• Conheça os autores que futuramente ganharão o mundo!
  • Conheça mais o universo das Fanfictions com uma das moderadoras do Nyah! Fanfiction!
  • Fique por dentro do que acontece no universo literário!

Eu ♥ Resenha: O Elemental

Título: O Elemental.
Autora: Vanessa Bosso.
Editora: Baraúna.
Edição: 1ª edição.
Ano: 2011.

Páginas: 335 páginas.






O que você faria se descobrisse que possui o poder sobre os quatro elementos da natureza? E que somente despertando esses poderes, poderá salvar o planeta das sombras que se aproximam? Will descobriu isso da pior maneira. Embarque nessa empolgante aventura ao lado de Will e seus amigos na busca pelos quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo. A batalha está só começando. E o Elemental é o único capaz de nos salvar

Há muitos meses venho tentando saciar minha curiosidade sobre a escrita de Vanessa Bosso, e foi engraçado ter que estar no mesmo estande que ela para fazê-lo... Para começar justamente pelo Elemental.

Um livro que tinha me encantado pela capa - que não importa o que digam, e nem quem diga, é o cartão de apresentação do livro e de sua autora. É um pedido de: venha me ler **.** E que o André Siqueira mais uma vez assinou com carinho - Creio que todos os livros da Vanessa carreguem esse detalhe a mais, além da proeza com as letras.

Por que digo isso? Porque o texto em si não deixa a desejar em nada o que capa nos proporciona à alma: deleite. Com uma narrativa leve e de linguagem fácil, falando diretamente ao leitor, Vanessa nos conduz ao mundo de Will, um jovem comum, com problemas sociais modernos, cuja família se resume a ele e a mãe. E é justamente no meio da turbulência em que a vida do rapaz se joga uma vez mais, ao ele receber o convite para deixar a escola, que um acidente grave envolve ambos.  

O jovem descobre que, em nada, sua vida de adolescente pode ser comparada ao comum. A vida de garoto pobre dá lugar a uma complexa existência da qual todo o planeta depende. Nua reviravolta de contextos, Will e os guardiões dos Quatro Elementos devem seguir o seu destino de salvar a todos através do despertar do Elemental, mas somente Will possui os meiso para isso.

Ao aceitar a missão lhe dada desde o nascimento, o jovem terá que enfrentar o Sombra, um ser que se alimenta de todos sentimentos infelizes e mesquinhos dos humanos, que após tantos séculos paracem cada vez mais dedicados a senti-los. Com isso, o poder do Sombra cresce e Will correrá contra o tempo, junto com seus amigos, para fazê-lo parar e não destruir todo planeta. 

A partir daí, ele descobrirá muitas verdades sobre si e o mundo que o cerca, e o que antes parecia desleixo de sua parte, mostra-se a genealidade de seus poderes. Aos poucos, vamos nos percebendo envolvidos pela história, e no que eu poderia classificar de um texto despretencioso, a Vanessa nos coloca em atividade mental plena, fazendo com que não deixemos de lado o livro e nos peguemos consumindo-o em minutos.    

O Elemental é um livro para jovens, adultos e idosos. É um livro para imaginação e para quem gosta de aventura. Definitivamente recomendado!


Com os poderes da água, do ar, da terra e do fogo, eu os apresento o Elemental! 



Merry Meet!

Roxane Norris

Eu♥Resenhas: A Menina Morta-Viva



Título Original: "Living Dead Girl".
Autor: Elizabeth Scott.
Ano: 2011.
Número de Páginas: 172 páginas.
Editora: Editora Underworld.
Edição: 1ª edição.
Tradução: Ronaldo Passarinho.


Era uma vez, eu era uma menininha que desapareceu. Era uma vez, o meu nome não era Alice. Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte. Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder, para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse. Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela. Esta é a história de Alice. É uma que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.

Falar desse livro é complicado pra mim. Porque eu o comprei na bienal do Rio de Janeiro no ano passado e protelei a leitura por bastante tempo e quando consegui terminá-lo foi um grande alívio. O alívio não é pela qualidade do livro, ao contrário, o livro é ótimo no que tange o tema abordado, tão bom que machuca quem lê. "A Menina Morta-Viva" traz uma história para leitores fortes. Algumas partes são tão cruéis e vis que eu me senti sufocada e me fez segurar as lágrimas em algumas passagens. A dor de Alice acaba se tornando nossa porque há partes em que a autora coloca "em xeque" nossas atitudes. Afinal, quantas vezes podemos esbarrar em Alices por aí e nem ao menos reparamos? Alice nos fala isso em várias páginas e, da mesma forma que soa como um apelo, ao mesmo tempo ela soa conformada em ninguém reparar seu sofrimento.


Como eu já li "Lolita" de Nabokov, foi como se eu tivesse visto os dois lados da moeda, só que o Humbert-Humbert nunca fora tão cruel ou agressivo com Lolita, não que eu me lembre. A doença do personagem criado por Nabokov soa até um pouco diferente do que nos é apresentado aqui. Talvez pela forma poética que ele tratou a história. Apesar dos pesares, Lolita ainda era mimada por H. H. e era apreciada por ele também. Mas não é de Lolita que devo ou quero falar agora, isso fica para outra resenha.

"Alice", entre aspas porque esse não é o verdadeiro nome da protagonista, mas o nome que Ray escolheu, a todo o momento duvida do amanhã. Não sabe se vai comer, não sabe se vai estar viva, aliás, não sabe nem mesmo se está realmente viva agora. Afinal, quem gostaria de viver uma vida como aquela? Mas da mesma forma que era difícil continuar vivendo daquela maneira, era mais difícil ainda conseguir morrer. Só poderia morrer quando Ray permitisse.

Os capítulos são curtos e o livro não é nem tão grande, mas possuem um peso de um livro de mais de 600 páginas com parágrafos que se arrastam por páginas e mais páginas. É muito pesado para o emocional. Eu só consegui terminá-lo quando estava apática, porque das vezes que eu o peguei, se conseguia ler mais de três páginas, era muito. Cada parágrafo era acompanhado de um suspiro e um gole de café. Muita violência descrita em poucas palavras e linhas. Parecia mesmo ter sido escrito por uma menina, o que soa mais desesperador quando lemos. Soa real, porque no fundo sabemos que pode ser realmente real, senão com essa menina, mas com outras pelo mundo a fora. Outras Alices de outros tantos Rays.

Quando terminei tudo, só o que conseguia pensar em Ray, Ray, Ray... e no fantasma da pobre "Alice". Queria que ele sofresse, mas aí eu lembro que ele um dia foi como Alice e era apenas um produto da violência que sofreu e que agora transmite para as outras "Alices". Triste, mas pelo menos eu cheguei ao fim e pude me libertar.

Eu ♥ Resenhas: Hathor



Livro: Hathor.
Autor: Markus Thayer.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª edição.
Ano: 2011.
Páginas: 352 páginas.



 "- Existem muitos segredos escondidos na natureza, aos poucos vamos descobrindo-os um a um - disse βriela com graça. - Eu acho que o universo faz isso de propósito. Ele esconde os docinhos e nós, como crianças, ficamos radiantes de felicidade ao encontrá-los. Terei muito prazer em explicar tudo o que sei para vocês. Agora, vamos voar."
1856, Londres – Faculdade de Cambridge

John McBrian, um estudante de Engenharia acaba descobrindo um misterioso livro com duas páginas  que parecem ter sido coladas de propósito para esconder uma terceira página que esta entre as duas. Com receio de danificar o livro, que é uma relíquia da faculdade, ele resolve procurar o professor Oliver Stewart, que  entre as duas páginas encontra um papel bem dobrado contendo um intrigante criptograma e um estranho desenho.

Quando os dois descobrem que se trata de um mapa, John conta tudo ao seu melhor amigo, Willian, e o trio parte para o inesperado, numa aventura cheia de perigos e emoções que mudarão permanentemente a vida de todos os envolvidos.

Em Hathor nos deliciamos com uma leitura voltada ao clima de mistério e intrigas. Nos deparamos com segredos milenares e realidades impossíveis,  contando com uma boa dose de romance, humor e ficção cientifica com os quais o autor Markus Thayer nos leva a absorver sua trama com certa avidez.

O romance na história não chega a ser realmente o forte do autor, mas toda a concepção do mistério que envolve o livro não nos deixa dúvidas quanto a sua criatividade.  O ponto alto da trama é justamente a descoberta de algo que tanto a mil anos atrás, quanto hoje, contrariam a visão do universo que temos.

Curiosos em desvendar essa trama?

Para quem gosta do gênero, é uma boa pedida. Markus dosa bem nossa ansiedade e o que ele tem a nos revelar a cada linha para não perdermos o pique da trama. Todavia, se você está à procura de uma belo romance, vai ter que esperar nossa próxima resenha.  

Hathor vai desafiar sua imaginação!

Merry Meet! 

Roxane Norris

Eu♥Parceiros: Editora Porto de Ideias


Nós da equipe do "eulivros" sempre buscamos novidades e novas parcerias que possam enriquecer nosso conteúdo e facilitar o acesso aos novos autores por parte do público. E foi com este fim que a gente contatou a editora Porto de Idéias e, para a nossa alegria, conseguimos a parceria.


Com a marca da diversidade editorial e a confiança em boas parcerias, a Editora Porto de Idéias esforça por fazer-se um ancoradouro seguro às novas idéias, sem se curvar à direção dos ventos, sem qualquer compromisso prévio com a ruptura ou com a tradição.


"A GUITARRA" Sinopse: Amadeo escreve por compulsão. Diz que nos momentos de tensão e mesmo quando absorvido por absoluta paz, cenas, diálogos e paisagens, factuais ou imaginárias, transbordam em formas digitais, por isso tem sempre à mão um bloquinho de notas e uma Pentel P205 com grafite 0,5mm; herança dos tempos de formação acadêmica em engenharia mecânica. "A Guitarra" é a segunda produção literária que Amadeo oferece a seus leitores. Se em "Meu avô italiano", a construção memorialista impedia ou inibia certos recursos ficcionais, aqui Amadeo se aproxima de um Tchekov, revelando os segredos e a natureza das personagens como num processo semiótico, cheio de tortuosidades intencionais e ardilosas, à maneira de um demiurgo. Do começo ao fim, a trama circula em torno da tentação que traz o dinheiro, o poder e o sexo - essas grandes instituições da modernidade pós-utópica. O cotidiano de violência velada e explícita da qual participam os cidadãos das grandes metrópoles é reinventado nesta trama policial, passada na São Paulo da década de 90, entre os sonhos e as angústias de advogados, estelionatários, falsificadores e outros protagonistas do cenário social urbano. 


"CIDADE DOS DESGRAÇADOS"
Sinopse:
Isabel, uma jovem tímida, vê sua vida mudar radicalmente. Depois de perder o amor de sua vida, muda de cidade para viver em melancolia. Mergulhe nesse romance e descubra que nem tudo por trás da melancolia é tristeza, a vida pode nos surpreender quando menos esperamos.
"ESMERA"
Sinopse: Você tem em suas mãos, e ao alcance de seus olhos, a senha e o portal para num mundo encantado. Mas fique avisado, o retorno será difícil, e muitas vezes adiado. O retorno será difícil, e muitas vezes adiado. No reino das palavras, encontrará o que há de mais envolvente e convidativo no mundo da fantasia, e logo nas primeiras páginas se sentirá atraído para esse universo mágico. Um mundo que nos envolve completamente, trazendo à superfície nossos sentimentos através de seus personagens. Onde o real mistura-se com a fantasia, e a magia preenche nossas mentes e corações. Seja bem-vindo ao mundo de Esmera!


Em breve sorteios e resenhas. Quem aí tá animado levanta a mão! \ô/

Xoxo,

Julliana Passos.

Vida de Leitor #2


Pessoas, pessoinhas, tudo certo com vocês?

Então, estou pensando em tornar essa série de postagens em vídeo, o que acham? Vou testar aqui algumas coisas e capaz da próxima postagem vocês já verem a minha cara branca e ouvirem minha voz de taquara-rachada.

Mas eu não quero falar disso, não agora. Em uma dessas mil e uma vidas que tive como leitora, queria falar de algo que me aflige com bastante frequência: a terrível depressão pós-livro.

É, você não leu errado. Eu fico deprimida quando termino de ler algumas histórias. Não, eu não sou louca e nem quero arriscar indo num profissional e ele me receitar vários remédios sendo que mal tenho dinheiro para comprar meus livros.

Vou usar como exemplo uma série de livros que marcou bastante a minha infância e adolescência, aliás, não só a minha, mas com toda a certeza as de muitas crianças e adolescentes ao redor desse mundão a fora. 

Quando eu terminei Harry Potter (clique para ler um post especial a respeito do último filme da saga), após muitas lágrimas com a sequência de mortes que segue o último livro da saga, restou um vazio em mim. Até um pouco antes do sétimo livro, eu estava acostumada a vivenciar aquela ansiedade para o próximo lançamento, imaginando como seria a próxima história e se Harry Potter realmente conseguiria derrotar titio Voldie. Até que aconteceu. A palavra "Fim" estava lá no final da página em branco. Apenas um epílogo com cara de final de novela mexicana estava ali para me consolar.
- Depois de todo esse tempo?
- Sempre. ♥
Eu chorei, eu xinguei e emudeci diante daquilo. Passaram-se dias, semanas, meses... Sempre conversava de Harry Potter, com um pingo de dor, com outros amigos que gostavam. Na escola começávamos a comparar nossos professores com os de Hogwarts, foi realmente uma época mágica. Meu consolo ficou na espera pelos últimos filmes no cinema, aguardei pacientemente até que estava lá na estréia junto com vários outros fãs, fiz amizade na fila de espera enquanto aguardávamos para assistir o filme no cinema mais fuleiro da cidade (ê, Severiano Ribeiro, eita rede ruim de cinema, putz!) porque nos outros (vide o mercenário Cinemark e o Box Cinemas) os ingressos esgotaram tão rápido que pisquei os olhos e perdi.

Harry Potter foi um sonho lindo que J. K. Rowling nos deu quando éramos crianças e que nos acompanhou enquanto crescíamos junto com os personagens dos livros.
Eu levei um bom tempo para ler um livro de novo depois que terminei Harry Potter, ainda estava digerindo tudo o que passei com os personagens. Alguns livros também me fizeram ficar alguns dias sem querer ler outro, é claro, mas nenhum foi como Harry Potter, não até agora. Por isso ele é o meu exemplo para esse tipo de depressão literária. Uma frase que ouvi muito quanto a esse pôster aí do lado era o seguinte "Quando uma saga marca uma geração, ela não precisa nem do título ali escancarado, a imagem por si só basta". E é verdade.

Quando uma saga que você acompanhou por muito tempo acaba, você acaba ficando com um espaço vazio. Quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra, não é? Afinal, todas essas coisas fazem parte da vida de um leitor.

22 ª Bienal de São Paulo - Livros, metas e desabafo!





Seguindo a máxima destacada no botton acima - Porque os livros trasnformam o mundo - Eu posso dizer que a  Bienal de São Paulo ficou longe dessa meta. 

Eu confesso que após uma conversa com meu mentor de Bienal (não irei citar o nome por motivos óbvios de ética, mas ele sabe que me refiro a sua pessoa) não embarquei com a mala cheia de sonhos e esperanças... Porém, também não cheguei cética à Bienal. Fui num misto de entusiasmo e pé no chão. Primeiro de tudo, eu agradecia por ter chegado até ali como autora que sou, com todos os percalços que passei e, mesmo assim, de queixo erguido. 

Ah que delícia pisar o veludinho do chão com meus pezinhos afoitos em buscar meus amigos. Agradeci ao meu pai e minha mãe em mente, e beijei em coração cada pessoa que teve uma participação para eu estar ali, e olha que não foram poucas! Deixei filhos e marido no Rio para estar ali e fazer cada momento de distância valer à pena... E valeu!

Valeu não só porque vendi meus livros, batendo a meta que eu queria, mas porque conheci pessoas que só falava pelo Face... Fui envolvida naquela aura mágica de ser congratulada  pela minha obra, pela pessoa que sou e porque havia muitos amigos ao redor. Eu não me senti "mais" uma ali, no meio que me acolheu tão bem - como aquele meu amigo editor falou, mas ele tb não estava errado de todo. - De certa forma, as coisas que aconteciam eram especiais.

Então, chegou o dia do meu lançamento, e mais do que nunca eu contei com as pessoas que gostavam de mim e da minha escrita. E me derreti com aquelas novas que chegaram e vieram me acolher, me abraçar com o carinho de leitor, com o qual eu me idenficava porque varias vezes abracei autores dessa forma. Uma troca tão bonita!

Em meio a isso, nada sempre é tão perfeito, senti saudades... Chorei por falta dos meus filhos e sorri pelos filhotes vendidos. Observei escândalos que, eu diria particularmente, serem uma vergonha literária... Uma afronta e um descaso com o ser humano em si. Todavia, partilhei do momento em que os humilhados se ergueram e seguiram adiante.

A Bienal é um mundo de sonhos, mas que pode se tornar um pesadelo, seja porque os preços estão cada vez mais abusivos em termos de livros, como também de alimentação e estacionamento. Anunciando algo que talvez possa suscitar o fim de um evento tão bonito e tão inspirador à literatura. Ou seja por posturas indignas que acabam comprometendo o mercado editorial brasileiro. Será que o resultado mais expressivo dessa Bienal será um pedido de ética na literatura?

Quem sabe... Estamos precisando disso em todos os níveis, até mesmo na mídia e internet, cujas fronteiras parecem estar tão liberadas que ultrapassam o limite da civilidade e respeito.

Voltei para casa com muitos livros, sorrisos, o coração cheio de saudades do que deixei lá e dos que me abraçariam aqui na volta. Voltei com a emoção de ter ainda mais amigos e por isso acho que é certo dizer que pela nossa união faremos uma Bienal mais digna cada ano. Vamos retomar o espírito da Semana de Arte Moderna de 1922...

São Paulo tem seus encantos, como o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Bahia... Cheguei a conclusão que não deveríamos nos prender a Bienal e, sim, fazer uma Bimestral! Somos um país rico, temos um cultura linda e diversa... Falta acreditar!



Beijokas!
        
Roxane Norris

Eu♥Parceiros: Del Lang

Bom dia, queridos!

Hoje estou aqui para anunciar mais uma parceria edificante para o nosso Blog. Como sabem, apoiamos muito nossos autores brasileiros, especialmente os iniciantes, acreditamos que com incentivo e divulgação dos mesmos poderemos redescobrir a nossa literatura através de novas histórias.

Sou Helena e você está entrando em minha vida.O prazer é todo seu.

Helena é uma mulher à beira do vigésimo sexto aniversário. Seu objetivo? Eduardo. Acomodada, comendo comida congelada e trabalhando em uma agência de moda, Helena mal sabe que sua vida está prestes a mudar para sempre após um incêndio no prédio onde mora. Decidida a registrar sua metamorfose em um livro, ela convida o leitor a participar do seu ponto de vista.
Pra ser bem sincera eu estou imaginando mil coisas a respeito desse livro, tentei ler o começo no trabalho, mas minha vista começou a doer devido a uma alergia infernal que eu estou tentando superar há semanas, então eu tive que parar de forçá-la para dar conforto aos meus olhos (o que tem sido beeeeeeeem difícil).

Mas pelo pouco que eu pude ler, temos Helena como uma personagem forte e bastante decidida, muito diferente do que costumamos ver nos livros por aí.

Segue um trecho do primeiro capítulo:

A verdade é que as pessoas nunca dizem o que realmente queremos saber.  Todo mundo odeia inveja, ama chocolate e escuta Beatles. Eu não gosto de Beatles. Não gosto de Rolling Stones. Também não vou fingir que gosto das pessoas.


(...)



Eu nunca, em toda a minha vida, usei calcinha vermelha. Tenho diversos preconceitos. Sou apolítica com um pé esquerdo na direita. Não sou transparente nem acho que sou louca. Digo que falo tudo na cara, mas só falo mesmo o que me convém. Sim, tenho papas na língua. Quem não tem, não é o caçador, é a caça. Todo mundo é hipócrita, e eu também. Neste exato momento alguém está nascendo, outro está morrendo, e me importo com isso. Bem indiretamente. Tenho consciência do que acontece ao meu redor e não ligo para isso na maioria das vezes. Tomo leite direto da caixinha. (...)Tenho máscaras. Não uso nenhuma. Ou talvez sim. Na dúvida, não confie em mim; eu sou humana. A mania de listas é notável, outras nem tanto. Eu calço o pé direito primeiro. Depois do banho, seco primeiro a nuca. Abomino batom, e uso o mínimo de maquiagem por culpa do trabalho. Tenho medo de ficar surda na velhice por causa dos fones de ouvido, mas não me desprendo deles. No fundo, as pessoas não gostam do meu jeito. Este livro é mais para você do que para mim, e eu irei ganhar dinheiro. Você irá gastá-lo. Capitalismo é uma merda, mas sou cega, surda e muda sem ele. Você também. Eu acuso, eu julgo. Detesto quem faz o mesmo. Sou hipócrita. Só para resumir e começar meu livro.
E você? Quem é você que me lê agora?

A AUTORA
É um começo meio agressivo, de fato, mas ao mesmo tempo é instigante e é notável a personalidade forte da protagonista, o que apimenta a história pra mim. Acredito que pra você também.


Quem quiser adicionar o livro no carrinho de compras, segue o link da loja virtual: Editora Bookess.

Esse post é para falar de Helena, o livro que possivelmente vai devorar você.

Eu♥Resenhas: Alma e Sangue: O Despertar do vampiro



Título Original: "Alma e Sangue: O Despertar do vampiro."
Autor: Nazarethe Fonseca.
Ano: 2009.
Páginas: 410 páginas.
Editora: Aleph.
Edição: 1ª reimpressão.
           
Esse fim de semana estive na bienal de São Paulo, pela primeira vez pude comprar muitos livros (para o meu padrão estudantil foram muitos), e percebi uma preferência pela leitura sobrenatural. Mais especificamente pelos livros vampíricos. Comprei alguns, a maioria de autores brasileiros, e já comecei a ler eles assim que terminei meu último livro do gênero: O Despertar do Vampiro da série Alma e Sangue, da escritora nacional Nazarethe Fonseca.

Desde que conheci minhas digníssimas parceiras de blog e nossas amigas que venho conhecendo mais de autores brasileiros, e com a Nazarethe não foi diferente. Ganhei o livro de presente de aniversário, sem ter ouvido ou livro qualquer tipo de opinião sobre ele, ou seja, comecei a lê-lo no escuro. E não me arrependi.

A história é dividida em quatro partes: Kara Ramos, Jan Kmam, Kara e Kmam e Os restos mortais. Cada fase divide um foco da história. E ela começa assim:
                Kara Ramos é uma jovem restauradora, determinada e espirituosa, cujo talento acaba chamando a atenção do milionário francês Paul Rohan, proprietário de um casarão antigo que tem fama de mal-assombrado em São Luis, no Maranhão. Audaciosa, Kara aceita o desafio de reformá-lo para realizar um antigo sonho da família. Porém, o que ela jamais poderia imaginar era encontrar adormecida no sótão uma criatura de mais de 300 anos, sedenta de sangue e vingança.
 
E de tal modo a autora nos premia com uma sinopse instigante. E lá fui eu começar a ler a saga de Kara Ramos e Jan Kmam.

Kara trabalha na empresa de restauração da família junto dos amigos Roberto e Alva, que a ajudam com o trabalho bruto e burocrático empresa. A família de Kara Ramos sempre teve o sonho de restaurar o brilho de um velho casarão abandonado pelos donos há séculos, esse sonho pode ser realizado, quando o advogado Lambert entra em contato com a empresa dos Ramos afirmando que seu cliente quer uma restauração ao casarão, pois pretende firmar moradia permanente na cidade. Kara junto de sua equipe começa a reforma e restauração da casa, explorando o local ela encontra uma grande porta trancada, a porta do sótão. O que ela não sabe é que ali está adormecido há mais de um século o vampiro francês Jan Kmam. Numa das noites em que Kara fica por último para encerrar tudo que estava pendente, Kman e ela se encontram e tudo na vida de Kara muda para sempre.

Esse é o início da aventura sobrenatural dessa jovem viúva. Sim, Kara Ramos se destaca também pela sua personalidade, ela já é uma mulher mais vivida e amadurecida, até mesmo endurecida pela vida. Teve seu marido assassinado, o que lhe provocou um grande trauma fazendo-a fechar-se para o amor.

Jan Kmam, nosso lindo, loiro, charmoso vampiro francês, é racional, porém cheio de sentimentos e fogo. Ele quer vingança pelo que lhe fizeram e não tem pudor em matar ou usar as pessoas a sua volta se for para alcançar seus objetivos. Assim que ele encontra Kara, ele se mostra um ser de sangue frio e assassino. Mas com o passar do tempo, é claro, a paixão e o amor vão surgindo e amolecendo essa alma machucada pelos velhos acontecimentos.

Diferentemente dos vampiros feitos recentemente em alguns romances Young-Adults, os vampiros de Nazarethe Fonseca seguem mais a linha madura de Anne Rice, mostrando mais um mundo obscuro e boêmio. Seus vampiros seguem a linha mais clássica, onde o sol é seu inimigo mortal e eles matam suas vítimas ao se alimentar delas.

Nesse primeiro livro o foco é mais no casal principal e no grande vilão, o grande rival de Jan Kamam. Mesmo assim somos apresentados a personagens que devem ter bastante importância nas outras três obras, como Vítor, um grande amigo de Kara que a ajuda nas horas mais difíceis; Otávio, o criador de Jan; Asti, sua parceira e Ariel, o rei.

Sim, o Rei Vampiro. Nazarethe Fonseca teve toda a criatividade de fazer todo um universo vampírico, com um conselho, leis, direitos e deveres, tudo para se manter o controle e a ordem. Tudo muito bem estruturado.

Temos alguns antagonistas, e o principal deles é Gustave Rohan, cria de Jan Kamam, um desgraçado, ingrato, invejosos, ladrão e assassino. Ou seja, alguém que consegue cumprir o seu papel de te proporcionar grande ódio e revolta a cada página que lemos.

Terminei o livro recentemente, e quando você vai chegando ao final, e acha que tudo acabará bem, o livro entra num clímax estilo final de capitulo de novela. Daqueles que te dá raiva por ter acabado, e o desejo louco de já estar com o segundo livro do lado para que sua curiosidade findada nesse instante! (Assim que pagar todos os livros que comprei na bienal, eu comprarei o segundo da série, tenham certeza)

Com apenas algumas ressalvas sobre sua criação, penso que o livro seja muito bom, com bons personagens e uma história, principalmente a do protagonista, muito bem estruturada. Vale à pena conferir.


Beijos,

Isabela


Eu♥Resenhas: A Pomba

Título Original: "Die Taube".
Autor: Patrick Süskind.
Ano: 1987.
Número de Páginas: 
Editora:
Edição:
Tradução:

O livro do mesmo autor de O Perfume - História de um Assassino. Muitos de vocês certamente devem conhecer o autor pela obra prima que é "O Perfume", inclusive há uma adaptação cinematográfica, mas não é sobre esse título que falarei aqui hoje.

A Pomba gira em torno da história do Jonathan Noel, um homem que após ter passado algumas dificuldades na vida, acaba recolhendo-se e morando sozinho numa pensão e trabalhando como segurança não tão longe dali. Jonathan não tinha amigos, não conhecia seus vizinhos e tampouco se importava. A única coisa que amava e tinha de especial para si era aquele minúsculo alojamento na Rue de la Planche. Mas viu quando aquele animal cinza-chumbo agachado em frente a sua porta com os pés vermelhos cor de sangue de boi no corredor completamente sujo de dejetos e penas, sentiu que sua vida que, horas atrás era tão perfeita pra si, ruiu completamente, era o seu fim. A visão pessimista e catastrófica do personagem é que fazem dessa história metafórica tão grandiosa.

Apesar do enredo girar em torno de um dia ruim que começa com a quebra da rotina pacífica de Jonathan, ou seja, quando a pomba aparece em frente a sua porta, a história diz muito mais do que imaginamos.

A pomba soa como uma metáfora para os imprevistos que possam surgir em nosso caminho. Fazer dele uma grande tragédia só depende de nós e da nossa capacidade de auto-controle, coisa que o personagem de Süskind não possui nem um pouco. 

A escrita de Süskind é empolgante, apesar de eu achar suas descrições neste livro um tanto quanto exageradas, mas como seria possível explicar o pensamento catastrófico de Jonathan se não fosse através de ênfases e repetições em determinados momentos? Às vezes é até divertido ver o tamanho do desespero do personagem por algo tão simplório e que, se ele parasse para pensar bem no assunto, não era nem tão problemático assim.

"A Pomba" é um livro questionador, nos faz parar para pensar várias vezes durante a leitura e acabamos divagando entre algumas situações que nós passamos, nos desesperamos e, no final, não era nem tão complicada assim. Acabamos percebendo que Jonathan é muito mais próximo a nossa realidade do que imaginávamos no começo da leitura. Que às vezes nós mesmos entramos em pânico diante de uma "pomba" e que, muitas vezes no final, essa mesma pomba que tanto nos intimidou bateu asas e voou por si só.

É um livro que trata, sobretudo, da insegurança e do vazio. Vale à pena a leitura.

Xoxo,

Julliana Passos.

XVI Bienal RJ


Pois é, a Bienal de São Paulo acabou, mas não fiquem tristes porque em 2013 a bienal vai ser aqui no RJ. Pois é, pessoal! A data já está até marcada e o país homenageado já foi até divulgado.

A XVI Bienal do Livro do Rio de Janeiro acontecerá de 29/08 a 08/09 de 2013 (marquem já nos seus calendários) e o país homenageado será a terra de autores e filósofos como os irmãos Grimm, Goethe, Nietzche, Kant, Marx... A também terra da cerveja e do chucrute (e também do Rammstein <3). É claro que estou falando da Alemanha, hahahahaha. Alguém se arrisca em dizer como poderão ser as atrações e as partes com mais interações (como foi a Floresta dos Livros na XIV edição e depois aquele Oceano de Palavras da XV edição)? Eu mal posso esperar, sei que esses espaços são destinados aos pequenos, mas sempre acho legal ir lá dar uma olhada e interagir um pouco também.

Espero que a bienal do Rio de Janeiro aprenda com as falhas da bienal de São Paulo deste ano. Talvez se houvesse a possibilidade de ampliar a interação do público com os autores nos eventos e maiores descontos nos livros nos estandes. Afinal, qual a graça de ir tão longe para comprar um livro que você pode comprar do lado da sua casa e pelo mesmo preço? Ou então comprar online mesmo já que sites como submarino oferecem um ótimo desconto além do frete grátis.

Entre outras coisas, a bienal, para mim, é mais válida para fazer amizades e conhecer novos autores e novas obras, participar dos eventos gratuitos e ter uma tarde cultural ao lado do namorado, dos amigos e de um monte de livro.

Vamos esperar que nessa XVI edição nós possamos encontrar lugares mais baratos para comer, que um picolé da nestlé não custe R$5 e que aquele livro que a gente tanto quer esteja com um desconto de 20% ou mais.

Xoxo,

Julliana Passos.

Eu♥Entrevistas: Christian David

Bom dia! Já faz um bom tempo que eu quero realizar essa entrevista, mas houve alguns contratempos que me impediram de formular perguntas e ter maior interação com o blog, mas cá estou eu novamente. A saudade é grande. Não se acanhem, peguem uma xícara de café, acomodem-se diante do computador e curtam a entrevista de hoje, o Christian David é super simpático.

Formado em Ciências Biológicas com ênfase em Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 2007, juntamente com outros escritores, professores e amantes da literatura, foi fundador da Confraria Reinações: Confraria da Leitura de Textos Infantis e Juvenis. Também é vice-presidente administrativo da Associação Gaúcha de Escritores. Associado da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil. É um dos organizadores da Odisseia de Literatura Fantástica. Tem participado de mesas-redondas abordando a literatura infantojuvenil e de encontros com alunos em escolas do Rio Grande do Sul.

É uma honra tê-lo como autor parceiro, especialmente porque eu sou uma daquelas pessoas que admira muito quem é capaz de escrever uma boa história infantojuvenil. Ainda mais um infantojuvenil que seja para as crianças e jovens de todas as idades, coisa que o Christian faz com maestria. Esse tipo de literatura pra mim é fundamental, ainda mais atualmente quando a maior parte das crianças fica dispersa em meio a tanta parafernalha tecnológica. É preciso talento e muita criatividade para conquistar os pequenos, coisa que "O Rei e o Camaleão" faz com facilidade. Pelo menos fez comigo. Agora deixo vocês com a entrevista.


EuLivros: A vida costuma dar muitas voltas, numa delas acabamos nos deparando com o mundo da leitura e da escrita. Como foi que surgiu essa paixão pelas letras e a vontade de escrever?
 
C.D.: Eu sempre li muito, muitas histórias em quadrinhos quando criança e muita ficção científica e fantasia quando adolescente. Acho que nascer em uma casa de leitores foi fundamental para isso, sempre tive incentivo pra ler. Chegou o momento em que algumas histórias começaram a brotar, então fiz a mim mesmo o desafio de escrever uma dessas histórias, colocá-la no papel com começo, meio e fim. Devido a boa receptividade dos meus escritos me animei e não parei mais.
 
EuLivros: O Rei e o Camaleão” é um livro que tem como público alvo os jovens e as crianças, diga-nos, é diferente escrever com foco nesse tipo de leitor? O que muda para você?
 
C.D.: Acredito que depende muito da história que se quer contar, não faço tudo tão planejado a ponto de saber sempre para qual público estou escrevendo, deixo a escrita fluir e depois vejo para qual público a narrativa é apropriada. E acho isso também relativo, um bom livro não tem idade, pode ser lido e apreciado por qualquer um que goste de literatura, mas acho que o que muda não são os temas e sim a forma de tratamento dos mesmos, é preciso sensibildade e não procurar dar lições ao escrever para o público juvenil ou infantil.
 
EuLivros: Sempre teve o apoio da família e amigos na hora de começar a escrever? Conta para nós qual foi a sua primeira história?
 
C.D.: Felizmente sempre tive apoio, se não explícito pelo menos apoio para alcançar minhas metas pessoais. Mas resolvi encarar uma tentativa de publicação (O rei e o camaleão) porque uma amiga, Ecilda Barros, me incentivou muito e me apresentou a possibilidade através do FUMPROARTE (um fundo municipal obtido através de concurso), acho que ela acrediiou mais em mim do que eu mesmo daquela vez.
 
EuLivros: A literatura brasileira, como a maioria conhece, - de certa forma - ainda é atrelada as obras do passado, o que você acha que deveria ser feito para que as novas obras e os novos autores tenham a oportunidade de mostrar seu talento?
 
C.D.: Como em tudo precisamos de pessoas apaixonadas por literatura para mudar esse quadro tanto na escola quanto em casa. Um professor apaixonado contamina seus alunos com esse desejo de ler e conhecer autores novos. Mas também há que se ter postura crítica ao selecionar as boas obras, novas ou antigas, textos de todas as qualidades são publicados e não se pode ser condescendente com o que não tem qualidade.
 
EuLivros: Antologias são sempre interessantes porque é uma das maneiras que o leitor pode ter acesso a vários pedacinhos de diferentes escritores. Muitas vezes acaba funcionando como porta de entrada para outros títulos que o autor possui. Você participou de algumas antologias esse ano que passou, não é? Fala um pouco sobre elas pra gente e conta como foi participar da coletânea.
 
C.D.: A longo dos útimos três anos tenho participado de diversas antologias e é, realmente, um bom início para os que estão começando a escrever. Este ano participei de duas: Caminhos Fantásticos, pela Editora Jambô e Passado Imperfeito, pela Editora Argonautas. São duas belas antologias das quais participei como convidado. As duas editoras fizeram um belo trabalho gráfico e os livros ficaram bem bonitos. Fico feliz que algumas editoras tem lembrado de mim como convidado para antologias, mais no início da carreira ralei bastante participando de seleções, o que ainda faço quando acho que a antologia ou a editora valem a pena.
 
EuLivros: O mercado literário ainda é um pouco difícil de entrar, especialmente aqui no Brasil em que o gosto pela leitura ainda não está completamente enraizado na mente dos brasileiros. Como foi a sua experiência ao lançar seu primeiro livro? Encontrou muitas dificuldades?
 
C.D.: Realmente não é fácil entrar no mercado e eu poderia atribuir ao acaso ou a sorte eu ter conseguido lançar meu primeiro livro, mas como sou uma pessoa religiosa atribuo a facilidade com que entrei no mercado à uma benção divina. É serio, lançar o primeiro e até o segundo livro foram procesos realativamente tranquilos, a partir daí é que a coisa dificultou um pouco e passei alguns anos batalhando muito e participando de antologias, felizmente agora tenho várias publicações solo para esse e para os próximos anos já acertadas com boas editoras. O segredo é não desistir e circular bastante nos meios literários, além de trabalhar arduamente nos textos, é claro.
 
EuLivros: O que podemos esperar mais para a frente?  Conta sobre seus projetos futuros.
 
C.D.: Esse ano ainda publico dois livros infantis, Sangue de Barata pela Paulinas, e A menina que sonhava com os pés, pela Biruta/Gaivota, até a feira do livro aqui de Porto Alegre os dois já vão estar circulando. Além disso participo de mais uma antologia pela Argonautas, Autores Fantásticos, antologia que vai misturar criadores e criaturas. Para 2013 participo de mais duas antologias, uma delas da Editora Estronho, e publico dois livros juvenis, um que se chama O Centauro Guardião, pela Biruta, e o outro será um livro reunindo meus contos, tanto os já publicados em antologias como vários inéditos.
 
Para saber mais sobre as futuras obras do Christian, dá uma olhada no blog ou no site dele:
e

Christian, muito obrigada por ceder alguns minutos do seu tempo para responder essa entrevista para o blog. Mal podemos esperar para o lançamento dos seus futuros projetos. 

Em breve mais entrevistas, postagens e resenhas! Fiquem ligados! ;)

Xoxo,

Julliana Passos.

A Polêmica da Bienal envolvendo a Baraúna


Eu estava ontem no Facebook conversando com amigas e atualizando minha página inicial quando vejo um compartilhamento de uma autora parceira (e amiga) a respeito de um fatídico acontecimento na Bienal de São Paulo. Cliquei no link para saber o que tinha acontecido e a postagem me redirecionou para o blog do livro Guardians que já foram parceiros aqui do nosso blog (em breve pretendo retomar a parceria) e fiquei abismada com o que li.

É muito triste que o representante de uma editora se porte de maneira tão anti-profissional e agressiva como aconteceu com a Luciane Rangel, autora do livro Guardian.

Para quem não sabe, ela foi até o estande da Baraúna cumprimentar alguns amigos e no retorno para seu estande, acabou sendo intimidada e verbalmente agredida por um senhor. Se fosse um velho caduco e mal humorado vá lá, poderia até relevar. Mas acontece que o senhor mencionado aqui é um dos responsáveis pela Baraúna que a abordou alegando que ela estaria tentando levar os autores da Baraúna para a Editora Lexia, aumentando o tom de voz enquanto falava e a constrangendo publicamente.

Um comportamento lamentável e uma vergonha para a editora e para seus respectivos autores que têm de lidar com esse tipo de gente.

Não é de hoje que ouvimos boatos e situações em que a editora Baraúna é retratada com maus olhos.

LIVRO DA LUCIANE RANGEL


Talvez seja por situações como essa e pessoas como essas que os autores da Baraúna estejam suscetíveis a procurar outra editora para lançar seus livros. Talvez o trabalho gráfico seja até bom (não sei, não tenho nenhum livro da Baraúna para falar com certeza), talvez outras pessoas que participam dessa editora até tenham boa vontade com os autores e com os leitores, mas é lamentável que um dos responsáveis pela editora aja de maneira tão abusiva com qualquer outro ser humano.

Um autor quando quer publicar seu livro busca por uma editora em que possa confiar e que acredite que possa ajudá-lo a trilhar esse caminho tão complicado. É basicamente quando os pais contratam uma babá para cuidar de seu filho. O livro está para o autor assim como um filho está para um pai. De certa forma é uma parte de você no mundo e que você cuida com  carinho e faz de maneira que ele possa sobreviver e se destacar nesse mundo competitivo. Por isso a escolha da editora é tão importante. Por isso é importante para o autor se sentir bem com a editora. Fico triste em saber que gente tão mesquinha se propõe cuidar do sonho alheio. Espero que tudo dê certo para a Luciane Rangel. Tenho certeza que testemunha não vai faltar.]

Quem quiser ler o acontecimento na íntegra, confira aqui.
 
Eu ♥ Livros © 2010 | Designed by Chica Blogger | Back to top