais páginas para desenvolver e cativar seu leitor da forma que mais lhe for conveniente, embora é claro é preferível que o façam desde o começo. Mas nem sempre os começos são tão cativantes, não é mesmo? Enfim, vamos parar com os rodeios, acho que já conseguiram entender o que eu quis dizer.

Eu estava ansiosa para por as minhas mãos em Histórias Liliputianas porque uma amiga minha participou da antologia. A Ren Deville que posta aqui participou e seu conto foi um dos primeiros que li, embora ele só esteja na página 79. Na verdade li o livro de acordo com os títulos que mais me chamaram a atenção. Confesso também que um dos microcontos que mais gostei foi o do Lincoln Campos de Carvalho, intitulado como  "Medo do Êxito".

Histórias Liliputianas tem 43 microcontos e 95 páginas. Cada microconto não possui mais que seiscentos caracteres contando com os espaços. É um daqueles livros que te faz sorrir enquanto você o lê durante as longas horas presas em um engarrafamento, num ônibus cheio e completamente fechado (pelo menos onde eu moro, parece que todos sentem frio quando estão muito juntos, talvez esse negócio de calor humano seja muito século XX e neste século esteja fora de moda). Vejam, apesar de todo o começo do dia parecer um desastre, é impossível não esboçar um sorriso enquanto lemos. Essa antologia consegue fazer isto conosco. Histórias curtas, genialmente completas e sobre vários temas que nos fazem ora rir ora refletir ora os dois. Cada uma com as particularidades daquele que as escreveu. O melhor desta antologia é conhecer vários novos talentos ou até mesmo talentos não tão conhecidos da nossa literatura! Eu aprovo e recomendo para todos que precisam esfriar a cabeça, relaxar ou gostariam de dedicar um minuto do seu tempo a literatura. Porque um minuto é o suficiente para ler um conto da antologia, às vezes até menos.

Dica: TPM

Não! De modo algum é sobre aquele carma que precisamos aturar durante cada mês e nossos namorados precisam aceitar. Não, não, de maneira alguma é sobre o "Tempo Para Matar" que esse post se trata, mas sim sobre um site literário que traz crônicas sobre universo feminino do ponto de vista dos homens (no caso, de um homem só,- o autor - , mas nós sabemos que eles são todos iguais, há!). TPM, nesse caso, significa "Toques Para Mulheres", confesso que achei muito inteligente a formação do título, vocês não?


Essa Semana #3



Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!
 Na semana passada, eu li:
Sementes no Gelo do André Vianco e ainda estou lendo Os Delírios de Consumo de Becky Bloom da Sophie Kinsella.

Eu ♥ Resenhas: O Caminho do Poço das Lágrimas



Título Original: "O Caminho do Poço das Lágrimas"
Autor:
André Vianco.
Ano:
2008.
Número de Páginas:
208.
Editora:
Novo Século.
Edição:
1ª Edição. 





O Caminho do Poço das Lágrimas é um livro do André Vianco que eu sempre tive curiosidade para ler, por isso aproveitei uma promoção no site Submarino e o comprei tão logo pude e bem, seria mentira da minha parte não dizer que o livro foi uma grande surpresa para mim porque a temática difere bastante da maior parte dos livros do Vianco que eu conheço.

A história que nos é apresentada em "O Caminho do Poço das Lágrimas" é repleta de suspense. No início conhecemos Jonas, seus dois filhos e o conflito que há entre eles. Os três acordam no meio do nada sem saber o que aconteceu e como foram parar ali. A cada página o suspense aumenta e diversas teorias surgem na cabeça do leitor para tentar explicar a situação dos personagens. É mais do que claro que Vianco sabe conduzir uma boa história. O pai - Jonas - que não quer que os filhos desconfiem que estão perdidos, finge saber exatamente onde está e que o carro se encontra após um caminho de pedras que avista por ali. Bosco, o filho mais novo, é o que mais desconfia do pai, mas o segue mesmo assim. E, dessa forma, os três entram no caminho do Poço das Lágrimas.


Enquanto seguem a sua caminhada, encontram um homem que lhes avisa para não saírem do caminho e que devem seguir em frente sem ficarem tentados a sair ou a parar. Certo, é lógico que eles saíram do caminho e, de certa forma, até creio que foi necessário porque quando saem, tem de enfrentar seus pesadelos e temores. Então começamos a conhecer um pouco mais cada personagem através do universo fantástico que Vianco criou dentro dessa história. Por alguma razão lembrou-me um pouco Alice no Pais das Maravilhas e Coraline, talvez pelo local "parecer ser" um universo paralelo a realidade, mas é claro que esta obra não se equipara aos dois, porém - mesmo assim - não deixa de ser um bom livro. E apesar de eu já ter deduzido na metade da história o que havia acontecido, posso dizer que acertei só a metade dos fatos - o que é muito bom -, mesmo que o final tenha sido um pouco desanimador. Pelo menos para mim foi, achei um tanto cruel para um determinado personagem, que eu não vou especificar para deixar o clima de suspense no ar.


O fato é que essa obra de André Vianco nos transmite diversas reflexões sobre algumas atitudes que por vezes temos. Bosco, Jonas e Ingrid (filha mais velha) são como nós, então podemos nos identificar com os personagens e compreender suas atitudes na maior parte das vezes, além do mais, eles nos cativam o que é ótimo durante a leitura, diria até que é necessário para o leitor.


A linguagem abordada por Vianco é simples, apesar de encontrarmos vez ou outra alguma palavra nova para nosso vocabulário, mas dentro do contexto construído por ele, recorrer ao dicionário não é tão necessário porque conseguimos compreender o que ele quis dizer. Mas é importante marcar as palavras desconhecidas em algum caderno ou até mesmo no próprio livro para ampliar nossos conhecimentos. O livro é curtinho, é possível fazer como eu e lê-lo em poucas horas. Recomendo para todas as idades.

Desejados da Semana ~ #6

E o jeito é só desejar mesmo, já comprei tanto livro que está completamente difícil pensar na ideia de comprar mais. Ok, não é difícil pensa, não para mim. Mas para meus pais que já estão aterrorizados porque muitos dos livros que comprei ainda nem saíram dos plásticos em que chegaram.
Mas vamos ao que interessa, os desejados dessa semana, porque embora não possamos comprar, podemos desejar, não é?
Os livros que mais me chamaram a atenção são todos do mesmo autor, claro, vocês já devem ter ouvido falar do magnífico Neil Gaiman, eu praticamente quero todos os livros que ele escreveu, mas essas obras chamaram a minha atenção:

Top 10 Curiosidades sobre Escritores (Lit. Brasileira)




 1 -
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.
 





2 - Gilberto Freyre
nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.




Essa Semana #2 e mais selinhos



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 Na semana passada, eu li:
"Os Sonhos Morrem Primeiro" de Harold Robbins e "O Caminho do Poço das Lágrimas" de André Vianco.

Eu ♥ Resenhas: Um Longo Caminho para Casa

Título Original: "The Long Road Home".
Autor: Danielle Steel.
Ano: 1998.
Número de Páginas: 366.
Editora: Record.
Edição: 1ª Edição.


Li este livro há algum tempo, mas é impossível esquecer essa obra tão, como posso dizer, infeliz. Mas com esse adjetivo não quero dizer que é um livro falho, a infelicidade que cito aqui é a essência da história que lemos. É deprimente, angustiante e ao mesmo tempo, infelizmente, é real. Porque de fato existem casos como o de Gabriella Harrison e seria hipocrisia demais negar.

Aos sete anos de idade, Gabriella Harrison se sente um estorvo na vida dos pais, o que convenhamos é terrível para uma garotinha com tal idade. Gabriella acredita que é a culpada por fazer seus pais tão infelizes, uma vez que a mãe gostava de deixar isso bem claro, assim, a pobre menina acredita que é má, terrível e que não era amada por seus pais por causa dos constantes desgostos que lhes causava.
O pai nada faz a respeito dos abusos que a mãe cometia a filha, aliás, tentou apenas uma vez e falhou e não tardou muito em abandonar as duas. O mundo que Gabriella conhece é uma mistura confusa de terror, traição e dor. Não tarda muito e a mãe de Gabriella arruma um novo namorado e decide se mudar para a casa dele, abandonando a criança em um convento. Bem, isso foi uma libertação para Gabriella e foi um dos momentos do livro que a personagem obteve um pouco de paz e amor, mas como já insinua o título do livro, Gabriella tem um longo caminho para chegar em casa de fato.
Quando decide se tornar freira, Gabriella conhece o amor entre um homem e uma mulher, se apaixonando por um padre e ele lhe retribui os sentimentos.  Após uma terrível tragédia que envolve o casal, a jovem segue para Nova York  onde conhece um grupo de pessoas que a auxilia em seu sonho como escritora , porém mais uma vez a desgraça lhe sorri e Gabriella sofre o diabo novamente, com isso decide que a única forma de se recuperar e se sentir definitivamente liberta dos traumas e problemas que a assombram seria encarar o passado de frente.

É uma história de superação em todos os sentidos. A luta de Gabriella nos emociona, principalmente as passagens que remetem a sua infância. Esse foi um dos únicos livros que conseguiu me fazer chorar, se bem que que minhas lágrimas eram de ódio, mas está bem.

É um livro que explora bastante o drama, o que às vezes irrita e desagrada um pouco o leitor. Afinal, Gabriella passa por tantas provações que  parece até um pouco forçado. Porém, se o leitor apreciar histórias com um grau muito elevado de dramaticidade recomendo com toda a certeza esta obra de Danielle Steel. É um livro tocante e com uma escrita simples, fazendo com que a leitura ocorra com leveza. Recomendo aqueles que apreciam o gênero drama.

Eu ♥ Resenhas: Os Sonhos Morrem Primeiro


Título Original: "Dreams Die First".
Autor(a): Harold Robbins.
Ano: 1977.
Número de Páginas: 276 páginas. 
Editora: Record.
Edição: 1ª Edição.
Tradutor: Nelson Rodrigues.



Confesso que enrolei um pouco para terminar este livro, mas a culpa não foi exatamente minha, o tempo é que me foi roubado por conta dos compromissos que arrumei. Mas enfim pude terminá-lo. Esse é um dos livros que selecionei para o desafio de férias organizado pelo blog "Garota It" e agora que as devidas informações foram dadas, vamos ao que interessa...

Eu tive vontade de ler "Os Sonhos Morrem Primeiro" desde que meus olhos caíram sobre a capa e fitaram o título tão perturbador e, depois que lida a sinopse, obviamente a vontade se tornou um desejo irrefutável. O enredo que Harold Robbins nos traz neste livro é fascinante, intrigante e deveras sensual. O livro conta a história de Gareth Brendan, um homem que imprime sua marca toda pessoal ao vasto império privado que conseguiu construir em torno de Macho, uma revista que escandaliza e fascina milhões de leitores pelas opiniões que emite e pelos audaciosos postes centrais. Podemos dizer que Macho é de fato uma revista masculina, mas acho que o próprio nome já diz, não é?

 
No começo do livro, Gareth não passa de um jovem desiludido com seus sonhos após ter lutado na Guerra do Vietnã. Acorda sem saber o que houve na noite anterior com uma terrível ressaca ao lado de um jovem nú em seu apartamento, ele então desiste de se questionar se dormiu ou não com o jovem e se apressa para ir pegar o seu último cheque de auxílio-desemprego. Gareth se mostra um esplêndido boêmio no começo do livro, contudo, com o passar das páginas e com certa influência de Lonergan, transforma-se em dono e editor de uma folha de propagandas - o Hollywood Express -, entretanto, Gareth decide que pode transformar aquele jornal em algo, digamos assim, interessante e então começamos a conhecer um novo personagem, um homem de negócios e que tem lábia o suficiente para conseguir o que quer. É ótimo acompanhar a transformação dos personagens, especialmente Gareth, uma vez que o livro é em primeira pessoa. O personagem se transforma toda vez que surge uma nova oportunidade, uma nova esperança, um novo sonho... Apesar de ser um mulherengo, Gareth não deixa de ser um personagem adorável e é cuidadoso com cada mulher que se envolve.

Com a ajuda de Bobby - o jovem nú que acorda ao seu lado no início da história - e Verita - caixa no banco que sempre atendia Gareth quando ia pegar seus cheques-desemprego -, Gareth consegue dar um pontapé inicial em seus planos para um novo jornal. Bobby, filho de um missionário influente, é homossexual e apaixonado por Gareth e ajuda na área fotográfica e na formação dos layouts do novo jornal. Verita é formada em contabilidade, embora por ser de nacionalidade mexicana e mulher, não teve tantas oportunidades para exercecer sua formação, assim quando Gareth lhe propõe ser a contadora, ela acaba aceitando além do mais, no começo do livro os dois estão em uma espécie de relacionamento aberto o que digamos, influencia um pouco na decisão da personagem.
No decorrer da história, vemos o desenvolvimento tanto do lado profissional como o relacionamento entre os personagens, aos poucos vão construindo uma grande amizade. É bonito de se ler e creio que isso é uma das coisas mais importantes nessa obra. Gareth passa por altos e baixos durante a história, se não fosse pelos personagens que foram aparecendo e que lhe apoiaram verdadeiramente, Gareth não teria conseguido chegar a lugar algum.

O livro aborda temas bem variados, mas que se misturam durante a trama de uma forma que se melhorar, estraga. Harold Robbins conseguiu construir um enredo maravilhoso e super envolvente. Não consegui achar uma página entediante e a escrita não peca também, não sei se parabenizo a Harold Robbins ou a tradução de Nelson Rodrigues, então parabéns aos dois por trazerem uma história tão agradável como esta para a minha vida e a vida de muitos outros! As páginas passavam tão rapidamente que quando fui ver, já havia passado da metade do livro no primeiro dia de leitura. 

A única coisa que - ao meu ver - deixou a desejar foi o final. Achei-o um tanto abrupto, mas talvez se ele não fosse assim, o livro poderia enfim encontrar seu primeiro momento de tédio. O final deixa o leitor com um gostinho de "quero mais" e esse gostinho nos faz pensar em como continuaria aquela história. Nada mais sábio que deixar a mente dos leitores excitada para a continuação de uma nova história, é quase o mesmo que comer o último pedaço daquele chocolate saboroso. Você quer mais, mas não tem. É uma droga, mas a última mordida valeu por todo o desejo que você está passando agora. Afinal, tudo que é bom acaba rápido, desde uma boa história até uma saborosa barra de chocolate. Livro recomendado para aqueles que sabem apreciar um bom romance com pitadas de ação, sensualidade e - por que não? - mistério.

Certo, ignorem a parte relacionada a chocolate, mas é que de fato acabou e eu queria tanto uma barrinha agora.

Book Trailer de "A Dona das Chaves"

A DONA DAS CHAVES

Sinopse:
O livro conta as memórias de Julita Lemgruber, com ênfase na época em que esteve à frente do sistema penitenciário do estado do Rio de Janeiro. A socióloga participou de diversas situações importantes e perigosas, como a prisão do banqueiro de bicho Maninho - em sentença dada pela juíza Denise Frossard -, que em 1993 foi enviado para o presídio Ary Franco.


Segue o Book trailer:

Brincadeira da Tag e Desafio 24 em 12


Essa é uma “Brincadeira de Tag” que a Vivi Fair do Recanto da Chefa inventou. Quero agradecer ao nosso querido parceiro "O Jovem Escritor" que nos taggeou, rs. Uau! Até rimou.
 
Vamos para as regras:
1- Você coloca a foto de tagged no post;
2- Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você. OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder. É uma brincadeira, não uma visita ao psicólogo!;
3- Você ‘taggeia’ mais 5 pessoas para participarem da brincadeira! Vamos lá!

CBLD - Congresso Brasileiro do Livro Digital


Do dia 5 a 7 de maio de 2011, haverá um encontro de editoras e negócios do livro digital na cidade de Gramado, RS. O CBLD (Congresso Brasileiro do Livro Digital) reunirá profissionais do Brasil com reconhecimento nacional e internacional com o intuito de discutir as dimensões, os processos e a tecnologia do livro digital no nosso país. As temáticas serão abordadas segundo a visão dos setores acadêmicos, privado, público e terceiro setor, mediante palestras dinâmicas, minicursos e mesas-redondas, propiciando a interação dos palestrantes com os congressistas. É a inserção definitiva de mais uma fonte de negócios no setor literário.

Nova Parceria: Editora Pensamento-Culturix-Seoman

Pensamento - Culturix - Seoman
 
A Editora Pensamento foi fundada em 26 de junho de 1907 por Antônio Olívio Rodrigues. Pouco antes de seu falecimento, em 1943, Antônio Olívio Rodrigues passou a direção da Editora para as mãos de Diaulas Riedel, marido de sua neta. Em 1956, Diaulas fundou a Editora Cultrix, com o objetivo de editar livros de filosofia, literatura, sociologia, lingüística e psicologia. Sob seu comando as duas editoras tiveram um crescimento rápido. Na década de 80, Diaulas Riedel foi o primeiro a publicar livros que tratavam do movimento New Age, em especial autores que retratavam a aproximação entre a ciência moderna e as grandes escolas de misticismo.
Com o falecimento de Diaulas em 1997, seu filho Ricardo Riedel assumiu a direção das editoras, procurando desenvolver ações operacionais nas diversas áreas da empresa, principalmente na área de marketing e na criação de uma base de dados para otimizar o processo de tomada de decisões. Ricardo continua à frente das editoras e vai consolidando os dois selos editoriais, mantendo a coerência, a ética e a qualidade em todos os livros publicados - compromisso que permanece ao longo dos mais de 100 anos de existência -, produzindo bons livros para um mundo em constante transformação. 

Acesse o site da editora aqui.

 Alguns lançamentos bem interessantes:

Teaser de "O Turno da Noite"


Para quem acompanha o blog do autor André Vianco (clique aqui para acessar) de perto já sabe que saiu o teaser da série tão esperada, "O Turno da Noite", seriado esse que já comentei aqui no blog há um certo tempo. O fato é que está quase tudo ficando pronto e a ansiedade está se tornando cada vez mais inevitável, confesso que eu já não tenho nem mais unhas para roer de tanta curiosidade. Decidi pela foto do Dimitri porque ele é o protagonista do tão esperado teaser e porque eu sempre gostei dele desde que ele fez a sua primeira aparição nos livros, enfim, sem mais delongas, fiquem com o teaser:

Eu ♥ Resenhas: 100 Escovadas Antes de ir Para a Cama



Título Original: "100 colpi di spazzola prima di andare a dormire"
Autor: Melissa Panarello.
Ano: 2004.
Número de Páginas: 157.
Editora: Objetiva.
Edição: 1ª Edição.




Li esse livro faz algum tempo, mas esse é aquele tipo de livro que não passa em branco. Querendo vocês ou não, "Cem Escovadas Antes de ir Para a Cama" é um livro polêmico porque narra a iniciação sexual de uma menina de apenas 15 anos e, digamos assim, a vida sexual dela é um pouco assustadora - especialmente - para a sua idade. Afinal,

O livro vendeu
mais de quinhentos mil exemplares na Itália, e teve seus direitos de tradução negociados em 24 países. Depois me repreendem quando eu digo que tudo relacionado ao erotismo vende bem.

Pode-se dizer que a história inicia quando Melissa tem sua primeira vez. E é nesse momento que ela constata (ou tem a ilusão de constatar) que os homens não estão interessados na essência de uma mulher, nem são capazes de amar prescindindo da carne. Dessa forma, Melissa passa a se entregar à todos que a desejam, esperando que um dia algum deles possa olhar em seus olhos e descobrir que a ama.
Assim, tem o início de um período de dois anos em que a jovem experimenta as mais variadas práticas sexuais, incluindo as menos convencionais, como sexo grupal com desconhecidos e sadomasoquismo. Pode-se dizer que Melissa experiementou praticamente tudo possível. As aventuras sexuais da personagem (aventuras quais a autora diz ter vivenciado, mudando apenas os nomes e algumas datas) são intercaladas com divagações e situações do cotidiano da adolescente. A todo o momento temos a sensação de estar  realmente lendo um diário - um tanto quanto depravado - de uma jovem e inocente menina. Gostando ou não, Melissa é muito inocente, porque só com tamanha inocência - aqui como um eufemismo para burrice, com todo o respeito - é possível crer que através do sexo casual se obterá um amor verdadeiro e puro. Melissa poderia ter evitado todo essa sequência dramática de abusos e humilhações, mas ela sempre permitiu porque achava que dessa forma encontraria alguém que a amaria completamente, até a essência. Particularmente, isso ainda não me desce a garganta.
Porém o livro não é de todo o mal, há partes com algumas reflexões interessantes por parte da jovem. Melissa passa por uma crise na adolescência - digamos assim - bem comum. Aquela em que na época achamos que ninguém nos entende ou entenderá e por isso sofremos. Creio eu que seja bem comum porque grande parte das pessoas com quem conversei a respeito passaram por isso, até eu mesma passei, ah... "aborrecentes", oops. Enfim, cada um - quando passa por isso - consegue arrancar algumas reflexões interessantes e chegam algumas conclusões que dificilmente chegariam caso não estivessem passando por tal "crise". A de Melissa já foi dita aqui algumas linhas acima e como eu mesma já disse, não achei tão inteligente assim. Pareceu-me que a sede de amor que Melissa sentia, na verdade, era a falta de um amor primordial: o amor próprio.

Eu esperei o movimento seguinte, estava excitada, mas assustada também. Perguntava o que sentiria se quem estivesse me violentando fosse um desconhecido de verdade, e não o meu doce professor. Depois apaguei esse pensamento, lembrando de algumas noites atrás e de todas as violências contra a alma a que fui submetida tantas vezes... queria mais violência, violência até não poder mais. Me acostumei, talvez não consiga mais passar sem isso; seria estranho se um dia a doçura e a ternura batessem na minha porta e me pedissem para entrar. A violência me mata, me estraga, me suja e se nutre de mim, mas com e por ela sobrevivo, dela me alimento.
Esse trecho retirado do livro expõe bem como a mente de Melissa "trabalha". Eu poderia dizer até que é um livro perturbador caso o leitor tenha uma mente mais convencional. Então eu só recomendaria a leitura desse livro caso a pessoa consiga ler sem prejulgar as ações de Melissa (o que é bem difícil porque ela age com tanta estupidez que irrita), pelo menos até chegar ao final do livro. Final esse que lembra os contos de fadas, mas não vou dizer exatamente como se dá pra não perder a pouca graça que ele já tem. Só posso dizer que achei um tanto forçado, apesar de eu já ter econtrado um rapaz com as mesmas descrições utilizadas pela a autora.

Ah, uma coisa que achei bem interessante é que no decorrer da obra, Melissa encontra um homem que a chama de "Lolita", para os que não conseguiram somar A+B, Lolita é um livro de grande repercussão, além de ser polêmico já que trata do relacionamento de um homem com uma menina de 12 anos. O livro foi escrito pelo russo Vladimir Nabokov. É um livro sensacional e a escrita de Nabokov é sublime, mas enfim depois faço uma postagem à essa fantástiva obra.
O que me fez ter vontade de ler este livro foi a grande quantidade de críticas negativas, então eu decidi que precisava testemunhar se essa obra era de fato tão ruim apesar do estrondoso sucesso pelo mundo. Quando terminei, não achei a obra tão ruim como achei que poderia ser, afinal o livro me proporcionou risadas incríveis (há certas passagens que é inevitável não rir) e eu já não esperava grande coisa como podem ter percebido.
Em suma, "Cem Escovadas Antes de ir Para a Cama" não é um livro sensacional, mas possui partes aproveitáveis no decorrer da leitura. Lembro que gostei da história que a mãe de Melissa

O livro também inspirou um filme homônimo (que eu acabei de fazer o download).


No mais, boa leitura ou bom filme, caso opte pela obra cinematográfica.

Top 10 Curiosidades sobre Escritores (Lit. Estrangeira)

 1 – Lord Byron tinha um pé torto, mas ninguém sabe dizer qual é. Sua mãe dizia que era o direito, assim como os seus editores, que tinham as botas dele para provar. Mas o fabricante dos seus aparelhos ortopédicos dizia que era o esquerdo. Edward Trelawny, amigo de Byron, espiou as pernas dele depois de morto e disse que eram nenhum dos dois, opinião compartilhada por um médico que examinou as botas dele 100 anos depois e concluiu que ele sofria na verdade de um distúrbio cerebral chamado diplegia espástica.


Resultado do Sorteio do livro "Os Sete"


Como bem sabem, no dia 03/10 iniciamos o sorteio do livro "Os Sete" aqui no Blog. O período de inscrição foi bem longo até porque blog não é tão conhecido e muitas pessoas que desejam o livro poderiam não ficar sabendo do concurso, por isso o prazo dado para a inscrição foi até o dia três desse mês, portanto, só serão válidas as inscrições feitas até às 23:59 do dia 3/12/10. Hoje - ou melhor - agora, sai o resultado. Como foi dito na postagem relativa ao sorteio, o site random.org escolherá o vencedor. No mais, Alea jacta est.

Desejados da Semana ~ #5

Um livro que eu particularmente estou ansiosa para ler é "Maldosas" (série Pretty Little Liars) de autoria de Sara Shepard, não sabia que a Rocco já havia publicado aqui no Brasil, mas confesso que foi uma surpresa mais do que agradável. 

Maldosas é o primeiro título das oito histórias da série Pretty Little Liars. Bem, eu estou louca para colocar as minhas mãos em toda a coleção, alguém aí quer me dar de presente?

No meado deste ano tive o prazer de conhecer a série de televisão produzida pelo canal americano "ABC Family" que é baseada nessa série de livros. Bem, confesso que o episódio piloto não chamou a minha atenção, mas no decorrer acabei gostando bastante e ficando curiosa com o desfecho - o que me fez desejar ainda mais a leitura dos livros.

Desafio de Férias 2010/2011




Para aqueles que ainda não sabem, esse é um desafio proposto pelo blog Garota It, é mais como uma meta de leitura durante as férias. Eu, particularmente, achei ótimo além de muito interessante, afinal quem resiste a um desafio? Ou melhor, quem poderia resistir a um desafio literário? Eu é que não vou ficar de fora, você vai?

Selinhos, prêmios e desafio dos 7

Primeiramente gostaria de agradecer o blog "Cartas para Ficção" que nos presenteou com os selinhos e me propôs o desafio dos 7. Bem, vamos primeiro aos selinhos e prêmios.

Prêmio Dardo
 

Você é mesmo um Bookaholic?


Achei esse texto na internet, mas precisamente no La mia vita tra le dita e achei bem interessante porque me identifiquei bastante e acho que grande parte das pessoas que acessam o blog podem se identificar também.

Você percebe que é um Bookaholic (um viciado em livros) quando:

Você descobre que comprou um livro que já tinha;
Você compra livros mesmo tendo uma pilha enorme de livros ainda para ler;
Você descobre que ADORA o cheiro de livro novos;
Você não consegue parar de buscar informações e de obter sempre livros novos, mesmo que ainda não tenha lido aqueles que já tem em mãos;
Você só vai dormir ao chegar no fim do livro;
Você quer ler todos os livros do mundo de uma vez só;
Você quando você fica super deprê quando não consegue ou super contente quando compra;
Você não quer emprestar nenhum de seus livros, porque pode não recebê-los de volta e você quer guardá-los para o caso de querer reler um dia;
Você escolhe suas bolsas baseado no fato de se são grandes o suficiente para caber um livro;
Você tem e-books em todas os seus aparelhos: pc, notebook, celular, mp4, etc;
Você lê mais livros do que o seu dinheiro consegue comprar e/ou o limite do seu cartão de crédito foi totalmente utilizado para comprar livros;
Você lê dentro do onibus, mesmo sabendo que pode causar deslocamento de retina;
Pega vários livros na biblioteca ao mesmo tempo, e compra mais alguns mesmo sabendo que não tem tempo para ler;
 Fica sem saber como vai incluir no orçamento o presente de aniversário de seu namorado/marido e ainda aqueles livrinhos que você queria comprar;
Lê durante as aulas na maior cara de pau (escondendo o livro com o caderno ou o livro da escola;
Você relê o mesmo livro mil vezes e a cada relida percebe um detalhe que passou despercebido, ou que você já tinha esquecido;
Vê um amigo lendo um livro que você já leu e recita as falas dos personagens com perfeição. Não posso evitar, é como um jogo viciante;
Se pergunta se existe um Leitores Compulsivos Anônimos;
Faz a mala pra viajar e leva vários livros e quando chega na cidade vai logo procurar uma livraria ou uma feira de livros.
  
É uma droga, me encaixo em todas as situações. E não que interessa a vocês, mas decorei o ínicio de Lolita e sempre recito para as pessoas, geralmente pensam que eu sou louca. Mas fazer o que... :D

OBS: As duas imagens que utilizei, retirei do Google Imagens, não sei ao certo se pertencem a algum site específico, se pertencer, crédito a eles. :D

Book Trailer de Tempo dos Anjos


Para aqueles que ainda não sabem, "Tempo dos Anjos" é o primeiro livro da nova série escrita por ninguém menos que Anne Rice, autora com mais de 100 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Mas dessa vez, Rice deixa os vampiros de lado e investe em outros seres sobrenaturais, os anjos - é claro.

Primeiras Impressões #4

Doce Vampiro
Escrito por: Flynn Meaney


Sinopse: Tímido e desajeitado, Finbar Frame, de 16 anos, é daquele tipo que nunca consegue ficar com nenhuma menina. Alto, magro, pálido e alérgico ao sol, infelizmente as garotas do colégio não apreciam sua pele nem sua alma sensível. Mas, quando ele percebe que elas são obcecadas por vampiros, decide adotar medidas extremas – ele vai se tornar um vampiro! Ou pelo menos fingir...

Eu ♥ Resenhas: Sussuro - Hush Hush


Título Original: "Hush Hush"
Autor: Becca Fitzpatrick.
 
Ano: 2010.
Número de Páginas: 264.
Editora: Intrínseca.
 
Edição: 1ª Edição.
Tradutor: Livia de Almeida.







 
Falar sobre esse livro vai ser um pouco complicado para mim porque sempre tento ser imparcial e se tratando desse tipo de literatura - Young Adult - é sempre mais complicado porque não é um dos meus gênero favoritos. Mas vou tentar mesmo assim.
 
"Sussurro" ou "Hush Hush" conta a história de Nora Grey, uma menina comum, ou melhor, aparentemente comum.
Diferente da maioria, especialmente da sua melhor amiga Vee, Nora nunca havia direcionado seu interesse aos garotos apesar de estar em uma idade em que isso é tão comum como respirar, certo, talvez seja exagero meu, mas vocês compreendem o que quero dizer. Nora mora em um casarão um pouco distante da "civilização", como a própria Vee - melhor amiga de Nora - diz no livro, junto com sua mãe. A casa é uma das poucas lembranças que restaram do convívio que Nora tinha com o pai, este que foi assassinado em um "ato aleatório de violência". A mãe de Nora trabalha bastante e raramente tem tempo para ficar em casa, por isso Dorothea - doméstica - ajuda nos serviços da casa e em tomar conta de Nora durante parte do dia.


O livro inicia com um prólogo curioso que nos apresenta de como irá decorrer o resto do enredo, mostrando - basicamente - o inicio de tudo, mas só iremos compreender melhor o prólogo e de quem se está falando quando alcançarmos a metade para o final do livro. O primeiro capítulo começa em uma aula de biologia sobre "reprodução humana (sexo)" e o professor decide reorganizar os lugares e Nora acaba por sentar ao lado de um garoto misterioso, sombrio, com ar de perigoso e um par de olhos negros que a todo momento possível é citado no livro. Enfim, conhecemos Patch, mas pouco é revelado sobre ele, pelo menos até boa parte da metade do livro. As informações que Nora obtém em grande parte são sempre vagas, pelo menos - em minha humilde opinião - foram. Espero que ela desista de ser jornalista.
Bem, Hush Hush consegue sustentar certo ar de mistério e suspense em alguns momentos durante a leitura, porém não foge do clichê em momento algum, de tanto que em pouco menos da metade do livro (para não dizer um pouco mais do início) eu já havia deduzido quem fazia os ataques à Nora - ou pelo menos tentava, uma vez que fracassaram  em todas as tentativas.
Confesso que só me surpreendi com o motivo de todo aquele alarde que há durante a história, talvez por ter achado o argumento apresentado pela autora bastante - com todo o respeito, mas não consigo pensar em uma palavra mais adequada - imbecil.
Continuando, Nora que nunca havia se sentido atraída por garoto algum, demora a aceitar que na verdade sente-se atraída por Patch, mas logo acaba cedendo. Nisso ela e Vee conhecem Jules e Elliot, dois rapazes que parecem ser realmente adoráveis, mas só parecem, enfim... Se eu continuar poderei cometer o pecado do Spoiler, uma vez que achei tão óbvio. Eu poderia citar mais algumas coisas, mas acho melhor não entregar tudo a vocês, afinal, os mistérios de Hush Hush não são tão difíceis de serem descobertos. Eu temo que possa acabar com a pouca surpresa que o livro oferece (no caso, a surpresa de que o que você imaginou de imediato fosse realmente verdade, tão decepcionante).


A protagonista também não possui nada de especial quanto a personalidade. Nora é absurdamente comum e vulnerável, tanto que acho rídiculo para o que ela "é". Seria pedir de mais ter uma protagonista mais inteligente e durona? Achei um tanto decepcionante, mas vejam, isso é típico nos livros desse gênero. Pelo menos em todos que li até agora.


Em suma, Hush Hush é um bom YA, mas - na minha opinião - deixa muito a desejar na questão literária, porque esse tipo de literatura é um tanto rasa na profundidade da história e dos personagens. Não há um desenvolvimento emocional e da personalidade dos personagens tão amplo como há em vários clássicos, além do enredo ser clichê ao ponto de sabermos a resolução do mistério muito fácil. Mesmo sendo narrado em primeira pessoa, não consegui perceber nada de surpreendente nas divagações da protagonista, a não ser o fato de ela pensar que Patch está querendo matá-la e mesmo assim sente-se terrivelmente atraída por ele, vai entender...


Uma coisa que não gostei muito neste livro foram as descrições. Achei um tanto vagas e por vezes desnecessárias - para não dizer pobres de conteúdo útil -, cita-se muito os olhos negros de Patch, dando sempre ênfase aos negros, achei isso cansativo.


Brincadeiras, revoltas e indagações à parte, Sussurro é um bom livro Young Adult, não fugindo nenhuma vez deste gênero, é claro. A vantagem dos livros YA é que a narrativa é leve, tão leve que terminamos de ler o livro facilmente sem nos estressarmos com dicionários e coisas do gênero. Nem é preciso pensar muito para entender o que está se passando na história e com os personagens porque os autores gostam de deixar tudo escrito. Só acho isso uma perda e tanto para a intelectualidade do leitor, exercitar o cérebro para entender e aprender com os personagens e a história é tão mais divertido.


Não dei 5 ou 4 estrelas para esta obra porque penso que para um livro ser "Muito bom" ou "Ótimo" é preciso muito mais habilidade do autor em conduzir uma história do que a Fitzpatrick teve. É preciso saber escolher as palavras, construir boas frases e, sobretudo, construir um enredo em que faça o leitor refletir e aprender alguma coisa com os personagens, é preciso ser um livro que consiga acrescentar algo a nossa visão da vida. Não tirei lição alguma de Sussurro, mas me diverti. Não vou dar uma nota tão baixa porque apesar de tudo, creio eu, livros desse gênero são feitos mais para entreter do que para refletir e devem ser julgados como tal, porque se fôssemos comparar Sussurro com algum clássico como, por exemplo, Orgulho e Preconceito, seria no mínimo rídiculo. Quanto a entretenimento Sussurro garante uma boa dose. É o tipo de livro que serve para intercalar leituras mais densas e complicadas, bom pra relaxar a cabeça. Recomendo até.


Eu não gostei muito, mas a Roquelaure adorou.


OBS: Peço desculpas pelo sumiço, mas para semana que vem tudo vai estar em seus conformes e desculpo-me também pelo tamanho desta resenha, tentei não me prolongar, mas eu sempre falho.

Eu ♥ Resenhas: Julie & Julia


Título Original: "Julie&Julia"
Autor: Julie Powell.
Ano: 2007.
Número de Páginas: 312.
Editora: Conrad.
Edição: 1ª Edição.




Best Seller internacional e vencedor do primeiro Blooker Prize (que premia livros baseados em blogs), Julie & Julia é uma história de desafios e superação, de risos e lágrimas, de uma mulher moderna lutando para colocar ordem em sua atribulada vida.

Julie & Julia conta a história de duas mulheres incríveis, que vêem através da culinária, um jeito de mudar suas vidas. Apesar de distantes no espaço e no tempo, Julia Child e Julie Powell tem semelhanças indescritíveis, e a admiração nutrida por Julie à Julia Child, me encantou em demasia.

O livro trata da história vivida por Julie Powell
por volta do ano de 2003. No começo conhecemos uma Julie infeliz e sem nenhuma perspectiva positiva sobre o rumo que sua vida tomaria, mas quando encontra um livro de receitas na cozinha de sua mãe e acaba se surpreendendo ao experimentar a primeira receita. Após isso, decide fazer todas as 524 receitas em apenas um ano e criar um blog para contar sua experiência. O livro das 524 receitas de que se fala aqui não é nada mais e nada a menos que "Mastering the Art of French Cooking" ("Dominando a Arte da Cozinha Francesa"), escrito em 1961 por Julia Child. Essa que hoje é conhecida como a mulher que ensinou a América a cozinhar. Child viveu anos na frança, onde aprendeu a cozinhar e após voltar a América, estrelou um programa de culinária na TV.

Em 2009, a história se somou a biografia de Julia Child, dando origem ao filme homônimo. Recomendo e muito. Apesar de Amy Adams ter dado vida a uma Julie um pouco mais doce que a da vida real, Meryl Streep encarnou com grandiosidade e perfeição a grandalhona e fofa Julia Child. É um filme que proporciona boas risadas e vale muito a pena.

O interessante desta obra é que ela é real, seus personagens são reais, as receitas e tudo o mais é real. Não há como não se emocionar com as passagens escritas por Julie e saber que ela realmente vivenciou aquilo.

No mais, Bon Appétit! Opa, boa leitura.

Desejados da Semana ~ #5

Por incrível que pareça meus hábitos de telespectadora estão voltando, claro, não como antes em que ver desenhos e determinadas novelas eram rituais importantíssimos. Está bem, a parte dos desenhos ainda é quando tenho tempo, apesar da maioria dos desenhos atuais serem uma porcaria comparados aos que eu via em minha infância. Enfim, não é sobre desenhos ou novelas que quero falar aqui, mas sobre uma série que chamou a minha atenção desde que assisti a primeira chamada. Bem, estou falando da série "As Cariocas", a série não chamou só a minha atenção por causa da forma como abordaram as mulheres cariocas, mas também pelo fato de elas serem cariocas. Eu vivo no RJ, então achei curioso ver como retratariam a minha cidade maravilhosa (atualmente não tão maravilhosa assim, mas ok).

Eu ♥ Resenhas: O Pequeno Príncipe



Título Original: "Le Petit Prince"
Autor: Antoine de Saint-Exupèry.
Ano: 1974.
Número de Páginas: 95.
Editora: Agir.
Edição: 17ª Edição.
Tradutor: Dom Marcos Barbosa.



Está aí um livro que é sim para todas as idades, sem restrições. O Pequeno Príncipe é uma obra de valor inestimável para a literatura mundial e é impossível não se emocionar ao menos um pouco com o que nos é apresentado a cada página. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições.¹

A obra conta a aventura de um pequeno garoto que mora em um asteróide que possui três vulcões (um extinto e dois em atividade) e uma rosa, mas a história não é contada pelo pequeno garoto, precisamos deixar isso claro. A história é contada do ponto de vista de um homem adulto, mas que nunca esqueceu sua criança interior, diferente dos outros adultos que surgem durante a história.

O principezinho antes de chegar à Terra, passou por outros planetas e encontrou, como posso dizer, pessoas bem peculiares. Adultos como os que vemos hoje, perfeitamente descritos em suas essências: o viciado em trabalho, o bêbado, os autoritários, etc. Não há como não enxergar em cada um desses personagens, um adulto que conheçamos.

O livro, de certa forma, é uma crítica aos adultos. Uma crítica as suas incoerências, as suas formas de agir para com os outros, as suas faltas de criatividade em ver o mundo, basicamente, a perda da sua essência infantil. Porque quando uma criança vira gente grande, esquece que foi criança, pois pensa que não tem mais tempo para isso, não encontra mais razões para ver a inocência das coisas porque há muito acredita ter perdido a sua própria. E o pequeno príncipe representa essa inocência infantil, a curiosidade, a vontade de saber mais sobre o universo e a vida e, como as crianças, o pequeno príncipe jamais recua diante uma pergunta já proferida.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

O interessante desta obra é que quando somos gente pequena, criança, sabe? Acabamos por nos identificar com o pequeno principezinho e a forma como ele observa o mundo e os adultos. Quando crescemos, compreendemos o principezinho e nos identificamos com o narrador. Pelo menos foi assim comigo, apesar de não ter quisto fazer a leitura durante a minha infância por achar o principezinho muito chato, e confesso, por minha mãe ter dito que era uma leitura obrigatória e que este foi o primeiro livro de muita gente. Talvez ainda não tenham percebido, mas sou do tipo transgressor, adoro fazer o contrário do que me pedem, principalmente do que me ordenam. Enfim, preocupa-me quando arrumar um emprego, eu odeio ser forçada a fazer alguma coisa. Acho que no fundo todos são assim, não é?

Li esse livro há um tempinho atrás, acho que no começo deste ano, não me recordo bem. Mas o li em um dia, como podem ver, são poucas páginas e ainda há figuras intercalando os capítulos. Além do mais, o vocabulário não é rebuscado, diria que é enriquecedor para as crianças e para os adultos é bem leve e agradável, enriquecedor também, mas não tanto quanto para as crianças que estão no começo dessa jornada literária que dura a vida a partir de que se aprende a ler. Afinal, comer, coçar e ler é só começar.


"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
Entendem quando eu digo que o livro consegue nos emocionar a cada página, nem que seja um pouco? Essas duas citações são só algumas das várias e maravilhosas que se apresentam em cada página desta história fantásticas para todas as idades.


"Segundo o presidente da ANL há evidências de que o livro de Exupéry foi inspirado em Natal, uma vez que nele constam desenhos de dunas, da estrela-cometa, um dos símbolos da cidade, falésias e de um vulcão, provavelmente o Pico do Cabugi, afora o baobá.

Existe, também, um relatório oficial do Correio do Sul, que atesta o vôo do escritor para Natal no dia 14 de julho de 1939, afora depoimentos de pessoas que estiveram com ele, como o jornalista Nilo Pereira.

De acordo com Diógenes da Cunha Lima, negar a vinda de Exupéry em Natal é negar a existência da Aeropostale, o correio aéreo francês. “Ele não viria até a América do Sul para fica só na Argentina. Tinha que passar pelo Brasil, especialmente por Florianópolis, Santos, Rio de Janeiro, Salvador e Natal. Exupéry era um homem curioso. Seu temperamento não permitia que ficasse fechado num ambiente”, afirmou François d’Agay."²


Que honra para o Brasil, não acham? Apesar de tudo o que vemos, não é difícil acreditar na veracidade deste fato, afinal que outro país neste planeta poderia fornecer a beleza, a gentileza e tudo o mais que está nesta obra senão o nosso Brasil?


¹. Dados retirados do Wikipédia, portanto não posso afirmar com segurança se é verdade ou mentira, mas creio que seja verdadeiro, pelo menos a parte do livro francês mais vendido.
². Fonte.
 
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