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Eu♥Resenhas: Anno Domini II


Título Original: “Anno Domini - Manuscritos Medievais II”
Autores: Vários.
Ano: 2011.
Páginas: 126.
Editora: Andross Editora.

Anno Domini é uma antologia de contos medievais da editora Andross, ao todo são 18 contos de, no máximo, 5 laudas.

Gostei bastante de alguns contos, em especial o conto "Factum Est" de O. A. Secatto, "A Cigana" de Rafael Leoni, "Da Terra aos Céus" de Rodolfo Santos e "Incubus" de Roxane Norris. Só não continuo listando porque se não vou falar todos os contos agora e não foi assim que planejei.

Apesar de existir uma temática definida e bastante utilizada já no meio literário e cinematográfico, no livro encontrei vários contos com enredos bastante originais e com personagens bem construídos. Foi uma grata surpresa.

O primeiro conto é "O Grito de Aron" e, apesar de utilizar um personagem bastante peculiar em histórias medievais: o bardo, a narrativa não me agradou. Não me entendam mal, mas utilizar o presente do indicativo durante toda a história soa cansativo. É como se uma ação seguisse a outra de forma imediata, na minha humilde opinião, fica uma narrativa corrida, portanto, desagradável. Eu gosto de saborear a história, as passagens e me perder por entre as linhas e personagens. Apesar dessa abordagem interessante, o enredo também soou um pouco confuso, talvez tenha sido por conta da narrativa. A única coisa que posso dizer é que esse conto não está entre os meus favoritos e infelizmente não é o melhor cartão de visitas para o livro.

O segundo conto é "A Escuridão" e apesar de trazer um lugar-comum das histórias medievais e alguns erros de pontuação, ainda assim, o enredo é interessante. A história aconteceu um pouco rápido demais para o meu gosto, mas gostei da forma que a autora tratou a jornada do herói até o final deste conto.

"Factum Est" foi a minha história favorita deste livro, quase empatando com um dos últimos contos que falarei mais a frente. Com uma boa narrativa e com personagens bem construídos aliados a uma escrita bem estruturada e um enredo emocionante, o conto correu como uma cena de filme em minha cabeça. Talvez tenha me impressionado porque o conto me surpreendeu pela abordagem voltada a religião católica. Ah, nada como o Clero para nos remeter à idade das trevas.

O quarto conto é "O Crime da Corte", gostei bastante da forma como a história seguiu, apesar de cair no cliché da paixão proibida com pitadas de inveja e intriga, foi interessante o desenvolvimento que a autora deu até o final da história.

Percebam que eu estou tentando ser o mais rápida possível na descrição e apenas introduzir as coisas que apreciei e não me agradaram durante a leitura. Contos são pequenos e se falarmos muito deles, podemos acabar revelando algo indevido. Eu é que não quero matar a surpresa que o livro pode proporcionar a vocês.

O quinto conto se chama "O Arqueiro e o Leão" e traz uma metáfora muito legal que faz mais sentido ao final do conto. Um dos que estão totalmente no meu top 10 deste livro. Bem escrito, história com um bom desenvolvimento e personagens bastante interessantes. Ao mesmo tempo em que encontramos o cliché do monarca que deixa o poder subir à cabeça, isso não mata a história, pelo contrário, dá o tempero perfeito para que a trama se desenrole de forma primorosa.

O sexto conto foi "Heliomachia: o advento da Lua" e foi o conto que menos me agradou durante a leitura. Não me levem a mal, mas é que a narrativa saía confusa e eu me perdia entre as linhas e me afogava em meio as informações e palavras jogadas ali no texto. Eu tentei lê-la pelo menos umas 3 vezes para entendê-la, mas foi em vão. Eu não entendi a mensagem que o autor quis passar, vai ver foi um problema comigo, vai saber. Mas o conto não me cativou, infelizmente.

"O Torneio" é o sétimo conto da antologia e nos traz um daqueles duelos pela mão da amada. Situação cliché, mas personagens originais e esse detalhe muda a forma como olhamos essa cena sempre tão utilizada em filmes e histórias dessa temática. Uma boa ideia a da autora.

O oitavo conto é da Roxane Norris e eu sou suspeita para falar porque sou fã incondicional da escrita dela antes de ela ser publicada, gostei bastante de "Incubus" (o título do conto dela nesse livro). Gostei muito das referências que ela utilizou e da forma que desenvolveu seu conto e a escrita, como sempre, bastante gostosa de se ler.

Gostei bastante também do nono conto "Pela Honra e Pela Glória", foi o primeiro conto que envolvia mais o tema medieval com a fantasia medieval em si, citando "raças" que costumamos ver em jogos de rpg medievais que encontramos afora. Orcs, elfos... estava esperando um em que eles dessem o ar de sua glória, encontrei nesse fabuloso conto.

Vamos adiante, só faltam mais 9 pessoal! Hahahaha!

O décimo conto se chama "O Lenhador" e embora o enredo não seja de toda originalidade do mundo (afinal essa temática é muito explorada), a forma como o autor elaborou sua história fez dela especial e é exatamente isso que importa. Gostei dos elementos utilizados no enredo.

"A Rainha Negra" está definitivamente no top 5, o décimo primeiro conto nos traz uma história que - para mim - soou original. Começa como um sonho bom e termina como um doce pesadelo. Bem escrito e desenvolvido, o final me surpreendeu.

Ah, esse conto está empatado no meu coração em primeiro lugar com o conto "Factum Est" mencionado lá em cima, esse conto - "A Cigana" - traz uma atmosfera deliciosa e sedutora. Eu poderia ler um livro com a personagem criada por Rafael Leoni. Conto bem escrito, personagem maliciosamente adorável e o final surpreendente. Muito bem desenvolvido o plot criado para esse conto.

"Cinco Minutos" traz um conto curtinho e bastante interessante. Confesso que eu não esperava encontrar um conto como esse nessa antologia. O décimo terceiro conto nos surpreende em suas últimas linhas.

O décimo quarto conto não poderia ser mais agradável. "Da Terra aos Céus" nos apresenta a um personagem que nós não vemos ser muito explorado por aí, bem, o protagonista é um anão. Eu gosto de anões. Um dos meus episódios favoritos da série Once Upon a Time é o episódio do zangado. Rodolfo Santos soube criar e desenvolver muito bem sua história e seus personagens. Viajei junto através dos céus e das aventuras que esse conto nos traz.

"O Pacto" de Mario Lopes nos brinda com uma história bastante original e com uma escrita adorável. O final soa um tanto previsível, mas não frustra o leitor. Um conto feito na medida exata para o suspense e para passar a mensagem desejada pelo autor.

Quase pulo sem querer o décimo sexto conto aqui na resenha, ironicamente ele se chama "Idade das Trevas: Talismãs Esquecidos", não duvidem da qualidade do conto, eu é que sou meio tapada mesmo. A história que nos é apresentada aqui é encantadora, bem amarrada e possui ótimos personagens, além de um enredo cativante.

O décimo sétimo conto foi bastante entusiasmante, em "O Papel do Falcão" encontramos uma história bem desenvolvida e com um final interessante. Achei o plot elaborado de maneira original e a escrita agradável.

Por fim, temos o conto "Avalon" do organizador da Antologia. Apesar dos pesares, não gostei tanto deste conto quanto de outros que li anteriormente, mas ele não deixa de ser especial. Fica difícil escolher os melhores dentre tantos contos que possuem abordagens tão diferentes e bem escritas de passagens da idade média. Esse soa diferente de todos que li anteriormente, é um conto que nós acabamos interiorizando mais a ideia que o autor quis passar. Acabei me questionando bastante durante a leitura.

E como estou há tanto falando do ranking, vou colocá-lo aqui, autores, não fiquem chateados. Eu gostei muito de muitos contos aqui e fica complicado escolher, mas por afinidade a algumas histórias, resolvi elaborar um.

  • 1 - Factum Est
  • 2 - A Cigana
  • 3 - Da Terra aos Céus
  • 4 - Incubus
  • 5 - A Rainha Negra
  • 6 - Idade das Trevas: Os Talismãs Esquecidos
  • 7 - O Pacto
  • 8 - O Arqueiro e o Leão
  • 9 - O Papel do Falcão
  • 10 - Cinco Minutos
  • 11 - A Escuridão
  • 12 - O Lenhador
  • 13 - O Crime da Corte
  • 14 - O Torneio
  • 15 - Pela Honra e Pela Glória
  • 16 - O Grito de Aron
  • 17 - Avalon
  • 18 - Heliomachia: o Advento da Lua.

Xoxo,

Julliana.



Eu ♥ Adaptações: Ponte para Terabítia

Alô você. Hoje vou falar sobre a adaptação cinematográfica do meu livro infantil favorito (até o momento): Ponte para Terabítia. Mas antes de falar sobre ele, quero comentar uma coisa que esqueci de mencionar nas minhas duas últimas postagens, que é o seguinte: eu só pretendo falar de adaptações se eu já tiver lido a obra que a originou. É um critério que criei para essa coluna, porque eu - particularmente - não gosto de falar de uma coisa (no caso um filme) não conhecendo a sua origem (no caso, o livro que foi adaptado). Eu também tenho essa neura de sempre querer ler o livro antes de ver o filme, para poder compará-los e "interpretar" (na falta de uma palavra melhor) a história.

E se você está lendo essa coluna pela primeira vez, acho bom relembrar que essa é uma coluna totalmente livre de spoilers. Eu faço um grande esforço para não revelar nada que possa estragar a sua leitura ou o seu prazer de assistir ao filme pela primeira vez, então pode seguir adiante despreocupado.

Agora vamos ao que interessa. A história de Ponte para Terabítia foi escrita por Katherine Paterson, e publicada pela primeira vez em 1977, nos Estados Unidos. Ganhou a Medalha Newbery em 1978. Uma obra que se transformou num clássico da literatura estadunidense, em 2007 foi lançado um filme que se baseia neste livro. A seguir, o pôster e a sinopse da adaptação cinematográfica:

Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (AnnaSophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos.

Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola.

Inicialmente, a obra gira em torno de Jesse Aarons e sua família de origem humilde e que possui problemas financeiros, e mostra um pouco da vida do rapaz e como ele se relaciona com as pessoas ao seu redor (principalmente sua família, alguns colegas e uma determinada professora do colégio). Mas não demora muito para que Leslie Burke, uma garota que acaba de se mudar com sua família para a casa vizinha apareça e "atrapalhe" a vida de Jesse, em um primeiro momento (refiro-me à competição de corrida mencionada na sinopse).

Leslie é uma garota atípica. Ela e seus pais são bastante diferentes do comum, e graças a isso, a menina acaba sendo alvo de chacota na escola por algum tempo. Os pais dela são escritores, e se resolveram se mudar para a cidade de Jesse para buscar inspiração para trabalhar em um novo livro; e a garota acabou herdando a habilidade da escrita dos pais, enquanto Jesse é um desenhista e aspirante a artista que não gosta de mostrar os seus desenhos para os outros (exceto para uma pessoa). E o que acontece para que os dois se aproximem é que, em um determinado momento, Jesse "salva" Leslie de um "enorme perigo", e assim começa a amizade deles.

Após o início dessa amizade, os dois começam a brincar no bosque perto de onde moram, e encontram um riacho e uma corda velha pendurado um pouco acima dele. Quando os dois atravessam para o outro lado na corda, eles criam um lugar mágico que decidem chamar de Terabítia. Esse lugar imaginário é o modo como eles "escapam" da realidade que os cerca e da vida entediante que possuem. A princípio, Jesse não consegue "visualizar" esse mundo como Leslie, mas não demora muito para que Terabítia se torne um lugar real para os dois. E aqui cabe dizer que os dois usam seus talentos - de escrita e de desenho - para tornar esse lugar cada vez mais real.



Agora chega de falar da história. Algumas informações técnicas e curiosidades antes de prosseguir. Ponte para Terabítia é um filme de fantasia e drama de 2007 dirigido por Gábor Csupó, distribuído pela Walt Disney Pictures.

O roteirista David Paterson é filho de Katherine Paterson e a história original é baseada em partes da sua infância (a autora originalmente escreveu a história para o filho, para que ele superasse um trauma de infância, vejam só). Quando ele perguntou à mãe se poderia escrever um roteiro cinematográfico para o romance, ela concordou por conta da habilidade dele como dramaturgo. A produção do filme começou em fevereiro de 2006 e terminou em novembro. Grande parte das filmagens ocorreram em Auckland, Nova Zelândia, dentro de sessenta dias. A edição levou dez semanas, enquanto que a pós-produção, a mixagem e os efeitos visuais demoraram vários meses para serem concluídos.

"Bridge to Terabithia" recebeu críticas majoritariamente positivas; os críticos chamaram-lhe de uma adaptação fiel ao romance original (eu também achei, se alguém quiser saber), encontraram visuais dinâmicos e atuações naturais (eu tenho um pequeno problema aqui, que mencionarei mais adiante) que tornaram o filme ainda mais imaginativo. Foi indicado a sete prêmios, dos quais ganhou cinco Young Artist Awards.



Agora falemos sobre os personagens. Josh Hutcherson, que interpreta Jesse Aarons, é um ator relativamente famoso hoje em dia por ter interpretado Peeta Mellark em Jogos Vorazes, mas não conheço a obra (nem o livro, nem o filme), então não posso falar sobre eles. Eu acho que ele seja um bom ator, e que ele fez muito bem o papel do protagonista em Ponte para Terabítia, só acho que ele tem um único defeito: não saber chorar. Aqui entra o problema da "atuação natural" que mencionei no parágrafo anterior. Quem já assistiu ABC do Amor consegue se lembrar da cena onde ele "chora" escandalosamente em seu quarto? Meio forçado, não acham? Em Ponte para Terabítia há uma cena onde ele precisaria chorar também, mas... Não funcionou. O pior é que é uma cena chave da história (eu chorei no livro, confesso), mas o filme não conseguiu me levar às lágrimas por causa do choro forçado do rapaz.

As cenas que antecedem a do choro são muito bem retratadas, o sentimento de "choque" e "negação" são muito bem representados e todas as outras cenas onde ele expressa diferentes emoções (principalmente as cenas onde ele precisa se relacionar com o pai), são realmente ótimas. Provavelmente você que não conhece a história não sabe do que eu estou falando, mas como eu disse, essa é uma coluna free-spoilers, então vá assistir o filme! O único problema que eu vejo na atuação de Josh são as cenas mais dramáticas onde ele precisaria chorar...

Leslie Burke é interpretada por AnnaSophia Robb, e eu sou um grande fã dessa atriz por causa de alguns papéis bem mais pesados que ela já fez (A Colheita do Mal e Sleepwalking, principalmente). Eu particularmente acho que a Anna conseguiu suprir a "dramaticidade" que falta em Josh de uma maneira inesperada (e que eu não consigo explicar muito bem, mas vou me esforçar), porque não existe nenhuma cena envolvendo a garota que seja realmente dramática; mas existe uma cena onde ela e Jesse estão correndo de volta para casa na chuva que fica marcada na memória do espectador até o final do filme. Se estou deixando você, querido leitor, curioso, então estou cumprindo o meu trabalho, porque sei que ao final dessa postagem você estará louco para assistir esse filme, e no fim você acabará me agradecendo por isto.

Leslie é uma personagem fantástica. Totalmente criativa e original (tanto nas idéias quando nas roupas, o figurino dela é ótimo - e aqui cabe uma curiosiade: "no fim das filmagens, a atriz não queria devolver um dos pares de sapatos que usou em algumas tomadas, entretanto, ela apenas ganhou duas calças que usou no filme"). E acho que vale dizer que AnnaSophia Robb gravou uma música para a trilha sonora do filme. É uma música ótima e acho que é válido deixar o vídeo aqui para vocês poderem ouví-la. Já quero me adiantar aqui e dizer que a trilha sonora do filme é muito boa. Try é uma das minhas músicas favoritas, e está presente em uma cena do filme que eu adoro.



Eu só estou falando dos protagonistas, mas é claro que existem outros personagens na história. E agora falarei deles. Começarei com May Belle, a irmã caçula de Jesse que é interpretada por Bailee Madison. Antes de falar dela, quero dizer que Josh ganhou dois Young Artist Awards por sua interpretação como Jesse, AnnaSophia Robb também ganhou dois pela interpretação de Leslie Burke e Bailee Madison ganhou um prêmio pela atuação como May Belle. Jesse tem quatro irmãs, e tirando por Joyce Ann, que é apenas um bebê, May Belle é a mais nova delas, e é a única das irmãs de Jesse que o acompanha durante todo o filme, e também é a única com quem ele se sente confortável para conversar ou brincar. A garota praticamente idolatra o irmão, e isso fica bem claro durante o filme, mas como ela é mais nova, Jesse sente até um certo alívio quando começa uma amizade com alguém de sua idade, no caso, Leslie Burke. O que faz com que May Belle seja deixada um pouco de lado, e cria uma pequena rivalidade entre a menina e a nova amiga do irmão.

Bailee Madison é uma ótima atriz, e eu digo isso por ela ser muito jovem (ela tinha sete anos quando o filme foi filmado). Ela consegue passar o sentimento de idolatração e ciúmes de uma maneira bem natural e sincera, e eu não tenho reclamações a fazer a respeito dela. Em alguns momentos eu a achei meio irritante, mas no final acabei gostando dela. Não sei se isso acontece com todos, mas aconteceu comigo. As outras irmãs de Jesse são bastante secundárias, então não falarei delas.

Um outro grande personagem na história é o pai de Jesse, interpretado por Robert Patrick. O pai do garoto é dono de uma loja de ferramentas e é bem rígido com seu único filho, deixando-o responsável de várias tarefas na casa, porque no futuro, claro, ele quer que o filho tome conta da loja. Os dois tem uma relação difícil (como muito pais e filhos) e as cenas onde os dois estão juntos são, em determinado ponto, tensas. Jesse sente um certo ciúme pelo modo como o pai trata as irmãs e é um pouco frustrado porque o pai não demonstra interesse em seus desenhos.



Outra personagem marcante é a Ms. Edmunds, professora de música de Jesse, por quem o rapaz tem "um tombo" e que admira o seu trabalho como artista. A professora é interpretada por Zooey Deschanel, e aqui eu tenho outro problema. Eu acho que Zooey é uma mulher linda, absurdamente linda, mas eu não acho que ela seja uma boa atriz. Em Ponte para Terabítia ela faz um trabalho bastante apático, principalmente nas cenas mais dramáticas onde ela aparece totalmente inexpressiva.

Ainda há muitos outros personagens, mas agora vou apenas comentar brevemente sobre eles, porque esse post também está ficando gigante. Kate Butler interpreta a mãe de Jesse, uma mulher submissa que sempre fica à favor de suas filhas e de seu marido, deixando o filho marcado como "a ovelha negra" da família, mesmo que ele não queira ser. Janice Avery (Lauren Clinton) é a valentona do colégio com quem Jesse, Leslie e May Belle já se envolveram e tiveram problemas. Scott Hoager (Cameron Wakefield) e Gary Fulcher (Elliot Lawless) são dois garotos da turma de Jesse que gostam de implicar com ele e com Leslie. E, por fim, Bill Burke (Latham Gaines) é o pai de Leslie com quem Jesse tem um ótimo relacionamento (talvez o rapaz até o veja como um "substituto" para o pai, mas não cabe a mim dizer isso, é só uma teoria que eu tenho). A mãe de Leslie é uma personagem bastante secundária, e eu não tenho nada para falar sobre ela.

Então, é isso. Ponte para Terabítia é uma adaptação muito fiel à obra original com apenas alguns problemas de interpretação de alguns atores, mas que ainda assim é um dos meus favoritos. O filme possui alguns efeitos especiais fantásticos (provavelmente vocês vão se lembrar de Nárnia quando os virem, porque eu me lembrei, e não é por menos, porque "o nome Terabítia é inspirado em Terabinthia, uma ilha existente no mundo fictício de Nárnia e que é mencionada nos livros 'O Príncipe Cáspian' e 'A Viagem do Pelegrino da Alvorada', de C.S. Lewis). A trama pode parecer um pouco confusa e sem noção em um primeiro momento porque é um mundo imaginário criado por duas crianças, mas tudo o que eles criam está relacionado com a vida que eles possuem, e eu acho isso, de certo modo, fabuloso. O filme é bastante simpático e tem um tom um pouco mais dramático do meio para o fim, mas continua sendo excelente e, como eu disse no começo, é o meu livro infantil favorito até o momento.

Abaixo vocês podem conferir o trailer do filme, e se vocês estão mortos de curiosidade para saber como é essa história, fico feliz. De verdade. É uma obra fantástica e eu espero ter conseguido transmitir um pouco da minha paixão por ela para vocês. Desejo a todos um bom filme e até a próxima!

Eu ♥ Promoções: Promo Queridos Blogueiros


Bom dia, queridos! Hoje eu vim trazer mais uma promoção para vocês. É a primeira vez que estamos participando de uma promoção em grupo. Quem sabe não participaremos de mais?

Blogs Participantes

Eu ♥ Livros (nós <3)
  • Regras
  1.  Ter endereço de entrega no Brasil.
  2.  Seguir os Blogs pelo Google Friend Connect.
  3.  Curtir as páginas no Facebook.
  4.  Seguir os Twitters.
  5.  Divulgar a promoção no Facebook.
  6.  Divulgar a promoção no seu Blog.
  7. Não nos responsabilizamos por extravio dos correios.

Datas de participação, resultado, e entrega dos prêmios.
  • Participação: 25 de setembro de 2012 a 30 de outubro de 2012 
  • Divulgação dos Resultados: Até 48 horas após o termino. 
  • Envio dos Prêmios: os blogueiros podem enviar os livros no prazo máximo de 40 dias após o contato com os vencedores! 

O Primeiro sorteado levará os livros: "Cem toques Cravados" + "A Batalha do Apocalipse" + Marcadores.

O Segundo sorteado levará os livros: "A arte da imperfeição" + "Garota Replay" + Marcadores.
O Terceiro sorteado levará o livro: "A Hospedeira" + Marcadores.



Escravos da Moda

Inspirada pelo post da Alice hoje no blog parceiro "Seguindo o Coelho Branco" resolvi comentar algo que volta e meia eu falo no meu facebook: os escravos da moda e como eles me irritam.

Provavelmente irritam você também, caro leitor.

Quem cresceu da década de 90 para baixo sabe o que eu estou dizendo. Todos nós crescemos assistindo na televisão os clássicos esteriótipos de toda uma geração de jovens onde existiam os atletas populares e os excluídos. Há vários filmes que não me deixam mentir. Até um tempo atrás isso ainda continuava, até que veio The Big Bang Theory e, de repente, todos queriam ser como o Sheldon, o Leonard, o Howard ou o Raj. Nada contra você apreciar a série ou rir com as piadas que você entender, mas acredite em mim: isso não te faz um nerd.

E vale um recado para as meninas que tiram fotos em poses "sensuais" mastigando um controle de videogame e para os caras que acham isso demais: vocês são emocionalmente perturbados e não são "gamers" de verdade. Por favor, todo o mundo que se preze que se viciou ao menos uma vez num jogo (seja lá qual for a plataforma), sempre passa pela seguinte questão: vou ir lá fazer a coisa x assim que terminar essa quest/fase/boss. E não: "Uh, gosto tanto de videogame que vou tirar uma foto comendo meu controle e colocar no facebook".


Acho legal essa divulgação do mundo das HQs, os filmes de super-herói ganhando as telonas todos os anos, eu sempre gostei de Batman e Liga da Justiça (Super Amigos era TOP) quando era pequena, gostava também do Hulk, mas nunca fui nerd, devo confessar. Não vivo dentro da cultura geek e, DEUS, eu não sei nem falar em Klingon.

Minha visão de nerd pode soar bem estereotipada, mas é que - pra mim - existem vários tipos de nerds e geeks e, apesar de eu apreciar algumas coisas do meio nerd, não acredito que eu faça parte deles porque eu sou eclética demais para me prender a um estilo só. Não vou me aprofundar muito nisso porque não quero abordar só isso aqui. Apenas queria tocar de leve no assunto. Deixo a parte nerd para a Alice que já falou bastante no seu post: 
Como a Alice disse e eu quero citar:
Se você acha besteira da minha parte, eu não gosto de gente falsa! Não faz meu estilo fingir ser uma coisa que não sou somente para agradar as pessoas ao meu redor.
Mas ser nerd não é a única coisa na moda hoje em dia. Afinal, a atitude Rock'n Roll no visual está super "IN", nada contra se você, meu caro amigo, curte usar caveiras, spikes e tachinhas no visual. Eu gosto de algumas coisas também, curto um tanto de rock, mas não sou ligada a um  ritmo porque acho que perdemos muita coisa boa quando nos limitamos a ouvir só um estilo musical.

Quero ressaltar que esse post não é do tipo "vamos manter a ordem das coisas". Não. A questão é que essa popularização da cultura nerd ou rock'n Roll acaba gerando um público bastante alienado para o que aquilo realmente é/ou representa para aqueles que curtem de verdade. E é justamente isso que incomoda, especialmente a mim. Não sei para vocês, mas ver alguém com uma camisa com estampa de caveira, short com tachinhas e spikes enquanto rebola até o chão dançando algum gênero qualquer e quando perguntamos se ela curte rock'n Roll e ela torce o nariz é estranho pra mim. A pessoa passa uma imagem, mas é outra coisa. Não parece natural ou coerente. Não é como se esse visual fosse restrito só as pessoas que curtem rock, não, não é. Mas é que nós automaticamente associamos. E como diz a "música": Ado, a-ado, cada um no seu quadrado.

A questão é que você pode gostar do que quiser e se vestir do que quiser, como quiser, desde que você faça porque gosta e não porque meia dúzia de pessoas dizem que aquilo está na moda. Porque aquilo te "fará melhor". Não. Não fará.

A moda (estilismo) ainda é - para mim - considerada uma forma de arte, uma forma de você expor sua personalidade para o mundo, é o que nos torna diferentes aos olhos dos outros. Então se você num determinado momento diz que odeia tal coisa, ela entra na moda e você simplesmente vira-casaca, na minha opinião mais uma vez: ou você é louco ou você tá pagando a língua. (vale o contrário também, tipo as pessoas que amam uma coisa e deixam de gostar porque entrou na moda, é ser superficial demais). Esse tipo de coisa que não faz sentido. Pelo menos para mim e acredito que para a Alice e para outras pessoas.

Essa expansão cultural é ótima por um lado, afinal propicia um público maior, gerando um mercado que melhor aceite futuros filmes com a temática e possa gerar mais lucros para as empresas que trabalham com isso ou quem sabe as pessoas possam se interessar por outras bandas, atraindo chances de um show no futuro (por que não?). Mas nem tudo é perfeito. Muitas modas irão e virão. Só nos resta sentar e esperar enquanto as pessoas sem formação definida de personalidade vão se enrolar e desenrolar até se descobrirem de verdade. Mudando de opinião sempre que surgir algo novo que agrade a todos para serem sempre adorados e se sentirem "encaixados".

Bazingueiros de plantão, por favor, não me taquem pedras. É só a minha humilde opinião que ficaria grande demais para um simples comentário.

Beijos,

Julliana.

Eu ♥ Resenhas: O Castelo Montessales

Nome da Obra: O Castelo Montessales


Autora: Susy Ramone



Editora: Literata



Nº de páginas: 166



Ano de Edição: 2012



O Castelo Montessales, a princípio, parece um sonho. Mas como todo sonho, os pesadelos podem tomar conta de forma incontrolável. Especialmente se esses pesadelos vêm em forma de uma criatura sobrenatural que desconhece limites, agindo como um íncubos lascivo e libidinoso que domina e cerceia a vida dos reféns do castelo, incapazes de fugirem, pedirem ajuda, escaparem do círculo vicioso e sobrenatural que se instalou em suas vidas. Vidas essas que geraram outras, totalmente dependentes do carrasco sem face, sem corpo, criando a desconfiança a cada gesto suspeito dos habitantes das grossas paredes. A nova geração desconhece a vida por trás das muralhas de Montessales, mas sonham com o dia em que poderão, finalmente, ver o mundo sem os olhos do medo. Mas o Castelo tentará impedi-los a todo custo, e descobrir em quem confiar será o principal objetivo, que poderá conduzir a tão sonhada liberdade... ou ao pior de todos os destinos. Atreva-se a conhecer as verdades por trás de suas paredes e reze para não ser você também um escravo do Castelo Montessales.




 




Acho que eu vou começar essa resenha com um: tensooo...

*Estala os ombros e os dedos*

Vamos lá, amores, com calma para eu apresentar esse espetáculo de leitura que tive. Se eu viesse aqui falar tão somente da autora da obra, eu teria mil e um adjetivos "cutes" - não me mate Su! -, e bons motivos para exprimi-los, nesse espaço nosso. Susy Ramone é uma pessoa maravilhosa, e por mais que isto possa soar uma bela puxação de saco, uma autora deliciosa de se acompanhar por diversas letras e linhas.

Contudo, vou começar falando de Castelo de uma forma peculiar, da apresentação da obra feita pelo Alfer Medeiros. Sinceramente, quando comecei a lê-lo eu não acreditei nas suas palavras... Acostumada a outro tipo de leitura e narrativa, eu não o levei a sério. E foi um erro fatal!

Entra na atmosfera da história da Susy, é se entregar ao seus receios. É mergulhar numa trama intensa e tangindo a insanidade que acaba nos embriagando e envolvendo. Assim como Berenice, que buscou nos Castelo um refúgio para ela e seus empregados de outrora, mas que se descortina uma prisão sem grades para todos.

Cada recanto e dependência do Castelo é expiado por Anthony, um fantasma pernicioso, que impede qualquer fuga de seus visitantes. Então por anos, Berenice e seus amigos se veem presos a uma rede de aliciamento e imoralidade que vão desde a consumação de atos libidinosos entre si, com a possessão dos homens pelo fantasma, até a consumação dos atos e a postergação dessa linhagem, que tange a insanidade.

Numa rede bem armada, em que filhos, pais e avôs se unem carnalmente, nossa mente é confrontada com os sentimentos atordoantes que a autora trasmite tão bem em suas letras, e toda é conturbação fatídica de laços sanguíneos aparece apenas como pano de fundo ao conflito que nos abala e sufoca quando Berenice e as outras mulheres começa a expor suas vidas.  Entre consseções e estupros, as várias facetas de Anthony são apresentadas e fica no ar a pergunta:

Por que, durante anos, ele vem semeando o pavor e a depreciação de todas aquelas pessoas tão cruelmente? O que haveria no passado de Anthony que o obrugava a agir assim com mulheres e homens ao seu puro e asqueroso prazer?    

Susy cria uma atmosfera sombria em todos nós quando lemos. Por muitas vezes eu fechei o livro e respirei fundo. Senti o medo e angústia que escorregava pelas paredes de Montessales, e me perguntei se Anthony me expiava quando tinha tais pensamentos... É uma qualidade dele observar seus receios e desejos.     

Por isso, caro leitor, ao convidá-lo a conhecer Montessales, eu observo que essa possa ser uma experiência única em sua vida. E, como toda experiência, você pode não sobreviver a ela... Talvez fosse bom você prestar atenção no que o Alfer Medeiros diz... Lá no início. Você lembra do aviso?


Blog da Susy:  http://montessales.blogspot.com/


Leitura mega recomendada!

Merry Meet!!

Roxane Norris

 

Eu♥Lançamentos: Ed. Pensamento-Culturix-Seoman

Tudo bom, seus lindos? Então, eu tenho andado enrolada demais essa semana por causa do trabalho, tenho que estar no Leblon às 8h da manhã sendo que eu moro do outro lado da grande poça (aka Baía de Guanabara). Então eu tenho andado igual aos zumbis da série The Walking Dead, só que ao invés de carne, eu busco por uma cama macia e um quarto fresquinho, coisa que só encontro no fim do expediente lá pro final da tarde e depois de atravessar o engarrafamento nosso de cada dia, é claro. Porque não importa hora ou lugar, sempre tem engarrafamento.

Vida de empreguete à parte, vim aqui trazer as notícias dos lançamentos pra vocês! É, eu estou um pouco atrasada, eu sei, mas é que como na música, quando eu chego do serviço, quero o meu sofá. Hoje que eu peguei menos trânsito e deu pra relaxar um pouco porque eu consegui vir sentada pra casa (Obrigada Deus e todos os outros deuses e anjos e santos e criaturas místicas!), daí vim atualizar o blog.



Começando pela Culturix que está com 3 lançamentos super legais pra quem curte livros motivacionais e que abordam questões espirituais e psicológicas. Mas eu só vou colocar a sinopse desses dois se não vai ficar muito grande, mas as capas você pode conferir no final do post, tá?

~ Jung, O Místico ~


SINOPSE: Embora seja com frequência chamado de “pai-fundador da Nova Era”, Carl Jung, muitas vezes se empenhava em evitar qualquer associação explícita com o misticismo ou o oculto, apesar de ter tido uma vida rica em experiências paranormais. Gary Lachman analisa a vida e obra de Jung do ponto de vista da tradição esotérica ocidental e coloca Jung no contexto de outros grandes pensadores esotéricos. Seguindo as dimensões da vida, das lutas e dos relacionamentos humanos de Jung, esta nova biografia de Carl Jung, examina de forma clara e concisa o papel central que ideias, práticas e experiências místicas desempenharam na carreira de um dos maiores pensadores da era moderna.

~ Como Viver em Harmonia com o Câncer ~

SINOPSEClaudia, a protagonista da história, mostra como viver de forma plena e encontrar harmonia existencial diante da mais impiedosa das adversidades: a que ameaça a vida. O autor Celso Massumoto, que a tratou por mais de onze anos, revela como a paciente conduziu sua vida pessoal e profissional entre os altos e baixos de seu tratamento. Com comentários do Dr. Dráuzio Varella, Como Viver em Harmonia com o Câncer traz uma nova forma de combater à doença e um aprendizado fundamental para os profissionais da saúde e os pacientes.  ‘Vencedor não é somente o paciente que fica curado, mas aquele que tem uma qualidade de vida adequada que lhe permite continuar realizando as suas atividades diárias com dignidade’, esclarece Massumoto.

Entre os lançamentos da Seoman e Jangada, os que mais me chamaram atenção estão abaixo, especialmente o título "O Mercador de Livros Malditos", adoro histórias com esse tipo de pegada.

~ O Mercador de Livros Malditos ~


 SINOPSE:No ano de 1205, um monge foge de um esquadrão de cavaleiros com algo muito precioso, que não está disposto a entregar a seus perseguidores. Treze anos mais tarde, Ignazio de Toledo, um mercador de relíquias, recebe de um nobre veneziano o encargo de procurar um livro raríssimo, que supostamente contém antigos preceitos da cultura talismânica oriental com os quais é possível evocar os anjos e sua divina sabedoria. Assim começa a arriscada viagem de Ignazio, à procura de um manuscrito que alguém desmembrou em quatro partes e escondeu cuidadosamente, protegendo-o com intricados enigmas. Mas o mercador não é o único a querê-lo. Quem descobrirá primeiro onde ele se encontra? E até que ponto aqueles que o buscam estarão dispostos a se arriscar para desvendar seus mistérios?

~ Seal Team Six ~

SINOPSEO Seal Team Six é uma unidade “clandestina”, encarregada de ações antiterrorismo, resgate de reféns e neutralização de insurreições. Até recentemente, sua existência foi mantida sob estrito sigilo. Então, o ST6 pôs Osama bin Laden fora de combate; e os efetivos envolvidos na operação foram expostos ao foco das atenções mundiais. No livro Seal Team Six, publicado pela Editora Seoman, Howard Wasdin, um ex-atirador da “Equipe 6”, leva o leitor às profundezas do interior do mundo dos SEALs da Marinha e dos atiradores de elite das Forças Especiais.


~ Beijos da Kate ~


SINOPSEEste livro convida os leitores a uma jornada de amor incondicional. Katie, uma jovem carismática e expressiva, foi para Uganda numa breve missão durante as férias de Natal, e sua vida virou do avesso. Ela se sentiu tão tocada pelo povo e pelas necessidades desse país, que compreendeu que seu destino era voltar para lá e cuidar daquelas pessoas. Katie está no processo de adoção de treze crianças em Uganda, e estabeleceu um centro de cuidados chamado Amazima, que alimenta e coloca centenas de crianças nas escolas, além de lhes prover ensinamentos bíblicos. Você vai chorar e rir com Katie enquanto ela procura atender ao seu chamado interior



 Por enquanto é só, mas fiquem de olho no blog que em breve teremos mais novidades!

Obrigada por virem aqui.

Beijos,

Julliana.

Favoritos até 2011 #3

Essa é a terceira semana desse "Meme Literário" muito fofo criado por um blog literário australiano.

O meme foi criado pelo blog Inkcrush e espero que divirta todos vocês.

~ Semana 3: As Cenas ~

1. Melhor Primeiro Capítulo
Eu adoro o começo de histórias. Raramente os primeiros capítulos são tão cativantes, sejamos sinceros, mas houve três que me deixaram encantada: top 3 inícios mais bonitos. Mas como esse tem que ser o primeiro, eu escolheria mais uma vez ele: Nabokov e sua Lolita.
"Lolita, luz da minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca, para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta.Pela manhã era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando apenas uma meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita."

2. Melhor Climax
Difícil escolher um, todo livro teve o seu. Mas já que é para escolher, eu diria que o julgamento do Jean-Baptiste Grenouille em "O Perfume" de Süskind foi de tirar o fôlego.

3. Melhor Final
O Final de "O Perfume" de Süskind pela forma brilhante, trágica e macabra que ele terminou essa obra de arte literária.

4. O Plot mais bem Desenvolvido e Revelado
Falem o que for, mas para a mim a história do Snape em Harry Potter foi a melhor. Foi lindo o desfecho que a Rowling deu ao personagem.

5. Cena mais Apavorante
Não leio livros de terror, sério. Mas vou escolher a cena em "Um Longo Caminho para Casa" , a cena que a  Gabriella, no futuro, é espancada pelo marido. É um terror real, entendem?

6. Cena mais Caliente
Deixem-me pensar, hm... Não leio muitos livros eróticos, só li um da Gena Showalter uma vez e achei muito mal feito (desculpe, Gena, mas não foi bom pra mim - risos). Então vou escolher a cena da Loreen em "Segredos de uma Sapatólatra" com o garoto de programa que ela acidentalmente contrata. É uma cena caliente que depois se torna MUITO engraçada. Ok, não é tão caliente assim, mas não estou conseguindo pensar em nenhuma outra.

7. Momento mais Preocupante
Ah, quando a Pollyanna perde o entusiasmo e a vontade de jogar seu jogo do contente, fiquei preocupada com a situação da pobre menina.

8. Momento mais "roendo-unhas"
Lendo o meio em diante de "Sétimo" de André Vianco, demorou a engatar, mas quando foi, DEUS, "unhas-pra-que-te-quero?".

9. A Cena Mais Hilária
Marvin contando seus causos em "A Vida, o Universo e tudo o mais". Certo que a obra de Adams possui várias cenas hilárias, mas essa, especialmente, me arranca lágrimas de tanto rir sempre que leio.

― Uma ponte ia ser construída através dos pântanos. Era uma hiperponte ciberestruturada, com centenas de quilômetros de extensão, para carregar carroças iônicas e transportes de cargas por cima do pântano. 
― Uma ponte? ― inquirulou o colchão. ― Aqui no pântano?
― Sim, uma ponte ― confirmou Marvin ―, aqui no pântano. A idéia é que ela revitalizasse a economia do Sistema de Squornshellous. Dedicaram todos os recursos da economia do Sistema de Squornshellous para construí-la. E me pediram para inaugurá-la. Pobres tolos.Uma chuva fina começou a cair através da névoa. ― Lá estava eu na plataforma. Por centenas de quilômetros à minha frente e centenas de quilômetros atrás de mim estendia-se a ponte.
 

― Ela reluzia? ― perguntou o colchão, entusiasmado.
― Sim, reluzia.― Atravessava as milhas majestosamente?
― Sim, atravessava as milhas majestosamente.
― Alongava-se como um fio de prata até se tornar invisível em meio à névoa?
― Sim ― disse Marvin. ― Você quer ou não ouvir a história?
― Quero ouvir o seu discurso ― respondeu o colchão.
― Eis o que eu disse. Disse: "Gostaria de dizer que é um grande prazer, uma enorme honra e um privilégio para mim inaugurar esta ponte, mas não posso fazer isso porque todos os meus circuitos de falsidade estão fora de ação. Eu odeio desprezo todos vocês. A partir deste momento, declaro esta miserável ciberestrutura aberta aos abusos inimagináveis de todos aqueles que irão petulantemente cruzá-la." 

Em seguida me conectei aos circuitos de abertura. Marvin fez uma pausa enquanto se lembrava da ocasião. O colchão flureou e gluriou. Ele flopolou, glupou e uilomeou de uma forma particularmente flúpida. ― Vuum ― vurfou por fim. ― E foi uma ocasião magnífica?
― Razoavelmente magnífica. A ponte de 1.500 quilômetros em toda a sua extensão, espontaneamente redobrou-se em sua cintilante travessia e submergiu, chorando, no lodo, levando todos junto com ela.
10. Cena mais Emocionante
A cena em que Snape diz que sempre amou Lily, mesmo após todo o tempo que passou. Lindo. <3



Bom, pessoal, é só isso, não tem mais jeito, boa sorte...

Até domingo que vem, hahahaha!

Beijos,

Julliana.

Eu ♥ Adaptações: Desventuras em Série

Alô você. Hoje vou falar sobre a adaptação cinematográfica de uma das minhas séries literárias favoritas: Desventuras em Série. Mas antes de falar sobre o filme, quero falar um pouco sobre os livros. E eu vou fazer o máximo possível para realmente tentar falar pouco.

A nem-tão-pequena saga que envolve os irmãos Baudelaire (falarei sobre os personagens mais adiante, se você não os conhece): Violet, Klaus e Sunny e o pérfido Conde Olaf é composta por treze livros (e uma Autobiografia não Autorizada). Pode parecer muito, mas realmente não é. Cada livro tem exatos treze capítulos (o número é bastante simbólico) com pouco mais de 100 páginas. Conforme a história vai chegando ao fim, os livros vão ficando um pouco mais longos, sendo que, o penúltimo é o mais longo com 320 páginas. No entanto, por causa do tamanho reduzido e da diagramação do livro, trezentas e vinte páginas não são muita coisa.

Quando eu li a série, passava apenas algumas horas lendo cada livro. E confesso que é um pouco difícil parar durante a leitura, porque os livros prendem a atenção do leitor de uma maneira absurda. Mas voltando; o que eu mais gosto nos livros é o cenário meio gótico e macabro e a maneira como o autor (Lemony Snicket) relata os fatos de um modo melancólico, excêntrico, único e absolutamente adorável.

Se você não sabe absolutamente nada sobre a obra e se algo do que eu disse sobre essa minha paixão despertou o seu interesse, aqui está a sinopse do primeiro livro:

Caro leitor,
Sinto muito dizer que o livro que você tem nas mãos é bastante desagradável. Conta a infeliz história de três crianças muito sem sorte. Apesar de encantadores e inteligentes, os irmãos Baudelaire levam uma vida esmagada por aflições e infortúnios. Logo no primeiro capítulo as crianças estão na praia e recebem uma trágica notícia. A infelicidade segue os seus passos, como se eles fossem ímas que atraíssem desgraças.

Neste pequeno volume, os três jovens têm que lidar com um repulsivo vilão dominado pela cobiça, com roupas que pinicam o corpo, um incêndio calamitoso, um plano para roubar a fortuna deles e mingau frio servido como café da manhã.

É meu triste dever pôr no papel essas histórias lamentáveis. Mas não há nada que o impeça de largar o livro imediatamente e sair para outra leitura sobre coisas alegres, se é isso que você prefere.

Respeitosamente,
Lemony Snicket.

Essa maneira como o autor retrata a história dos três irmãos na sinopse - de forma bastante melancólica, que me agrada muito por sinal - está presente em toda a obra, em todas as desventuras que os protagonistas enfrentam, que não são poucas. Apenas por curiosidade, o título em Portugal dessa série é: "Uma Série de Desgraças".

Agora, deixando os livros de lado (tendo falhado miseravelmente em falar pouco sobre eles), vamos ao filme. A primeira coisa que você precisa saber sobre a adaptação cinematográfica de Desventuras em Série é que ela consiste nos três primeiros livros da obra, que são: "Mau Começo", "A Sala dos Répteis" e "O Lago das Sanguessugas".

E como toda adaptação, algumas mudanças são necessárias para que o filme não fique muito longo e para que a história dos três livros fique "bem contada" na tela grande. A mudança mais marcante é que o filme possui um final, enquanto nos livros a "série de desgraças" dos três irmãos continua por mais dez livros... Mas isso é suportável.

Durante algum tempo houveram algumas especulações sobre uma continuação do filme, adaptando os três livros seguintes, mas muito tempo se passou e não temos nada, e não esperamos mais nada, também. E agora, antes de prosseguir, vou colocar aqui o pôster e a sinopse do filme (encontrada na contra-capa do DVD):


Caro espectador;
Se você gosta de filmes com coelhos cantando, naves explodindo ou líderes de torcida, você realmente não deveria estar com esse DVD nas mãos. Este é um filme extremamente perturbador, o que em outras palavras quer dizer "uma desventura de suspense envolvendo os três engenhosos órfãos e um ator vilão chamado Conde Olaf (Jim Carrey) em busca da fabulosa fortuna deles".

Isso inclui um incêndio muito suspeito, deliciosas massas, Jim Carrey, sanguessugas de comportamento inconveniente, uma víbora incrivelmente mortífera, Meryl Streep, e a voz de um impostor chamado Jude Law. A única coisa que poderia tornar esse espetáculo uma desventura maior ainda... são os extras, tais como os comentários feitos por mim ou os "erros de gravação" que provocam risos nervosos.

Sinto-me compelido a continuar minhas pesquisas sobre as vidas dos órfãos Baudelaire, mas peço a você que se sinta à vontade para sair em busca de algo menos indigesto, como por exemplo uma caprichada feijoada.

Com o devido respeito,
Lemony Snicket.

Como vocês podem observar, o filme conseguiu passar muito bem a maneira depressiva como o autor conta a história dos personagens (sugiro que confiram o trailer no final dessa postagem também). O início do longa-metragem marca de uma maneira simplesmente hilária esse modo único e "infeliz" do autor de relatar a história, e e se você ainda não viu, veja! Pelo menos esse começo.

Agora, algumas informações técnicas antes de falar dos atores: a adaptação dos três primeiros livros da série é um filme de longa-metragem estadunidense e alemão lançado em 17 de dezembro de 2004, dirigido por Brad Silberling. O filme ganhou o Oscar de Melhor Maquiagem em 2004 e foi indicado nas categorias de melhor direção de arte, melhor figurino e melhor trilha sonora.




Jim Carrey foi indicado ao MTV Movie Awards de 2004 na categoria de melhor vilão. E é aqui onde quero começar a falar sobre os personagens. Para quem não conhece a obra, o Conde Olaf é um parente distante (como todos os outros, aparentemente) dos três irmãos: Violet, Klaus e Sunny. Após um incêndio que acabou com a casa deles, os três foram deixados aos cuidados do Conde, o "parente mais próximo" (o único que mora na mesma cidade deles, pelo menos). O Conde tem um único interesse que é óbvio durante todos os livros e durante o filme também, e mais uma coisa: ele é mal. Simplesmente mal. Ele não mede esforços para conseguir o que quer, e aqui eu tenho um grande problema com o Jim Carrey.

Jim Carrey é um comediante. Sim, ele já fez dramas e suspenses ótimos como "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" e "Número 23", mas todos nós sabemos que ele é, primordialmente, um comediante. E acontece que a interpretação do Conde Olaf que ele fez foi, na maior parte das vezes, composta de improvisos (fonte: extras do DVD), o que resultou em um vilão maligno (a parte original do roteiro, eu pressuponho) e excêntrico (de um modo cômico, o que não me agradou) - mais cômico que maligno, na minha opinião. Como é um filme destinado a um público mais jovem, eu entendo a "mudança" no estilo do vilão, mas como um fã dos livros, não consigo engolí-la.

Não consigo falar muito sobre a atuação de Carrey sem revelar um pouco do enredo da obra, então acho melhor não falar mais nada e deixar apenas o meu ponto de vista. O ator não conseguiu interpretar o vilão de um modo satisfatório. Pelo menos não para mim. Você pode discordar e achar que ele foi ótimo. Beleza, não precisamos ter um problema por isso. Só estou dizendo aqui que eu não gostei.




Agora, sobre os protagonistas, o que você precisa saber é o seguinte: Violet, a irmã mais velha, é "provavelmente a melhor inventora de 14 anos do mundo". Klaus, o irmão do meio, é um leitor que já leu praticamente sobre tudo e consegue se lembrar de tudo que leu. E Sunny, a mais nova, é uma mordedora. Os três usam os seus talentos para tentar escapar de situações problemáticas (em alguns casos absurdas; o que eu acho que mostra a mente brilhante de Lemony Snicket para conseguir pensar em soluções para tais problemas), e normalmente é tudo uma tentativa de escapar do Conde Olaf.

Eu gostei muito da atuação dos três protagonistas. É claro que eles são bem mais bonitos do que os personagens que eu imaginei enquanto lia as treze partes da série de desventuras, e bem "mais grandinhos" também (exceto a Sunny, que é simplesmente perfeita). Mas hey, Hollywood funciona assim.

Billy Connolly interpreta o Tio Monty, um hepertologista que possui uma coleção de répteis em sua casa. O livro o descreve como sendo "um homem baixinho e rechonchundo de rosto redondo e avermelhado e principalmente gentil e amigável", e eu não tenho nenhuma reclamação para fazer aqui. Meryl Streep interpreta a Tia Josephine, uma viúva medrosa que vive sozinha em uma casa "exótica" à beira do Lago Lacrimoso (onde vivem as sanguessugas) e que é apaixonada por gramática. Eu achei a Meryl Streep simplesmente sensacional no papel da Tia Josephine. A personagem é bastante excêntrica e cômica devido a alguns de seus medos totalmente irracionais, e a atriz conseguiu retratar isso muito bem e... Ah, não tenho palavras.




Alguns outros personagens que aparecem no filme são: Lemony Snicket (Jude Law), o narrador de todas as desventuras; Sr. Poe (Timothy Spall), o banqueiro encarregado de cuidar dos irmãos Baudelaire depois do incêndio; Juíza Strauss (Catherine O'Hara), vizinha do Conde Olaf; um crítico de teatro (Dustin Hoffman), e alguns integrantes da trupe do Conde. Esses personagens possuem papéis bastante secundários no filme, e não tenho nada a reclamar disso também. Nos primeiros livros todos são bastante secundários, então... Tudo certo.

Esse post já está ficando muito grande, então vou encerrá-lo dizendo o seguinte: sou apaixonado por Desventuras em Série, adoro a ambientação gótica da história, de sua originalidade e genialidade (sério, algumas coisas que os irmãos fazem são simplesmente geniais, e eu não tenho outra palavra para descrever isto) e também sou apaixonado pelos personagens marcantes presentes nas desventuras. A única coisa que eu realmente não gostei no filme foi a interpretação de Jim Carrey de um dos meus vilões mais temidos (para não dizer "favoritos" porque isso soa muito sádico).

Como vocês podem observar no trailer, a maquiagem, trilha sonora, cenário e tudo o mais são simplesmente assombrosos, então não tenho o que comentar sobre eles. Não vou deixar críticas de outros sites desta vez, mas vocês podem sempre procurá-las tendo em mente que muitas delas contém detalhes do enredo da obra. E por hoje é só. Bom filme para vocês! E não deixem de conferir o trailer logo abaixo!

 
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