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Eu ♥ Halloween: Dia das Bruxas

EU ♥ HALLOWEEN: Dia das Bruxas



Origens do Halloween
O primeiro registos do termo "Halloween" é de cerca 1745. Derivou da contração do termo escocês "Allhallow-even" (véspera de "Todos os Santos") que era a noite das bruxas. Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening  Hallowe'en  Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
 
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.
 
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").






31 de outubro, Halloween, dia das bruxas. Data macabra para uns, diversão para outros. Aqui no Brasil não temos a cultura de comemorar esse dia, mas em outros países ele é comemorado, hoje em dia, pouco se vê a festa como as origens: apenas restou a alusão aos mortos, com todo um caráter novo e distinto. Entre os elementos novos, temos o costume dos “disfarces” (fantasias), então eles aderiram a tradição de pedir um doce, sob a ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessuras”) – essa tradição teve origem na Inglaterra.

Antigamente, essa data era conhecida pelo Samhaim, que era o festival em que se comemorava a passagem do ano dos celtas. O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do ano dos celtas. Este festival também pode ser chamado por outros nomes em outras regiões, como na Gália, onde era chamado de Samonios. O Samhaim era a época em que acreditava-se que as almas dos mortos retornavam a suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira.

Samhaim era a celebração do “ano novo” para os Celtas e ainda hoje se encontram grupos que o celebram e assim o consideram, como o fim do ano. Esta ligado ao culto aos ancestrais, tão importante para a espiritualidade celta, por isso o halloween é liguado aos mortos, pois é nesta noite que as “cortinas do outro mundo” estão abertas. Os celtas não acreditavam em demônios, como os cristãos, mas como pagãos, acreditavam em entidades hostis para os humanos, animais e colheitas Deste modo muitas pessoas pregavam partidas aos seus vizinhos, como trocar os gados por figuras humanoides, para assustar, ao qual se tornou muito famosa a Jack o’Lanterm ou a famosa abóbora iluminada de Halloween.

Hoje em dia é comemorado o que sobreviveu à cristanização, que é o que conhecemos como o Halloween atual, ou “Dia das Bruxas”, onde crianças fantasiam-se e pedem doces, que representam os “sidhs” que passavam do outro mundo para este nesta noite. Os praticantes de diversas religiões inclusive neopagãs celebram-no, como por exemplo o druidismo. Ele é celebrado no dia 31 de Outubro no hemisfério norte e 30 de abril no hemisfério sul (Ou seja, para nós brasileiros, o “dia das bruxas” deveria ser dia 30 de abril xD). Essa diferença existe porque as estações são invertidas de um hemisfério para o outro.


A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, a televisão, desenhos e séries, isso instiga o imaginário das pessoas. Temos filmes de terror, desenhos com bruxas verdes e verruguentas em cima de vassouras cozinhando poções nojentas em seus caldeirões. Bruxas satânicas à bruxas boas. Todo o nosso imaginário povoado por todos esses aspectos, tudo vindo de séculos atrás e que nos foi deturpado fazendo nossa imaginação fluir para o que acreditamos que elas sejam hoje em dia.




Lembramos daas crônicas Arturianas, com as sacerdotisas de Avalon, a Rainha do Lago e Morgan Le Fay. Uma das antigas “bruxas” que conhecemos. A grande rainha das fadas nos é retratada como uma bruxa maléfica, invejosa, incestuosa e desejosa por poder. Na verdade, essa versão nos foi dita vinda por homens, numa época de homens, e do cristianismo. Morgana, uma sacerdotisa de Avalon, devotado paganismo, da antiga religião celta, era uma bruxa apenas por não ser cristã, e sim uma sacerdotisa crente da antiga religião da grande deusa mãe. Não só ela, mas como qualquer outra mulher pagã seria considerada uma bruxa por esses preceitos.

Na mídia, temos muitas referencias, tanto bondosas como as Wiccas, ou maléficas das bruxas satânicas como em filmes ou desenhos, exemplos para filmes como bruxas de salem,abracadabra, e a malévola em “A Bela Adormecida”. Séries de TV com bruxas também são famosas, como Charmed, As Bruxas de Eastwak e secret circle (que pra mim é uma imitação do filme “Jovens Bruxas”). Temos o clássicos como a série “A Feiticeira”, da brucinha boa que quer viver uma vida normal ao lado do amado humano; “Sabrina”, a saga da bruxinha adolescente. E temos também séries que não tem o foco em bruxas, mas que mesmo assim sempre há uma representando a classe, como a Willow em “Buffy a Caça Vampiros” e Ruby, a demônio que era uma bruxa.

Quero poder falar um pouco sobre as bruxas em cada âmbito, porém o assunto é tão grande e abrangente, que um artigo seria pouco para tudo. Entãpo, contento-me em apenas citar, sem me aprofundar muito nos exemplos.



Em filmes, temos tantos os macabros como os para animação com pura fantasia. Confesso que adoro os de terror, atiça nosso imaginário fazendo-nos formar uma opinião de que elas são más e cultuam o demônio, bons exemplos desse gênero é o filme “As Bruxas de Salem”: Conta a história real de um reverendo da cidadezinha de Salem, nos Estados Unidos, que em 1691 inicia uma cruel caça às bruxas, deflagrada pela delação de um grupo de garotas, que se disseram possuídas por bruxas que viviam na cidade. “A Bruxa de Blair”, é um suspense-documentário que da medo, pois é como se o filem fosse em tempo real, e se você fossem eles naquela floresta. “Jovens Bruxas”: Quatro amigas de colégio se descobrem bruxas e passam a se dedicar à magia negra, que foge ao seu controle, gerando consequências trágicas. (Um filme de bruxas adolescentes melhor que muita historia young-adult por aí)

Mas não só de terror o mundo das bruxas do cinema é feito. Mais recentemente, tivemos a introdução das bruxas boas. A bruxa que faz magia para o bem, nesse quesito temso muitos exemplos, citarei alguns. Em comédia temos, por exemplo, “Abracadabra”, “Convenção das Bruxas”, para fantasia e romance temos outros como, “Satardust”, “Da Magia à Sedução” e “Harry Potter”.



Nesse ultimo então, temos muita coisa a ser dita. Harry Potter foi um percursor pro gênero. Ele fez com que bruxaria fosse algo divertido e instigante para os jovens. A autora nos proporcionou um universo em que bruxaria não era algo mal ou ruim, e sim algo mágico e cheio de fantasia, onde bruxos adolescentes eram heróis. Não me delongarei muito em Harry Potter para não fugir muito do ponto principal.

Em desenhos e animações temos de vários tipos também, como as verdes e verruguentas dos desenhos do Pernalonga, ou as maléficas com chifres, ou que usam mantos pretos e jovens como as de contos de fadas.

Samhaim ou Halloween, não importa que nome tenha, apenas que nós comemoramos e acreditamos nessas culturas e lendas. FELIZ DIA DAS BRUXAS, para uns, HAPPY HALLOWEEN, para outros, e para os druidas, FELIZ SAMHAIM!






Bibliografia: Wikipédia

Até a proxima queridos! E Feliz dia das bruxas!! Muitas gostosuras e travessuras para todos!!!

xxx

Isabela


Eu ♥ Resenhas: Jogos Vorazes




Título Original: Hunger Games
Autora: Suzanne Collins
Ano: 2010
Número de Páginas: 397
Editora: Rocco
Edição:





“Se pudesse escolher, tentaria esquecer por completo os Jogos Vorazes. Jamais falaria neles. Fingiria que não eram nada além de um sonho ruim.”


A heroína Katniss pode até tentar esquecer suas aventuras, mas eu estou aqui para apresentá-las a você, caro leitor. 

Escrito pela americana Suzanne Collins, Jogos Vorazes se passa no cenário mais violento que já encontrei em uma saga dirigida ao público jovem. 

Em um futuro pós-apocalíptico, o mundo como o conhecemos está devastado.  A América do Norte se transformou em Panem, o continente onde os seres humanos aprenderam a sobreviver e a reconstruir uma sociedade. 

Panem se divide em um estado administrativo que exerce o poder, a Capital, e mais 13 territórios, chamados Distritos, onde cada um tem a responsabilidade de suprir certo tipo de necessidade dos habitantes da Capital. Dessa forma, o Distrito 1 se encarrega de manufaturar produtos de luxo, o Distrito 4 é responsável pela pesca, o Distrito 8 abriga toda a indústria têxtil e assim por diante. Obviamente, a ditadura da Capital sobre os Distritos não era motivo de felicidade em Panem, e em certo momento do desenvolvimento desse novo mundo houve uma guerra sanguinária por independência e igualdade entre os territórios. A Capital esmagou a revolta, dizimou o Distrito 13, e, para garantir que os Distritos jamais esqueceriam as consequências de desafiar os governantes, criou o evento que dá nome à trilogia, Jogos Vorazes. 

Anualmente, um menino e uma menina de idade entre 12 e 18 anos são retirados de seu Distrito de origem e levados para a Capital, onde uma arena especial está à espera deles. Os vinte e quatro adolescentes que adentram a arena - os tributos dos Distritos - precisam matar uns aos outros, uma vez que é permitido apenas um sobrevivente para cada edição da disputa. Toda a Panem é forçada a assistir aos tributos se combatendo, pois o controle que a Capital exerce sobre a mídia faz dos Jogos Vorazes a programação obrigatória. O vencedor dos Jogos conquista riqueza vitalícia e presentes para aliviar as condições de vida dos compatriotas de seu Distrito. Para conquistar o prêmio, o preço a se pagar é o sangue dos vinte e três derrotados, além do medo constante que assombra as famílias dos Distritos entre uma edição dos Jogos Vorazes e a próxima.

Nesse universo sombrio, encontramos Katniss Everdeen, a protagonista de dezesseis anos que reside no Distrito 12, o mais pobre território de Panem e responsável pela mineração. Desde a morte prematura do pai em um acidente nas minas, ela é responsável pelo sustento de uma mãe em estado de profunda depressão e da irmã de doze anos. Para cumprir o posto de chefe de família, Katniss caça ilegalmente na companhia do melhor amigo, Gale Hawthorne, e vive com a preocupação diária de colocar comida na mesa. Não é uma vida fácil para uma garota tão jovem, mas o que já está ruim sempre pode piorar. Sorte não é exatamente o forte da família Everdeen, então a colheita de tributos para o 74º Jogos Vorazes anuncia o nome Primrose Everdeen como representante do Distrito 12. Para salvar a irmã do combate nos Jogos, Katniss se oferece como tributo em seu lugar. O tributo masculino sorteado é Peeta Mellark, um filho de padeiro que, no passado, salvou Katniss da fome. Apesar do intenso sentimento de dívida que sente por ele, Katniss sabe que a única maneira de voltar para casa inclui matar seu companheiro de Distrito e mais vinte e dois jovens tributos.


“-Katniss, a coisa não passa de uma caçada. Você é a melhor caçadora que conheço.

-Não é só caçada. Eles estão armados. Eles usam a cabeça.

-Assim como você. E você tem mais experiência. Experiência real. Você sabe como matar.

-Não pessoas.

-E que diferença pode ter? – indaga Gale, de modo sinistro.”


A partir de então, Katniss se despede da sua antiga vida no Distrito 12 e é levada para a Capital, iniciando suas preparações para os Jogos Vorazes, período em que recebe treinamento do sempre bêbado e ao mesmo tempo grande estrategista, Haymitch – um dos personagens mais surpreendentes da saga, é o tipo de mentor que ninguém gostaria de ter. Katniss conhece também a extravagância da Capital, personificada pela colorida Effie Trinket – perucas rosas exageradas foram sucesso no último Halloween americano! Cinna, o estilista responsável pelas apresentações públicas da tributo, cumpre o papel de aliado confiável e ajuda o leitor a entender o simbolismo dos Jogos Vorazes. Essa fase também mostra a perspectiva da Capital, que acompanha os Jogos Vorazes como um reality show especialmente emocionante, indiferente ao sofrimento que o evento causa. É interessante perceber que a autora critica diretamente esse tipo de entretenimento, e usa bastante o termo “pão e circo” para descrever a estratégia do governo para manter o povo alienado através de diversão barata.

Quando os Jogos Vorazes começam, a ação não deixa nada a desejar. O livro é narrado em primeira pessoa, e é impossível não sentir a adrenalina de Katniss enquanto a garota corre por uma floresta cheia de armadilhas e inimigos. A descrição dos cenários é impecável, e o ritmo da história é constante e envolvente, prendendo o leitor às páginas do livro da mesma forma que o público de Panem gruda na TV para acompanhar os Jogos Vorazes. 

Romance? Estou falando de uma trilogia protagonizada por adolescentes! É claro que esse é um elemento presente na trama, visto que Katniss e Peeta assumem publicamente um namoro inexistente - estratégia de Haymitch para justificar a temporária parceria entre eles dentro da arena, e assim conseguir mais pontos de simpatia com o povo da Capital. O desenvolvimento do casal não é forçado e se torna até um dos melhores conflitos da história, já que Peeta claramente está mais a vontade com as encenações do que Katniss se permite imaginar. O casal é tão carismático que até o insensível público da Capital se comove com o destino trágico dos adolescentes guerreiros. Katniss e Peeta se tornam os queridinhos da audiência, e ao longo do evento a indisposição de ambos em seguir as regras impostas pelos idealizadores dos Jogos leva um novo sopro de rebeldia aos desmoralizados Distritos nos quatro cantos de Panem. 

É claro que não vou estragar a festa revelando o desfecho da competição. 

Só me arrisco a dizer que o final da 74º edição dos Jogos Vorazes é emocionante, e abre caminho para o segundo livro da saga, quando os Distritos inspirados pelas ações de Katniss e Peeta começam a se reerguer para a luta por justiça. 

“Katniss Everdeen, a garota em chamas, você acendeu uma fagulha que, se não for contida, pode crescer e se transformar num inferno que destruirá Panem.”

Jogos Vorazes é um livro escrito com linguagem simples de forma habilidosa.
Cumpre a função de toda saga fantástica: divertir até a última página - trazendo o bônus de ser capaz de inspirar reflexões sobre alguns problemas bem atuais. 

Qual é o Jogos Vorazes que anestesia nossa rebeldia? 



Para quem ainda não sabe, o primeiro livro da trilogia já virou filme. O roteiro, como sempre, não explicou todas as circunstâncias que levou ao Jogos Vorazes, e as ponderações morais dos personagens ficaram perdidas nas páginas do livro, mas... Vale a pena! Os cenários e caracterizações estão impecáveis, assim como as sequências de ação na arena. Confira o trailer para entrar no clima:




E que a sorte esteja sempre a seu favor!

Vida de Otome: Vampire Knight



Olá, queridos leitores! A semana de Halloween está aí, então que tal falarmos um pouco sobre Vampiros? E um mangá que se encaixa nesse tema é Vampire Knight, da autora Matsuri Hino. Eu prometo que vou tentar ser impessoal, porque eu torço fielmente por um casal no mangá. Vamos ver se alguém descobre até o final da postagem...



A história gira em torno de Yuuki Kurosu, uma garota que tem como sua primeira memória o fato de ter sido salva, por Kaname Kuran, de um ataque de vampiro. Ele a leva até Kaien Kurosu, um friorento muito fofo, que a adota. E é isso que nos leva aos fatos do presente, dez anos mais tarde.

Kaien Kurosu é um ex-caçador de vampiros que acredita na paz entre humanos e vampiros, por isso é o criador e diretor do Colégio Cross, uma escola dividida em Turma do Dia, onde os humanos estudam, e Turma da Noite, onde os vampiros estudam. Os humanos não sabem da existência dos vampiros e, como regra da escola, é proibido que vampiros bebam sangue de humanos. Kaien também adotou um garoto chamado Zero Kiryuu, que vem de uma família famosa de caçadores de vampiros mas que, infelizmente, foram assassinados por uma vampira puro sangue. Zero e Yuuki são os monitores da escola, e suas funções se resumem a impedir que os vampiros ataquem os alunos da Turma do Dia, assim como o contrário, pois como os vampiros possuem uma beleza superior a de um humano normal, os alunos da Turma do Dia insistem em querer fazer contato com eles, mesmo sem saber o que realmente eles são, o que dá um toque cômico ao mangá.

No começo, temos bastante flashback, para entender as personalidades das personagens que formam o triângulo amoroso da série:

Yuuki Kurosu: Por ter sido salva por Kaname, o vê como o seu salvador e é apaixonada por ele, mesmo sabendo que ele é um vampiro e acreditando que nunca será correspondida. Acredita que humanos e vampiros possam viver amigavelmente e é gentil com todos, especialmente com Zero, a quem prometeu sempre proteger. Seu passado antes de ter sido adotada é um mistério, e Kaname e Kaien parecem saber mais sobre ele do que realmente demonstram.

Kaname Kuran: Líder do Dormitório da Lua, que é o lugar onde os vampiros da Turma da Noite moram, trata a todos com seriedade e autoritarismo, sendo gentil apenas com Yuuki. Costumava visitá-la antes de ir para o Colégio Cross, e nutre sentimentos por ela e a trata como o seu bem mais precioso. Por ser um sangue puro, o que é muito raro (todos os vampiros da escola são nobres), tem o respeito dos outros vampiros e o ódio de Zero. Kaname sente ciúmes da relação de Yuuki e Zero, e chega a falar pro Zero que o inveja, pois ele pode proteger a Yuuki e ele não. Kaname também guarda um segredo sobre o seu passado e a morte de seus pais, que todos acreditam que cometeram suicídio.

Zero Kiryuu: Chegou na casa de Kaien todo ensanguentado e com um ferimento horrível no pescoço, e foi Yuuki que cuidou dele, mesmo sendo contra sua vontade, pois ele falava que as mãos de Yuuki eram sujas por tocarem Kaname, um sangue puro, a espécie que ele mais odeia. Aos poucos, Yuuki quebra as barreiras entre eles e vira sua única amiga. Escondeu um segredo de Yuuki por quatro anos, até um dia em que a ataca e ela descobre que, na verdade, ele é um vampiro ex-humano. Juntos, resolvem quebrar um tabu, e Yuuki passa a oferecer seu sangue para Zero, que se apaixona por ela mas, claro, esconde isso.

Zero, Yuuki e Kaname


Dito isto, vamos entender como funciona a sociedade vampiresca: 

- Os sangue puros são os tipos mais poderosos e raros de vampiros, sendo que só restaram poucas famílias. Geralmente, casam entre si e, não raro, entre irmãos (os pais de Kaname, por exemplo) para manterem a linhagem pura. Eles possuem a habilidade de controlar outros vampiros e assumirem formas animais, além de serem os únicos capazes de transformarem humanos em vampiros, o que é proibido.
- Os nobres são descendentes de sangue puro, e possuem algumas habilidades, como controlar o gelo ou o fogo. São ricos e geralmente donos de grandes empresas, já que os vampiros possuem inteligência superior à humana. Também são os nobres que controlam o Conselho de Vampiros, e sempre tentam bajular os sangue puros, para obterem prestígio e, quem sabe um dia, conseguirem um pouco de seu sangue.
- Os vampiros comuns são... Bem, comuns. Não há muito o que falar sobre eles.
- Os ex-humanos e level E são os vampiros que nasceram humanos, mas foram transformados por sangue puros e são controlados por eles. Quando perdem o controle sobre a sede, se tornam level E. É esse o tipo de vampiro que os caçadores costumam matar, pois eles perdem a consciência humana. A única forma de não cair a level E é tomando o sangue do vampiro que o transformou. Mais tarde, descobrem que a família de Zero caiu em uma armadilha e matou um vampiro ex-humano antes dele cair e, como vingança, a sangue puro que o criou, que também era sua amante, mata os pais de Zero e o transforma em vampiro. Por isso ele odeia os sangue puros.

Também vamos conhecendo melhor os membros da Turma da Noite, que são muito carismáticos, em especial o Idol-sempai, que fica responsável por muitas cenas de comédia. Nos apaixonamos pelo Wild-sempai e seu amor puro pela Ruka. Torcemos para que Shiki e Rima fiquem juntos. E ficamos com raiva de algumas atitudes, é a vida.

O diretor Kaien possui um passado muito interessante e, aos poucos, você vai querendo que apareça mais conteúdo sobre ele e outros membros da Associação de Caçadores, como o Yagari e o Kaito.

E fica a pergunta: quem vocês escolheriam?


Enfim, eu queria poder focar mais no triângulo amoroso, mas acho que não vou conseguir ser imparcial e por isso ficou bem básico. Essa série também é muito difícil de comentar sem revelar o enredo, por isso vou deixar por conta de vocês descobrirem o que acontece. Espero ter, no mínimo, instigado a curiosidade de quem ainda não leu e, pra quem acompanha, me dizerem se consegui ser coerente. O mangá tem seus momentos altos e baixos, mas o traço é muito bonito e ainda está em publicação no Japão. 

Só pra lembrar, tem a versão anime em duas temporadas. A primeira é mais fiel ao mangá, mas isso não tira os méritos da segunda. As duas são bem desenhadas e a trilha sonora é maravilhosa e sombria.

Me despeço deixando um Feliz Dia Nacional do Livro, beijos e até a próxima postagem.

Nota: Kurosu é a forma japonesa de escrever Cross.
Nota²: Quem ficou curioso pra saber para quem eu torço, bem... Digamos que é só procurar uma tal de Mari Kiryuu por aí. Será que isso diz algo? Rss


Eu♥Resenhas: Contos da Confraria

Título Original: "Contos da Confraria".
Autor: Marcus Siani, Andrei Fernandes, Carlos Brito, Nilton Braga, Michel Messer, Elisa Celino, Pedro Woyames, Ricardo Herdy, Romeu  Regis Bittencourt, Filipe Augusto Pereira e Pablo Amaral Rebelo.
Ano: 2012.
Número de Páginas: 220 páginas.
Editora: Bookmakers.
Edição: 1ª Edição.

Bom, pessoal, eu demorei um pouco mais do que deveria para resenhar esse livro, mas é que eu estou enrolada demais com o final do período da faculdade (não levem a mal). Mas cá estou eu, finalmente, pra falar dessa fabulosa antologia. Como disse uma vez e gosto de dizer sempre que pego uma antologia: O melhor de uma coletânea de contos é que podemos provar um pouco de cada autor, um pouco de cada escrita, um pouco de cada sonho.

Fiquei muito honrada quando fui contatada pelo Marcus Siani para que o blog resenhasse o livro. Fiquei muito feliz, de verdade, quando o livro chegou. Postei logo a foto lá na fanpage do blog para que todos vissem também.

O livro possui 12 contos e eu decidi classificar no meu ranking pessoal de histórias os contos que poderiam originar futuros livros maiores e interessantes e que eu adoraria ter em minha estante. Não me entendam mal quando eu colocar alguns contos mais para baixo e outros mais para cima no ranking. Não é que o conto não seja bom. Ele é. Só que eu tenho por costume e gosto pessoal apreciar os contos que poderiam originar outras histórias ou se desenvolverem em uma trama maior. É o meu pecado. Mas vamos ao que interessa: os contos.

O primeiro conto se chama "Calabouços da Imaginação" e traz uma atmosfera sombria e que envolve o leitor. Com uma escrita envolvente, o conto nos surpreende entre as linhas e com a magia que se cria durante as passagens. Foi um ótimo cartão de visitas para o livro. Fiquei logo empolgada para ir para o próximo.

"A verdadeira magia só pode ser conquistada quando se ultrapassa os limites da imaginação" (pág. 15)
O segundo conto, "Prova Final" traz bastante essa atmosfera de filmes de terror e que nós vivenciamos especialmente no fim dos períodos da faculdade. Gostei bastante do desenvolvimento desse conto, a forma como Siani nos guiou até o final foi bastante divertido apesar da temática em si ser voltada para o terror, o "drama" feito pelo personagem é bastante familiar ao que já vivenciei uma vez (ah! Calculo I, sonhei até que batia na professora que se recusava a me deixar passar). A forma como se seguiu a história foi bastante original no meu ponto de vista, da criação dos personagens e a forma como ele direcionou o leitor para o final.
"Eu vago pelo mundo procurando, caçando aqueles que temem e odeiam a maior das ciências. Aquela que esteve presente quando O Verbo fez A Luz"
Em "Flagelo", o terceiro conto, temos o primeiro conto de ficção científica. Gostei especialmente da narrativa deste conto. Bem escrito, devo ressaltar. A história soa pouco original por se tratar de um lugar-comum utilizado em histórias do gênero. Mas o que faz uma boa história não é onde ela se passa, mas como ela é desenvolvida. Com doses de suspense e dramas na medida certa, Andrei Fernandes consegue levar o leitor a mirabolantes ideias até chegarmos ao final.

"Na minha frente jaz uma entidade estranha. Meu coração bate veloz. Nada me preparou para aquilo tudo.Seu corpo é o dobro do meu, apresenta uma forma esguia que mais lembra um rascunho mal feito de uma capa negra. Seu corpo fluídico se estende até o chão arenoso e irregular, rebatendo a seu toque, criando pequenos tentáculos que fluem para desaparecer no espaço, Sua cor negra, alterna com padrões cromáticos estranhos que meu cérebro não consegue distinguir, dançam em reflexo de explosões a quilômetros de distância, formando um caleidoscópio extraordinário."
Quando chegamos a página 49, encontramos o quarto conto deste livro. Encontramos "Pastor Virgílio". Um conto carregado de realismo e que deixa o leitor estarrecido tamanha a podridão que um ser humano pode chegar e, eventualmente, chega. Virgílio é um desses pastores mentirosos e que encontra na cega boa fé das pessoas humildes, a chance de subir na vida e é exatamente isso o que ele faz. Um dos contos que eu acredito que deveria ser lido por muitas pessoas que me rodeiam para que pensem bem se não estão apenas sendo enganadas. O final desse conto foi pra mim como o final de Dogville: esperadíssimo e delicioso quando chegou.

" - Gente pobre, fodida e burra adora nome forte e complicado. Tem tanta Geisilane e Josicleiton aqui no bairro...-, conjecturou na época da escolha do nome do Templo."
"Renascimento" de Nilton Braga é o quarto conto desta coletânea e nos faz viajar por uma história misteriosa e que só se revela no final. Gostei da forma singela que ele pôs fim ao seu conto. Gostei da forma sútil que o desenvolveu e da maneira que o escreveu.

O sexto conto, "Eledá: Ogã Meno" de Michel Messer, traz como plano de fundo a cultura africana. Apesar de confuso em algumas partes, o conto é recheado de detalhes e ação. Um prato cheio para quem curte tramas ágeis e cheia de acontecimentos e com clima de suspense.

O sétimo conto, de Elisa Celino, traz uma história que não é de todo original, mas possui um desenvolvimento bastante envolvente. "Anel de Fogo" fala a respeito de sonhos não concretizados, desesperanças e um pacto que pode mudar tudo. Gostei de como foi elaborada a trama.

"44" Foi um conto bastante surpreendente pra mim. Um dos contos de ficção científica que me deixaram embevecida durante a leitura, apesar de ter sido interrompida umas 4 vezes durante a leitura. Quem manda tentar ler no trabalho, não é? Apesar da história de 44 me lembrar um pouco Elfen Lied, a história segue por caminhos diferentes desta última. Gostei da forma como foram colocados os questionamentos de 44 e a forma como Woyanes desenvolveu seu enredo. A história de certo daria uma boa e mais longa história.

O que eu mais gostei em "Fogo de Domingo" foi a utilização do folclore brasileiro. Ricardo Herdy me ganhou completamente com isso. Não que eu já não tenha ficado encantada com o começo da história. Bem escrito e delicioso nos pequenos detalhes que emendam esse enredo fantástico. Um parabéns ao autor por sair do lugar-comum dos contos de terror e tentar utilizar nosso folclore como plano de fundo. Fez com maestria.

"Oh, Romeu, por que és tu Romeu?" Não, pera, não é de Shakespeare que estamos falando, mas de outro Romeu. O conto de Romeu Regis Bittencourt é o décimo conto desta coletânea e nos presenteia com uma linda história. "Laio e os Onironautas" foi muito bem elaborado, devo salientar. Com uma dose de suspense perfeita e uma escrita leve e gostosa, vamos acompanhando a jornada do nosso herói até o intrigante final. Gostei bastante da colocação da esfinge e a forma como Laio desvendou a resposta que eu já conhecia de outro livro, hahahaha. 

"Êxodo!" é o décimo primeiro conto do livro e nos faz questionar determinadas atitudes que tomamos no dia-a-dia e a respeito da religião em si. Muito bem construída a trama de Filipe Augusto Pereira.  Mas, assim como o do Pastor Virgílio, eu não recomendaria aos fanáticos religiosos que não conseguem acreditar em mais nada além da sua própria religião e se limitam a isso.

O livro se despede com "Pesadelos Famintos" que também nos traz esse cenário pós apocalíptico e como tudo começou. Gostei da forma que o autor construiu essa história, a forma da narrativa é bastante interessante também, com o personagem dialogando com o leitor. E o final? Ah, eu não pensaria em nada melhor do que foi. Um merecido "Parabéns!" ao autor.

Como prometi, aqui vai o meu Ranking. Lembrando que eu escolhi as histórias de acordo com o que elas me passaram emocionalmente e que poderiam se tornar maiores do que são nesse livro. Pela grandiosidade que o enredo proporciona a mente do leitor. O livro não tem contos ruins, de forma alguma, é até um pecado ranquear as histórias, mas eu prometi que faria em todas as antologias. Só que nessa fica mais complicado ainda porque são temáticas diferentes. Nem todas são ficção científica ou só terror ou só fantasia. Meus critérios foram de acordo com o que a história poderia se tornar no futuro caso o autor quisesse dar continuidade a ela. Foram histórias que eu penso que poderiam se tornar bons livros caso os autores desejassem transformá-las em tal. Outras foram porque a visão crítica do escritor na hora de fomentar sua história me surpreendeu.

Ranking
  1. 44
  2. Laio e os Onironautas
  3. Pesadelos Famintos
  4. Fogo de Domingo
  5. Calabouços da Imaginação
  6. Pastor Virgílio 
  7. Êxodo!
  8. Anel de Fogo
  9. Flagelo
  10. Renascimento
  11. Prova Final
  12. Eledá: Ogã Meno

Eu e o Livro

Eu♥Parceiros: Marcos de Sousa

Mais uma novidade legal pra vocês: Agora somos parceiros do autor Marcos de Sousa, autor do livro Coração de Vidro.

Shh, acalmem-se que eu já vou falar sobre o livro. Primeiro quero dizer que estamos muito honrados por termos sido encontrados pelo autor que nos propôs a parceria e, em seguida, só podíamos aceitar, não é?



Marcos se coloca assim:
Eu sou tudo aquilo que não se define. Sou o brilho no olhar de um apaixonado, o amanhecer e o entardecer. Sou brisa e ventania. Sou o sol e o mar. Sou a completude daquilo que não se completa. A perdição de uma certeza. Sou o verso e poeta. A lua e o conhaque. Às vezes só lua, outras, só conhaque. Outras, até mesmo, sou simplesmente o nada que faz tudo fazer sentido. Eu sou o seu grande delírio e a sua maior rejeição. Sou aquele que roubará o seu coração.
Mas, Marcos, nós vamos precisar de nosso coração para que ele palpite e se emocione com suas palavras. 



"Em uma sociedade em que a poesia parece desaparecer aos poucos, vi nascer um olhar singelo sobre o mundo. Os olhos captavam diversas situações, contudo, foi do coração, mesmo quando racional, que vi, em um pequeno quarto, as palavras mais belas surgirem. 
A emoção e romantismo tão desprezados pelo público jovem atual, que prefere o contato superficial a toques profundos que revelem alma, estão presentes em cada palavra deste livro, ou como prefiro dizer, em cada pérola aqui escrita.
Não há o idealismo de amores e amantes perfeitos, mas o amor em seu sentido completo. Cheio de amarguras, dores, tormentos, saudades. Entretanto, regado a carinho, sensibilidade, ternura e afago.
Não é raro encontrar-se nestes poemas. Talvez, relembre amores, algumas decepções. Quiçá, a saudade faça de seu coração morada depois de conhecer as palavras deste poeta. Uma coisa é certa: a alma se encherá de sentimentos fortes, da certeza do amor verdadeiro, mesmo que este seja complexo e por vezes devastador.
Há, nestas páginas, gotas de um coração que sangra e suavidade do perfume das flores. Há saudade e desejo, encanto e nostalgia. Há lágrimas de decepção e sorrisos contagiantes. Há a essência de todo sentimento.
Neste livro, você encontrará um Coração de Vidro pulsante. Ora destroçado e obscuro, ora amante e amado. Você encontrará um coração que bombeia esperança de novos e ainda mais belos dias para a poesia."
Se nos charcos pode nascer uma rosa 

Ou um lírio, quem sabe, 
 Não pode nascer um coração de diamante 
 Dos destroços de um coração de vidro?
E com seu primeiro livro nessa longa jornada que é a vida de um escritor, Marcos Sousa nos entrega seu coração, verdadeiro como o amor e sensível e frágil como o vidro. Cuidemos dele com carinho.

O Livro pela Capa #1

Bem, eu nunca vi isso em algum outro lugar. A ideia consiste em vocês observarem a capa do livro e dizerem sobre o que vocês acham que o livro passa. O que aquela capa revela pra você? A ideia me surgiu quando as pessoas me viram lendo The Burns, por não ser um livro popular obviamente, me perguntaram se era livro de bruxas, outros me perguntaram se era livro de fantasia mesmo, se era de vampiros, se era sobre demônios... Enfim, mil especulações. Peço para que não pesquisem a sinopse do livro. Não vai ter graça e, mesmo que saibam, quero que arrisquem. Olhem pra capa, analisem comigo e tentem adivinhar o que ela quer dizer.

Aproveite o dia e tente revelar o mistério.



Por isso The Burns vai ser a primeira capa. Ele originou tudo, acho que vocês podem arriscar também. Ainda não postei a resenha. Mas vendo a capa assim, nua e crua, como vocês acham que é o livro? :D Vai gente! Vai ser legal. Só pela capa você compraria? ;)

Coluna CNA: Claudio Quirino






Nome do Livro: CONSPIRAÇÃO BRASILEIRA
Autor: CLÁUDIO QUIRINO
Editora: Design Books
'O QUE VOCÊ VAI LER NESSE ROMANCE, NUNCA FOI REVELADO A NINGUÉM'.


Uma poderosa e secreta fraternidade nacional ressurge para sitiar a cidade de Brasília e instaurar sangrentas ideologias de dominação. À procura do mais assombroso segredo histórico do país, a irmandade vai muito longe para atingir os seus objetivos.

O que eles não esperavam é que um pequeno grupo do Governo, atendendo a indicações do Presidente da República assassinado, ficou encarregado de proteger o 'segredo' dos conspiradores.

Auxiliados por um perito em Ciências Políticas, todos se lançarão em uma corrida frenética e explosiva por importantes prédios de Brasília, decifrando uma série de enigmas e alegorias, para tentar impedir o acesso e a revelação daquilo que poderia abalar as estrututas brasileiras.


Com uma linguagem acelerada e cinematográfica - e ainda recheada com paranormalidade e História do Brasil - o primeiro livro da trilogia promete contar uma verdade arrepiante que você, certamente, desconhece.
 
Aguarde em  JANEIRO/2013.
Em breve vou trazer uma entrevista com ele!



Merry Meet!!
Roxane Norris
 
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