Chegamos a terceira postagem sobre a origem dos vampiros, só faltam mais dois posts para concluirmos essa pequena série de postagens. Esses três posts até agora servirão como uma introdução para as próximas duas postagens em que falaremos da história dos vampiros não só na literatura como no cinema também, não esqueceremos também do campo musical, uma vez que vampiros inspiraram várias músicas também.
- Europa e cia.
- Europa e cia.
Começando nossa jornada pela Grécia, lá encontraremos a Lâmia que segundo a mitologia grega foi amante de Zeus, porém, Hera quando descobriu a traição do marido amaldiçoou a bela moça transformando-a em um monstro metade mulher e metade serpente que nunca poderia fechar os olhos, além de ter uma fome insaciável por sangue de crianças, assim, Lâmia acabou alimentando-se de seus próprios filhos e enlouqueceu. Segundo ainda a mitologia, a Lâmia invejava as mães felizes, roubando-lhes os filhos e alimentando-se deles. A cultura helênica designava por Lâmias os espíritos femininos que se agarravam aos jovens e lhe sugava o sangue.
Mais tarde, na Grécia ainda, também surgiu os Vrykolakas que são os vampiros gregos mais famosos. O Vrykolakas, para os gregos, era o morto-vivo. Tinha a aparência de quando estava vivo, e podia também entrar em corpos de animais ou assumir as suas formas. Quem é atacado por um Vrykolakas se torna invariavelmente um deles. O Vrykolakas é um dos vampiros mais vorazes e selvagens, e em seus ataques rápidos e assassinos rasgam a carne com os dentes para se banquetear com o sangue. O nome Vrykolakas talvez também seja uma referência à licantropia. No folclore eslavo, lobisomens se tornam vampiros após a morte. Há referências (escassas, todavia) de lobisomens gregos que se tornaram vampiros (Vrykolakas) após sua morte.
Mais tarde, na Grécia ainda, também surgiu os Vrykolakas que são os vampiros gregos mais famosos. O Vrykolakas, para os gregos, era o morto-vivo. Tinha a aparência de quando estava vivo, e podia também entrar em corpos de animais ou assumir as suas formas. Quem é atacado por um Vrykolakas se torna invariavelmente um deles. O Vrykolakas é um dos vampiros mais vorazes e selvagens, e em seus ataques rápidos e assassinos rasgam a carne com os dentes para se banquetear com o sangue. O nome Vrykolakas talvez também seja uma referência à licantropia. No folclore eslavo, lobisomens se tornam vampiros após a morte. Há referências (escassas, todavia) de lobisomens gregos que se tornaram vampiros (Vrykolakas) após sua morte.
Langsuyar |
Muito semelhante às Lâmias gregas são as langsuyar da Malásia. A lenda se origina de uma mulher de beleza fora do comum que perdeu o filho no momento do parto. A tragédia fez a pobre mãe se retorcer violentamente, para então bater palmas e voar até uma árvore próxima. Ela seria vista de tempos em tempos trajando vestes verdes, as longas unhas que eram o padrão de beleza dos malaios e longos cabelos negros até o chão, que escondiam um orifício no pescoço por onde sugava o sangue de crianças. Se uma mulher morria no parto ou até quarenta dias após, acreditava-se que ela poderia se tornar uma langsuyar, o que podia ser evitado colocando vidro na boca, ovos nos braços e agulhas nas mãos. Uma langsuyar podia ser domesticada, se alguém conseguisse cortar seus cabelos e unhas e enfiá-las no buraco do pescoço. Ela podia até casar e ter filhos, como acreditava-se que acontecia com algumas desconhecidas que chegavam nas vilas. Mas elas podiam retomar suas forças e voltarem às suas práticas, o que costumava acontecer ao dançarem em festas na vila. Outra figura vampírica da Malásia era o pontianak, que nada mais era do que a criança que morria no parto, que assumia a forma de uma coruja. Os mesmos rituais usados com a mãe eram usados com a criança para evitar a transformação.
Boneca da Baobhan Sith |
Na Escócia temos o Baobhan Sith, diz a lenda que esses vampiros assumem a forma de belas jovens mulheres, seduzem homens jovens com seus olhares e os convidam a dançar antes de, eventualmente, alimentarem-se deles. Sua escolha de traje é um vestido longo verde para esconder os seus pés de cabra, e preferem paisagem e espaços abertos.
A antiga União Soviétira, incluindo a Rússia, Sibéria, Ucrânia e a Bilorrússia, tem sido um dos lares do vampiro eslavo. A primeira menção da palavra vampir num documento eslavo ocorreu numa obra russa The Book of Prophecy, escrita no ano 1047 por Vladimir Jaroslov, prínicípe de Novgorod. O texto dava a um padre o rótulo desagradável de “Upir Lichy”, literalmente "vampiro hediondo" ou "vampiro extorsivo", um prelado inescrupuloso. O termo - se não um conceito - foi provavelmente introduzido pelos eslavos do sul, possivelmente os búlgaros. Os russos de Kiev tinham adotado o cristianismo oriental no ano de 980 e dependiam muito da Bulgária para a liderança cristã.
Na moderna Rússia o termo mais comum para vampiro é uppyr, um termo provavelmente tirado do upyr ucraniano. Na Rússia, a idéia do vampiro tornou-se intimamente associada ao da bruxa ou feiticeira, que por seu turno estava ligada ao conceito de heresia. Portanto, um herege (isto é eretik, ou, nos dialetos e nas línguas relacionadas, eretinik, eretica, eretnica ou erestun) poderia se tornar um vampiro após a morte. No pensamento russo, o relacionamento contra a heresia e a existência de vampiros foi de tal forma reforçado a ponto de haver identidade de um e outro. A eliminação do vampiro russo seguia os métodos tradicionais conhecidos em todos os países eslavos. O corpo do suspeito vampiro era primeiramente desenterrado. Freqüentemente uma estaca era enfiada no coração. Às vezes o corpo era queimado. Nos relatos da região oloneciana o cadáver era chicoteado antes do ser enfiada a estaca no coração.
Na moderna Rússia o termo mais comum para vampiro é uppyr, um termo provavelmente tirado do upyr ucraniano. Na Rússia, a idéia do vampiro tornou-se intimamente associada ao da bruxa ou feiticeira, que por seu turno estava ligada ao conceito de heresia. Portanto, um herege (isto é eretik, ou, nos dialetos e nas línguas relacionadas, eretinik, eretica, eretnica ou erestun) poderia se tornar um vampiro após a morte. No pensamento russo, o relacionamento contra a heresia e a existência de vampiros foi de tal forma reforçado a ponto de haver identidade de um e outro. A eliminação do vampiro russo seguia os métodos tradicionais conhecidos em todos os países eslavos. O corpo do suspeito vampiro era primeiramente desenterrado. Freqüentemente uma estaca era enfiada no coração. Às vezes o corpo era queimado. Nos relatos da região oloneciana o cadáver era chicoteado antes do ser enfiada a estaca no coração.
O vampiro romeno, a despeito de sua origem étnica distinta dos romenos, é uma variação do vampiro eslavo. Entretanto, como o vampiro em cada uma das demais regiões eslavas, o vampiro na Romênia adquiriu alguns elementos distintos. Essa distinção começa com o termo principal usado para rotular os vampiros, conforme encontrado por Harry Senn em seu trabalho de campo realizado na década de 1970. Strigoi (feminino strigoiaca) está intimamente ligado à palavra romena striga (bruxa), que, por seu turno, deriva do latim strixmoroi (feminino moroaica), também soletrado murony em fontes mais antigas, parece ser um termo comum na Wallachia, assim como strigoi é na Transilvânia.
Os romenos também fazem uma distinção entre o strigoi vii (plural strigoi), ou vampiro vivo, e o strigoi mort (plural strigoi morti) ou vampiro morto. Os strigoi são bruxas destinadas a se tornarem vampiras após a morte e que podem enviar sua alma/corpo à noite para brincar com os strigoi morti. O vampiro vivo tende a se misturar em pensamento com as striga (bruxas), que têm o poder de enviar seus espíritos e seus corpos para se encontrarem à noite com outras bruxas. Os vampiros mortos são, é claro, os corpos reanimados dos mortos que retornam à vida para perturbar e sugar o sangue de sua família, de seu gado e, se não forem impedidos, de seus vizinhos.
Cuidado pra não pegar nenhuma praga aí, tia. q |
Nosferatu é um termo arcaico do antigo eslavo derivado aparentemente de nosufuratu, do grego nosophoros, "portador de pragas" (coitadinho do Nosferatu). Do contexto religioso, a palavra passou para uso popular. Tem sido frequentemente e erroneamente citado como uma palavra romena significando o morto-vivo (Wolf) ou o Demônio (Senn). No decorrer do século 20 seu uso parece ter sido abandonado na Romênia. O uso do termo por Stoker derivou de Gerard. Foi usado por Freidrich Wilhelm Murnau na sua tentativa de distinguir o filme Nosferatu, Eme Symphonie des Garuens de Drácula. Murnau ligou a história à grande praga que atingiu Bremen, Alemanha, em 1938.
Na Romênia, acreditava-se, o vampiro aparecia primeiro e principalmente como um produto de nascimento irregular e de quaisquer relatos que pudessem predispor uma pessoa a se tornar um vampiro. As crianças nascidas fora do casamento, com um âmnio na cabeça, ou que morressem antes de serem batizadas, poderiam se tornar vampiros. Mulheres grávidas que não comessem sal (wtf?) ou que se permitissem ser vistas por um vampiro poderiam gerar uma criança vampira. O sétimo filho do mesmo sexo numa família tenderia a nascer com um rabo e se tornar um vampiro. (O engraçado disso é que aqui no Brasil, o sétimo filho vira um lobisomem, hahahah, se bem que vampiro de rabo eu nunca vi D:).
- Vampiros Reais (ou quase)
Não poderia encerrar esse post sem falar de dois personagens históricos que foram considerados vampiros e que eu sou fascinada. Sabem de quem estou falando? Yeah, quem disse Vlad III e Condessa Bathory ganharão estrelinhas douradas.
Não poderia encerrar esse post sem falar de dois personagens históricos que foram considerados vampiros e que eu sou fascinada. Sabem de quem estou falando? Yeah, quem disse Vlad III e Condessa Bathory ganharão estrelinhas douradas.
Titio Vlad III, o empalador, não foi um vampiro de verdade (vocês dizem: "ahhh" e eu respondo: "é, eu entendo vocês"), porém, a sua crueldade com seus inimigos alimentou o imaginário das pessoas de sua época. Há quem diga que certa vez, dois súditos se esqueceram de tirar o chapéu para reverenciar sua chegada e, por causa disso, Vlad mandou pregar o chapéu em suas cabeças. Super sutil, não é? Além disso, o método favorito de tortura do tio Vlad Tepes era a empalação, dizem também que ele adorava fazer suas refeições observando as vítimas empaladas gritando de agonia (aposto que ajudava na digestão q). Enfim, titio Vlad III serviu de inspiração para nosso querido Bram Stoker criar o maravilhoso vampiro Drácula que marcou o mundo, é claro. Se você não sabe quem é Drácula, por favor, prenda a respiração e só solte quando morrer, o mundo agradece.
Minha adorada Condessa sanguinária da Hungria também era adepta ao sadismo e crueldade e, como sabem (creio eu), é conhecida por tomar banho com o sangue de pessoas. Há várias histórias de como tudo isso aconteceu, mas acho que nenhuma foi comprovada como a verdadeira.
Dizem que tudo se deu quando, ao ser penteada por uma criada que puxou um pouco mais forte, tia Bathory se irritou e espancou a criada com a escova e algumas gotículas de sangue respingaram em sua mão. Quando esfregou o sangue na pele, pareceu-lhe que estas a rejuvenesciam. Daí as más línguas dizem que ela passou a banhar-se em sangue, mas até hoje não apareceu ninguém para provar o contrário também, então as histórias se perpetuam.
Falando em banhar-se em sangue, na Idade Média acreditava-se que o sangue tinha certo poder, bem, pelo menos é o que parece. Há uma doença genética chamada Porfíria que muitos associam e associavam aos mitos do vampirismo e licantropia porque acreditavam que se bebessem sangue ou comessem carnes praticamente cruas poderiam se curar, algo assim, enfim... Clique aqui para saber mais sobre Porfiria e Vampiros.
Fontes: Vampiros no Mundo, Manto da Noite, Not the Neck, Alcatéia Site.
Dizem que tudo se deu quando, ao ser penteada por uma criada que puxou um pouco mais forte, tia Bathory se irritou e espancou a criada com a escova e algumas gotículas de sangue respingaram em sua mão. Quando esfregou o sangue na pele, pareceu-lhe que estas a rejuvenesciam. Daí as más línguas dizem que ela passou a banhar-se em sangue, mas até hoje não apareceu ninguém para provar o contrário também, então as histórias se perpetuam.
Falando em banhar-se em sangue, na Idade Média acreditava-se que o sangue tinha certo poder, bem, pelo menos é o que parece. Há uma doença genética chamada Porfíria que muitos associam e associavam aos mitos do vampirismo e licantropia porque acreditavam que se bebessem sangue ou comessem carnes praticamente cruas poderiam se curar, algo assim, enfim... Clique aqui para saber mais sobre Porfiria e Vampiros.
Fontes: Vampiros no Mundo, Manto da Noite, Not the Neck, Alcatéia Site.
6 comentários:
Ju essa postagem está 10!!
Bjs ♥
Nháá! (L) Vampiros fuck YEAH!
Oii!
Seu blog foi indicado para alguns selinhos pelas Leitoras Anônimas: http://leitorasanonimas.blogspot.com/2011/02/selos.html
Espero que goste!!
Abraços
Obrigada, meninas! Vocês são um máximo! Beijos! ;)
Mordidas bem dadas, awwwwwww yeah! <3
Que bom que gostou, Thati, tenho que continuar hahahha :D
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