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Primeiras Impressões #3

Assassinato na Vila Noêmia
Escrito por: André Esteves

Sinopse:
A rotina de dez moradores de uma pequena vila do subúrbio carioca é revirada quando um deles é encontrado degolado em sua própria casa. A perplexidade inicial logo dá espaço a um frenético jogo de desconfiança, pois o extravagante advogado Ricardo Dantas, contratado para trabalhar no caso, prova que o crime só poderia ter sido cometido por um grupo restrito, formado pelos próprios moradores. Com a certeza de que o assassino está em seus muros, a vila torna-se um borbulhar de mentiras e de segredos, no qual a morte espreita em cada janela – e página. No melhor nível policial de enigma, o leitor é desafiado a participar do peculiar estilo Ricardo Dantas de investigação e a resolver o mistério antes que o assassino mostre sua face mais uma vez. O inusitado, no entanto, permanece até a última linha, pois a verdade pode ser tão profunda como o sorriso de uma mulher à vista da morte.

Como sempre os autores brasileiros estão me surpreendendo, em "Assassinato na Vila Noêmia" nos é apresentada uma atmosfera de suspense e tensão, podemos ver que os personagens escondem muito mais do que aparentam. É claro que isso é típico dos livros do gênero "Romance Policial", mas no pequeno trecho que tive a oportunidade de ler, consegui sentir o que estava escrito e isso é importante num livro, principalmente nesse tipo de suspense. Mas devo deixar claro que não consegui ler o primeiro capítulo, apenas um pequeno trecho disponível disponível na internet que, aliás, nem sei se é parte do primeiro capítulo, mas achei que valeria falar do livro mesmo assim.


A escrita do autor, nesse pequeno trecho, não mostrou-se rebuscada nem uma vez, então presumo que provavelmente não haverá dificuldade na hora da leitura, mesmo você sendo um leitor menos experiente e/ou não tenha um vocabulário muito amplo. É claro que uma palavra que você desconhece poderá surgir entre as páginas, mas nada que o dicionário não resolva, não é? Afinal, livros são ótimos professores e sempre têm alguma coisa nova a nos ensinar, seja uma palavra, uma expressão, um conselho, uma história, uma vida, cada livro nos traz algo completamente novo (ou pelo menos deveria ser assim).


Conheci o autor na bienal do Rio no ano passado, mas não pude comprar o livro porque se eu comprasse mais alguma coisa teria que vender um rim para pagar as contas. O autor foi bem simpático comigo e conversamos um pouco sobre literatura, o ato de escrever e etc, provavelmente ele não se lembra disso, mas nós que recebemos um ato de gentileza do outro sempre lembramos, certo? Acho legal quando o autor se propõe a conversar com os fãs/admiradores/etc abertamente sem ficar arrogante só porque foi publicado como acontece algumas vezes e quando isso acontece, pode acreditar que o autor perde um pouco da minha admiração (e acho que não só a minha). Enfim, depois falamos sobre isso.

Talvez, agora, eu acabe comprando via internet, quem sabe? Eu sou apaixonada por romances policiais então talvez eu seja um tanto suspeita para falar sobre, mas meus instintos dizem que é um bom livro.
Sobre o Autor:
Conceituado escritor de romances policiais, editor do site Beco do Crime e autor do sucesso O Mistério da 13ª Letra (Editora Landscape), de Assassinato na Vila Noêmia e Voltando a voar (Editora Multifoco) ,  Andre Esteves atua profissionalmente na área jurídica, dividindo seu tempo entre o tribunal e o teclado do computador. 

Eu ♥ Resenhas: Vida de Droga



Título Original: "Vida de Droga".
Autor: Walcyr Carrasco.
Ano: 1999.
Número de Páginas: 170 páginas.
Editora: Ática.
Edição: 3ª Edição.





Eu ♥ Resenhas: O Amante



Título Original: "L'Amant".
Autor(a): Marguerite Duras.
Ano: 2007.
Número de Páginas: 112 páginas.
 
Editora: Cosac Naify.
Edição: 1ª Edição.
Tradutor: Denise Bottmann.






Falar deste livro é um pouco difícil porque eu não sei dizer se consegui captar tudo que Duras quis transmitir. Para começar, comprei o livro para minha mãe, mas ela o detestou. Então resolvi lê-lo para poder dar a minha opinião.

Eu diria que "O Amante" é um livro que diz muito mais nas entrelinhas do que possamos imaginar. Conta o romance entre uma jovem de quinze anos (supostamente a própria autora) e um rico jovem chinês de vinte e sete anos que ela conheceu por acaso em uma balsa que fazia a travessia do Rio Mekong, perto de Saigon. O relacionamento entre os dois é intenso, violento, ardente e, como podem imaginar, proibido. A jovem é uma menina branca e o homem, um chinês. E mesmo ele tendo uma boa condição financeira, o relacionamento deles era inapropriado e desagradava a família de ambos. Enquanto para a família da menina ele era um chinês sujo, para a família dele, a família da menina não passava de uma corja de vagabundos brancos. O livro consegue retratar bem esse preconceito racial e os conflitos que os amantes passavam por causa disso.

A história é interessante, mas me passou a todo o momento um sentimento de angústia infinito e quanto mais eu lia, mais me sentia sufocada pela intensidade das coisas que aconteciam aos personagens, mas isso não foi tão bom quanto eu esperava. Certas coisas na história me desagradaram, por exemplom, algumas atitudes por parte dos personagens me fizeram ficar enlouquecida de raiva, mas acho que as coisas eram daquele jeito por causa da época em que se passava, década de 30.
Achei o Chinês muito dado aos caprichos da menina, para um homem, achei que ele tinha pouca atitude e uma personalidade bem fraca. Ele era sensível e frágil demais, pelo menos eu o senti assim. Já a garota passou-me principalmente uma imagem de melancolia, por alguma razão, quando eu li, sempre a senti deprimida.

A menina rebela-se contra a família, principalmente a mãe que apoiava o irmão mais velho, quem ela mais odiava. Podemos somar a essa rebeldia uma boa dose do drama da adolescência, onde - nessa fase - surgem diversas questões pessoais sobre quem somos, aonde vamos e etc, e também podemos somar a tudo isso os dramas que chegam junto com a iniciação sexual. 

A história não segue de maneira linear e isso atrapalha um pouco porque nós, leitores, acabamos por nos perder entre uma página e outra, confesso que esse foi um dos meus maiores problemas com este livro, mas consegui chegar até o final. Li-o em dois dias. Basicamente comecei à noite em um e terminei no dia seguinte. O livro tem poucas páginas, então dá para ser lido bem rapidamente.

A escrita de Duras é bem interessante e consegue nos fazer viajar linhas e mais linhas, a única coisa que atrapalhou-me realmente foi os acontecimentos ocorrerem de uma maneira completamente confusa, mas no fim é um bom livro. Nada mais e nada a menos que isso, pelo menos pra mim.

Há um filme homônimo baseado no livro, para ter mais informações quanto a isso, clique aqui.

Desejados da Semana ~ #2

Quem tem conversado comigo sabe que ultimamente só venho pensado em uma única coisa: Zumbis. Pode parecer completamente estranho, mas estou completamente viciada em histórias que envolvem os não tão queridos devoradores de cérebros (ou pessoas, tanto faz). As histórias que envolvem os mortos-vivos não agradam muita gente, a menos que seja um morto vivo sugador de sangue... Mas essa é outra história.

Eu geralmente não direcionava o foco da minha atenção para qualquer mídia que envolvesse essa temática, mas ultimamente está sendo tudo que desejo ler e ver. Sejam livros, filmes ou séries. Acho que acabei sendo infectada por esse vírus...

Então quais obras eu poderia estar mais desejando no momento se não "Orgulho e Preconceito e Zumbis" e "O Guia de Sobrevivência a Zumbis"?

"Orgulho e preconceito e Zumbis" é uma versão ampliada do popularíssimo romance de Jane Austen, trazendo cenas inéditas com zumbis partindo crânios de pessoas vivas para devorar seus miolos. Na abertura desta história, ficamos sabendo que uma misteriosa praga se abateu sobre o tranquilo vilarejo de Meryton, na Inglaterra – e os mortos estão retornando à vida!
Nossa implacável heroína, Elizabeth Bennet, está determinada a eliminar a ameaça zumbi, mas logo sua atenção é desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. O que se segue é uma deliciosa comédia de costumes, repleta de civilizados embates entre os dois jovens enamorados – além de batalhas um tanto mais violentas, em cenas nas quais o sangue jorra fartamente. Conseguirá Elizabeth subjugar as crias de Satã? Poderá ela superar os preconceitos sociais da aristocracia local? Complementado com amor, emoção, duelos de espada, canibalismo e milhares de cadáveres em decomposição, Orgulho e preconceito e zumbis transforma uma obra-prima da literatura mundial em algo que você terá vontade de ler. 
Quando ouvi falar sobre "Orgulho e Preconceito e Zumbis" fiquei imediatamente assustada, afinal, "Orgulho e Preconceito" é uma obra maravilhosa da literatura inglesa e logo pensei que esse livro poderia arruinar toda a história criada por Austen. Mas, pelo que li na livraria, a história não mudou tanto, apenas ganhou um tempero de comédia - receio dizer - porque pelo menos eu achei hilário a Lizzie Bennet caçando zumbis. Ainda não terminei de ler nem a história original escrita por Austen e nem esta que vos falo agora, mas pelo pouco que li de Austen e que sei da história, Orgulho e Preconceito é um dos melhores romances já escritos que tive o prazer de ler e quanto a "Orgulho e Preconceito e Zumbis" parece ser uma das mais engraçadas - eu deveria dizer "paródias"? - que poderei ler.
 
"O Guia de Sobrevivência a Zumbis" oferece proteção total contra mortos-vivos. Oferece, também, uma visão implacável das paranóias das superpotências através de doses generosas de humor bizarro. Se você considera os zumbis meros personagens de filmes de horror, está cometendo um grande erro. Eles estão em risco e este livro poder ser sua única salvação num mundo dominado por mortos-vivos. Mais do que uma experiência divertida, O guia de sobrevivência aos zumbis pode ser o único raio de esperança quando o ataque começar. Neste guia, Max Brooks explica detalhadamente e passo a passo como se defender dos seres monstruosos. Desde a fisiologia do morto-vivo e a preparação de sua residência para o ataque até a escolha de um bom plano de fuga, ele detalha quais armas são mais úteis e as melhores técnicas para exterminas essas vis criaturas. No fim do guia, Max ainda relata algumas sanguinolentas invasões ocorridas ao longo dos séculos para evitar ondas de pânico em massa.  Max Brooks dá todas as dicas pra que a humanidade consiga derrotar os zumbis e manter-se no posto de maior predador do planeta. Cabe a você estudar este guia e preparar-se para a invasão. Ou será que você prefere encarar tudo isso como uma piada e se transformar no jantar dos mortos-vivos?

Mas o que os Zumbis têm de tão interessante afinal? Bem, confesso que até algum tempo eu não dava atenção alguma aos mortos-vivos, mas quanto mais conheço esse novo universo, mais ele ele me agrada. As histórias que envolvem Zumbis geralmente possuem pelo menos um personagem fantástico e que tem uma personalidade muito bem desenvolvida, todos os dramas e pecados que qualquer ser humano também possuí. Não ocorre aquela idealização toda, sabem? Mas é claro, sou uma novata nesta área, posso ter conhecido apenas as boas obras. Mas enfim, o mundo após um ataque zumbi se transforma em uma selva e todos nós, que antes andávamos confiantes, somos presas e se não tomarmos cuidado e agirmos com sabedoria, poderemos morrer a qualquer momento. Está certo que zumbis são estúpidos na maioria das vezes, mas que um mundo onde quase todos são zumbis é uma coisa completamente insana de se viver não podemos discordar. Todos estão mortos e todos eles querem comer você e te transformar em um deles. Seus amigos, seus familiares, todos que você conhecia... Só resta você.

Em suma, geralmente as pessoas perdem o equilíbrio do emocional, uma vez que em um mundo sem governo, lei ou ordem tudo é possível.  A "sociedade" não existe mais e todos os velhos instintos selvagens afloram instantaneamente. Nisso podemos observar as diferentes personalidade das pessoas se revelando, sem máscaras e sem tudo aquilo do que é "certo" e o que é "errado", apenas escolhendo a sobrevivência e fazendo de tudo por ela. O desespero, o medo e o estressepríncipios, também são bem interessantes na história de zumbis. Servem para dar contraste. Particularmente eu acho que os pesonagens nesse tipo de história conseguem alcançar um nível muito mais profundo da personalidade e são muito mais trabalhados e desenvolvidos no enredo, eles se tornam interessantes de analisar e ler.

Mas que a verdade seja dita, viver num mundo que foi e está sendo infestado por zumbis deve ser terrível, ainda mais se você estiver sozinho. Eu, particularmente, não sei como reagiria ou se sobreviveria, acho que é por isso que o tema me fascina.

Enfim, para aqueles que - como eu - também gostam de histórias de zumbis, está para ser lançada uma série sobre eles.

Se chama "The Walking Dead" e irá estrear no Halloween, segue o poster:


A série será baseada nas HQs criadas por Robert Kirkman, lançadas em 2003,  a série contará a história dos personagens tentando sobreviver em um mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis.

Ainda não tive a oportunidade de ler as HQs, mas pretendo conseguir em breve. Já estou super ansiosa pela série e, claro, pela leitura dos livros. Vocês não?

Eu ♥ Resenhas: O Guia do Mochileiro das Galáxias



Título Original: "The Hitchhiker's Guide of Galaxy".
Autor: Douglas Adams.
Número de Páginas: 208 .
Ano: 2009.
Editora: Sextante.
Edição: 1ª Edição.
Tradutor: Paulo Fernando Henriques Britto e Carlos Irineu da Costa.




Falar sobre a trilogia de cinco livros (isso mesmo, trilogia de cinco) escrita por Douglas Adams é sempre fascinante, especialmente para mim e confesso que sou um pouco suspeita para comentar a respeito, uma vez que esta é a minha "série" favorita. Antes que eu prossiga com a resenha, tenham certeza que estão a postos e com suas toalhas em mãos. Afinal, com este livro aprendemos também que tudo o que vamos precisar quando o mundo acabar será apenas uma toalha, por isso nunca esqueça onde deixou a sua. Mas falaremos disso mais tarde, afinal ainda nos restam ainda alguns minutos antes que o Planeta Terra seja destruído, certo?
É assim que a história de Arthur Dent começa. Certo, não exatamente assim, vamos fazer isso corretamente.

"O Guia do Mochileiro das Galáxias" é o primeiro volume da trilogia de cinco, os  volumes que o seguem são respectivamente: "O Restaurante no fim do Universo", "A vida, o universo e tudo o mais", "Até mais, e obrigado pelos peixes" e "Praticamente Inofensiva. Todos estes cinco livros foram escritos por Douglas Adams. Vale ressaltar que há um sexto livro, mas este fora escrito por outro autor, falaremos disso no final desta postagem.

Também vale lembrar que, inicialmente, a série "O Guia do Mochileiro das Galáxias" era um programa de rádio transmitido pela emissora de rádio britânica BBC. A história inicia mostrando como Arthur Dent, um típico inglês apreciador de chás e possuidor de um azar imensurável, tem sua vida completamente modificada em uma reles manhã. Afinal, não é todo o dia que perdemos nossa casa, nosso planeta e ainda por cima descobrimos que nosso melhor amigo é um alienígena, não é? 

Assim como foi planejado derrubar a casa de Arthur para a construção de um desvio, de uma rodovia o Planeta Terra também seria destruído para a construção de uma via intergalática por uma das raças mais detestáveis e burocráticas do universo: Os Vogons. Não que eles sejam maus, até porque não teriam inteligência para tanto. Apenas são insensíveis, cruéis e não tem aptidão alguma para escrever poesias (é a terceira pior do universo), como o próprio Guia diz. Bem, e é justamente em uma nave Vogon que Arthur e Ford pegam carona, com suas respectivas toalhas - é claro. Dessa forma iniciamos a nossa aventura através do universo. Um pouco mais a frente, neste mesmo livro, conhecemos também Tricia McMillian (Trillian), Zaphod Beeblebrox e Marvin. Personagens quais nos cativam de imediato. É impossível ler este livro sem exprimir um único sorriso.

As situações criadas pelo autor são inacreditáveis, digamos assim. O humor ácido de Adam está presente em cada linha do livro e as metáforas que utiliza para expressar suas críticas, ao mesmo tempo que extraordinárias, são hilárias. As personalidades dos personagens estão sempre em contraste e são muito bem desenvolvidas. Adams conseguiu utilizar o nosso universo, nossa rotina e tudo o mais de uma forma completamente revolucionária. Eu acho que poderíamos dizer que "O Guia do Mochileiro das Galáxias" é uma paródia ao nosso cotidiano, aliás, o livro mostra isso muito bem.

Não entendo porque o livro é classificado como infanto-juvenil uma vez que é preciso algum grau de maturidade para compreender tudo o que o autor quis passar com a história. Não arrisco dizer que compreendi tudo que Adams escreveu e nem posso dizer com certeza que consegui encontrar todas as reflexões que o livro quis passar, uma vez que cada um encara uma história de uma maneira diferenciada, dependendo sempre do momento em que se encontram. Porém, ainda acho que o livro não será tão fascinante para quem não consiga compreender um pouco que seja as reflexões que Adams faz sobre sociedade em que vivemos, a política, a religião, a vida e tudo o mais. 

A escrita de Adams não é tão complexa, mas vale lembrar o livro, de certa forma, tem seu próprio vocabulário, mas geralmente as palavras são explicadas no rodapé e não é difícil acompanhar.

"O Guia" é com certeza uma das obras mais geniais que já li porque o livro não só entretém e diverte, como nos faz pensar em diversas questões do nosso cotidiano sem se tornar cansativo, moralista ou sequer parecido com o gênero auto-ajuda. Eu recomendaria para todas todas as idades, apesar de ainda achar que nem sempre os "menos experientes" (por assim dizer) irão compreender o verdadeiro valor desta obra. 

Curiosidade: há um filme sobre este livro, mas a adaptação cinematográfica não chega aos pés do livro, como de praxe. E vale lembrar que dia 25 de Maio é o dia da toalha e nesse dia todos os fãs da "trilogia" carregam consigo suas toalhas onde quer que vão.
Adams infelizmente faleceu em 2001, mas apesar disso há uma continuação, escrita pelo autor de Artemis Fowl - Eoin Colfer - chamada "And Another Thing..." . Parece ser bem interessante, espero lê-lo em breve.


Sinopse:
A acidental associação de Arthur Dent com aquele livro "O Guia do Mochileiro da Galáxias" não foi inteiramente acidente. Arthur tem viajado o comprido, largo, profundo e desconhecido, espaço. "And another thing" ("E outra coisa...") é a sexta parte da série "O Guia do Mochileiro das Galáxias" Apresenta-nos um panteão de deuses desempregados , o presidente galático

Novo Visual No Blog


Como podem ver, alterei o visual do blog. Eu, particularmente, estava um pouco cansada do visual anterior e foi por essa razão que andei um pouco desaparecida do blog, mas agora estou na ativa novamente e logo mais haverá resenha para vocês. Como puderam perceber também, houve uma alteração na equipe do blog e temos um novo membro: Luiz Gustavo.

Espero que tenham gostado da alteração no visual e na equipe. E o Blog agora também tem um twitter: @eucoracaolivros, sigam-nos os bons!

Essa notícia era para ter sido postada anteontem, mas o cansaço somado ao sono acabaram por me impedir. Enfim, espero que gostem.

Em breve haverá um sorteio aqui no blog, então fiquem ligados!

Eu ♥ Resenhas: Fim do Jogo


Título Original: "House".
Autores: Frank Peretti e Tedd Dekker.
Ano: 2007.
Número de Páginas: 297.
Editora: Thomas Nelson Brasil.
Edição: 1ª Edição.
Tradução: Marcelo Barbão.




A única maneira de vencer é perder, a única maneira de sair é entrar

Fim do Jogo começa com a discussão de um casal que está de viagem, para encontrar alguns antigos amigos. No entanto, como todo boa história de terror, os dois acabam sendo perseguidos por um carro estranho, que logo desaparece, e faz com que os dois se percam no caminho. O casal acaba parando em uma pequena cidade, onde são auxiliados por um policial a pegarem uma estrada velha para chegarem mais rápido ao seu destino. No entanto, acabam perdidos no meio do nada e resolvem procurar por ajuda. Para o azar deles, acabam encontrando uma casa - um pequeno hotel, na verdade - com três cidadãos locais nada normais.


Quando estava na livraria buscando por algo novo, acabei me deparando com este livro. A capa me atraiu, a sinopse muito mais e a premissa de ter uma boa história de terror me agradava muito, no entanto, acabei me decepcionando. No início, a história apresenta um enredo interessante, personagens curiosos e as expectativas só aumentam a cada página.


No hotel, o casal se depara com outro casal, que acabou tendo o mesmo destino deles: se perdeu no meio do caminho e acabou parando ali. Coincidência? Bom, como se trata de uma história de terror, sabemos que não. A pequena família, dona da hospedaria, surge aos poucos e aparentemente do nada. A mãe e o pai são personagens sádicos e ao mesmo tempo hilários. O filho, a princípio, estúpido e idiota, chega a ser o personagem mais engraçado de todos. No entanto, as primeiras impressões são destruídas conforme a história avança. Os personagens são muito bem trabalhados - em especial o filho da família - e com o passar do tempo, chegamos até a torcer para que algum deles sobrevivam e que outros realmente morram.


Mas a verdadeira história começa quando um serial killer prende todos na casa e deixa para eles uma garrafa com três regras que aparentemente não fazem sentido algum.


Bem vindos à minha casa.


Regras


1. Deus veio até a minha casa e eu o matei.
2. Vou matar qualquer um que entrar na minha casa como matei Deus.
3. Se vocês me oferecerem um corpo, deixarei dois escaparem.


O jogo acaba ao amanhecer...


A história prossegue com os personagens se dividindo, já que alguns querem levar as regras - principalmente a terceira - à risca, enquanto outros preferem busca por uma saída lógica e uma alternativa que vá deixar todos vivos.


Até esse ponto, não há problemas. No entanto, quando o porão é apresentado, ficamos totalmente desorientados. As descrições do porão - que mais parece um outro mundo - são muito falhas. É difícil saber em qual quarto do porão os personagens estão quando existem milhares de portas e corredores percorrendo todo o subterrâneo da casa. Em certos momentos, cheguei a pensar que os personagens estavam perdidos em um esgoto, quando na verdade era um comprido corredor com correntes de ar e água. Bom, não tenho culpa, certo?


Para piorar a situação, a casa parece ter vida própria. Elementos sobrenaturais que são inseridos na história do meio para o fim, acabam destruindo todo o enredo que seria magnífico, se fosse apenas um jogo de um psicopata com sete ratos presos em uma casa. Os cômodos da casa mudam de posição; o que antes estava ali não está mais; as escadas que levavam até a saída acabam levando os personagens de volta ao ponto de partida... Ou seja: todos os personagens acabam presos dentro do porão e não sabem como sair. A loucura começa a tomar conta de todos os "inocentes", enquanto os "assassinos" buscam por eles.


Uma estranha garota também aparece no meio da história para complicar a situação. Fantasmas (zumbis, ou seja lá o que forem) aparecem repentinamente na história levando tudo a ruína. E o serial killer, antes muito atraente por usar uma máscara de ferro parece um demônio se teletransportando pelos cômodos do porão.


Não é um livro muito bom. Como havia dito, se não fosse pelos elementos sobrenaturais que não fazem sentido algum, a história seria fantástica. No entanto, tais elementos estão presentes na história, o que faz com que ela seja totalmente um fiasco. Não pelo fato da presença de tais elementos em si, mas pela falta de trabalho por parte dos autores em relação aos mesmos.


Uma fumaça negra surge do nada; a casa produz ruídos que parecem ensurdecer; uma garota que ninguém sabe quem é aparece e desaparece quando bem entende; e o psicopata parece convocar um exército de fantasmas para perseguir suas vítimas, na tentativa de forçá-los a se matarem, como a terceira regra do jogo sugere.


O final do livro acaba fazendo com que o mesmo pareça mais um livro de auto-ajuda do que, de fato, uma história de terror. No entanto, não posso classificar o livro como ruim, devido ao fato de que os personagens são muito bem construídos e os capítulos iniciais (até antes do sobrenatural surgir) são muito bem trabalhados. Não é uma leitura que eu recomendaria, mas para aqueles que tiverem interessados, não têm nada a perder.

Eu ♥ Resenhas: O Menino do Pijama Listrado


Título Original: "The Boy in the Striped Pyjamas".
Autor: John Boyne.
Ano: 2006.
Número de Páginas: 186.
Editora: Cia. das Letras.
Edição: 20ª Reimpressão.
Tradução: Augusto Pacheco Calil.


 
 
Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição. - The Irish Independent

Ao começar a leitura desse livro, damos de cara com um personagem ingênuo e inocente que nos conduzirá durante toda a história: o jovem Bruno, que mora em Berlim com a família na época da segunda guerra mundial. Já nas primeiras páginas no livro, vemos Bruno se deparando com um problema: ele e a família estavam se mudando da cidade. A princípio, o rapaz fica revoltado em ter que sair da cidade, abandonar a enorme casa em que vivia e ainda por cima, ter que abandonar os "três melhores amigos da vida toda". No entanto, como seu pai era um comandante do exército, e ele, apenas um garoto, não houve discussão.


No entanto, é na nova casa que Bruno tem uma de suas maiores aventuras. Em uma de suas expedições, ele acaba se deparando com uma cerca e acaba encontrando um estranho garoto trajando pijamas listrados. O desconhecido acaba se tornando o melhor amigo de Bruno, que todos os dias após o término de suas aulas particulares se dirigia à cerca para que pudessem ter mais uma tarde repleta de conversas. O estranho garoto, chamado Shmuel, acaba criando uma simpatia pelo novo amigo, e mesmo que os dois não possam brincar por causa da cerca que os separa, eles se contentam em ter uma amizade a base dos inúmeros diálogos que produzem ao longo da história.


John Boyne narra todas as aventuras de Bruno desde sua saída de Berlim até a chegada a nova e horrível casa em que ele começa a viver com maestria. Durante toda a leitura, têm-se convicção que quem está contando a história é realmente um garoto de nove anos, que nada sabe da vida e do que acontece ao seu redor, e não um autor de trinta e cinco anos que pesquisou muito sobre o assunto para depois poder criar um best-seller com uma criança como protagonista no cenário do holocausto judeu. Até mesmo os erros de pronúncia do protagonista não passam batido. Fuhrer acabou se tornando "Fúria" e Auschwitz (nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia) tornou-se "Haja-Vista". É incrível o sucesso desse livro e a genialidade de seu enredo apesar dele ter sido escrito em apenas dois dias!


Afinal, o que um garoto de nove anos sabe sobre a vida? Boyne deixa claro em suas linhas que Bruno não fazia idéia do que estava acontecendo na época, e o garoto sequer sabia o motivo da cerca existir, separando-o do tão querido amigo. A ingenuidade do protagonista é, sem dúvidas, a chave do sucesso deste livro, pois se não fosse por isso, seria apenas uma outra história qualquer sobre a segunda guerra mundial.


O garoto mostra um lado totalmente alternativo do holocausto judeu, narrado sobre os olhos de uma criança, que por um acaso, acaba se tornando amigo de um dos "inimigos da nação". A história não se foca na guerra, em Hitler, e no holocausto em si, mas sim nas aventuras de Bruno e no modo como ele enxergava as pessoas e tudo o que acontecia ao seu redor, de um modo tão simples que chega a ser fascinante.


Os personagens são todos apresentados por Bruno e também, bem explorados pelo autor. Não conhecemos totalmente cada um deles, mas podemos ter uma idéia de como eles são como um todo pelas narrações do garoto, e pela conversa do mesmo com os demais personagens da história. A mãe, em especial, é uma personagem muito bem caracterizada pelas constantes crises e pelos medicamentos que se tornam necessários devido ao que ocorre ao redor da família (e que apenas o protagonista não se dá conta do que é). É um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição.


Como nada é perfeito, posso indicar que a única falha do livro talvez seja o desfecho. O último capítulo, para ser mais preciso. Não posso revelar mais, pois acabarei dando spoilers. No entanto, posso dizer com toda convicção que, o desfecho do filme (pasmem!) é ainda mais emocionante e melhor contado do que o do livro. Mas, tirando essa falha, posso dizer que O Menino do Pijama Listrado é uma ótima leitura para quem quer ver a temática da segunda guerra mundial sendo narrada de uma maneira completamente nova, simples, ingênua e brilhante. Não é um livro longo e posso garantir que renderá uma ótima tarde de leitura. E não se preocupem com a adaptação cinematográfica, ela é tão fiel à obra original que, ao assisti-lo, pensarão que estão relendo o livro. Sem sombra de dúvidas, esse livro não pode passar batido!

Eu ♥ Resenhas: Um Mundo Perfeito


Título Original: "Um Mundo Perfeito".
Autor (a): Leonardo Brum.
Ano: 2008.
Número de páginas: 296.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª edição.
Tradução: -


 
Li este livro faz algum tempo e comprei-o diretamente das mãos do autor na bienal que aconteceu aqui no Rio de Janeiro no ano passado. Acho que devo começar essa resenha falando que criticar essa obra é bastante complicado, não por causa do livro em si, mas por causa dos fãs. Resenhas negativas deste livro foram pior recebidas que resenhas negativas do "livro do momento" Crepúsculo. Tanto foi a confusão por causa disso que algumas pessoas que tiveram uma opinião negativa sobre o livro e comentaram em suas resenhas no Skoob, receberam ofensas e foram até "perseguidas" dentro do site, em consequência disso, chegaram até a excluir suas resenhas sobre o livro para evitarem a confusão. Polêmicas à parte, estou eu aqui para registrar nesse blog a minha opinião sobre o livro.
Ao que parece, "Um Mundo Perfeito" é um daqueles livros que ou se ama ou se odeia. Porém, como sabem, tento ao máximo ser imparcial nas resenhas que posto aqui.

"Um Mundo Perfeito" traz uma proposta interessante para um enredo de suspense instigante, mas não é exatamente isso que acontece. Conta a história dos 207 moradores da ilha de Pedra Luz que misteriosamente desapareceram da noite para o dia. A cidade é encontrada deserta, a não ser pela presença de uma criatura terrível rondando os céus da ilha.

Basicamente, é assim que começa esta história. Um começo bastante intrigante, certo? Mas com o decorrer dos fatos, a história vai se perdendo pouco a pouco e o suspense também. Pelo menos não se manteve para mim, porque assim que li a sinopse e vi a capa, adivinhei sobre o que seria mais ou menos o livro e foi justamente por isso que o comprei, porque a temática da história me agradava, porém, nem a temática foi motivo suficiente para me manter ansiosa até o término do livro. Para falar a verdade, passei uns três ou quatro meses sem lê-lo porque perdi a vontade.
Mas, enfim, é um livro regular. Algumas passagens e elementos me pareceram muito exagerados e algumas partes pareceram que estavam ali apenas para encher o livro de páginas, pois não tinham relevância alguma. Pareceu-me que o autor teve muitas ideias e tentou usar todas (ou a maioria delas), posso estar errada, obviamente. Contudo, a mistura não ficou tão boa, eu - particularmente - não gostei. Acho que ele poderia ter desenvolvido melhor uma história só e apenas abordar as outras. A tensão, pelo menos pra mim, só apareceu no livro lá perto do final que, aliás, cheirou a "auto-ajuda". Achei algumas explicações desnecessárias, pois era tudo muito óbvio o tempo todo. Mas ainda há partes que são muito boas, como o capítulo do menino-melão (leiam para saber), foi realmente poética a forma que o autor descreveu os pensamentos e sentimentos do menino. Sendo o primeiro livro do autor, acho que vale à pena relevar os deslizes; porém, eu não recomendaria para os fãs de livros de terror e suspense mais complexos, aliás, para qualquer leitor que curta uma ficção mais complexa e inteligente, principalmente se não curtirem finais no estilo de auto-ajuda.

Em suma, o livro tem a intenção de mostrar que precisamos aceitar a nossa vida como ela é e aceitar nossos defeitos. Em “um mundo perfeito” tudo rapidamente se transmuta em imperfeito e em terror para aqueles que tiveram seus desejos realizados. Basicamente, os desejos realizados se transformam tão logo em maldições. Eu gostaria de falar mais, porém, tenho receio de acabar falando algum spoiler.

Prêmio Blog de Ouro

Boa noite, leitores!
Hoje - ou melhor - agora, deparei-me com uma agradável surpresa quando entrei no twitter. Acabei de descobrir que este blog recebeu o prêmio de "Blog de Ouro" e com a mesma alegria que essa descoberta me proporcionou, estou aqui para transmitir a notícia a vocês.


Quero agradecer primeiramente aquele que nos indicou, ou seja, ao Vampire Academy Addiction Brasil e a todos vocês que nos seguem. Também quero avisar que em breve teremos um sorteio em parceria com outro blog, mas ainda não vou falar sobre isso. Em breve prometo trazer mais detalhes... Enfim, obrigada galera!
E segundo as informações no blog que nos indicou, nós - os indicados - devemos postar o selo em nosso blog (sendo postagem fixa ou não) e indicar outros blogs.
Bem, se é para indicar, tenho uma lista de blogs a serem indicados.


Glamouragem
Drezanth
Roquelaure Says
Desesperada-SA
Sobre um Livro
Nerds Leitores

Obrigada a todos, estamos muito contentes com a indicação!

Nova Parceria - Editora Jambô


A Jambô é composta por duas marcas: a Loja Jambô, uma loja especializada em livros, revistas, jogos e brinquedos, e a Jambô Editora, uma editora especializada em livros de entretenimento.

A Jambô Editora publica diversas linhas — todas dentro de seu conceito de livros divertidos — e é a empresa brasileira que mais publica livros de RPG. As linhas são divididas em RPG, livros-jogos e literatura. Para acessar o site da editora, clique aqui.

Primeiras Impressões #2

Halo
Escrito  por: Alexandra Adornetto
Como sabem, "Halo" será lançado entre esse mês e o meado de Outubro pela Editora Agir, como já disse aqui no blog anteriormente quando falei sobre a capa brasileira desta obra. E, bem, naquela postagem disse que leria os primeiros capítulos disponíveis e daria a minha opinião quanto a isso. Pois bem, cá estou.


120 anos de Agatha Christie



Se estivesse viva hoje, a célebre escritora Agatha Christie comemoraria seu 120° Aniversário. Como muitos devem saber, Christie é um ícone da literatura policial e seria um pecado não falar sobre ela no dia de seu aniversário.

  Seus mais de 80 livros publicados venderam mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo, fazendo de Agatha Christie a maior escritora de romances policiais de todos os tempos.

Eu ♥ Resenhas: "Wake" (Despertar)


Título Original: "Wake"
Autor (a): Lisa McMann
Ano: 2008.
Número de páginas: 208.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª edição.
Tradução: -






Wake conta a história de Janie Hannagan, uma garota que é “sugada” para dentro dos sonhos de outras pessoas. Neste momento você se pergunta: “Sugada?”, isso mesmo, “sugada”. Janie não tem controle sobre o seu poder e sempre que está por perto de alguém que está dormindo, ela acaba indo parar nos sonhos dessa pessoa, mas esse tipo de coisa estava começando a ficar cansativa. Apesar de Janie já ter aprendido a lidar com os sonhos sobre quedas, nudismo e sexo sem reagir de uma maneira muito estapafúrdia, os pesadelos apavorantes a matavam. Talvez pela intensidade que possuem, eles conseguiam afetá-la tão diretamente no subconsciente como no consciente. Porém, até então, Janie era apenas uma reles observadora dos sonhos alheios, mas aí ela cai em um pesadelo “terrível” no qual ela deixa de apenas observar e começa a participar.


Wake começa com argumentos pra um enredo incrível, porém quanto mais lemos a decepção se torna cada vez mais evidente. Apesar de o livro nos oferecer uma proposta incrível, a escrita da autora peca o suficiente para acabar com a vontade de ler qualquer que seja a próxima linha. A forma como ela desenvolve a história – narrando os fatos através dos horários em que ocorreram – é demasiadamente cansativa, apesar de nos oferecer pequenos parágrafos, a autora poderia ter inteirado os momentos em capítulos maiores, desenvolvendo assim, a história de uma maneira mais legível. A narrativa se arrasta de forma tediosa até que Janie conhece Cabel, quando este aparece, a história fica um pouquinho mais envolvente, mas nada que faça esse livro merecer mais do que uma estrela. Para falar a verdade, achei a história muito fraca e mal desenvolvida, a escrita da autora infantil e a personagem principal sem graça alguma. Terminei de ler o livro apenas porque não gosto de desistir no meio da leitura, mesmo sendo uma grande decepção. Aliás, Wake foi exatamente isso para mim.

Li o livro pela primeira vez antes de ser lançado pela editora de livros Novo Século, através de um e-book que encontrei na internet. Não lembro exatamente se ele me foi recomendado ou se encontrei alguma comunidade sobre o livro, no Orkut. Estava muito ansiosa para lê-lo já que a sinopse, como já disse, tinha uma grande proposta. As primeiras treze (é, só treze) páginas foram lidas facilmente, até chegar à décima quinta, acreditem ou não, foi um suplício (vejam bem, consigo ler um livro com mais de 300 páginas em um dia). A história toda foi um desgosto, uma vez que as partes mais emocionantes do enredo, os sonhos, foram porcamente descritos. A parte terrível não era nem tão assustadora assim, a parte do sexo, nem tão interessante quanto achei que seria e os sonhos sobre quedas e nudez em público, como os outros, nada demais. Esse livro simplesmente não prendeu a minha atenção e ainda por cima conseguiu um efeito sonífero incrível sobre mim, tanto que encarei o título da obra como um conselho da autora para com seus leitores, especialmente para comigo.


Talvez o livro tivesse sido mais interessante para mim quando eu tinha doze anos de idade, no momento, reitero todos os adjetivos negativos que usei nesta resenha.
Não recomendo, a menos que você não tenha absolutamente mais nada para ler.
Porém, apesar dos pesares, tentarei ler as sequências: “Fade” e “Gone”, pois pelas resenhas que andei lendo sobre esses dois, parece que a história fica um pouco melhor e os personagens mais desenvolvidos. E, claro, quando eu terminar a leitura, postarei aqui a resenha sobre eles.

O Trailer Book


Curiosidades: Para os que se interessaram, Wake provavelmente virará filme e Miley Cyrus está sendo cogitada para o papel de Janie. Acho eu que Wake se sairia melhor como filme do que se saiu como livro, mas – é claro – tudo depende da equipe envolvida.

Desejados da Semana #1

 Assim como todos têm seus desejos, eu também tenho os meus. Há uma infinidade de livros que eu gostaria de ter e ler, mas atualmente a série "Feios", de Scott Westerfeld, anda fazendo minha cabeça. Por quê?
Simplesmente porque o livro traz uma proposta incrível se analisarmos bem. Afinal, a protagonista vive em uma sociedade onde todos são perfeitos e, por não ter sido submetida a nenhuma cirurgia plástica para ser como eles, é considerada feia. Como vocês irão ver na sinopse de "Feios" (o primeiro volume) mais adiante, quando fazem 16 anos, todos os feios podem fazer uma operação plástica para se tornarem perfeitos. Porém, descobrimos com Tally - a protagonista - que por de trás de toda a perfeição, não há tanta beleza como imaginávamos.

Eu ♥ Resenhas: Marley & Eu


Título Original: "Marley & Me"
Autor (a): John Grogan
Ano: 2006.
Número de páginas: 302.
Editora: Prestígio.
Edição: 1ª edição.





Já faz certo tempo que li esse livro, então não lembro todos os detalhes precisamente. Porém lembro que o livro foi adorável, mas lembro também que, de certa forma, eu esperava um pouco mais, mas não foi uma completa decepção.  Dramático, divertido e delicado são algumas das palavras que podem exprimir o que eu acho sobre o livro. A obra conta a história de Marley, um cachorro da raça labrador, que está longe de ser um cão ideal(¹), mas com seu jeito de ser acaba conquistando todos a cada página do livro enquanto enlouquece seus donos. O que acho interessante citar é que esse livro mostra que o pior cão do mundo, na verdade - o tempo todo - foi o melhor. O melhor companheiro, o melhor amigo e até mesmo o melhor cachorro.

Afinal, defeitos todos nós temos, não? Acredito que se fôssemos todos perfeitos, o mundo não teria a mesma graça. Afinal também somos nossos erros, assim como somos nossos acertos. Somos nossas qualidades, mas também nossos defeitos e são esses defeitos e essas qualidades que nos fazem únicos nessa vida.
Marley apesar de todos os seus defeitos, também tinha qualidades genuínas do melhor cão do mundo. O livro vai mostrando isso aos poucos e de uma maneira graciosa e engraçada, uma vez que Marley consegue fazer estripulias que antes de lermos esse livro, pensávamos que eram impossíveis de serem feitas por um cão. Mas é claro que Marley não tem a intenção de prejudicar seus donos, ele apenas não é o tipo de cão criado para viver preso em uma casa. Marley tem um espírito livre e rebelde que nem sempre é compreendido. “Marley e Eu” possui comédia, amor, drama e tudo o mais, porém, tudo na medida exata para nos emocionar a cada página lida.

A escrita de John Grogan não é complicada, então a leitura decorre facilmente sem a ajuda de um dicionário ao nosso lado.

Recomendado para todos aqueles que amam animais, principalmente para os que amam cães.


(¹) Eu não acho que exista um cão ideal, pra mim, todos os animais são ideais do jeito que são. Aliás, todos nós somos bons como somos. Esse termo só deve ter sido criado porque grande parte das pessoas querem que o mundo seja mais cômodo pra elas, um mundo perfeito. Besteira, né? A graça da vida está nos desafios e dificuldades.


Marley & Eu foi atualmente adaptado para o cinema pela Twentieth Century Fox. O filme teve início em 3.480 cinemas dos Estados Unidos e do Canadá. Foram estimados US$14,75 milhões em seu primeiro dia de exibição, batendo o recorde de Melhor Natal nas Bilheterias, superando o recorde anterior de US$10,2 milhões obtidos por Ali em 2001. Ganhou um total de US$51,7 milhões em quatro dias e ficou em 1° lugar nas bilheterias, posição que manteve na segunda semana de lançamento. O total de arrecadamento mundial bruto foi de U$ 244, 082, 376. O filme conta com Owen Wilson como John Grogan e Jennifer Aniston como a sua esposa, Jenny.

Bate-papo com Mandy Porto ~ #1

O primeiro "Bate-papo" do nosso blog será com uma nova autora brasileira de livros YA que já está sendo sensação e seus livros ainda nem foram oficialmente lançados. Mandy Porto, 21, autora de "Sussurros de Uma Garota Apaixonada" (pela Editora Underworld) e "Diário de Um Anjo" (pela Editora Novo Século), além de ser apaixonada pela leitura e pela escrita, também ama fotografia e séries de tv. Mandy Porto também é dona de um blog sobre livros chamado "My Little World of Books", sintam-se à vontade para visitá-la também.

Quem está acompanhando o blog, sabe que eu já li o primeiro capítulo de "Sussurros de Uma Garota Apaixonada" e postei aqui as primeiras impressões que tive. Bem, antes de começar a entrevista, gostaria de agradecer a Mandy pela paciência em responder cada pergunta atenciosamente. Obrigada, Mandy!
Agora vamos ao que trouxe você, leitor, até aqui.

Vídeo da Semana ~

O vídeo é um pouco antigo, mas é maravilhoso e sempre vale a pena ver de novo. Mas, bem, deixemos isso para lá e vamos ao vídeo:



E aí? Curtiram? Produto verdadeiramente revolucionário, não?

A capa brasileira de "Halo" é revelada

Hoje saiu no Blog "Agito" a capa brasileira do livro "Halo" de autoria de Alexandra Adornetto. E, segundo ainda esta mesma fonte, o livro já foi enviado para a gráfica e, entre o fim de setembro e 15 de outubro, o livro já estará nas livrarias. Ótima notícia para todos aqueles que estavam ansiosos por esse lançamento. O livro possuirá um total de 472 páginas.

Para os mais curiosos, os dois primeiros capítulos já estão disponiveis para download AQUI.


Sinopse:
Três anjos são enviados à Terra com planos de se misturarem aos humanos para assegurar a paz e trazer a bondade : Gabriel, o Herói de Deus, um antigo guerreiro que se disfarça de professor de música; Ivy, serafim abençoada com poderes de cura; e Bethany, a mais nova e inexperiente do grupo, enviada como uma jovem estudante para aprender sobre a humanidade. Após Bethany se encantar com a vida humana, ela começa a viver todas as experiências de uma adolescente normal, até se apaixonar por um rapaz e colocar toda a missão em risco. As forças do mal se aproveitarão dessa situação para pôr seus planos malignos em prática. Um romance de tirar o fôlego, que responderá a pergunta : será que o amor é forte o suficiente para vencer as forças do mal ?


Os 50 autores mais influentes do século XX


 A Revista Ler (twitter e site) criou uma lista com os autores mais influentes do século passado e o que eles nos ensinaram através de suas obras. É uma matéria muito interessante, para quem quiser lê-la na íntegra, basta clicar no link no final desta postagem. E apesar da lista ser um pouco velha, data de abril de 2008, - na minha humilde opinião - continua digna. Porém, para mim, faltou só um autor em especial que escreveu uma obra sensacional no ano de 1962, quem acha que eu estou falando de Anthony Burgess ganhou uma estrelinha. Bem, brincadeiras à parte, vale a pena conhecer um pouco mais dos 50 autores que estão presentes na lista.
E também vale lembrar que a lista postada aqui foi organizada pelas datas de nascimento e não pelo grau de importância, aliás, ouso dizer que todos foram importantes de uma forma independente e igual. Afinal, boa literatatura é boa literatura.

  1. Sigmund Freud (1856-1939).
  2. Emilio Salgari (1862-1911).
  3. Marcel Proust (1871-1922).
  4. Thomas Mann (1875-1955).
  5. Rainer Maria Rilke (1875-1926).
  6. Hermann Hesse (1877-1962).
  7. Robert Musil (1880-1942).
  8. James Joyce (1882-1941).
  9. Franz Kafka (1883-1924).
  10. Virginia Woolf (1882-1941).

"I Heart You, You Haunt Me"

Segundo informações que recebi ontem via twitter da Editora Underworld, eles irão publicar "I Heart You, You Haunt me" da autora Lisa Schroeder. Uma ótima notícia para os fãs do livro e da autora. Porém ainda não há uma data especifica para o lançamento, porque eles acabaram de fechar o contrato e ainda segundo a própria editora, eles vão tentar apressar o máximo na produção deste exemplar. Portanto, por enquanto, a única coisa que podemos fazer é esperar mais informações com os dedos cruzados.

Confira a sinopse de "I Heart You, You Haunt Me":

"Uma garota conhece um menino.
Essa garota perde o menino.
E então o tem de volta...
... ou algo como isso.
 Ava não pode vê-lo ou tocá-lo, a menos que ela esteja sonhando. Ela não pode ouvir a voz dele, exceto pelos fracos sussurros em sua mente. A maioria pensa que ela está louca, mas ela sabe que ele está aqui. Jackson, o garoto com que Ava pensou que passaria o resto da vida junto. Ele voltou dos mortos, como prova que seu amor não conhece fronteiras."

Eu ♥ Resenhas: A Casa



Título Original: "A Casa".
Autor (a): André Vianco.
Ano: 2002.
Número de páginas: 302.
Editora: Novo Século.
Edição: 1ª edição.





 
Confesso que esperava mais desse livro, a pessoa que me recomendou disse-me que se emocionou tanto que chegou até a chorar. Bem, infelizmente não reagi da mesma forma, mas as pessoas reagem de formas diferenciadas a tudo, não é? Li esse livro em um dia ou dois, não me recordo ao certo. Conheci Vianco através de seus sete vampiros portugueses, talvez por isso eu tenha ficado um tanto decepcionada com essa obra. Mas, vejam, é um bom livro.

Conta a história de várias pessoas que chegam ao fundo do poço por razões diferenciadas e todas só enxergam apenas uma única saída: o suicídio. É aí que acontece uma coisa estranha, surge alguém misterioso que lhes entrega um cartão falando de uma suposta casa amarela e que, após conhecerem tal casa, suas vidas mudariam completamente. Obviamente, a maioria duvida da promessa, mas todos acabam por irem a casa e tem suas vidas realmente transformadas. Por quem? De que forma? Por quê? Bem, essas perguntas serão respondidas desde que você termine a leitura desse livro.

Pode-se dizer que a “A Casa” oferece uma “segunda chance” a todos os desesperados, porém eu não concordo muito com essa mensagem, porque as pessoas deveriam aprender a se recuperar independente do que houve, têm que aprender a aceitar seus erros e perdoar, sobretudo, elas mesmas para poder melhorar seu presente e futuro. Pra mim, o livro pecou nessa questão. Claro que seria ótimo se pudéssemos passar pela mesma experiência dos personagens e ter a nossa segunda chance, mas a realidade não é assim, infelizmente.

O que vale ressaltar é que o livro também mostra que devemos sempre demonstrar nosso carinho pelas pessoas ao nosso redor, bem como um trecho de “Pais e Filhos” da banda Legião Urbana (que eu amo de paixão): “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há”. O livro “A casa” fala sobre o perdão e nos faz refletir a maneira como levamos nossas vidas, por exemplo, somos gratos o suficiente? Demonstramos nosso amor suficientemente a todos que amamos? Deixamos o orgulho afastar algumas pessoas que amamos? Etc. O orgulho em excesso também é um pecado, não esqueçamos isso. Mas não é por medo de pecar que você deve negá-lo, simplesmente porque ser humilde às vezes é muito melhor. Aceitar seu erro e pedir perdão traz muito mais tranquilidade para a vida e para seu coração do que continuar negando seu erro e jogando a culpa para cima de terceiros, não é verdade? Ninguém é perfeito mesmo, às vezes um simples pedido de perdão poderia mudar toda uma vida e “A casa” também mostra isso em algumas de suas situações.

Acho que talvez o livro não tenha me emocionado tanto quanto as outras pessoas porque eu não passei por nenhuma situação semelhante as do livro, ou até porque o livro não me convenceu completamente. Voltando a bater na mesma tecla, eu, particularmente, não me arrependo das coisas que fiz; é claro que eu poderia ter feito várias outras coisas melhor, porém, prefiro ver os erros como um degrau para melhorarmos no futuro. É preciso superar o erro e subir um degrau na escada da evolução. Errar uma vez, como dizem, é humano, persistir no erro é estupidez. Não adianta consertar o passado, é preciso aprender com os erros cometidos nele e evitá-los num futuro próximo, certo? Pelo menos é isso que eu penso e, para mim, foi nessa mensagem que o livro pecou um pouco e por isso talvez não tenha me convencido. Achei que o livro cheirava um tanto quanto a auto-ajuda (que não é um dos meus gêneros preferidos, embora não tenha nada contra). Mas é um bom livro no fim das contas. Recomendo.

30 livros para ler antes dos 30

Um site ("DivineCaroline") elegeu uma lista com 30 livros clássicos que devem estar no curriculum literário de qualquer um antes d e completar os 30 anos. Alguns dessa lista eu já li (ou lerei em breve) porque os possuo, outros ainda não tive a oportunidade porque ler no computador é um tanto quanto desagradável.
Esse post poderá parecer um pouco longo, mas para quem gosta de ler, não tem problema, afinal fala sobre livros, não é?

Eu ♥ Resenhas: Marcada


Título Original: "Marked'. 
Autor (as): P.C. Cast e Kristin Cast. 
Ano: 2009. 
Número de Páginas: 327. 
Editora: Novo Século. 
Edição: 1ª edição. 
Tradução: -




"Marcada" é um livro bem "light", mas nada tão marcante. Conta a históra de Zoey Redbird, 16 anos, e de como ela foi "marcada". Na realidade do livro, vampiros sempre existiram e convivem com as pessoas normais, exceto este fato a sociedade em que vivemos não foi alterada. Quando Zoey recebe a marca, precisa se afastar de seus amigos e de toda a sua antiga vida, mudando-se para o internato "The House of Night" onde aprenderá mais sobre a cultura dos vampiros e terá de suportar a transformação, porque se não suportar, morrerá. Porém, Zoey não é como os outros alunos de House of Night, sua marca começa a se desenvolver muito precocemente, fazendo com que todos se surpreendessem. Ela também se sobressai, irritando principalmente Afrodite, a até então Líder das "Filha Negras".

Eu li em dois dias praticamente, a leitura foi realmente bem leve. A história não é tão profunda, afinal se trata de adolescentes e é escrita para os adolescentes no geral. E é difícil que os livro deste gênero nos faça pensar sobre as grandes questões da vida, da morte, entre outras coisas mais; porém, ainda assim, podemos tirar algumas reflexões interessantes do livro. Como, por exemplo, sobre a alienação religiosa, sobre quando a vida vira de cabeça pra baixo, etc. Se eu falar demais posso acabar me empolgando e soltando um spoiler (que, claro, só agradam a mim).

Acho que a Zoey e os amigos são os típicos adolescentes, mas cada um tem sua personalidade, óbvio. E a forma como as autoras encaixaram isso ficou interessante, porque em cada linha percebemos os contrastes entre os personagens. É impossível não se identificar com pelo menos um, mesmo que seja bem pouco. Afinal, todos fomos ,somos ou ainda seremos adolescentes, não?

Achei peculiar a forma que apresentaram o tema do vampirismo, unindo também um pouco de "bruxaria" (aqueles rituais, os elementos e as marcas me lembraram a bruxaria). Pelo menos foi o que passou pra mim, achei legal, mas um pouco estranho também. O contraponto é que mostrou que os vampiros também possuem uma espécie de religião e crença. Os vampiros de "House of night" não são criaturas "demoníacas" (há quem diga que os vampiros são "filhos" do demônio, não?). Bem, quando eu li sobre a marca, a primeira coisa que me veio a mente foi a "marca do diabo" (não sei se é assim mesmo que chamam, esqueci como é, desculpem), segundo o "Malleus Malleficarum" o demônio marcava as bruxas e ao encontrar essa marca era a prova de que de fato a pessoa se tratava de uma feiticeira e, consequentemente, uma seguidora do diabo; porém, essa marca ficaria em locais estratégicos, díficeis de serem vistos. Nyx marca seus seguidores da mesma forma; porém, bem no meio da testa, enfim... Isso apenas me fez lembrar e eu achei interessante comentar (e também para explicar mais um dos motivos de eu ter relacionado a bruxaria). "Vampiros bruxos" é um pouco estranho, né? Bem, eu também acho, mas Marcada sabe apresentar isso de uma forma interessante e, de certa forma, se explica (mas eu ainda acho muito ruim as marcas no meio da testa, como eles poderiam se misturar aos humanos e caçarem? Da forma que são, são alvos fáceis). Enfim...
Acho que devo acrescentar que a Zoey é uma Mary-Sue (para quem não sabe o que é, criarei um post futuramente para esclarecer isso) desgraçada, não? E achei o Erik como aqueles colírios da Capricho (acho que isso resume tudo, bem, espero que saibam que eu não gosto da capricho, pois é, agora acho que está explicado como o vejo), putz! Fora isso, pelo menos neste livro os outros personagens tem um pouco de importância, isso é que faz o livro ser agradável para a leitura.
 
Em suma, "Marcada" é um livro legal para ser lido, mas não esperem nada filosófico demais ou um livro com vampiros como o Drácula (aliás, o desprezo que Neferet se referiu ao livro me magoou). Não foi o melhor livro que li, mas até que foi divertido. As comparações que a Zoey faz são engraçadas por serem tão superficiais às vezes (mas só eu senti que a personagem amadureceu um pouquinho até o final do livro? Talvez tenha sido o senso de responsabilidade (opa! me lembrei da 'frase de Homem Aranha utilizada "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades").

Recomendo para aqueles que querem se distrair um pouco e para todos que curtam Young Adult.
 
Curiosidades: A série The House of Night é um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos e no mundo. A série já é bestseller no The New York Times, com mais de 3 milhões de livros vendidos. As autoras já anunciaram que a série The House of Night será formada por 9 livros. É a nova aposta da Saída de Emergência, uma série de fantasia/horror vocacionada para um público jovem adulto. Marcada (Marked) é o primeiro volume da série House of Night e foi escrita por P. C. Cast e pela sua filha Kristin Cast.
 
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