Um site ("DivineCaroline") elegeu uma lista com 30 livros clássicos que devem estar no curriculum literário de qualquer um antes d e completar os 30 anos. Alguns dessa lista eu já li (ou lerei em breve) porque os possuo, outros ainda não tive a oportunidade porque ler no computador é um tanto quanto desagradável.
Esse post poderá parecer um pouco longo, mas para quem gosta de ler, não tem problema, afinal fala sobre livros, não é?
30 LIVROS PARA ANTES DOS 30
1 - "Sidarta", de Hermann Hesse
O livro Sidarta, publicado em 1922 depois de uma viagem que o autor fez à Índia e se converteu ao budismo, mostra a história de busca interior que todos nós fazemos, ou deveríamos fazer. O personagem principal, Sidarta (não o Buda, Sidarta Gautama), é alguém que procura encontrar o real sentido da vida, e para isso vive fases bastantes distintas em sua vida: primeiro nascendo e vivendo como brâmane na casa de seu pai, depois renuncia os bens materiais para uma vida asceta de samana , e em uma nova renúncia, busca os prazeres da carne e das riquezas, por fim, vendo como fórmulas de escape a morte ou o amor incondicional a outrem. Apesar de não encontrar as respostas que procura em nenhum destes lugares, consegue perceber como evolui após cada experiência rumo à sabedoria.
As obras de Hesse foram referência para grandes escritores, como Franz Kafka e chegaram até a influenciar a banda de rock britânico Yes , que lançou o álbum Close to the Edge em 1972, inspirado no livro Sidarta.
2 - "1984", de George Orwell
"1984" não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984 , o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo.
3 - "O Sol é Para Todos", de Harper Lee
Sucesso desde a sua publicação, em 1960, "O Sol É Para Todos", de Harper Lee, se mantém como um dos romances mais adorados em todo o mundo. Acompanhando três anos da vida dos jovens Jem e Scout Fincher numa terra de profundo preconceito racial, a história é pontuada pelo caso de um homem negro injustamente acusado do estupro de uma garota branca numa pequena cidade do Alabama. Retrato fiel do terreno sulista norte-americano no início dos anos 1930, foi eleito pelo americano Librarian Journal o melhor romance do século XX. Além disso, uma recente pesquisa com bibliotecários ingleses colocou a obra no primeiro lugar da lista dos livros mais importantes de todos os tempos - na frente, inclusive, da Bíblia e da trilogia O senhor dos anéis, de J.R.R. Tolkien.
Scout, a narradora da trama, e Jem, seu irmão mais velho, são filhos do advogado Atticus Fincher, designado a defender Tom Robinson - acusado de estupro. Sobre esse pano de fundo, por meio de uma narrativa divertida e precisa, as duas crianças e seu amigo Dill passam a conhecer o estranho mundo em que vivem, encontram personagens inesquecíveis (Calpúrnia, Dolphus Raymond e, especialmente, o recluso Boo Radley) e descobrem os significados de palavras como respeito e tolerância.
"O Sol É Para Todos", único livro de Harper Lee, com seu texto "forte, melodramático, sutil, cômico" (The New Yorker), vendeu mais de 30 milhões de exemplares e foi traduzido em mais de 40 idiomas. Em 1962, foi adaptado para o cinema num filme estrelado por Gregory Peck (que ganhou o Oscar por sua interpretação de Atticus Fincher) e Robert Duvall. Um clássico para todas as idades e gerações.
Scout, a narradora da trama, e Jem, seu irmão mais velho, são filhos do advogado Atticus Fincher, designado a defender Tom Robinson - acusado de estupro. Sobre esse pano de fundo, por meio de uma narrativa divertida e precisa, as duas crianças e seu amigo Dill passam a conhecer o estranho mundo em que vivem, encontram personagens inesquecíveis (Calpúrnia, Dolphus Raymond e, especialmente, o recluso Boo Radley) e descobrem os significados de palavras como respeito e tolerância.
"O Sol É Para Todos", único livro de Harper Lee, com seu texto "forte, melodramático, sutil, cômico" (The New Yorker), vendeu mais de 30 milhões de exemplares e foi traduzido em mais de 40 idiomas. Em 1962, foi adaptado para o cinema num filme estrelado por Gregory Peck (que ganhou o Oscar por sua interpretação de Atticus Fincher) e Robert Duvall. Um clássico para todas as idades e gerações.
4 - "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess
Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.
5 - "Por Quem os Sinos Dobram", de Ernest Hemingway
Esta comovente história, cujo pano de fundo é a Guerra Civil Espanhola, narra três dias na vida de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha. Hemingway conseguiu que seus leitores sentissem que o ocorrido no país ibérico em 1937 era apenas um aspecto da crise do mundo moderno. A obra foi eternizada no cinema numa produção norte-americana, dirigida por Sam Wood, com Gary Cooper e Ingrid Bergman nos papéis principais. A trama gira em torno de Robert Jordan (Gary Cooper), o americano integrante das Brigadas Internacionais, que luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está um grupo de guerrilheiros/ciganos integrado por Pilar (Katina Paxinou, que recebeu Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante), mulher com extraordinária força de vontade, o perigoso Pablo (Akim Tamiroff) e a bela Maria (Ingrid Bergman). A relação entre Robert e Maria acabou por se tornar uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna e do cinema. Hemingway começou a escrever o livro em 1939, em Cuba, onde morava. Publicado em 1940, foi sucesso de crítica e público. Por razões políticas, no entanto, deixou de receber o Pullitzer, prestigiado prêmio literário dos EUA, apesar de eleito por unanimidade pelos jurados.
6 - "Guerra e Paz", de Leon Tolstoi
O romance foi publicado em partes na revista Mensageiro Russo entre 1865 e 1869. Ele alterna de maneira precisa a História - tendo como protagonistas Napoleão, o tsar Alexandre I e o general Kutuzov no período da campanha napoleônica contra a Rússia entre 1805 e 1812 - e o enredo ficcional, cujo fio condutor são a vida, as misérias e os amores de duas grandes famílias aristocratas, os Rostov e os Bolkonski, por sua vez protagonistas de um mundo em plena decadência.
7 - "Os Direitos do Homem", de Thomas Paine
Christopher Hitchens desvela a epopéia de Thomas Paine - um patriota que lutou com a pena e sua própria pessoa pela liberdade em todos os sentidos. Hitchens mostra como "Os Direitos do Homem", de 1971 surgiram no calor dos debates que acompanharam a Revolução Francesa. Mas as propostas ali formuladas permanecem na pauta política contemporânea, e suas palavras são lembradas todas as vezes - e em todos os lugares - em que se vêem ameaçados os direitos dos cidadãos.
8 - "O Contrato Social", de Jean-Jacques Rousseau
Este livro influenciou diretamente a Revolução Francesa e os rumos da história.
Impactante ensaio, O contrato social ou Princípios de Direito político causou furor desde sua publicação, em 1762, e eternizou-se como um dos principais textos fundadores do Estado moderno. Nele, o filósofo iluminista, romancista, teórico e compositor suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – em meio a uma Europa majoritariamente monarquista, defensora da legitimação sobrenatural dos governantes – lança e defende a novidade de que o poder político de uma sociedade está no povo e só dele emana. Estavam plantados os conceitos do povo soberano e da igualdade de direitos entre os homens.
Impactante ensaio, O contrato social ou Princípios de Direito político causou furor desde sua publicação, em 1762, e eternizou-se como um dos principais textos fundadores do Estado moderno. Nele, o filósofo iluminista, romancista, teórico e compositor suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – em meio a uma Europa majoritariamente monarquista, defensora da legitimação sobrenatural dos governantes – lança e defende a novidade de que o poder político de uma sociedade está no povo e só dele emana. Estavam plantados os conceitos do povo soberano e da igualdade de direitos entre os homens.
9 - "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez
Em Cem anos de solidão , Gabriel Garcia Marquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. O livro também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário.
10 - "A Origem das Espécies", de Charles Darwin
Conhecido como 'O livro que abalou o Mundo', 'A Origem das Espécies', foi lançado em 1859 e as cópias da obra do biólogo e naturalista Charles Darwin se esgotaram logo no primeiro dia de lançamento - e o mesmo aconteceu com as seis impressões seguintes. Darwin lançou para o mundo as bases da 'Teoria da Evolução Natural', com o conceito do desenvolvimento de todas as formas de vida por meio de um processo lento de seleção, no qual apenas os mais fortes sobrevivem. Este livro reúne o relato dessa pesquisa.
11 - "The Wisdom of the Desert", de Thomas Merton
12 - "O Ponto da Virada", de Malcolm Gladwell 13 - "O Vento nos Salgueiros", de Kenneth Grahame
14 - "A Arte da Guerra", de Sun Tzu
15 - "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien
16 - "David Copperfield", de Charles Dickens
17 - "Four Quartets", de T.S. Eliot
18 - "Ardil-22", de Joseph Heller
19 - "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald
20 - "O Apanhador no Campo de Centeio", de J.D. Salinger
21 - "Crime e Castigo", de Fiodor Dostoievski
22 - "O Príncipe", de Nicolau Maquiavel
23 - "Walden", de Henry David Thoreau
24 - "A República", de Platão
25 - "Lolita", de Vladimir Nabokov
26 - "A Arte de Fazer Acontecer", de David Allen
27 - "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas", de Dale Carnegie
28 - "O Senhor das Moscas", de William Golding
29 - "As Vinhas da Ira", de John Steinbeck
30 - "O Mestre e Margarida", de Mikhail Bulgak
Alguns dessa lista eu já conhecia, outros conheci agora... E apesar de eu achar que alguns clássicos ficaram de fora, aqui tem uma gama de bons autores e de (30) grandes títulos que certamente valerão uma ou mais leituras futuramente, ou melhor, até antes dos trinta anos. Eu, particularmente, gostei da lista apesar de tudo. Espero que as dicas que me foram úteis, também tenham sido para vocês.
Fontes: A Lista, Sinopses
2 comentários:
vou tentar chegar até os 30 c/ todos esses ai lidos, rsrsrsrs, mesmo uns parecendo chatus! Lista legal, rsrsrs
Ah, nem são chatos :(
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