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Eu ♥ Resenhas: Calafrio



Título Original: Shiver - The Wolves of Mercy Falls
Autor:Maggie Stiefvater.
Ano: 2010.
Número de Páginas: 336.
Editora: Agir.
Edição: 1ª Edição.






Para o frio de Mercy Falls me senti transportada.

Li e reli várias e várias vezes a mesma a página. Tive a sensação incomoda de ser tocada por aquelas palavras tão simples, fui arrastada na mata pelos lobos juntos com Grace. E por um momento, senti a dor e as mordidas.

Mas Sam logo a salvou e esperou que Grace se transformasse em um lobo. Mas ela misteriosamente não se transformou. Ele a observou por anos com a esperança de que ela pudesse ser como ele: ora lobo, ora humano.

E Grace – quase um esteriótipo YA: uma menina viciada em livros que teve de se tornar independente devido a ausência dos pais - em todos os invernos, esperava que seu lobo nas redondezas surgisse.

Sim, Grace e Sam se apaixonam. Obviamente um amor impossível e inevitavelmente clichê surge. Mas a forma com que é descrito o romance faz de Calafrio um livro excepcional.

A cada inicio de capítulo, a tensão se instalava devido a marcação de temperatura. Afinal sensíveis os lobos de Maggie são diferentes de tudo que já vi.

No calor, são humanos.

E no frio, lobos. Como todos os lobos. Aparentemente.

Calafrio é melancólico, fala de amor impossível. E da realização do impossível. Fala sobre tristeza e falta de atenção. Em tal desenrolar sentimental do cotidiano sobrenatural de Mercy Falls, não é visível um antagonista; a história se desenvolve através de pequenos conflitos, sendo o principal manter Sam aquecido, mantê-lo como humano. Além do desaparecimento de um adolescente da cidade...

Na história, dois pontos de vista se entrelaçam, o de Sam e de Grace; cada capítulo é contado por uma perspectiva diferente. Sempre de forma extremamente poética e incrivelmente natural. Ambos os narradores são bem construídos em uma história impregnada de verossimilhança, é possível sentir as cenas capaz de nos levar ao choro, a raiva ou medo – e até mesmo nos causar calafrios. Mas, sobretudo, demonstrar que, até mesmo abaixo de zero, o amor não é impossível.

“Meu lobo hesitou na beira da floresta, a luz fraca da varanda pegando seus olhos. Ele ainda estava olhando minha silhueta através da porta.

Eu pressionei minha palma contra o vidro.

A distância entre nós nunca pareceu tão grande.”

PS: “Se você é fã de Crepúsculo, vai amar Calafrio”. – Se você, twilight hater, deixou de ler esse livro por causa dessa infame citação, corra enquanto ainda há estoques nas livrarias. Afinal, por mais que o Calafrio seja um romance muito açucarado, este é um livro que até mesmo os diabéticos são capazes de arriscar sua vida para ler.

O segundo volume da série Os Lobos de Mercy Falls, foi lançado esse ano pela Editora Agir com o título de Espera. E abaixo o trailler oficial do segundo volume da série.

Eu ♥ NANs #1~


"NAN é um termo criado pela autora Ren Deville."



Cinco anos atrás você me diria autor nacional e eu responderia Machado de Assis e Paulo Coelho. Cinco dias atrás você me diria autor nacional e eu escreveria uma Bíblia com todos os nomes que aparecessem em mente. Mas por quê? Por que agora tantos brasileiros escrevem?
Porque agora há brasileiros para ler.
Tivemos uma explosão de blogs literários, uma explosão de leitores, uma explosão de autores.
E ainda não é suficiente.

Eu ♥ Resenhas: Jogos Criminais



Título Original: "Jogos Criminais"
Autor: Vários.
Ano: 2011.
Número de Páginas: 192.
Editora: Andross.
Edição: 1ª Edição.
Organizador: Sérgio Pereira Couto.


 


 
 
Como já disse uma vez aqui no Blog, falar de antologias é um pouco complicado. Jogos Criminais é uma antologia de contos policiais organizada por Sérgio Pereira Couto através da Editora Andross.

Nessa antologia temos 35 contos policiais maravilhosos que vão tirar o fôlego do leitor. Eu gostaria de falar de cada conto individualmente, mas a resenha acabaria se tornando demasiadamente longa e cansativa. Por isso farei uma análise geral da obra e arrematarei falando dos contos que mais me chamaram a atenção.

Histórias policiais, como sabem envolvem mistério, crimes e toda uma aura sedutora onde conhecemos o lado mais negro e obscuro de qualquer ser humano, talvez seja por esses motivos que devorei tão rapidamente essa antologia - apesar da demora em postar aqui no blog.

Em Jogos Criminais temos de crimes passionais até assassinos frios que matam pelas mais variadas razões, afinal, cada texto traz personagens com suas próprias motivações para matar. O conto Justine do Goldfield, aliás, um dos contos que eu mais gostei, traz um enredo mais puxado para a "fantasia" (bem, pelo menos não consegui pensar em nenhum gênero que encaixasse a situação dada no conto). Em "Corte Subliminar" temos poucos diálogos, mas o conto não se torna cansativo por isso, nós nos transformamos no personagem e conseguimos refletir com ele sobre o que estaria acontecendo, sobre Raquel... O conto "Cotidiano" de Anderson Lima é bastante curioso, enquanto eu lia, mesmo não estando no mesmo local da vítima, olhei para os lados um pouco incomodada, rs.

Em Jogos Criminais o leitor pode começar a se preparar para assassinatos engenhosos e artimanhas inimagináveis. Se você, como eu, gosta de histórias policiais com enredos envolventes, o livro está recomendado. Os contos não são tão longos, eu diria até que possuem o tamanho ideal. Curtos o suficiente para não se perderem em focos narrativos desnecessários e bem desenvolvidos nos oferecendo ótimas tramas policiais. Cada conto aqui tem a sua essência, é fantástico! É claro que cada escritor tem seu estilo de escrita, mas dentro de Jogos Criminais não encontrei conto algum que parecesse prolixo ou coisa do gênero. 

O mais legal a respeito das antologias da editora Andross é que abrem as portas para vários novos autores da literatura brasileira, vale à pena conferir!

E falando em abrir portas para os escritores brasileiros, vai haver o segundo volume dessa antologia. Jogos Criminais II.



Sinopse: Quando a mente humana é usada para o mal, planos mirabolantes podem surgir com propósitos escusos, como chantagem, estelionato, fraude, espionagem, roubo... assassinato! Nas tramas deste novo volume de JOGOS CRIMINAIS, vários ângulos foram explorados, e acabaram por tornar a palavra "crime" uma das mais detestáveis e fascinantes do vocabulário humano. E quando se junta a essas tramas uma certa dose de manipulação, nem sempre o culpado acaba por pagar o que deveria. Aqui o mal assume várias identidades. Entretanto, continua arraigado nos corações humanos.
Prazo de recebimento de textos: Até 30 de abril de 2011
Data de lançamento do livro: julho de 2011

Para participar é fácil, é só acessar o site da Andross :D
O BookTrailer

[Lançamentos] Editora Cultrix-Pensamento


Nossa editora parceira Cultrix-Pensamento disponibilizou alguns releases dos lançamentos do próximo mês e, bem, eu não poderia deixar de trazer essas novidades para vocês, não é?

Para saber mais sobre os lançamentos, clique em "Leia Mais"

2ª MEGAPROMOÇÃO ENTRE BLOGS LITERÁRIOS



Data final de inscrição: 20/03/11
Data do Sorteio: 21/03/11, às 23h (Brasília)

Sobre os Preços de Livros

Quanto vale um livro? Muitos aqui poderiam citar, provavelmente, de R$1 até milhões de reais. Mas quanto valeria de fato tamanha preciosidade? Acho que medir o valor de um livro é tão difícil quanto medir o valor de um ser, porque o livro ensina, encanta e fascina quando tudo ao nosso redor se tornou cinzento.  A cada livro nos apaixonamos e odiamos mais uma vez e colocar um valor nisso tudo soa complicado. Mas deixando o valor significativo da obra literária de lado, falemos do valor físico e que dói no bolso de quem, como eu, é bookaholic.

Eu ♥ Resenhas: O Rei e o Camaleão

Título Original: "O Rei e o Camaleão"
Autor: C. N. David.
Editora: Fumproarte/Idéias a Granel.
Edição: 1ª edição.
Ano: 2010.
Número de páginas: 120.

Confesso que enrolei um pouquinho para iniciar a leitura, mas foi porque minha cabeça estava muito ocupada mentalizando uma morte bem dolorosa para todos os integrantes do MEC. Porém, depois que o estresse foi passando aos poucos e junto com ele toda a doença que adquiri nesse período (sério, eu fiquei até com febre), minha vontade de ler voltou também. Aproveitei para ler o livro quando fui ao Detran fazer o requerimento da minha nova identidade. Só no Detran eu li a primeira parte inteira do livro "O Monge Rei", se talvez não tivesse sido a boa leitura, provavelmente eu teria criado alguma espécie de arma e mataria todos lá, enfim... Vamos a resenha.

A primeira parte do livro, como já disse, é "O Monge Rei". Essa parte se inicia misteriosa e envolvente, com um monge conversando com seu superior a respeito de um sonho, ou melhor, pesadelo que estava se repetindo e que poderia remeter a alguma coisa de seu passado que ele, por sua vez, não recordava. O Mestre Maior então o repreende, pois ali naquele retiro todo o passado deveria ser deixado para trás. Mas o nosso querido monge não havia escolhido esquecer o passado, tanto que durante as noites de sono, o passado vinha assombrá-lo nos pesadelos, afinal, quem diabos ele era e o que esse sonho repetitivo queria mostrar-lhe exatamente?

No decorrer das páginas começamos a nos inteirar do que de fato aconteceu com o monge e a razão de ele estar preso naquele retiro sem saber a razão das coisas. C. N. David nos leva de forma majestosa até os tempos em que reinavam os grandes Reis. Os personagens criados por ele são cativantes e o enredo é de tirar o fôlego. Sempre que você vira uma página, já sabe que precisará virar a outra e a outra porque você precisa saber o que acontecerá. Confesso que não esperava isso tudo do conto não. Só devo dizer que encontrei dois errinhos de revisão no livro, um em cada parte. Na primeira parte o erro se encontra no final do capítulo 4, página 32, está escrito "monten" ao invés de "montem", mas fora isso tudo certinho.

A segunda parte se chama "O Camaleão" e eu confesso que fiquei um tanto surpresa com a história porque não esperava que fosse futurista e muito menos com um transmorfo. Como boa fã de Douglas Adams, quando iniciei a leitura logo viajei em minha mente nos cenários de "O Guia do Mochileiro das Galáxias", mas voltei a tempo de conhecer a história do livro que eu estava lendo no momento, porque, bem... a história se diverge da de Adams, obviamente. Em suma, voltando a leitura, voltei a ficar surpresa com o outro conto. "O Camaleão" trata de espionagem (deveria escolher essas palavras exatamente?) e nós temos Knox, um transmorfo e um dos melhores agentes do S.I.G.I. Como sou mais fã ainda de histórias do gênero, é claro que devorei esse conto também. Knox tem a missão de se transformar no ditador Sorbone para garantir a paz quando for entregue o poder ao povo. Mas, obviamente, as coisas não vão exatamente como eram esperadas, assim, estamos nós - leitores - entrando mais uma vez em uma grande aventura. O único problema é que a aventura foi curtinha, "O Camaleão" é um conto curto e deixa um gostinho de "quero mais e é para ontem".

Ambos os contos falam de política, especialmente sobre ditaduras e se passam em épocas completamente distintas, como já devem ter percebido. No primeiro encontramos o absolutismo tirano de Solano que conseguiu tomar o poder após um engenhoso golpe de estado, no segundo, temos um ditador que está prestes a libertar sua nação da ditadura, mas nos últimos momentos parece que irá vacilar e não abandonará o posto. Em "O Monge Rei" vemos a força de um povo que lutaria até a morte pela sua liberdade e por um governante melhor, também vemos que o verdadeiro respeito não se conquista com o medo e é isso que difere um verdadeiro líder e alguém que apenas pensa que tem o poder nas mãos, afinal, de que vale um Rei sem súditos? Nesse livro podemos sentir o sabor de aventura e de ação em cada linha. Ótimo livro, recomendo para todas as idades. Impossível não se deixar levar para dentro das histórias tão bem tramadas pelo autor.

Eu ♥ Filmes #1~

Confesso que relutei para criar essa postagem aqui no blog. Por quê? Porque apesar de eu amar filmes, não conseguia pensar em uma forma legal de abordar a temática. Mas hoje resolvi escrever a respeito de dois filmes que eu já assisti há alguns dias e que roubaram minhas palavras. Damas e cavalheiros, eu os apresentarei "O Cisne Negro" e "A Professora de Piano". Ok, do primeiro vocês já ouviram falar com toda a certeza, do segundo talvez. Mas mesmo assim, peço um minuto de vossa atenção para essas duas obras cinematográficas digníssimas.


Eu, particularmente, aprecio filmes com um teor mais sombrio e perturbador, por isso gosto tanto do cinema europeu e - de certa forma - até o asiático, porque eles se arriscam mais que os americanos, eles fazem filmes com um conteúdo bem melhor e menos vendido. Não sou especialista em cinema, mas digamos que sei apreciar um bom filme de verdade, então quaisquer que sejam as críticas apontadas aqui serão apontadas pelos olhos de uma amadora apaixonada pela arte cinematográfica.

Eu ♥ Resenhas: Crepúsculo


Título Original: Twilight.
Autor: Stephenie Meyer.
Editora: Intrínseca.
Edição: 2ª edição.
Ano: 2008.
Número de páginas: 384.
Tradutor: Ryta Vinagre.




Crepúsculo conta a história de uma menina chamada Bella Swan que tem os pais separados e opta por morar com a mãe, mas após determinados acontecimentos, Bella, decide passar um tempo no interior com seu pai. E justamente no interior que a história se "desenvolve" e a protagonista da trama conhece o amor, bem, é claro que as coisas não são tão simples quando se está apaixonada por um "vampiro".

O motivo das aspas? Ao longo da resenha irei justificar cada uma delas. Crepúsculo é ruim. Por que é ruim? Bem, os personagens e a trama (existe uma trama?) são completamente mal construídos e trabalhados, isso só pra começar. A história poderia ser até interessante se fosse bem trabalhada, se o mito dos vampiros e lobisomens realmente tivessem sido utilizados, o que - convenhamos - não aconteceu. Particularmente eu acho uma ofensa a literatura chamar isso de livro, falar que Meyer é uma boa autora e etc. Digamos até que Meyer sabe contar uma história, mas não sabe como contar e muito menos como escrevê-la, ok?

Acho legal você dar uma originalidade ao mito, vários escritores trabalharam características interessantes em seus vampiros, mas não descaracterizaram a base do mito - o que Crepúsculo fez. Se você descaracterizar o que você está querendo mostrar, vai ser complicado para a pessoa identificar a coisa. Não é só porque você chama de vampiro que a coisa é necessariamente um vampiro, ainda mais na escrita, a coisa precisa agir como um vampiro também para que ela de fato se torne aquilo que o nome diz. Edward nunca se pareceu com um vampiro para mim, desculpe-me, mas é a minha opinião. Vou me arriscar e apontar o Louis de "Entrevista com o Vampiro" da titia Rice e comparar. O Louis nunca quis ser um vampiro, preza pelo seu lado humano e nós vemos o que ele sente sobre beber sangue humano no livro, mas é um mal que ele terá de se acostumar para continuar vivendo e o personagem tem ótimos momentos e é super bem trabalho e desenvolvido. É claro que eu prefiro o Lestat, mas isso não vem ao caso no momento, enfim...

A escrita de Crepúsculo é enfadonha e o romance é como mel e açúcar misturados. Arrisco a dizer que depois que li Twilight fiquei diabética (ou perdi uns neurônios pelas páginas). As descrições são fracas e os diálogos também são fracos, a maioria constitui-se de frases feitas e baratas. Se não concorda comigo é só dar uma lida em algum trecho do livro que vai entender, pelo menos se está acostumado com livros com um nível mais elevado.

A profundidade do romance é nula. O livro retrata o primeiro amor adolescente, mas mesmo assim parece que a autora quer dar uma profundidade forçada aos acontecimentos e isso anula qualquer sensibilidade. Além de usar metáforas religiosas o tempo todo e comparando vampiros a anjos. Sério, quem acompanha o mito sabe que na verdade eles estão mais relacionados ao demônio que a Deus, certo que Lúcifer era o anjo da Luz, mas não acredito que ele brilhasse no sol.

Uma das coisas mais absurdas que há em Crepúsculo é a forma como a Bella se deixa levar pelo que sente por Edward e pelo que sente. A forma como ela termina de ser anular e deixa apenas o que sente por ele, fazendo tudo por ele. Sério, se um cara - mesmo que deus grego - chegasse pra mim e disse que sentiu vontade de me matar de forma séria, eu jamais diria que confiava nele. Fala sério, se fosse o Jason você não diria, diria? Além do mais, ela abandona os amigos e nem se importa com o pai que é um dos que mais a ama. Que tipo de ser humano é esse, meu Deus? Eu me pergunto. Certo que grande parte dos  adolescentes são propensos a atitudes como essa, mas que é insensato é indiscutível.

Acredito eu que a Meyer tenha se inspirado em autores do período romântico. Só isso para explicar em parte aquela idéia de amor tão idealizada, porque - convenhamos - a forma como o Edward nos é apresentado é completamente idealizada, porém nem podemos usar disso como desculpa, afinal os autores românticos não escreviam bobagens. O problema de Crepúsculo não são só os ideais que o "livro" transmite (ideais machistas, auto-destruição, etc, devemos ressaltar), mas também como a "autora" transmite esses ideais. O contexto é muito pobre e mal trabalhado.
Uma pergunta as fãs (se me permitirem, é claro): “Quais outras matérias além de Biologia, Educação Física e Espanhol a Bella estuda?” Hm, porque, pelo que eu me lembre, ela só estudava essas TODOS os dias. Talvez, devo confessar, eu possa estar enganada, mas pelo que eu me lembre até exclamei enquanto lia: "Ué! Só tem aula de Biologia e blá blá blá?", até a invejei, pois nessa época eu tinha 24 matérias para estudar. Enfim, voltando ao "livro"...  A Bella é uma Mary Sue e o Edward é um Gary Stu (Mary Sues masculinas, se não estou errada).

Eu poderia citar as capas dos livros também, que não têm muito sentido, porém, acho eu que, pelo menos essa, deve ser uma analogia ao "fruto proíbido". Edward seria como a serpente (rs) marmórea purpurinada que tem os caninos avantajados e é tão perigoso quanto um mosquitinho (claro, o Aedes aegypti e o Anopheles são muito mais perigosos que este ser) poderia ser, ah! é claro, um mosquitinho vegetariano (não perguntem). E a Bella seria como Eva, que cai em tentação perante a serpente brilhosa. Sei lá, a Meyer é mórmon e o livro tem tantas metáforas religiosas, então deduzi que fosse isso. Mas é apenas a minha opinião sobre essa capa, enfim... Basicamente, Crepúsculo e série são "livros" comerciais, feitos apenas para lucrarem em cima de adolescentes/jovens/adultas (os) que encontram no "Edward" ou no "Jake" os homens "ideais" que faltam em suas vidas. Porém, eles não tem nada de ideais pra mim. Ou então, para os homens que encontram na Bella a mulher "ideal": submissa, burra e que precisa desesperadamente de alguém ao lado para viver.

Acho que vale ressaltar o que Vírginia Woolf - creio eu - disse : “É fácil dizer-se que não é um grande livro. Mas que qualidade lhe faltará? Talvez a de nada acrescentar à nossa visão de vida.”

Acho que isso resume tudo, não é?

Mas vale dizer que Crepúsculo fez algo de bom, muitas pessoas iniciaram no mundo literário graças a ele e estão se arriscando cada vez mais a ler livros mais densos e trabalhados, o que é ótimo. É óbvio que se você acha que Crepúsculo é o melhor livro do mundo e que é o único que você deve ler em toda a sua vida, você é completamente um alienado e vai morrer burro. Não por causa de Crepúsculo, mas porque você optou a se fechar para novos conhecimentos e experiências. Isso vale para aqueles que decidem que só devem se prender a uma única coisa como se fosse a melhor do mundo, independente de ser realmente o melhor livro do mundo. Aliás, você não pode dizer que algo é o melhor se você não conhece o pior porque não tem como comparar e analisar, ou seja, seu argumento é inválido. Escolher se fechar para tantas oportunidades boas e grandiosas como as que o mundo literário oferece é uma opção burra e se você escolheu isso, desculpe aí, mas você é burro. Ainda bem que seres humanos assim não tem tantas chances de evoluir e quem não evolui, se extingue. :D

Primeiros Selos de 2011

Então, eu enrolei um pouco para fazer essa postagem porque não sabia onde poderia encaixar o selo que o fantástico "It Cultura" nos indicou, maaaaaas como o pessoal do "Leitoras Anônimas" nos indicou para mais alguns selinhos, resolvi criar uma postagem aqui só pra eles.

Vampiros - A Origem III

Chegamos a terceira postagem sobre a origem dos vampiros, só faltam mais dois posts para concluirmos essa pequena série de postagens. Esses três posts até agora servirão como uma introdução para as próximas duas postagens em que falaremos da história dos vampiros não só na literatura como no cinema também, não esqueceremos também do campo musical, uma vez que vampiros inspiraram várias músicas também.

Minha Caixa de Correio #2

Estou aqui mais uma vez para esse fantástico Meme que eu raramente posto, não é por maldade, sério. Eu é que estou um pouco dura mesmo, aí comprar livros novos está complicado. Na semana passada eu recebi esses livros e marcadores da foto (na verdade são três marcadores de Hathor, mas um já estou usando para marcar um livro que estou lendo e o deixei lá na hora da foto).

Falarei um pouco sobre cada livro a seguir, então, clique no Leia Mais. :D
 
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