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Entrevista: Kyara Layne


Saga Blind por Kyara Layne.

A triologia Blind conta história de Claire e as mudanças que sua vida dá depois de descobrir que sua irmã esta se to
rnando uma dominação (anjo) e que seu destino é protoge-los (dominações). Mas tudo pode mudar depois que Claire descobrir que os humanos não são os únicos cegos...

...
Mesmo assim eram lindas, formadas com penas pretas que aos poucos e em pouca quantidade se desprendiam e se destacavam com a neve branca do chão. A figura de um anjo sentado a beira de um banco, em frente à janela do meu quarto, me observando e me confrontando como se disessi o que eu já sabia desde aquele momento: que ele era o Meu Anjo.A escuridão voltou a fazer companhia minutos depois quando eu fiquei inconsciente. Eu tinha apenas 9 anos quando isso ocorreu, mas eu o veria por mais 7 Invernos.

Desejados da Semana ~ #4

Escrever essa coluna semanalmente aqui é sempre legal porque posso divulgar alguns trabalhos não tão conhecidos, além de dar uma dica para presentes que eu gostaria de receber. Meu aniversário está chegando, então já sabem, né?
Bem, os livros desejados dessa semana são dois de autoria de escritores brasileiros. Pois é, a literatura fantástica brasileira está cada dia melhor, não concordam?

Lançamento: Cem Toques Cravados


Cem Toques Cravados, de Edson Rossatto, foi inspirado em obra de Mário Lago e em tiras de quadrinhos. O lançamento acontece no próximo dia 4, na Livraria Martins Fontes, em São Paulo


Os nanocontos estão para a literatura assim como as tiras estão para os quadrinhos: uma mensagem rápida, de sentido completo e instantâneo, num espaço reduzido. O escritor e roteirista Edson Rossatto vem se dedicando ao gênero nos últimos meses e acaba de reunir sua produção no livro Cem Toques Cravados (Andross Editora, 128 páginas, R$ 19,90), que tem lançamento no dia 04 de novembro, em São Paulo.

Alguns dos nanocontos apresentados na obra são inéditos, enquanto outros foram publicados originalmente no blog www.cemtoquescravados.com e no Twitter (@cemtoques). Desde setembro, alguns deles vêm sendo veiculados nos vagões do metrô de São Paulo por meio da TV Minuto.

A experiência de Rossatto com textos curtos vem desde 2004, quando escreveu o livro Curta-Metragem exclusivamente com textos de até 600 caracteres, os chamados microcontos. Nos anos seguintes, editou duas antologias, Expresso 600 e Histórias Liliputianas, ambas de microcontos.

Inspirado no livro 16 Linhas Cravadas, do escritor e ator Mário Lago, Rossatto impôs-se o desafio de escrever os nanocontos com exatos cem caracteres, como Mário se impôs escrever com exatas 16 linhas. O autor lembra que outra inspiração foi o trabalho dos desenhistas de tiras de quadrinhos. “Como não sei desenhar, parti para um formato literário que tivesse o mesmo efeito das tiras”, explica.

Recheados de fina ironia, os nanocontos de Rossatto assemelham-se a outro gênero literário, a crônica. Em sua maioria, são instantâneos do cotidiano, mas há também textos em forma de epitáfios, classificados e outros.


ALGUNS NANOCONTOS:
Triste, afogou as mágoas na bebida e acabou com tudo: mandou chover quarenta dias e quarenta noites.

Queria que o pai comprasse um novo porque o outro morreu. “Irmãos não são vendidos em lojas, filho”.

“Só acredito vendo”, disse Tomé. Então Jesus se deitou no chão e fez trezentas flexões em um minuto.

Mãos dadas pelas ruas. Ele conduzido por ela. Coração apertado pela separação: primeiro dia de aula.


LANÇAMENTO:
Cem Toques Cravados
Autor: Edson Rossatto
Data: 04 de novembro de 2010
Local: Livraria Martins Fontes
Avenida Paulista, 509 – próximo à estação Brigadeiro do Metrô
Horário: das 18h30 às 21h30
Informações: (11) 2167-9900
Organização: Andross Editora
Realização: Livraria Martins Fontes

PRÉ-VENDA:
Livraria Cultura. Clique no link.

Com que escritor você tomaria um drinque?

Essa é a proposta que este Guia Ilustrado nos traz ou quase isso. O livro traz as receitas dos drinques favoritos dos grandes nomes da literatura americana e alguns trechos de suas obras. É bem interessante para aqueles que apreciam a arte de coquetelaria e a boa literatura. Estou louca para por as minhas mãos em um exemplar, se você quiser fazer as honras de dar-me este livro como presente, é só mandar um email, ficarei muito grata, viu?

O livro foi publicado aqui no Brasil pela editora Zahar já faz algum tempo, ele foi lançado no dia 9 de novembro do ano passado e possuí 104 páginas. Os autores são Edward Hemingway (sim, neto dele mesmo) e Mark Bailey. Mas apesar de não ser novidade, é um livro que merece certo destaque, não?

Sinopse:
43 autores. 43 drinques clássicos. E uma sucessão de histórias de bar, festas glamorosas e farras pelas madrugadas.
Para chegar à mistura perfeita de álcool e literatura, pegue as receitas dos coquetéis favoritos dos melhores (e mais boêmios) escritores americanos, como Bukowski, Capote, Dorothy Parker e Tennessee Williams. Acrescente trechos inebriantes de suas obras literárias. Junte casos saborosos dos bons e velhos tempos regados a Martinis – como F. Scott e Zelda Fitzgerald aparecendo de pijama em festas ou Ernest Hemingway quebrando a bengala de John O’Hara contra a própria cabeça... Decore com deliciosas caricaturas. E leia sem moderação.
Consultoria dos drinques de Deise Novakoski, a primeira sommelière do Brasil.
“A civilização começou com a destilação.” William Faulkner

Enfim, para aqueles que se interessaram, o blog "O Livreiro" publicou uma matéria sobre o livro no mês do lançamento do mesmo com um teste elaborado por eles mesmos para designar qual dos escritores seria nosso companheiro de copo. Legal, não é? Meu companheiro seria Edgar Allan Poe, se quiser descobrir o seu, clique aqui. Mas não esqueça de voltar nesta página e nos contar quem seria seu companheiro também. Quem sabe não organizamos uma festa e convidamos todos eles?

Brincadeiras à parte, bem que seria interessante lançarem uma coleção deste gênero falando de cada literatura do mundo. Assim conheceríamos um pouco mais dos nossos autores favoritos e ainda descobriríamos novos escritores maravilhosos.

Top 10 - Clássicos Infantis


Primeiramente: Feliz dia das Crianças! 


Tem como não fazer um post dedicado as histórias que nos emocionam desde pequenos?

 TOP 10 - CLÁSSICOS INFANTIS

1 - O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. 2 - Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.3 - O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen.4 - A Branca de Neve e os Sete Anões, dos Irmãos Grimm.5 - O Mágico de Oz, de L. Frank Baum.6 - Harry Potter, de J.K. Rowling.7 - As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.8 - A Turma da Mônica, de Maurício de Souza.9 - Fábulas de Esopo (620-560 a.C.) As mais conhecidas e lidas são: A Tartaruga e a Lebre; A Raposa e as Uvas e O Lobo e o Cordeiro.10 - Marcelo, Marmelo, Martelo, de Ruth Rocha.

Bem, sei que não dá pra agradar a todos, já que esse negócio de "top 10" é muito pessoal, estou certa? Então considerem esse o meu top 10 e se desejarem compartilhar o seu comigo, diga aí nos comentários quais são os 10 livros que mais marcaram a sua infância. Eu adoraria saber!

E antes de terminarmos o post, acho que vale prolongarmos um pouco mais o assunto, afinal, a esta altura, vocês já devem conhecer os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, Charles Perrault, Hans Christian Andersen, Antoine de Saint-Exupéry, L. Frank Baum, Lewis Carroll, Carlo Collodi, J.K Rowling, etc, não? Bem, esses são só alguns dos nomes que marcaram não só a minha, mas a infância de muitos. E deixando este cenário literário mais verde e amarelo, podemos ainda citar Maurício de Souza, Monteiro Lobato, Fernando Sabino, Ruth Rocha, etc. 

Contos de fadas, histórias em quadrinhos, fábulas, romances infanto-juvenis foram meus primeiros companheiros nesse mundo, apesar de que a maioria que li foi por influência de minha mãe e da escola. Mas não há como esquecer a Cinderella, Barba Azul, Branca de Neve, O Gato de Botas, Bela Adormecida, Patinho Feio, a Raposa e as Uvas, a Turma da Mônica, Pinóquio, Alice no País das Maravilhas, O Mágico de Oz, Marcelo Marmelo Martelo, 'O Sítio do Picapau Amarelo', Harry Potter...

Alguns dos que citei já foram imortalizados não só na área literária, mas também na área cinematográfica e teatral, virando assim animações em 2D do estúdio Walt Disney (e sem ser do Walt Disney também, é claro, mas vamos deixar destacado porque ainda hoje sou uma grande fã do trabalho que eles fizeram com alguns contos de fadas), musicais em teatros, filmes para cinema e para televisão, desenhos animados, etc.

Confesso que até hoje sou fã do gênero infanto-juvenil, histórias muito boas sempre vão surgindo e geralmente, nesse tipo de história, conseguimos resgatar um pouco da inocência que tinhámos quando éramos crianças e isso é maravilhoso. Histórias desse gênero sempre nos ensinam pelo menos uma lição no final de tudo, algumas nos ensinam a cada página e outras nos relembram valores e ideais que hoje não recebem mais tanta importância.

Quem não se recorda dos adultos e criaturas confusas que surgem na viagem do Pequeno Príncipe, escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupéry? E quem a essa altura não encontrou adultos semelhantes? Quem nunca sonhou em encontrar o seu príncipe (ou princesa) encantado(a)? Quem nunca esperou ansioso por uma carta vinda de Hogwarts? Ou se perguntou porque as coisas tinham o nome que tinham? Quem, em sua infância, não quis encontrar uma lâmpada mágica ou sonhou em encontrar uma fada madrinha? Quem nunca esperou derrotar as "forças do mal" para ter o seu "final feliz"?


Ah! Essas lembranças são tão adoráveis, tão nostálgicas, não acham? 

Nova Parceria: Giz Editorial


Já faz um certo tempo que fechamos esta parceria, mas com a correria do dia-a-dia nunca consegui fazer um post falando um pouco mais sobre esta editora.  

A Giz Editorial é uma jovem empresa brasileira cujos editores somam juntos mais de dez anos de trabalho em comunicação editorial. Seu quadro de colaboradores é composto por profissionais experientes na publicação de livros e em artes gráficas. 

A Giz Editorial reitera o seu compromisso com o seu principal cliente: o leitor. Sendo a nossa missão principal é profissionalizar e qualificar a publicação de escritores brasileiros, o nosso objetivo com isto é oferecer ao mercado títulos que os distribuidores possam realmente circular; produtos que os livreiros possam efetivamente vender, mas, acima de tudo, livros que as pessoas sintam prazer em ler. 

Entre alguns dos lançamentos desta editora, podemos destacar:

Kaori - Perfume de Vampira, de Giulia Moon
Século XVII: Kaori, uma bela garota com o perfume da sedução, trilha caminhos perigosos entre samurais, senhores feudais, prostitutas e criaturas mágicas do folclore japonês. No seu caminho, surge José Calixto, um artista sensível e apaixonado, capaz de tudo para dar vida a uma obra imortal.
Século XXI: na fervilhante Avenida Paulista, coração de São Paulo, Samuel Jouza tem uma profissão peculiar. Ele observa vampiros para um misterioso instituto de pesquisas. Mas o olheiro percebe que a sua profissão é muito mais perigosa do que imaginava, ao salvar um menino das garras dos sanguessugas. De um lado, a magia das sagas heróicas de samurais, o mistério das antigas lendas do Japão. Do outro, uma aventura ágil e atual, que tem como cenário o Brasil. Dois universos se entrelaçam e se cruzam neste novo romance de vampiros escrita por Giulia Moon. 
  • Leia a resenha deste livro aqui.
  • Site oficial da autora aqui.
  • Comunidade oficial no orkut.
Amor Vampiro
Amor! Por ele o homem foi levado a realização de grandes feitos. Mas também sob sua influência cometeu grandes atrocidades! O que aconteceria se tal sentimento dominasse um ser maléfico que perambula pelas sombras buscando saciar seu desejo? Adriano Siqueira, André Vianco, Martha Argel, J. Modesto, Nelson Magrini, Regina Drummond e Giulia Moon, ícones da literatura fantástica nacional, se reuniram para responder a questão e desvendar o Amor Vampiro! 
  • Comunidade oficial no orkut


Um Olhar de Desespero, Danilo Pelloso
Jennifer tem oito anos de idade e uma boa relação com a sua mãe. Porém, quando ao se mudar para a sua nova casa, inesperadamente começa ter pesadelos horríveis. O sonho recorrente mostra principalmente a sua mãe querendo matá-la. Esses pesadelos começam a assustar a menina, enquanto a mãe Mary considera normal para a idade dela. Teria Jennifer enlouquecido, ou a mãe esconde um segredo que jamais revelaria à filha? 



 


Relações de Sangue, de Martha Angel
É um clássico da literatura vampírica brasileira. Publicado originalmente muito antes da recente febre de vampiros que arrebatou o coração dos leitores, o romance de estreia de Martha Argel ainda é adorado por uma legião de fãs. Num estilo ágil e bem humorado, Relações de Sangue traz uma história de mistério, suspense e sedução ambientada na São Paulo dos dias de hoje, capaz de prender a atenção do início ao fim. Com esta nova edição, uma vez mais a Giz Editorial brinda os leitores com a prosa elegante e tão característica de Martha Argel, que já há algum tempo firmou-se como um dos nomes mais importantes da Literatura Fantástica nacional.




Histórias de Arrepiar, de Regina Drummond

Histórias de arrepiar é uma seleção especialmente produzida para quem não tem medo do sobrenatural, do fantástico, do aterrorizante. È destinada a quem aprecia o frio na barriga, o suor gelado e o susto. Foi feita para quem gosta de viajar pelos meandros do lado negro da alma, para quem tem a intenção expressa de (re)descobrir o fascínio da maldade, da perversidade e da morte. Só vai agradar a quem gosta de ser surpreendido: o final de cada um dos 9 textos pode deixar o leitor suspenso no ar, no vácuo entre o pavor, o medo e a pena - pena de a história ter acabado, é claro! Regina Drummond criou alguns textos e selecionou outros, que traduziu e adaptou, escritos por autores consagrados. A narrativa é clara, fluente e envolvente, destinada a levar você para outras dimensões nunca antes imaginadas com toda a suavidade de uma paulada no meio da testa ou a delicadeza de um soco no estômago. Mas, cuidado: se você é medroso(a), por favor, não abra este livro. Ele não foi feito para você! 

Para conhecer mais livros publicados pela editora acesse o site, clique aqui.

Desejados da Semana ~ #3

O último filme que tive o prazer de ver foi "Memórias de uma Gueixa", obviamente uma adaptação cinematográfica do best-seller de mesmo nome. De fato o filme estava na minha lista de filmes para ver faz bastante tempo, mas só anteontem que tive tempo para vê-lo. Meu interesse pelo filme aumentou quando descobri que John Williams fez a trilha sonora, eu costumo gostar muito das trilhas sonoras que ele faz.  E, bem, arrependo-me de não tê-lo visto antes, com toda a certeza um dos melhores filmes que já vi e está agora entre os meus favoritos. E, bem, se o filme conseguiu tocar-me com toda a delicadeza e sensibilidade, acho que o livro conseguirá obter muito mais de mim. Um filme de drama que consegue ser sensível e nos tocar várias vezes, além de nos fazer refletir sobre várias questões.

Enfim, apesar de ser dirigido por Rob Marshall (que eu não morro de amores), eu gostei bastante do filme e não tenho muito que reclamar, só confesso que achei estranho o fato dos atores falarem inglês, teria ficado melhor se eles falassem o próprio japonês, mas até a metade do filme esqueci-me desse fato. Apesar das inúmeras críticas que o filme recebeu, tanto negativas como positivas, não mudou o fato do filme ter me agradado bastante e também não diminuiu minha vontade de ler o livro. Além do que vale lembrar que o filme é adaptação de um livro escrito por um ocidental, logo, não esperem que seja completamente fiel as tradições e costumes japoneses, mas acho que eles se esforçaram bastante, uma vez que não colocaram no elenco do filme nenhum artista ocidental (pelo menos que eu lembre).
"Memórias de uma Gueixa" é um romance fascinante, para ser lido de várias maneiras: como um mergulho na tradicional cultura japonesa, ou um romance sobre a sexualidade, e ainda, como uma descrição minuciosa da alma de uma mulher já apresentada por um homem. Seu relato tem início numa vila pobre de pescadores, em 1929, onde a menina de nove anos é tirada de casa e vendida como escrava. Pouco a pouco, vamos acompanhar sua transformação pelas artes da dança e da música, do vestuário e da maquilagem; e a educação para detalhes como a maneira de servir saquê revelando apenas um ponto do lado interno do pulso - armas e mais armas para as batalhas pela atenção dos homens. Mas a Segunda Guerra Mundial força o fechamento das casas de gueixas e Sayuri vê-se forçada a se reinventar em outros termos, em outras paisagens.

Não posso dizer que o filme ou o livro retrataram perfeitamente a história e a tradição das gueixas porque não conheço profundamente o tema, mas a forma como foi contada me agradou e gostei de todos os personagens. O filme mostra que as Gueixas não são prostitutas, como costumam achar, mas sim artistas. Mulheres que estudaram por bastante tempo para entreter homens. Elas cantam, dançam, servem bebidas e etc, mas não vendem seu corpo como fazem as meretrizes.

O que me leva a outro livro, outro que parece ser mais confiável no quesito de conhecer o misterioso mundo das Gueixas.
Em “Minha vida como uma gueixa”, Iwasaki revela desde o rigoroso treinamento das gueixas - que, no seu caso, incluiu até a sua adoção por um estabelecimento comercial, o que a tirou de sua família aos 3 anos -, até elas decidirem se aposentar. Durante sua carreira, Mineko conviveu com os homens mais ricos e poderosos do Japão e também personalidades mundiais como a rainha Elizabeth, o príncipe Charles, o diretor de cinema Elia Kazan, entre muitos outros nomes famosos que ela entreteu nas noites de Kyoto.
“As gueixas não são prostitutas. Não vendem seu corpo, mas sua arte.” Esse é o principal recado que Mineko Iwasaki, a gueixa mais famosa do Japão, dá ao mundo. Sentindo-se ofendida pelo modo como seu universo foi retratado em Memórias de uma Gueixa, primeiramente no livro e agora com o filme, ela resolveu ir aos tribunais norte-americanos processar Arthur Golden, autor da história, por difamação, quebra de contrato e violação de direitos autorais. E mais: resolveu dar sua própria versão para os fatos, escrevendo como realmente vive uma gueixa. O resultado é “Minha vida como gueixa - a verdadeira história de Mineko Iwasaki”, escrito em parceria com a jornalista americana Rande Brown e lançado agora no Brasil, pela Editora JBC. Além do texto rico em descrições detalhadas, o livro traz várias fotos históricas do universo das gueixas.  
 Mal posso esperar para ler ambos, contudo talvez prefira ler primeiro "Memórias de uma Gueixa" e depois o outro para poder, durante a leitura, fazer comparações entre os dois e poder compreender o motivo que levou Iwasaki se sentir ofendida. Enfim, de qualquer maneira, acho que vale à pena a leitura.

Eu ♥ Resenhas: Contos de Fantasmas


Título Original: "Tales of Piracy, Crimes and Ghosts". (*)
Autor: Daniel Defoe.
Ano: 1997.
Número de Páginas: 120.
Editora: L&PM Pocket.
Edição: 1ª Edição.

(*) Partes publicadas pela L&PM: "True Ghosts Stories" e "False Ghosts and Merry Adventures".

Comprei este livro no aeroporto para lê-lo durante a viagem, mas o livro não prendeu tanto a minha atenção, devo confessar. Na livraria havia vários outros livros que eu poderia ter comprado, mas por este ter sido escrito por Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoé, resolvi comprá-lo.
Bem, esperava que as histórias relatadas me causassem algum horror uma vez que sou do tipo fácil de ser impressionada quando se trata de terror, mas não aconteceu. Talvez não tenha sido essa a intenção do autor.

A primeira parte do livro nos apresenta diversos relatos de supostas histórias que de fato aconteceram. Isso nos remete aquela sensação de estarmos em volta de uma fogueira ouvindo alguém contar histórias de terror. Tem algumas histórias interessantes e algumas foram até divertidas. Mas nada muito especial. Talvez porque eu comprei o livro querendo sentir uma coisa e senti outra. Eu diria que é um livro morno, nem excitante e emocionante demais nem frio a ponto de ter um efeito sonífero. Os contos tem seus pontos fortes e nos mostra formas diferenciadas de aparições. Os fantasmas que Defoe nos apresenta nem sempre aparecem para atormentar ou assustar, alguns até aparecem para ajudar os vivos.

Se você pretende ler um livro de terror, não recomendo. Mas se relatos de casos sobrenaturais lhe interessarem, recomendo o livro, porque não tem nada de muito fantasioso, de fato dá até para acreditarmos que certas aparições aconteceram porque é tudo tão simples que não parece ser impossível. Dois contos que eu gostei bastante foram: "O Fantasma em todos os cômodos" e "O Espectro e o Salteador".

O fato é que o livro é ótimo para passar o tempo e relaxar enquanto está preso num engarrafamento, sentado em um ônibus ou qualquer outro meio de transporte, seja numa viagem longa ou curta.

Sorteio do livro "Os Sete"


Já faz algum tempo que eu queria fazer um sorteio aqui no blog, mas achei melhor esperar um pouquinho até que finalmente surgiu uma boa hora. Iremos sortear um exemplar do livro "Os Sete" que é da autoria do escritor brasileiro André Vianco. Se você deseja saber o que achei do livro, leia a resenha dele aqui.

Este será o nosso primeiro sorteio aqui, esperamos que vocês participem e gostem! O número sorteado será definido pelo site random.org.


O sorteio terá ínicio: 03/10/2010.
E terminará no dia: 03/12/2010.
Sorteio e resultado: 06/12/2010.


No caso das divulgações via twitter, use esta frase:
Eu quero o livro "Os Sete" que o @eucoracaolivros está sorteando. Participe http://bit.ly/bxVTqV

Para participar é bem fácil, basta seguir as regrinhas:

1. Ser residente no Brasil.
2. Ser seguidor deste blog.
Para seguir o Blog é bem fácil, não é necessário ter uma conta no Blogspot para isso, basta ter alguma conta google (conta do orkut mesmo), no twitter, yahoo, etc. Basta clicar em "Seguir" e selecionar o tipo de conta que você deseja usar para seguir o blog.


3. Preecher o formulário abaixo.




Caso tenha alguma dúvida, entre em contato conosco que responderemos o mais rápido que pudermos.

Essa Semana ~#1

  Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!
Bem, esse vai ser o nosso primeiro meme semanal, espero que gostem e que participem junto com a gente, nos comentários, compartilhando conosco a sua semana literária também. Afinal, nunca é cansativo falar sobre livros, não é?

 Na semana passada, eu li:
 "Entrevista com o Vampiro", Anne Rice.

O livro em uma palavra:
Escolher uma palavra para definir toda uma história é sempre difícil, mas vamos tentar. Eu diria que Entrevista com o Vampiro é inovador. Eu pelo menos achei a forma como Rice escreveu e nos mostrou a história de Louis, Lestat e Claudia bem diferente do que costumamos observar em livros do gênero, pelo menos a abordagem da entrevista deu um tempero a trama.


Nessa semana, vou ler:
"Os delírios de consumo de Becky Bloom", Sophie Kinsella.

Últimas duas resenhas:
"Os Sete" - André Vianco.
"Vida de Droga" - Walcyr Carrasco.



Vontade de comprar:
Comprar é um verbo que eu deveria abolir do meu dicionário, pelo menos esses meses. Mas eu gostaria muito de comprar todos os livros de "Crônicas do Mundo Emerso"
 da autora italiana Licia Troisi.


Eu falaria para o autor: 
"Lestat é um personagem incrível! De onde tirou inspiração para criar um vampiro tão maravilhoso?"

Estado de Espirito Literário:
Enrolada demais com as obrigações do dia-a-dia para conseguir ter um.

Paixão literária do momento:
Lestat de Lioncourt.

Queria ver no Brasil: 
"Losing Faith" de Denise Jaden. 
  • Sinopse: A terrible secret. A terrible fate. When Brie's sister, Faith, dies suddenly, Brie's world falls apart. As she goes through the bizarre and devastating process of mourning the sister she never understood and barely even liked, everything in her life seems to spiral farther and farther off course. Her  parents are a mess, her friends don't know how to treat her, and her perfect boyfriend suddenly seems anything but. As Brie settles into her new normal, she encounters more questions than closure: Certain facts about the way Faith died just don't line up. Brie soon uncovers a dark and twisted secret about Faith's final night...a secret that puts her own life in danger.

Gênero literário do momento:
Suspense e ficção científica.
 
Última compra:
"Feios" de Scott Westerfeld.

Eu ♥ Resenhas: Os Sete



Título Original: "Os Sete".
Autor: André Vianco.
Ano: 2002.
Número de Páginas: 380.
Editora: Novo Século. 
Edição: 3ª Edição.

Falar sobre este livro em especial é sempre um prazer para mim. Foi o primeiro livro que li do Vianco confesso que hoje é um dos meus xodós. O livro inicia mostrando a história de Tiago e seus dois amigos: César e Olavo que mergulham como hobby no litoral da cidade em que vivem, no sul do Brasil, mas em um desses mergulhos acabam por encontrar uma caravela portuguesa de cinco séculos naufragada e dentro desta mesma caravela uma arca de prata, além de outras coisas, é claro. Pensando que a caixa prateada contivesse algum tesouro, Tiago e os amigos tentam retirá-la, mas como é muito pesada e a estrutura da caravela muito frágil, decidem voltar depois com equipamentos mais adequados. Enfim, com a descoberta da caravela, Tiago e os amigos ganham uma boa quantia em dinheiro, mérito pela descoberta e demais benefícios. Não demora muito para que tirem a caravela do fundo do mar e, claro, junto com ela a caixa prateada na qual havia a seguinte inscrição:

“Nobres homen

s de bem, jamais ouseis profanar este túmulo maldito. Aqui estão sepultados demônios viciados no mal e aqui devem permanecer eternamente. Que o Santo Deus e o Santo Papa vos protejam”.

A equipe do departamento de História da Universidade Soares de Porto Alegre, apesar da advertência, viola a caixa de prata para realizarem estudos nos corpos, aliás, exatamente sete cadáveres acusados de bruxaria. Mas afinal que perigo poderiam oferecer sete cadáveres? Definitivamente nenhum. Bem, porém coisas bem peculiares começam a acontecer e quando um dos cadáveres acorda de vez...


Se você espera uma história de romance com vampiros bonzinhos que não temem o sol e etc, pare por aqui porque não encontrará nada disso em "Os Sete". Mas se procura aventura, ação, diversão e vampiros que gostam de sangue humano e temem a luz solar encontrou a sua leitura da vez. O começo não é tão empolgante, pelo menos para mim que estava ansiosa para conhecer os vampiros do Vianco, mas não é de todo mal. Os personagens criados pelo autor também são bem desenvolvidos e cativantes, bem, exceto a Eliana que eu detesto profundamente, mas é mais um gosto pessoal mesmo, eu não gosto de personagens do gênero dela.

Confesso que não colocava muita fé no livro por ter sido escrito por um brasileiro, verdade, antes eu tinha um certo desprezo pela literatura nacional, mas a verdade é que eu nunca tinha dado-lhe uma chance. Este livro foi uma grande surpresa para mim e graças ao autor pude ver que a nossa literatura não está tão perdida assim. E o mais fantástico de tudo é que a história se passa aqui no Brasil, isso com toda a certeza foi o diferencial para mim porque até então estava acostumada com histórias de vampiros se passando em todas as partes do mundo, menos no Brasil - é claro -, então ler uma história que se passa tão perto de mim foi muito mais mágico.


A escrita do autor pode até não ser das melhores, mas também não é uma das piores  que li com toda a certeza. Eu, particularmente, gosto da forma como o Vianco escreve, é bem ágil, os livros dele passam em minha mente como uma grande produção cinematográfica e até hoje penso que "Os Sete" daria um excelente filme de ação e aventura, é claro. Se você também espera se aterrorizar com os vampiros portugueses deste livro, melhor desistir agora, pois o livro não causa terror. Pelo menos não causou em mim que sou uma grande medrosa.

Também vale ressaltar os momentos em que os vampiros começam a descobrir essa nova terra chamada "Brasil" e todas as coisas novas, como por exemplo, a energia elétrica, afinal, há cinco séculos essas coisas não existiam. A forma como o autor construiu essas descobertas ficou bem interessante e por vezes até cômico.

Definitivamente um bom livro, recomendo com toda a certeza. 

Antes que eu esqueça, esse livro possui uma continuação, "Sétimo". Em breve postarei a resenha deste aqui também.

Livro do Mês Set/10


A Arte da Guerra
por Sun Tzu
"A Arte da Guerra", de Sun Tzu, escrito no século IV a. C., é um dos mais sábios e importantes tratados de estratégia militar. O texto aplica-se à competição e ao conflito geral, em todos os níveis. Sua meta é a invencibilidade, a vitória sem luta.
 
- BREVE HISTÓRICO:
Desde que foi encontrada, essa obra foi traduzida centenas de vezes e recebeu várias interpretações. A "Arte da Guerra" foi traduzida, inicialmente, pelos japoneses em 760 DC. 
A primeira tradução para uma língua ocidental foi realizada em 1772, pelo padre jesuíta J.J.M.Arniot, publicada em Paris. Em 1782, foi realizada uma nova impressão dessa obra, ordenada por Napoleão Bonaparte. 
No século XIX, surgiram as traduções em outros idiomas. Hoje, das poucas traduções disponíveis feitas a partir dos originais em chinês para o idioma inglês, a versão de 1963 de Samuel B. Griffith é a mais aceita e consultada. Em 1972, escavações na China revelaram uma "nova" versão da "arte da Guerra", considerada mais completa e antiga que a versão tradicional, ampliando e corrigindo algumas passagens traduzidas. 
Esse livro me foi recomendado por uma amiga (A Ren DeVille que agora faz parte da equipe) para ser o livro do mês de Setembro/10 aqui no blog. Eu o já conhecia há algum tempo, mas nunca o tinha lido até então. Havia até dado como presente a uma pessoa, mas não o tinha lido ainda. Essa manhã finalmente tive o prazer de lê-lo, li rapidamente, uma vez que o ebook não tinha tantas páginas, pretendo comprá-lo em breve. O livro vai muito além das táticas de batalha em uma Guerra, os sábios conselhos que o livro nos fornece podem ser aplicados ao nosso dia-a-dia, quando resolvemos abrir um negócio/site/etc. 
Algumas pessoas não percebem a grandeza desta obra porque encaram o livro no literal, pensam que só em uma guerra realmente o livro servirá para alguma coisa, mas estão completamente equivocadas. O livro é muito mais que isso, aliás, a maioria dos livros vão além das palavras que estão ali escritas, há sempre uma mensagem a mais nas entrelinhas que só determinadas pessoas em determinados momentos conseguem enxergar. É óbvio que cada um lê de uma forma diferente. Percebe uma história, um ensinamento (principalmente os de cunho filosófico) e uma lição de formas diferenciadas. E é aí que está a graça de lermos e compartilharmos a nossa opinião, porque às vezes o outro consegue perceber coisas que nós não percebemos antes e vice-versa.
 
 
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