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Resultado Amor Vampiro!!




Primeiramente, divos, quero deixar aqui a mensagem do nosso blog para o ano que se inicia... Acima de tudo, queremos que saibam que nosso maior desejo é que nesse ano de 2012 nós possamos conviver ainda mais. Sorrir e sonhar juntos!

“Desejamos a vocês: Um Feliz Ano Novo… 365 dias de felicidade;
52 semanas de saúde e prosperidade;
12 meses de amor e carinho;
8760 horas de paz e harmonia;
Que neste novo ano você tenha 2012 motivos para sorrir…"

 E, agora, o resultado dessa promoção maravilhosa da Giz Editorial:










Parabéns a Carine, e aqui eu gostaria de fazer uma ressalva, porque isso pode gerar alguma polêmica. Sei que ela é parte da equipe, assim como a Ren, que também estava participando do sorteio, todavia, o mesmo foi feito de forma lícita pelo Random.org. Quem o usa, sabe que você pode até ficar clicando até que saia um resultado que lhe seja benéfico, ainda assim, com 39 anos, eu me considero meio velha para ficar me prestando a um papel como esse. Estou dando explicações, porque sim, acho que se faz necessário; e não, ninguém, nenhum de vocês, jamais questionou os sorteios do site. É que me sinto melhor assim, e aproveito para dizer, que a partir de 2012, como nas grandes promoções de marca, será estritamente proibida a participação de membros do blog nos mesmos, ok? Aqui também temos o FICHA LIMPA!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! O mais importante! Ia me esquecendo, amores! Não deixem de vir ao blog no dia 02!!! Vamos abrir 2012 com MEGA EVENTO!!! 

Feliz Ano Novo!! Deixo o meu carinho aqui, a todos vocês!

Merry Meet!

Roxane Norris

Eu ♥ Lançamentos: Apartamento 200


O primeiro romance de André Luiz Vilela Sarausa, no qual temos o prazer de participar do Book-Tour, ou seja, em breve teremos resenha para vocês, já que também estou mega curiosa sobre o livro!


Segue a sinopse:


Emily uma jovem esposa e mãe de dois filhos que trabalha em uma Empresa de Marketing, ao chegar em sua casa presencia um assalto e duas mortes, decide então mudar-se com a família para um elegante prédio récem construído de 200 andares. A vida voltava ao normal mesmo tendo que trabalhar muito mais devido a sua decisão e mal tendo tempo para família, estranha o fato de ao chegar em casa não encontrar ninguém... percebe que a algo errado e ao receber um chamado de que seus filhos estavam em perigo, Emily parte em busca de ajuda, mas no meio da descida o elevador para... e o suspense se incia.


Interessante, não é??? O rapaz promete!


Nesse fim de ano, o Eu ♥ Livros não para, já que seu 2012 tem que começar em letrinhas gostosas!


Merry Meet!


Roxane Norris

Eu ♥ Resenhas: Eterno



Nome da Obra: Eterno

Autor: Erika Spencer

Editora: Literata

Ano de Publicação: 2011

Edição: 1ª

Número de Páginas: 257






Eterno, como o nome já nos apresenta, desenha em várias perspectivas um amor imutável em sua natureza através dos séculos. 

A história que nos remete à França do séc XVII e nos faz invadir, como mero espectadores ansiosos, o desenrolar do amor de Gabrielle e Edmond, também nos faz passear por uma Itália contemporânea e nos leva á reflexão da eternidade e reencarnação.   

Um amor suportaria tantas provas? Tantos desencontros? Tantos... anos?

Seria certo, para alguém como ele, ser agraciado com um amor tão puro, tão completo?  - essa é certamente a pergunta que persegue o protagonista desde o momento em que coloca seus olhos na bela moça francesa. Salvando-a de infortúnios, de um casamento fadado ao fracasso, mas jogando-a nos braços de quem poderia ser sua perdição: ele mesmo... e que, de fato, acaba se provando verdadeiro.  

Um ser como ele não deveria se apaixonar... De que vale a eternidade, se todas as noites, o manto escuro que escorre pelas estrelas jamais encobrirá as marcas que ela deixou? Anos de espera que se esvaem, sem contudo liquefazer a tristeza que habita seu peito frio, inerte, cujo o coração não deveria pulsar, ainda que fosse por ela.

Nos anos lhe cedidos de solidão, Edmond se torna professor de História e novamente tem a benéfice de reencontrar seu grande amor na pele da estudante de jornalismo, Aimée. Todavia, esta se mostra arredia a sua antiga vida com ele; a tudo que haviam vivido num curto espaço de tempo. Uma vez mais ele a conquista, e por esse amor, ela recobra suas lembranças enquanto Gabrielle... no alto preço que irá pagar por ser mordida por Lucius, um desafeto de Edmond, e o único capaz de transformá-la num ser semelhante a ambos. E, outra vez, o destino os afasta, deixando-a apenas com o fruto do amor deles: Marie e a mesma pena acometida sobre Edmond: uma eternidade de espera.

Seria essa uma forma de Deus puni-los por suas escolhas erradas? Não é errado amar!

Estamos agora em Florença, Itália, última parada desse amor, e a mulher madura que Aimée jamais aparentaria ser se apaixona pelo pintor novato Toni. Tendo a difícil tarefa agora de desperta-lhe as lembranças, apresentar a filha de ambos e lutar contra Lucuis, o antigo rival de Edmond pelo seu amor.

Erika faz um romance calmo, delicado, baseado em teorias de reencarnação que em suas letras caminham lado a lado ás lendas de vampiros. Nos cerca com seu charme e um texto bem escrito, que perde apenas na falta de aprofundamento do tema. Penso que a autora poderia ter explorado mais o riquíssimo enredo que tinha em mãos, todavia quem sou eu para julgar algo? Posso dizer que é uma leitura fácil e terna.
Bem cativante, eu diria!

Então, deixo a vocês a pergunta: pode um amor durar para sempre?

Leia e descubra por si mesmo!

Merry Meet

Roxane Norris

Eu ♥ Promoções: Vencedor do livro "Marcas na Parede - Contos Sobrenaturais"

Ho! Ho! Ho! Feliz natal, leitores! Entre vocês, apenas três pessoas se comportaram bem durante o ano e cumpriram TODAS as exigências da nossa promoção natalina. São elas:



O sorteio aconteceu pontualmente às 18h da véspera de Natal, e o agraciado pela sorte foi...



Parabéns!
Virginia, envie para o nosso e-mail seu endereço completo que esta semana seu presentinho estará a caminho!


Que Papai Noel traga muitos livros a todos!

Feliz Natal!






Estefânia


Eu ♥ Natal!!!!



E quem não ama, não é?

Mais um ano estivemos juntos; compartilhamos sonhos, experiências... Nos emocionamos, sorrimos, torcemos e vibramos!

Aprendemos tanto uns com os outros, e com tanta coisa ao nosso redor; modificamos.

Eu gostaria de dizer que, em nome de todos da equipe, estamos muito felizes com o resultado do blog, com tudo que fizemos pelos nossos leitores e por nós mesmos. Estamos radiantes por todos os passos que demos ao lado de vocês e que cada um fez questão de compartilhar conosco! Vocês, caros leitores e amigos, companheiros fiéis, são nossas pegadas, nossa alma, nosso coração.

Por essa razão, desejamos ter muitos mais anos para dividir com vocês, porque apesar dos erros e acertos, há uma longa jornada para cada um de nós, e tenho certeza, vamos continuar seguindo juntos!

Virão muitas novidades em 2012, e nós esperamos poder contar com cada um para deixar o blog mais bonito, mais animado, mais colorido!

A vocês, autores parceiros, desejamos que esse novo ano que se inicia traga mais momentos gratificantes em sua carreira; momentos que vão nos aproximar ainda mais e fazer sua estrela brilhar no lugar que é merecido. Onde seu suor e sua perseverança escreverão seu nome! Mais uma vez, obrigado por nos escolher como sua casa!

Ás Editoras parceiras nosso agradecimento pela confiança, pela escolha e pela felicidade de podermos mostrar tantos lançamenos lindos de autores nacionais, principalmente!








Fica aqui nossa mensagem de fim de ano, e nosso desejo de permanecer ao seu lado, renovando nossos laços!

Merry Meet, meus divos!

Roxane Norris 

Eu ♥ Promoções: Vencedor do livro "Eu Ainda Não te Disse Nada"

Divoooos!

É chegada a hora da divulgação, infelizmente o nosso amigo Gustavo chegou atrasado para o sorteio e não pôde particpar, mas ainda etsá em tempo dele concorrer ao Amor Vampiro, passa lá, Gu!

Da nomeação:









Ao resultado:






Parabéns a Marcia Cavalcanti, ganhadora de número 10! Agradecemos de coração a participação de todos e desejamos que continuem conosco sempre!

Mônica entre em contato conosco através do e-mail: eucoracaolivros@gmail.com, fornecendo seus dados para emvio, ok? 

Merry Meet!

Roxane Norris 


Eu ♥ Lançamentos: Giz Editorial






A Giz está de lançamento novo! Leia e confira agora mesmo:




Meu Everest
Realizando um sonho no topo do mundo



“O Meu Everest é, de longe, o melhor livro de trekking escrito em português!”
Guilherme Cavallari, diretor da Kalapalo Editora






Nome da Obra: Meu Everest 

Autor: Luciano Pires

336 páginas

6ª Edição 

ISBN: 978-85-7855-144-5









Luciano trocou a gravata pela mochila e o paletó por uma "parka" impermeável. Marcou as férias, despediu-se da família e saiu direto de São Paulo - Capital, para o Campo Base do Everest, a 5,3 mil metros de altura, no Nepal. Sem nunca ter feito uma caminhada com mais de dois dias. Este livro conta como foi.

            "Como era gostoso ver a expressão no rosto da turma quando eu dizia que estava indo para o Everest. Para o Nepal. Para Kathmandu. Nomes mágicos, com uma sonoridade diferente, imediatamente remetendo para: AVENTURA. Aqui estava eu, entrando no avião, a caminho do meu sonho. Do meu Everest."

            "Vi gente que aparentemente não subiria uma escada, fazendo a trilha do Everest. Homens e mulheres com mais de 70 anos. Uma senhora, sexagenária, com uma perna mecânica. Gordos e magros. Jovens e velhos...tinha de tudo. Cada um tentando chegar ao sue Everest."

            "Enquanto eu estava no Brasil, imaginei mais de uma vez como seria interessante encontrar o Yeti, o Abominável Homem das Neves, no momento em que eu estivesse com minha máquina fotográfica em mãos. Pois andei perguntando para a turma de lá como é essa história."

            "Enquanto eu me preparava para dormir, pensei no local onde eu estava. O ruído das avalanches não deixava dúvidas: aquele lugar estava vivo. Os blocos de gelo estavam se movendo. As fendas se abrindo e fechando. A qualquer momento aquilo tudo podia vir abaixo."

            Sem heroísmo, sem sustos, sem super-homens. Este livro conta a aventura de uma pessoa comum diante de uma situação incomum. Podia ter sido você.



Sobre o Autor Luciano Pires: 



            Luciano Dias Pires Filho nasceu em Bauru - SP, em 1956. Formou-se em Comunicação pela Universidade Mackenzie em 1977 e foi por 26 anos executivo de imprensa multinacional. É escritor, cartunista, radialista, montanhista, conferencista  mas, acima de tudo, um sujeito inconformado. Lançou em 2003 o Movimento pela Despocotização do Brasil que tinha como mote a pergunta e afirmação: "Você acha que o  Brasil está ficando burro? RESISTA! "

Conheça mais o autor acessando:
www.lucianopires.com.br.




Merry Meet, divos!

Roxane Norris

Eu ♥ Resenhas (Colaboradores): O Senhor da Chuva




Título Original: “O Senhor da Chuva”.
Autor (a): André Vianco.
Ano:2001.
Número de páginas: 268.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª edição.




Quando vi “O Senhor da Chuva” pela primeira vez na livraria Cultura de Porto Alegre, em primeiro lugar me apaixonei pela bela capa, o modo como as sombras se fundem, o raio que cai iluminando parcialmente a escuridão... Os traços que correm pela capa e se cruzam até que tomam a forma do anjo misterioso.

Mas como costumo fazer com muitos livros, fui enrolando nos primeiros capítulos, o início não me prendeu muito e eu parei de ler completamente. Aquele não era o tipo de romance que eu esperava, e pensei que talvez aquele livro não fosse um dos melhores do André Vianco, do qual eu já tinha lido outros livros que acabei por amar descontroladamente.

Mas então, quando comecei a trabalhar a noite me vi obrigada a começar a ler um livro para me manter acordada por doze horas a fio no hospital, pensei que já era hora de tirar novamente aquele livro de capa tão bonita da minha prateleira e me forçar a lê-lo.

Minha surpresa foi grande quando abri as páginas de O Senhor da Chuva novamente sem esperar nada e, quando dei por mim, parei de ler já era dia, hora de passar o plantão e ir embora. Aquela com certeza era a minha hora de ler o livro.

A história começa com Gregório, um traficante pequeno na cidade de São Paulo, que consegue um trabalho grande, o qual acabaria com os seus problemas para o resto da vida, dando a ele a chance de sair do tráfico com seu único comparsa, Renan.

Thal é um dos guerreiros divinos mais bem visado entre os irmãos de luz. Famoso por seus feitos, ele alça vôo pelos altos prédios da capital de São Paulo olhando e protegendo aqueles poucos humanos que ainda tem fé e amor no Todo Poderoso dos cães malvados de Satanás.

Até então não há como imaginar que estas duas vidas de essências tão distintas vão se cruzar, mas Thal enquanto rege por sua protegida vê o humano Gregório por em risco sua própria vida e de seu companheiro Renan, e acaba olhando pelos dois rapazes a fim de que eles consigam sair com vida da negociação com Pablo, um traficante dos grandes que leva Renan como garantia de pagamento pela droga que forneceu a Gregório. Kel, o cão infernal, se sente afrontado pela intromissão do anjo em sua área e planeja se vingar da criatura celeste.

Thal, então, se sente na obrigação de salvar a vida do menino das mãos de Pablo, visando que ainda há salvação para sua alma. Então o anjo acaba por reger por Gregório durante a negociação, porém acaba emboscado pelos comparsas de Kel, e anjo e humano acabam sucumbindo ao plano malévolo do cão. 

Em meio ao desespero nem mesmo a chuva, que é força benéfica para as criaturas de luz, é capaz de curar as feridas do anjo que em meio à dor acaba por quebrar a maior de todas as regras do plano espiritual.

Mas quando você acha que tudo vai girar em torno apenas destes dois seres, eis que entra em cena Samuel, um agricultor da pequena cidade de Belo Verde, interior de São Paulo. Preocupado demais com a época de seca, o fazendeiro nada mais deseja que a chuva abençoe suas terras engordando sua colheita e, quando ele tem suas preces ouvidas com um temporal muito esperado uma surpresa a mais vem com a chuva: Gregório, seu irmão gêmeo desaparecido há anos é encontrado ferido em meio às folhas do milharal, mas o que Samuel não imagina é que a aparição misteriosa do irmão mudará todo o rumo de sua pacata vida.

Gregório acorda na fazenda do irmão isento de ferimentos e de memórias, sem saber pelo que passou e em como chegou até ali, porém quando chega à noite e Gregório adormece. É a vez de Thal, o anjo,despertar e descobrir que estava vivo e compartilhando o mesmo corpo do mortal que tentara salvar no beco. Uma manobra que salvou sua vida e a do Humano, mas que acaba também por condenar muitas almas de Belo Verde no momento em que Kel os encontra e exige seu direito pela Batalha Negra; o preço pelo qual Thal terá que pagar pelo erro de tomar o corpo de Gregório para se salvar.

Uma história totalmente digna e cheia de surpresas. Vianco rende seus leitores com tamanha descrição de detalhes onde você acaba por se sentir em meio a batalha onde demônios digladiam pelo direito de tomar almas humanas transformando-as em vampiros e os anjos guerrilham pelo direito de salvá-las.

A vitória dos anjos depende apenas da fé dos humanos que devem proteger, mas a escuridão também tem suas cartas na manga e farão de tudo para que nem a chuva e nem a fé sejam capazes de salvar estes anjos de luz.

Um livro de sentimentos simples e que nos mostra que para ter fé não é preciso ver com os olhos, mas sentir com o coração.

E apenas para dar fim ao que comecei, tomarei conta das palavras que André Vianco utilizou na contracapa do livro, e que a meu ver acaba se tornando a frase mais importante:

“De qual lado você vai estar?”





Cari

Eu ♥ Momentos Literários: Evento de Lançamentos Andross - 3ª Parte



Quando um evento reúne muita gente bacana, é impossível comentar sobre todos em um único post. Eu já mostrei para vocês alguns dos escritores que estavam lançando seus contos nas antologias da Andross, então agora é hora de falar com o pessoal que tem a árdua tarefa de selecionar esses contos.






Conversei com o Sérgio Pereira Couto, que é organizador dos livros ANNO DOMINI - MANUSCRITOS MEDIEVAIS - VOLUME II e JOGOS CRIMINAIS - CONTOS POLICIAIS - VOLUME II. Foi rapidinho, mas deu para perceber o quanto esse rapaz suou para montar o conjunto de contos necessários para as antologias.




EL – Entre os inúmeros textos que vocês recebem, existe aquela idéia clichê que se repete em vários contos da mesma temática ou o pessoal é criativo e isso nunca acontece?


SPC – Infelizmente, é um negócio inacreditável. Jogos Criminais é um exemplo. Parece que o pessoal só é fissurado por histórias de assassinato. Não existe outro tipo de crime na face da Terra. Não existe espionagem, não existe roubo, não existe absolutamente nada além disso. Com Anno Domini foi ainda pior. Só dragão, cavaleiro e princesa. Então eu estou tentando justamente dar prioridade pras histórias que saiam do meio comum. Ou seja, que saiam do clichê padrão e que ofereçam o mínimo rasco de criatividade que se possa aproveitar. O que ultimamente está muito difícil, porque o pessoal está aproveitando muita reciclagem de idéias. O que eles vêem em filmes, em seriados, ou em vários lugares diferentes, querem apresentar como se fosse uma idéia nova. Só que a gente, como autor, sabe reconhecer de onde você está tirando a idéia principal. E como editor, você tem que saber separar o joio do trigo.

 

EL – Já aconteceu de vocês receberem um conto com uma idéia principal maravilhosa, fora do comum, mas com uma escrita péssima? Algo que tenha feito você pensar “Isso vai dar um trabalho pra editar...”


SPC – Jogos Criminais está cheio disso. Tem muita gente que acha que por ser Jogos Criminais, você tem que ter uma linguagem chula. É um tal de usar palavrão, termos de baixo calão, e outras coisas do gênero até mesmo na descrição das cenas com sexo e etc... Estão abusando desse clichê. E é muito trabalhoso você voltar pro cara e dizer: “Você vai ter que retrabalhar isso e aquilo”. Praticamente, ele vai ter que reescrever tudo. Então não compensa fazer isso.    



EL – Tem alguma idéia que possa nos adiantar sobre uma próxima antologia que você organizará para a Andross?


SPC – A gente vai continuar com o trabalho feito em Jogos Criminais, que vai entrar no terceiro volume. Vamos continuar com Anno Domini e seja o que Deus quiser! Espero que o pessoal lembre que medieval e dragão não são sinônimos, pelo amor de Deus! E a novidade para o ano que vem é uma coletânea chamada Ponto Reverso, que vai ser sobre contos baseados em realidades alternativas. O que aconteceria se os Aliados tivessem perdido a Segunda Guerra Mundial? E se Jack, o Estripador, fosse mesmo membro da família real britânica? O que aconteceria se Hitler tivesse escapado para o Brasil? Coisas assim.



EL – Coisas como aquelas mostradas na coluna “E se...” da revista Superinteressante. O pessoal já pode começar a pensar por aí?  

SPC – Isso que é o grande problema. O “e se” traz o que a gente chama de realidade alternativa, ou seja, são coisas que não existem, e que por algum motivo passam a existir. Nesse caso não, você tem que pegar um ponto já consagrado da história e tentar ir pelo contrário. Essa é a grande diferença entre realidade alternativa e história alternativa. História que o pessoal entenda o conceito.



EL – Sérgio, como leitor, se tivesse que escolher entre as coletâneas que você organiza pra ler, qual delas seria? Qual tem mais a ver com você?

 
SPC – Não tenho dúvidas de que é Jogos Criminais. Porque eu sou também idealizador e co-diretor do grupo Polígrafos, que é um grupo de pessoas e apreciadores somente de literatura policial. A gente dá cursos, palestras e faz resenhas. Tudo aplicado ao pessoal de literatura policial. Então, com certeza seria essa.








Roubei alguns minutinhos da atenção do Edson Rossatto, que além de editor, também é um cronista e tanto. Segurei a vontade de falar sobre os textos engraçadíssimos que ele posta TPM para falarmos a respeito do trabalho dele na Andross.





EL – Por que trabalhar com coletâneas? Por que não publicar apenas livros romanceados?


ER – Bem no popular, é por causa da famosa vaquinha. Quando a gente se junta pra fazer um pouquinho cada pessoa, a gente consegue fazer um evento maior. Nesse evento eu calculo que tenha passado em torno de quatrocentas pessoas. Isso só foi possível por que um autor trouxe seus quinze ou vinte amigos, que vão acabar lendo seu texto, mas também vão ler os textos de outras pessoas. É essa força coletiva que faz com que as coletâneas sejam sucesso.



EL – Quando você vai colocar uma nova coletânea no mercado, você pensa mais no que vai desafiar os escritores pra fazer um trabalho bacana e diferente, ou no que o público está querendo consumir?
 

ER – Eu gosto do diferencial. Tem muitas antologias por aí de vampiros, fantasmas, e eu não sou muito chegado a fazer coisas parecidas.  Então nós pegamos temáticas diferentes. Por exemplo, a temática de contos sobre a morte, Moedas para o Barqueiro. Tem outro livro que é o Ponto Reverso, contos de realidade alternativa. Eu gosto dessas coisas diferentes, porque se você fizer um livro parecido com o que já tem por aí, ele vai concorrer com outros livros que já estão no mercado. Não é legal isso. Prefiro investir no que não existe por aí ainda.



EL – E o leitor brasileiro? O comportamento dele está mudando? Ele anda procurando mais livros nacionais?

 
ER – Ele anda procurando, sim. O problema é que muitas pessoas querem escrever e não sabem. Não sabem mesmo. Elas dizem “Ah! Mas eu escrevo com o coração”. Você não pode escrever com o coração. Você tem que escrever uma história que agrade outras pessoas. Não é só chegar, dar uma de Chico Xavier e psicografar com o coração. Não dá. Não funciona assim. Você tem que escrever, colocar o texto numa gaveta, deixar lá umas três ou quatro semanas até que você esqueça um pouco as idéias que estavam na sua cabeça. Porque, se estiver falando alguma coisa efetivamente no texto, o seu cérebro, que já conhece a história, vai completar. Se você deixa numa gaveta, você vai se esquecendo dos detalhes da história, e quando for ler de novo, vai ler e falar “Nossa! Faltou tal coisa. Como eu pude deixar passar isso?”. Aí você vai aprimorando. O que pode ser feito hoje é essas pessoas que querem escrever, lerem mais - e histórias boas. Os clássicos também. E também livros que ensinem um pouco de técnica de escrita. Aí sim, nós formaremos não só leitores, como escritores também. Não adianta você colocar no mercado um livro que não tenha qualidade. Se você coloca um livro que não tem qualidade, o leitor brasileiro vai pegar um certo trauma. Ele vai achar que tudo que colocarem na mão dele não é de boa qualidade e não vai querer ler.



EL – Pra você, que avalia tantos textos assim, qual é o maior sofrimento? Os clichês e histórias batidas ou o fato do pessoal não saber escrever e mesmo quem tem uma idéia boa não conseguir desenvolver?

 
ER – Tem de tudo um pouco. A gente recebe mesmo textos que precisam ser trabalhados. Os textos, antes de serem publicados, passam por preparação de originais. O autor tem que aproveitar ao máximo a oportunidade que nós damos a ele, porque as pessoas que fazem preparação de originais são profissionais capacitados, como a Helena Gomez, que é uma escritora que até concorreu ao prêmio Jabuti na última edição. Tem que tirar o máximo dessa preparação de originais. Porque ela pega o texto e fala: "Olha, você começou bem o texto, desenvolveu bem, mas no final está um certo clichê. Vamos mudar esse final?" Quando o autor escuta essas dicas, que são de graça, tem que perguntar mesmo se ficou legal ou não. Agora, efetivamente o que eu posso te falar que é o maior erro dos escritores é confundir estilo com erro. Quando você escreve de uma forma que não está dentro da ortografia e da gramática da língua portuguesa, isso é um erro. E muitos escritores chegam pra gente e falam “É assim que eu escrevo e não vou mudar. Esse é o meu jeito de escrever porque eu escrevo com o coração.” De novo, o coração. Essa é a maior dificuldade mesmo: colocar na cabeça deles que o texto passa por uma preparação de originais, e que essa preparação de originais elimina erros.  



EL – Sobre os autores da Andross, tem algum perfil que se destaca? A maioria é jovem?
 

ER – São pessoas que estão querendo a primeira publicação. Sim, muitos são jovens entre vinte e trinta anos. Mas hoje mesmo eu estou publicando textos de autores com quatorze, dezesseis anos que têm muito potencial. A idéia é que nós publiquemos o texto e que esse seja o primeiro degrau de uma escada para o sucesso no mercado editorial. Claro que com três ou quatro antologias o autor está um pouco mais calejado, mais preparado, a ponto de lançar o seu próprio livro depois.  Então, depois que o autor lança seu livro solo, geralmente não volta a publicar em antologias.



EL – Você como leitor, entre todos os temas de antologias que você publica, qual deles te chama mais atenção?
 

ER – Eu gosto de todos eles, até porque quem cria as temáticas sou eu. Eu só crio temáticas que eu gosto, mas, teve uma que eu gostei muito, até pelo nome, porque ela já saiu pronta. Por que não fazer uma antologia de contos sobre a morte? Porque a morte é certa. Todo mundo morre um dia. Então pode ser uma história que seja engraçada, ou uma história que seja triste... qualquer uma, contando que utilize o elemento morte. A idéia da mitologia grega, do Caronte que é aquele barqueiro que leva as almas pro mundo dos mortos por duas moedas, me veio à cabeça. Eu falei “ Ah! Poderia ser alguma coisa no estilo Moedas para o Barqueiro...” e ficou. No mesmo dia, em menos de dez minutos, criei a temática, de antologia sobre a morte, e o título, Moedas para o Barqueiro. Já estamos entrando no terceiro volume, então tem funcionado bastante.

 Eis que chegamos ao fim dessa cobertura do evento de lançamento da Andross que, para mim, foi tão divertido fazer! Não posso me esquecer de agradecer a todo mundo que teve paciência para me dedicar seu tempo no evento. Brincar de repórter foi legal, mas a melhor parte foi conhecer tanta gente interessante, que gosta de literatura, e está trabalhando para valorizar essa paixão.

Para fechar com chave de ouro, gostaria de presentear cada um que visita nosso blog com uma antologia da Andross. Como vocês formam um pequeno exército de leitores, com mais de cem pessoas passando por aqui todos os dias, essa seria uma missão digna de Papai Noel. Não cheguei a esse nível de santidade – ainda. Então, já que não posso assumir o posto do bom velhinho, vou pelo menos ajudá-lo com as entregas do mês:

 
Se você foi um bom leitor esse ano, e acha que merece ter um exemplar da Andross na sua estante, siga o perfil do @eucoracaolivros no Twitter e repita comigo:

 
“Nesse Natal, mereço o livro da Andross Editora que o @eucoracaolivros vai dar!”

 
Quem divulgar bastante essa mensagem, terá mais chances de ganhar presente do que se mandasse uma cartinha pro Pólo Norte. E sabe qual é o presente? Um exemplar de Marcas na Parede - Contos sobrenaturais, de suspense e de terror. 

 

 


“As marcas nas alvas páginas deste livro foram grafadas por uma sombria safra de escritores, dispostos a narrar histórias de medo, desespero e agonia sobre o submundo fantástico. Você não está só. O problema é a companhia...”








O sorteio vai rolar dia 24 de dezembro, às 18h. 


Boa sorte!






Estefânia

Eu ♥ Promoções: Amor Vampiro


Divos, é com imenso prazer que venho anunciar a promoção do grande vencedor do Codex de Ouro na categoria Antologia, Amor Vampiro, em parceria com a Giz Editorial.






Amor Vampiro, como o próprio título sugere, é uma coletânea de histórias sobre amor vampírico, escritas por quem realmente entende de mortos-vivos. E como traduzir em palavras este sentimento que tão dificilmente conseguimos expressar ou, mais raramente ainda, materializar? Simples. Pela visão de criaturas que, apesar de temidas através dos séculos, conhecem melhor que ninguém o que é possuir um sentimento que dure “para sempre”.

Leia mais sobre o livro, na resenha primorosa da Estefânia, aqui.


Para participar desse sorteio maravilhoso e iniciar o ano de 2012 com uma obra dessas em mãos, basta seguir nosso blog aqui e no twiiter; e também, seguir o twiiter da Giz Editorial, @gizeditorial. Não custa nada! Alguns clics e você já estará concorrendo!

Não perca tempo, faça isso agora!

Ah, não esqueça de deixar um comentário nesse post, ok? E repasse no twiiter a promoção através da frase: a @gizeditorial e o @eucoracaolivros vão me dar um amor sedento de sangue!

O sorteio será realizado em 30/12, até lá.

Boa sorte a todos!

Merry Meet!

Roxane Norris

Eu ♥ Momentos Literários: Codex de Ouro - 1ª Edição







Todos sabem que me encantei pela proposta do Roberto Laaf logo de cara, porque já a nominei aqui antes e a Estefânia trouxe para nós os vencedores desse prêmio lindo. Entretanto, em momento algum eu sugeri que estava obssecada pela ideia de cobrir esse envento o melhor que eu pudesse. Logo eu fui atrás de conseguir mostrar cada detalhesinho de como ele surgiu. Porque não basta apenas apreciar, ou conhecer os vencedores, que com certeza mereceram cada momento do evento em sua homenagem, eu queria mostrar como "nasceu" o Codex.

Claro, não deixei que o Roberto Laaf ficasse sem nos dar uma entrevista, que ele gentilmente me concedeu com carinho e eu trouxe para vocês degustarem cada letrinha, porque como eu imaginava esse prêmio foi um sonho do início ao fim. Um sonho bom de se viver.



R.L: Olá, Roxane. Inicio esta entrevista agradecendo-lhe a oportunidade de falar aos seus seguidores sobre a iniciativa que deu origem ao Prêmio Literário Anual Codex de Ouro.

E.C.L: Obrigado a você, Roberto, por nos ceder seu tempo. A primeira pergunta, e claro, a que não poderia faltar, ou começar sem ela, é: Como surgiu a ideia do Codex? Em que momento você decidiu fazê-lo? Alguma inspiração em outros prêmios? Certamente foi uma ideia amadurecida com carinho, mas teve o comprometimento de mais gente nesse amadurecimento, ou só depois de ter definido bem o que você queria, é que o projeto foi realmente avançando para bases mais sólidas? 

 R.L:  Para que a resposta à primeira pergunta fique mais pontuada, irei segmentá-la:

O surgimento da ideia...
A ideia do prêmio Codex de Ouro surgiu há bastante tempo, de um sonho pessoal em criar para a nossa literatura algo que fosse tão bonito quanto as grandes festas que fazem para a sétima arte; afinal, se eles têm, porque nós, da sexta arte, criadores de obras que já deram (e continuam dando) origem às mais incríveis adaptações para o telão, não podemos ter também? E, além disso, por conta da carência que eu sentia em nosso cenário literário de ter algo que valorizasse o trabalho que realmente encanta o leitor. A oportunidade para criar algo como o Codex de Ouro estava aí, disponível para todos, proporcionada pela web e pelo crescimento da difusão da literatura por meio de crônicas, artigos e resenhas literárias. Estava mais que na hora de colocar a ideia em prática.

Momento de fazê-lo...

O momento acabou sendo propiciado pelo próprio grupo Ponto do Autor, fundado por mim no final do ano passado, muito tempo depois de a ideia do prêmio Codex de Ouro ter tomado forma em minha mente. Eu imaginei uma série de recursos, atividades e incentivos que deveriam ser executados pelo Ponto do Autor, visando a colaborar com os autores em seu dia a dia; o grupo queria se apresentar ao mundo literário e então decidia como deveria ser essa... Apresentação. Foi quando eu sugeri lançar o prêmio como a primeira iniciativa efetiva do Ponto do Autor.

Inspiração em outro prêmio?

O que eu sei dos outros prêmios literários é que em geral possuem taxa de inscrição e um jurado, supostamente competente, para determinar qual obra literária tem a qualidade necessária para ser vencedora. A proposta do Codex de Ouro é muito diferente, pois pretende selecionar (indicar) e premiar os autores que tiveram a capacidade de encantar leitores com o seu trabalho criativo; o Codex de Ouro veio para dar forma à opinião do público leitor. Já a formatação de como deveria ser a entrega do prêmio, esta sim, foi inspirada na apresentação do Oscar, que encanta tantas pessoas. Além de ser uma cerimônia linda, envolvente e muito charmosa, minha maior motivação para que o Codex de Ouro tivesse tal formatação foi a possibilidade de agraciar mais autores com as indicações em cada categoria.

Comprometimento

A ideia do prêmio em si estava bastante sólida, porque quando eu a trouxe para o Ponto do Autor não havia dúvidas quanto ao que gostaria de criar e como gostaria de ver essa criação ganhar vida; a questão toda era conquistar a confiança deles no sentido de que a iniciativa poderia se tornar uma realidade, que poderia ser executada... Como o Ponto do Autor é um grupo voluntariado, era difícil cobrar prazos e resultados dos colaboradores; muitas pessoas desistiram durante a caminhada, não sei se por receio do insucesso do projeto ou se por realmente não ter condições de atender as expectativas do grupo, o fato é que somente quando a livraria Nobel e o Café Donut’s do Recreio Shopping abraçaram o projeto, o comprometimento do grupo aumentou; posso dizer que para chegarmos ao dia 26 de novembro de 2011, tivemos a oportunidade de conhecer a palavra perseverança em seu sentido mais literal.

E.C.L: Eu não tenho dúvidas de que o Codex é um projeto promissor e que irá cada vez mais agregar projeção no meio literário e afins. Também penso, que muita coisa está mudando no cenário literário nos últimos anos. Então, como você vê a receptividade do público e envolvidos no projeto, como autores, blogs, designers... Enfim, depois de realizado, de ser sucesso, o que foi para você ter visto todos motivados pelo seu sonho e afinados num mesmo objetivo? Superou suas expectativas?

R.L: Receptividade do público e envolvidos

Eu vi uma aceitação muito grande quanto à proposta do prêmio Codex de Ouro, uma aceitação que contribui bastante para fortalecer a iniciativa. Em um primeiro momento, quando os indicados foram publicados com o lançamento do portal do prêmio, em abril do ano passado, não vi muito impacto nas pessoas, muitos permaneceram reticentes quanto ao que estava surgindo, mas, depois da celebração de nossa primeira cerimônia, a desconfiança deu lugar à euforia, e tenho certeza de que muitos estão dispostos a colaborar para o crescimento do Codex.


O que foi para você ter visto todos motivados pelo seu sonho e afinados num mesmo objetivo?

Preciso admitir que ainda não fui capaz de processar tudo, porque fiquei muito preso aos bastidores, e a todos os detalhes que precisavam de atenção até mesmo no decorrer da cerimônia. Preciso ver o vídeo do Codex 2011 urgentemente, afinal, sequer fui capaz de ouvir muitas coisas que foram ditas pelos convidados e premiados (risos), minha mente estava fervilhando. Mas, lembro-me bem da alegria das pessoas, do clima de festa, da ansiedade pairando suavemente no semblante de um ou outro autor, e, principalmente, da tensão entre os organizadores para que tudo ocorresse de forma satisfatória.
Acredito que o objetivo tenha sido alcançado; tivemos nossa primeira cerimônia com uma magia que dificilmente é encontrada em outros eventos. É certo que a maioria saiu do CineSystem no dia 26 de novembro com uma grande expectativa pelo próximo Codex.
Pra mim, ver tudo isso, trouxe um enorme alívio e uma gratificante sensação de dever cumprido, porque o Codex de Ouro foi criado para enaltecer quem faz a nossa literatura, e fiquei muito feliz de testemunhar que os autores se sentiram verdadeiramente honrados pela iniciativa.

Expectativas

Definitivamente, sim! O Codex 2011 superou as minhas expectativas e também as expectativas de todo o grupo. Ouso dizer que superou também as expectativas de todos os nossos parceiros que ajudaram a construir o início dessa nova história.

E.C.L: Deve ter sido difícil escolher os indicados de cada categoria, mesmo contando com votos de leitores e divulgadores. Em algum momento você pensou: pena essa obra, autor, blog, não está entre os indicados? Ainda dentro desse contexto, no Twiiter, você citou que há muitos interessados em colaborar para o Codex 2012. Alguma possibilidade de ampliar as categorias ou número de indicados para 2012? Ou, talvez seja cedo para mexer nisso? 

R.L: A dificuldade para selecionar as obras é realmente enorme, porque, por mais que alimentemos constantemente nossa base de conhecimento, o processo anterior, que consiste em filtrar o que consideramos relevante em termos de matéria, artigo ou resenha, é extenuante demais. Há excelentes resenhas que, de fato, evidenciam o encantamento do leitor, mas também há muita coisa que é preciso ser descartada. Com mais tempo, talvez mais um ou dois anos, acredito que a base de conhecimento do grupo atinja um patamar de confiabilidade que permitirá consultas mais regulares, restringindo o trabalho de pesquisa a um nicho que contenha material de qualidade que possa ser usado como insumo para as indicações ao prêmio.

Ah, sim, passei muito por isso, chegava a ser frustrante quando uma ou outra obra que gostei, e que queria ver indicada, simplesmente não tinha material suficiente na web para aprovação do grupo. Mas é aí que reside a beleza e o espírito do prêmio, não é a obra que eu gostei, ou que outro no grupo tenha gostado, é preciso que ela tenha a aprovação dos leitores por meio da expressão de suas experiências com aquela leitura.

Antes mesmo de nossa primeira cerimônia, já havíamos decidido sobre a entrada de novas categorias para a segunda edição do prêmio, como a “Música Literária”, que foi anunciada na própria cerimônia, apresentando o resultado de um lindo trabalho da cantora e compositora Soninha Senra, com duas composições para os livros da autora Lycia Barros, e para o eixo regular, dos gêneros, teremos as categorias “Literatura Infantil” e “Literatura Juvenil”.

Há muita coisa que queremos melhorar, desde o próprio Codex (troféu), ao qual ainda sonho agregar certo valor de joia (aliás, em meus sonhos, sempre o imaginei banhado em ouro, mesmo entendendo que o seu valor físico jamais será superior ao que representa), até a formatação da cerimônia em si. Tenho muitas ideias, o problema é que o grupo tenta me segurar o tempo todo.

 

E.C.L: Esse é o tipo de premiação que estava faltando para quem não vê seu trabalho sendo difundido por aí como os do Paulo Coelho, por exemplo, por isso penso que há ainda muito a se alcançar e se desenvolver no projeto. O que você quer para o futuro do Codex? Porque, a gente pode falar de futuro, já que dia 24/11/2012 não me parece tão longe... rsrs

R.L: Para o futuro mais distante, eu quero que o Codex mantenha acesa a chama do seu espírito, que é dar forma à opinião do público leitor; que ele sempre enalteça os autores que encantam este público; que tenha o apoio dos autores, leitores, editores e todos aqueles que acreditam na literatura DO nosso país, e que um dia ele tenha o tamanho do amor que dediquei para o seu nascimento, mesmo que eu já nem esteja mais por aqui.
 
Para o futuro próximo, que já tem data marcada, espero que o Codex possa honrar seus novos indicados, que serão conhecidos a partir de abril do ano que vem, com uma cerimônia ainda mais bonita.


E.C.L: Você deve estar radiante com tudo, e é claro, tem todo direito de ficar, porque foi uma vitória. Nós, do eucoracaolivros agradecemos a entrevista, o tempo cedido a ela, e perguntamos por fim: quer dizer algo a mais para quem está acompanhando o Codex de pertinho?

R.L: Quero dizer a todos que estamos cheios de energia para os eventos do ano que vem, e que logo, logo estaremos compartilhando as novidades do Codex 2012 pelo twitter @codexdeouro.

Gostaria também de reforçar minhas palavras, ditas no encerramento da cerimônia, de que todos os indicados ao Codex devem ver, nessas indicações, o carinho que o público teve por seus livros, e aos premiados em cada categoria, que independentemente do valor físico do Codex, seu valor abstrato e o espírito que contém são muito maiores do que qualquer artefato que pudéssemos oferecer para simbolizá-lo.

E.C.L: Obrigada Roberto, mais uma vez, por tudo. 

R.L: Roxane, eu é que agradeço, mais uma vez, pela oportunidade de falar sobre o Codex de Ouro aqui em seu blog.

Deu gostinho de quero mais né, divos??? Mas não fiquem tristes, em 24 de novembro de 2012, o Codex de Ouro terá sua 2ª Edição! Como mais talentos homenageados, muito mais prestígio e seguidores! Esse troféu merece nossa atenção, e para coroar nossa cobertura do evento, amanhã lançaremos a promoção "Codex de Ouro", onde sortearemos Amor Vampiro. Claro que você vai particpar, né?   


Nós do Eu ♥ Livros estamos sempre em busca de novidades e o melhor em termos literários no Brasil. E o Codex é Brasil!

Parabéns aos realizadores, colaboradores e particpantes do evento; aos agraciados com o troféu; e, principalmente, ao idealizador Roberto Laaf.   

Merry Meet!!!

Roxane Norris


Eu ♥ Momentos Literários: Evento de Lançamentos Andross - 2ª Parte

26 de novembro de 2011


Minha primeira vez em muitas coisas... Em andar de avião, conhecer a casa de meu irmão (Irmão Thor) e ver minhas palavras impressas em papel.

Tudo isso se tornava realidade em passos muito rápidos. Na verdade, penso eu que tudo não devia acontecer num só tempo; todavia, uma coisa estava ligada á outra. Desembarquei em Guarulhos ás 10:40 hs, deste horário até as 14hs, eu vi tanta novidade! Inclusive quatro gatos que levaram meu filho a me pedir um. E, eu até poderia dizer que a viagem estava correndo como uma vista de família.

Só que essa família iria ao evento, unida. Meu irmão, Diógenes Sobrinho, e minha sobrinha, Meline Hoch, dividiram comigo a mesma emoção de ser autor de Anno Domini 2. Ele com o conto "O Arqueiro e o Leão"; ela com o conto "O Torneio". Uma família produtiva, eu diria. Infelizmente, minha sobrinha estava viajando e não pode comparecer ao evento, mas lá estávamos eu e Irmão Thor sob as luzes do China Trade Center assinando livros, tietando autores, conhecendo várias pessoas novas! Tive o prazer de conhecer o Eddy Khaos pessoalmente; conversar com o Sérgio Pereira Couto e o Edson Rossato. E, claro, ver ao vivo e em cores, muitas cores, Ren DeVille e Milla Felácio!!! Gente elas são tão fofas!!! Conheci a família da Estefânia Viturino, e mais uma vez, curti de montão estar ao lado dela.

Eu posso afirmar que experimentei várias emoções diferentes do inicio ao fim da minha viagem. Conheci pessoas  que vão estar na minha lembrança para o resto de minha vida, porque fizeram parte de um momento lindo; porque dividiram sonhos comigo... Porque sonhamos juntos. Eu vi vários autores celebrando seus livros, seus escritos. A emoção era única, se espalhava pelas paredes e chão do lugar; atravessava fronteiras de idades... Eu, como muitos ali, tinha o coração batendo rápido, cheio de expectativas. 

Viajei para São Paulo com apenas uma bagagem de mão e muita, muita ansiedade, como o Edson mencionou assim que nos conhecemos, mas voltei de lá com muitos mais sonhos do que fui; realizada, e principalmente, com uma mala de 10 kg, onde estava impresso o pequeno conto que me fez a mais feliz das pessoas.

Obrigada a todos que particparam desse momento! Sem vocês nada disso seria real...









Esse foi um dos momentos mais belos que tive!

Merry Meet!

Roxane Norris

Eu ♥ Promoções: Vencedor do nosso Halloween


Olá, divos!

Como prometido, vim dar a grande notícia! A ganhadora, conforme o Random.org foi a Alana  Karla Rêgo!

Parabéns amada!!! Segue abaixo as imagens do sorteio!













Teremos ainda várias promoções este mês, não deixem de participar! Alana entre em contato conosco enviando seu endereço, ok???

Merry Meet!

Roxane Norris





Eu ♥ Momentos Literários: Evento de Lançamentos Andross - 1ª Parte


Olá, amigo leitor! Você se lembra daquele evento respeitável da Andross para lançar suas novas antologias de contos? Aposto que sim. Adivinha quem estava lá? Se você pensou na nossa querida blogueira Roxane Norris, é claro que acertou, pois um texto dela está entre as excelentes histórias medievais narradas em Anno Domini – Volume II.  Porém, ela não foi a única blogueira do EuLivros presente nessa festa. Eu mesma fui ao evento dar um abraço na minha amiga, comprar livros da Andross por preços promocionais, e ainda gastei meu sotaque interiorano preparando entrevistas bacanas para o nosso blog. Entrevistas não, até porque não sou nenhuma repórter. Eu conversei bastante com o pessoal e vou passar para você um pouquinho desse bate papo. Tentei, principalmente, descobrir qual é o grande barato da experiência para os escritores que estavam tão felizes com seus lançamentos. Cada um deles tem uma razão particular para recomendar que todos que gostem de escrever aproveitem esse tipo de oportunidade. Quem sabe eles não te convencem a se tornar um colega escritor numa próxima antologia?


Diógenes Sobrinho



Anno Domini – Manuscritos Medievais - Volume II


 

Diógenes Sobrinho é professor de biologia, fotógrafo, fez mergulho, e agora escreve. Sua filha, Meline Hoch, e sua irmã, Roxane Norris, também estão entre os autores de Anno Domini - Volume II. Prova de que o talento é de família, não é?

EL - Diógenes, seu conto está em Anno Domini – Volume II. Você sempre quis escrever sobre essa temática medieval ou foi a proposta da antologia que te chamou a atenção?

DS - É um tema que na verdade eu gosto. Há muitos anos eu tinha um grupo de teatro que, entre outras coisas, acabava inventando histórias que tinham essa coisa do medieval. Mas eu gosto de escrever. Eu já escrevi outros tipos de contos também, mas não desse cunho. Então quando apareceu essa proposta, juntou com essa coisa que eu já gostava. Foi bem legal ter aparecido.

EL – Então você já tinha uma idéia inicial do que queria fazer numa antologia dessas?

DS – Esse conto em particular eu fiz assim: apareceu a proposta, eu peguei um dia e comecei a escrever. Depois, acertei, aumentei um pouquinho, melhorei o enredo, e então saiu o conto da forma que é. Foi a primeira idéia efetivamente voltada para isso.

EL – Na temática medieval, existe outra obra, pode até ser de outra mídia, que tenha te inspirado a construir o conto?

DS – Certamente. Até por conta desse grupo que eu tinha. A gente tinha a idéia de, além dos clássicos, obviamente, ver contos como os do Tolkien, não só O Senhor dos Anéis, mas também outros que na década de 80 voltaram a aparecer por aqui. É da mesma época também o lançamento do filme Excalibur, que foi um clássico, por sinal. Houve a influência desse tipo de coisa. É algo que a gente gostava. Só o conto em si que não tem influência na história.

EL – Entre os autores publicados hoje pela Andross tem algum, ou mais de um, que você curta o trabalho?

DS – Bom, eu sou suspeito! (Risos) Tem a minha filha nesse livro, e a minha irmã também nesse livro. Na verdade, eu ainda não parei para ler os contos. Li as revisões que a editora mandou da minha filha e da minha irmã. Gostei muito dos dois, mas não posso dizer dos outros que não li ainda. De momento, não posso recomendar esse ou aquele outro. Mas, em geral, a seleção é muito bem feita. O outro livro que eu tive contato, que foi Moedas para o Barqueiro II, por conta da minha filha, teve uma seleção muito criteriosa e os contos são muito bons. É bem legal. Como não li todos os livros, não posso dizer qual é o mais recomendável, mas são contos bem selecionados e bacanas.

EL – Vale a pena para o autor participar de coletâneas como essas, não é?
 
DS – Muito! Principalmente para quem não tem aquela produção grande, aquela base para estar escrevendo... Esse conto, por exemplo, é um resumo, uma síntese, de uma história que eu tenho, e penso em aumentar e transformar em livro independente. Então o conto dá margem para você imaginar histórias que levam àquela situação que o conto descreve. E vale muito a pena como, com a minha filha. Ela teve um conto naquele livro, agora outro nesse, e gosta de escrever. Eu acho sensacional essa iniciativa de abrir para o público com condições acessíveis, não é uma coisa cara e exorbitante. Dá para você fazer. O pessoal é muito acessível. Todas as pessoas que eu tive contato, em todos os níveis, desde o Edson [Rossato] até o pessoal que manda as revisões é assim. E o legal é que dá para ver muita garotada aqui. Quer dizer, é muito legal porque acaba despertando o jovem a ver que consegue, ver que pode. Porque tem pessoas que estão escrevendo mas não sabem como publicar, acham que é impossível. Então é uma iniciativa muito bacana que vale muito a pena. Muito mesmo.



Vitt Mazini



Bola de Pelo – Contos sobre gatos

 
Vitt estava cercada de amigos no evento, distribuindo sorrisos e simpatia. Fiquei bastante surpresa ao encontrar uma galera tão jovem e tão entusiasmada em falar sobre literatura. Fui apresentada a autora pelo autor e professor, Diógenes Sobrinho, que dá aulas de biologia à garota. Nosso papo foi rápido, mas deu para perceber pela felicidade da Vitt com essa estréia no mundo literário, que ela não vai parar por aqui.

EL – Vitt, é a sua primeira publicação, certo? Como surgiu a idéia de escrever para a Andross?

VM – Então, eu fiquei sabendo que a Andross publicava contos através de uma amiga. Eu me interessei realmente muito, porque sempre escrevi e sempre guardei meus contos. Aí eu falei “Vou tentar mandar alguma coisa”.

EL – Então já era um conto pronto?

VM – É... Mais ou menos. Na verdade eu tive a idéia na hora. Levei uma hora pra ter a idéia e para escrever foi bem rapidinho. Mais ou menos meia hora.

EL – Nossa! Que trabalho rápido! Bola de Pelo são gatinhos e coisas fofas. Você pretende seguir nessa linha ou já tem contos diferentes preparados para próximas antologias?

VM – Eu gosto muito de falar sobre miséria, fome... Acho mais legal do que coisas fofas. (Risos) Ação social é legal também, né?

EL – Com certeza. Tem algum plano próximo de publicação?

VM – Então... Ainda não sei. Eu publico muitas fanfics. Adoro escrever fanfic. Mas estou pensando em escrever uma história sobre vampiros. E também quero tentar publicar um livro que conta a história de um casal homossexual, e vai falar sobre as dificuldades que eles enfrentam.

EL – Da Andross, você já leu alguma coisa antes ou veio pra editora diretamente para lançar?

VM – Eu tinha lido Moedas para o Barqueiro, porque foi a publicação da minha amiga. E agora eu pretendo ler outros. Já tinha comprado bastante, só não li ainda pela falta de tempo mesmo.

EL – Como escritora iniciante, você considera essa publicação pela Andross uma boa experiência para quem está começando?

VM – Sim! É muito gratificante. Você já fica sabendo mais ou menos como funciona. Eu adorei. E você se sente incentivado a continuar escrevendo. É muito legal.


Regiane, mãe da Vitt




Aproveitando que, entre a galera da Vitt, esta também a mãe orgulhosa da escritora, fui conversar com a dona Regiane Manzini sobre o que ela estava achando desse grande passo da filha.


EL – Como foi pra você a notícia de que sua filha estava escrevendo para participar dessa seleção? Foi uma surpresa?

R – A Vitória foi sempre uma boa leitora. Quando surgiu essa oportunidade, nós ficamos muito surpresos, porque é uma grande oportunidade, primeiro pra ela mesma, pra mostrar o quanto ela é capaz, e segundo, para mostrar o trabalho dela. Então, eu achei maravilhoso. A gente apoiou, e apóia, porque é importante. Eu acho que o Brasil precisa de leitores e escritores.

EL – Com certeza. Você acha que é uma carreira que sua filha pode seguir? Pelo pouco contato que vocês já tiveram com o mercado editorial, acha que é difícil demais no Brasil viver de literatura?

R – Não. Eu acho que melhorou muito e está mais fácil. E é uma carreira que eu tenho certeza que se ela se dedicar, ela conseguirá seguir.

EL – Na família tem alguém que trilha os mesmos passos da Vitória?

R – Meu marido já escreveu poesias e publicou um livro. Lá em casa nós somos leitores. Então desde pequenininha, nós a estimulamos muito. Isso foi importante, porque ela teve o pai como inspiração. E o professor dela, né? Professor e amigos também a estimularam.

EL – Que sortuda! Então a sua casa é um modelo de que para se criar bons leitores e até bons escritores, vale o exemplo dos pais com a leitura...

R – Com certeza. Exemplo é tudo, né?

EL – E o evento? Era isso mais ou menos o que você estava esperando de um lançamento de livro pela Andross?

R – Não... Está acima das minhas expectativas. Eu acho que é uma oportunidade de conhecer pessoas, outros autores, compartilhando as dificuldades... Está um evento maravilhoso. Estou gostando muito.



Victor Vargas



Tratado Secreto de Magia – Contos de magia, feitiçaria e bruxaria – Volume II

Dias Contados – Contos sobre o fim do mundo – Volume II


Victor Vargas é autor do minilivro produzido de forma independente Isidora encontra o herói acorrentado, que foi distribuído durante o Fantasticon 2011 para o público. Em breve, um romance do autor será lançado pela Devir Editora. Anotem aí as dicas que o rapaz deu de autores de contos para se inspirar. Todos são verdadeiramente maravilhosos.

EL – Victor, seus contos estão em dois livros da Andross. Você escreve muitos contos para antologias assim? É algo que você busca saber que está saindo pra participar ou isso foi um golpe de sorte?

VV – Olha, essa foi a primeira vez que eu participei de um concurso de contos. Foi até estranho, porque o tema que estou mais acostumado a escrever é relacionado a fantasia, que cairia no Tratado Secreto. Agora, com o Dias Contados foi uma experiência de realmente tentar uma coisa nova.

EL – Então pode-se dizer que a entusiasmo pro Tratado Secreto de Magia você já tinha, mas o Dias Contados foi um desafio?

VV – Sim, foi uma experiência nova. Tentei buscar algumas coisas de outros autores, dar uma olhada como é que era esse tipo de literatura, e produzir alguma coisa minha.

EL – E qual foi essa inspiração para escrever seu conto em Dias Contados?

VV – Eu tenho um conto do Richard Matheson em que ele fala de um fim do mundo pessoal, relacionado mais à pessoa do que ao evento. Achei isso bem bacana. E foi o que me chamou mais atenção.

EL – Anotada a dica. E pro Tratado Secreto de Magia, já que você gosta bastante de fantasia, quais são as obras que te ajudaram a construir sua história?

VV – Quem ler o conto vai ter uma visão bem clara de várias obras, porque é uma brincadeira com diversos vilões que existem na literatura fantástica. Então, eu acho que o estilo do conto lembra um pouco Terry Pratchett, Douglas Adams... Um pouco mais caricato. Mas eu usei vários personagens de várias histórias para montar o conto.

EL – Bacana! E para suas próximas publicações você já decidiu que linha vai seguir? Continuar com a fantasia, ou você gostou da brincadeira com Dias Contados e vai buscar Apocalipses futuros?

VV – Ano que vem vou lançar no primeiro semestre um romance pela Devir Editora, que é uma fantasia, mas não tanto dragões ou coisas assim. É mais sobre automóveis, mais baseado no nosso cotidiano do que uma alta fantasia. É uma fantasia mais urbana. Por enquanto, estou focando nesse trabalho.

EL – Pra você que já está com um lançamento pronto para sair, qual é a importância dessas antologias da Andross?

VV – Principalmente ver o trabalho de outras pessoas e saber o que as pessoas vêem do seu trabalho. É interessante entrar em contato com outros autores que passam por bastante coisa que você passa ou que você vai passar, e aprender com eles. Também ver o que o público vai dizer a respeito de uma publicação menor sua. Ter uma idéia de onde você está errando, onde você está acertando...






Debora Gimenes


Anno Domini – Manuscritos medievais – volume II

Bola de Pelo – Contos sobre gatos

Jogos Criminais – Contos policiais – Volume II

 
Debora Gimenes não economizou na criatividade para emplacar três contos entre as antologias da Andross. Esse não era o primeiro lançamento de Debora. Essa versátil autora já publicou em antologias da Andross e da Literata.

EL – Debora, que variedade de assuntos! Você foi escrevendo sob encomenda para cada proposta da Andross?

DG – Esses foram feitos para as propostas da Andross. Mas outros que eu publiquei antes, alguns eu já tinha feitos, e outros escrevi para antologias.

EL – Qual desses temas você tem mais facilidade para escrever?

DG – Policial. Eu quero escrever mais a respeito desse tema e, quem sabe, até um livro... Ou mais contos. Já estou escrevendo um em especial, mas tem um pouquinho de fantástico.

EL – Você que é veterana pode dizer se entre as outras antologias da Andross e essas que estão sendo lançadas hoje, você reparou alguma diferença no processo?

DG – Estou percebendo que no Bola de Pelo e no Tratado Secreto de Magia, no qual não estou, tem muito adolescente.  Eu acho isso incrível.

EL – Pra você, qual é a grande vantagem de participar de várias antologias como essas? Pro autor, qual é o prêmio?

DG – Se tornar conhecido, porque é difícil publicar quando você está iniciando. Aí você fica mais conhecido, faz novas amizades... E a Andross dá um apoio pra quem está começando que nunca vi nenhuma outra editora dar.




Pessoalmente, posso dizer que os leitores são tão beneficiados quanto os escritores, pois já li dois desses lançamentos, e gostei muito do conjunto da obra. Depois dessa experiência, pretendo ficar mais atenta aos lançamentos de antologias nacionais, não só as da Andross, mas de todas as outras editoras que vêm fazendo esse tipo de trabalho tão legal e tão necessário à nossa literatura. Na próxima parte da nossa cobertura do evento, a dona Roxane Norris vai explicar como foi para ela o lançamento da primeira publicação. Papo de autor para leitor. Até lá!







Estefânia

























 
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