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Eu ♥ Resenhas: Julie & Julia


Título Original: "Julie&Julia"
Autor: Julie Powell.
Ano: 2007.
Número de Páginas: 312.
Editora: Conrad.
Edição: 1ª Edição.




Best Seller internacional e vencedor do primeiro Blooker Prize (que premia livros baseados em blogs), Julie & Julia é uma história de desafios e superação, de risos e lágrimas, de uma mulher moderna lutando para colocar ordem em sua atribulada vida.

Julie & Julia conta a história de duas mulheres incríveis, que vêem através da culinária, um jeito de mudar suas vidas. Apesar de distantes no espaço e no tempo, Julia Child e Julie Powell tem semelhanças indescritíveis, e a admiração nutrida por Julie à Julia Child, me encantou em demasia.

O livro trata da história vivida por Julie Powell
por volta do ano de 2003. No começo conhecemos uma Julie infeliz e sem nenhuma perspectiva positiva sobre o rumo que sua vida tomaria, mas quando encontra um livro de receitas na cozinha de sua mãe e acaba se surpreendendo ao experimentar a primeira receita. Após isso, decide fazer todas as 524 receitas em apenas um ano e criar um blog para contar sua experiência. O livro das 524 receitas de que se fala aqui não é nada mais e nada a menos que "Mastering the Art of French Cooking" ("Dominando a Arte da Cozinha Francesa"), escrito em 1961 por Julia Child. Essa que hoje é conhecida como a mulher que ensinou a América a cozinhar. Child viveu anos na frança, onde aprendeu a cozinhar e após voltar a América, estrelou um programa de culinária na TV.

Em 2009, a história se somou a biografia de Julia Child, dando origem ao filme homônimo. Recomendo e muito. Apesar de Amy Adams ter dado vida a uma Julie um pouco mais doce que a da vida real, Meryl Streep encarnou com grandiosidade e perfeição a grandalhona e fofa Julia Child. É um filme que proporciona boas risadas e vale muito a pena.

O interessante desta obra é que ela é real, seus personagens são reais, as receitas e tudo o mais é real. Não há como não se emocionar com as passagens escritas por Julie e saber que ela realmente vivenciou aquilo.

No mais, Bon Appétit! Opa, boa leitura.

Desejados da Semana ~ #5

Por incrível que pareça meus hábitos de telespectadora estão voltando, claro, não como antes em que ver desenhos e determinadas novelas eram rituais importantíssimos. Está bem, a parte dos desenhos ainda é quando tenho tempo, apesar da maioria dos desenhos atuais serem uma porcaria comparados aos que eu via em minha infância. Enfim, não é sobre desenhos ou novelas que quero falar aqui, mas sobre uma série que chamou a minha atenção desde que assisti a primeira chamada. Bem, estou falando da série "As Cariocas", a série não chamou só a minha atenção por causa da forma como abordaram as mulheres cariocas, mas também pelo fato de elas serem cariocas. Eu vivo no RJ, então achei curioso ver como retratariam a minha cidade maravilhosa (atualmente não tão maravilhosa assim, mas ok).

Eu ♥ Resenhas: O Pequeno Príncipe



Título Original: "Le Petit Prince"
Autor: Antoine de Saint-Exupèry.
Ano: 1974.
Número de Páginas: 95.
Editora: Agir.
Edição: 17ª Edição.
Tradutor: Dom Marcos Barbosa.



Está aí um livro que é sim para todas as idades, sem restrições. O Pequeno Príncipe é uma obra de valor inestimável para a literatura mundial e é impossível não se emocionar ao menos um pouco com o que nos é apresentado a cada página. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições.¹

A obra conta a aventura de um pequeno garoto que mora em um asteróide que possui três vulcões (um extinto e dois em atividade) e uma rosa, mas a história não é contada pelo pequeno garoto, precisamos deixar isso claro. A história é contada do ponto de vista de um homem adulto, mas que nunca esqueceu sua criança interior, diferente dos outros adultos que surgem durante a história.

O principezinho antes de chegar à Terra, passou por outros planetas e encontrou, como posso dizer, pessoas bem peculiares. Adultos como os que vemos hoje, perfeitamente descritos em suas essências: o viciado em trabalho, o bêbado, os autoritários, etc. Não há como não enxergar em cada um desses personagens, um adulto que conheçamos.

O livro, de certa forma, é uma crítica aos adultos. Uma crítica as suas incoerências, as suas formas de agir para com os outros, as suas faltas de criatividade em ver o mundo, basicamente, a perda da sua essência infantil. Porque quando uma criança vira gente grande, esquece que foi criança, pois pensa que não tem mais tempo para isso, não encontra mais razões para ver a inocência das coisas porque há muito acredita ter perdido a sua própria. E o pequeno príncipe representa essa inocência infantil, a curiosidade, a vontade de saber mais sobre o universo e a vida e, como as crianças, o pequeno príncipe jamais recua diante uma pergunta já proferida.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

O interessante desta obra é que quando somos gente pequena, criança, sabe? Acabamos por nos identificar com o pequeno principezinho e a forma como ele observa o mundo e os adultos. Quando crescemos, compreendemos o principezinho e nos identificamos com o narrador. Pelo menos foi assim comigo, apesar de não ter quisto fazer a leitura durante a minha infância por achar o principezinho muito chato, e confesso, por minha mãe ter dito que era uma leitura obrigatória e que este foi o primeiro livro de muita gente. Talvez ainda não tenham percebido, mas sou do tipo transgressor, adoro fazer o contrário do que me pedem, principalmente do que me ordenam. Enfim, preocupa-me quando arrumar um emprego, eu odeio ser forçada a fazer alguma coisa. Acho que no fundo todos são assim, não é?

Li esse livro há um tempinho atrás, acho que no começo deste ano, não me recordo bem. Mas o li em um dia, como podem ver, são poucas páginas e ainda há figuras intercalando os capítulos. Além do mais, o vocabulário não é rebuscado, diria que é enriquecedor para as crianças e para os adultos é bem leve e agradável, enriquecedor também, mas não tanto quanto para as crianças que estão no começo dessa jornada literária que dura a vida a partir de que se aprende a ler. Afinal, comer, coçar e ler é só começar.


"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
Entendem quando eu digo que o livro consegue nos emocionar a cada página, nem que seja um pouco? Essas duas citações são só algumas das várias e maravilhosas que se apresentam em cada página desta história fantásticas para todas as idades.


"Segundo o presidente da ANL há evidências de que o livro de Exupéry foi inspirado em Natal, uma vez que nele constam desenhos de dunas, da estrela-cometa, um dos símbolos da cidade, falésias e de um vulcão, provavelmente o Pico do Cabugi, afora o baobá.

Existe, também, um relatório oficial do Correio do Sul, que atesta o vôo do escritor para Natal no dia 14 de julho de 1939, afora depoimentos de pessoas que estiveram com ele, como o jornalista Nilo Pereira.

De acordo com Diógenes da Cunha Lima, negar a vinda de Exupéry em Natal é negar a existência da Aeropostale, o correio aéreo francês. “Ele não viria até a América do Sul para fica só na Argentina. Tinha que passar pelo Brasil, especialmente por Florianópolis, Santos, Rio de Janeiro, Salvador e Natal. Exupéry era um homem curioso. Seu temperamento não permitia que ficasse fechado num ambiente”, afirmou François d’Agay."²


Que honra para o Brasil, não acham? Apesar de tudo o que vemos, não é difícil acreditar na veracidade deste fato, afinal que outro país neste planeta poderia fornecer a beleza, a gentileza e tudo o mais que está nesta obra senão o nosso Brasil?


¹. Dados retirados do Wikipédia, portanto não posso afirmar com segurança se é verdade ou mentira, mas creio que seja verdadeiro, pelo menos a parte do livro francês mais vendido.
². Fonte.

Eu ♥ Resenhas: As Mentiras que os Homens Contam


Título Original: "As mentiras que os Homens Contam"
Autor: Luis Fernando Veríssimo.
Ano: 2001.
Número de Páginas: 218.
Editora: Objetiva.
Edição: 1ª Edição.




"As Mentiras que os Homens Contam" é um Best Seller de Luis Fernando Veríssimo, o livro ficou entre os livros mais lidos e indicados pela revista Veja por mais de 115 semanas e até já ganhou vida nos palcos do teatro. Um sucesso? Sem dúvidas.

Está aí um ótimo livro para ser lido durante a ida e a volta do trabalho, uma vez que o livro traz divertidas crônicas que retratam bem certos momentos da vida tanto de homens como de mulheres. Não se espante quando eu digo "mulheres" porque apesar do livro se intitular "As Mentiras que os Homens Contam", não são só os homens que mentem durante as 40 histórias que estão nesta obra.

Veríssimo consegue nos guiar por páginas e mais páginas sem que percebamos até que descobrimos que estamos na última página do livro, terminando a última crônica, então o gostinho de "quero mais" nos atormenta. Apesar de eu já conhecer algumas das crônicas que estavam neste livro, adorei relê-las. Veríssimo tem um pouco dessa magia que nos envolve e nos faz querer ler sem parar o que ele escreve.

É impossível não se identificar com alguma das curtas e engraçadas situações que ele nos apresenta durante a obra. Afinal, quem nunca mentiu na vida? Mentir é necessário para o bom convívio social, admitam os moralistas ou não, e de certa forma é isso que vemos no livro. Mentiras que utilizamos no dia-a-dia, aquelas meias verdades que dizemos ser inofensivas e que nos evitam grandes problemas... ou não.

Com toda a certeza, o livro é uma ótima pedida para presentear algum amigo, parente, namorado, amante, a minha pessoa (o livro que eu li é emprestado), etc. Recomendado para ambos os sexos de praticamente todas as idades (creio eu que o livro não seja do gosto das crianças e talvez estas não consigam compreender muitas coisas que estão contidas nas crônicas).

Eu ♥ Resenhas: Diário de um Banana



Título Original: "Diary of a Wimpy Kid"
Autor: Jeff Kinney.
Ano: 2007.
Número de Páginas: 218.
Editora: Vergara & Riba Editoras Ltda.
Edição: 1ª Edição.



Finalmente encontro uma série que descreva com perfeição toda a aparente surrealidade do colegial. Todos os dramas, comédias, terrores e emoções descritos de forma cômica, pelos olhos de um menino de pouco mais de dez anos, que também se apavora e tenta se tornar um “popular” do colégio onde estuda.

O autor apela também para o visual na elaboração da história, utilizando de quadrinhos, e de passagens ilustradas nas bordas das páginas, tornando a leitura divertida e interativa, aproximando o leitor dos personagens.

Os personagens são muito bem construídos em estereótipos como o colega alienado, o colega retardado pavoroso, o menino que quer ser mais e muitos outros que podemos observar em nosso cotidiano.
Os casos também são muito bem trabalhados, levando várias vezes o leitor à sérias crises de riso que dependendo do local em que se encontra, poderá ser bem embaraçoso, mas não é só de risadas que se faz este livro, o autor consegue nos arrancar grandes momentos de reflexão, fazendo com que a obra além de divertida, instrua o leitor. Ah, claro, vale ressaltar que em momento algum a leitura se torna cansativa, por isso não há motivos para hesitar em lê-lo.

Enfim, só posso acrescentar que recomendo a série, na hora de dar um presente é uma ótima pedida uma vez que o gênero agrada a todas as idades.

Top 3 Inícios de Livros Mais Bonitos

Bem, é uma lista bem pessoal, na verdade são os começos que mais gostei até hoje. Espero que eles encantem vocês da mesma forma que me encantaram.

3 - O Perfume - História de um assassino, por Patrick Süskind.



"No século XVIII viveu na França um homem que pertenceu à galeria das mais geniais e detestáveis figuras daquele século nada pobre em figuras geniais e detestáveis. A sua história é contada aqui.

Cats


Meia noite. Nenhum som no beco. Um por um, gatos surgem na escuridão da noite. É a data mais especial do ano para a tribo dos Jellicle Cats, em que se reúnem para celebrar quem são. É quando o líder do grupo, o sábio e benevolente Old Deutoronomy, anuncia qual deles irá para um lugar especial onde poderá renascer para uma nova "vida Jellicle". Só um dos gatos não compartilha da euforia do grupo: Grizabella, que abandonou os companheiros anos antes para explorar o mundo lá fora e agora é desprezada por sua escolha. 

Antes de continuar a falar sobre Cats, acho que devo uma desculpas a todos os leitores pela minha ausência. Mas devo dizer que não desapareci por descaso, na verdade estou tomada de compromissos até o fim deste mês e nas minhas poucas horas livres, aproveito o tempo para dormir ou ver filmes. Nem ler e escrever que são as minhas paixões tenho vontade de fazer. Enfim, com esse feriadão consegui tirar uma folga e finalmente estou aqui.

 
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