Eu ♥ Especiais: Crônicas de Gelo e Fogo – Parte I




O JOGO DOS TRONOS COMEÇA

 



No início da década de 90, George R. R. Martin era um roteirista de Hollywood com problemas na carreira. Os produtores de séries e filmes reconheciam a qualidade de seus roteiros, mas não cansavam de apontar o mesmo defeito nos trabalhos de George: exigiam produções dispendiosas demais. Era comum para o americano mestrado em jornalismo pela Universidade de Northwestern que escrevia sobre ficção-científica e terror desde a década de 70 receber críticas dos seus colegas, sempre pelo mesmo motivo:
 

"George, esse roteiro está ótimo, mas para produzi-lo vamos precisar do triplo do nosso orçamento. Você tem que cortá-lo".
 
 
Aos 46 anos de idade, e cansado de ter que espremer suas idéias para caberem nos moldes comercialmente viáveis da indústria do entretenimento, George resolveu voltar sua atenção para um projeto que não tinha lugar sob os holofotes de Hollywood, mas que lhe traria uma grande satisfação pessoal: escrever uma série de livros.
 
 
Nos livros, toda a preocupação com orçamentos vai para o espaço. Transmitir em palavras a fantasia que se tem em mente não requer gastos exorbitantes com efeitos especiais. O elenco pode ter dez ou mil pessoas sem que seja preciso pagar um único cachê. É a verdadeira liberdade de expressão!
 

Cortando as amarras que o limitavam, George criou um universo totalmente novo, deu vida a uma impressionante lista de personagens, desbravou cenários exuberantes e não se poupou em nada. 

 
O resultado do desabafo literário do roteirista de George R. R. Martin se tornou um dos maiores fenômenos da literatura fantástica dos últimos tempos.

 
As Crônicas de Gelo e Fogo (A Song Of Ice And Fire, originalmente) é um épico fantástico que já vendeu mais de 15 milhões de exemplares no mundo todo, foi traduzido para vinte idiomas, ganhou adaptação para a TV e quadrinhos, virou inspiração para jogos de tabuleiro e, em breve, terá um videogame para PCs posto à venda. A empolgação com a série foi tanta que levou George a figurar entre as 100 personalidades mais influentes do mundo na lista de 2011 da revista TIME.

  
"A maior saga de fantasia da década" — Denver Post

"A principal fantasia medieval desde O senhor dos anéis" — O Globo 




Curiosa como sou, procurei saber do que se tratava todo esse falatório. 
 
No Brasil, a responsável pela publicação é a Editora LeYa, que teve a feliz idéia de utilizar as belíssimas artes das capas da editora francesa J’ai Lu, com ilustrações originais de Marc Simonetti.










Depois de ler os três primeiros livros da saga, e também assistir à série televisiva produzida pela HBO, posso dizer que agora entendo perfeitamente a paixão que a obra de George R. R. Martin desperta nos leitores.

Por estar tão cativada, resolvi trazer aqui para o Eu ♥ Livros uma série de posts especiais sobre As Crônicas de Gelo e Fogo.
 
Quem ainda não conhece, será apresentado aos principais atrativos da obra. E para aqueles que já estão a par da história, trarei várias curiosidades e notícias sobre o que está rolando pelas terras de Westeros.




Westeros é o continente chamado de Sete Reinos, onde cada estação dura anos e que, no início da história, vive o fim do verão na expectativa do próximo longo e duro inverno.
 
Há sete poderosos clãs que controlam cada parte de Westeros, e todos se submetem ao rei que ocupa o Trono de Ferro, Robert Baratheon.

Poucos anos antes do início da história, as Casas Baratheon e Stark lideraram a rebelião que elevou Robert ao trono, após despojarem a antiga Casa Targaryen do poder que exercia há séculos.

Robert era apaixonado por Lyanna Stark, irmã do seu amigo de infância Eddard, e quando a moça foi seqüestrada pelo Príncipe Rhaegar Targaryen, a batalha para resgatá-la acabou se tornando uma rebelião generalizada. A guerra motivada por dramas pessoais culminou na Batalha do Tridente, onde o feroz guerreiro Robert Baratheon derrotou o Príncipe Targaryen, afundando no peito do seqüestrador seu poderoso martelo de guerra. Rhaegar está morto, os Targaryen sobreviventes são exilados nas terras além-mar conhecidas como Essos, e Robert Baratheon se tornou o novo rei dos Sete Reinos. Porém, Lyanna Stark sucumbiu durante a disputa, e a coroa de rainha de Westeros acaba enfeitando a bela cabeça de Cersei, filha da Casa Lannister, a mais rica – e ambiciosa – Casa dos Sete Reinos. 


  
ROBERT BARATHEON E PRÍNCIPE RHAEGAR TARGARYEN NA BATALHA DO TRIDENTE



 


Os anos passaram, mas os interesses pessoais dos lordes das grandes Casas continuam a ser o principal combustível que movimenta a vida política - e as guerras - de Westeros.

Quando o Rei Robert decide ir até o longínquo e sempre nevado norte para convocar seu antigo amigo Eddard Stark, agora Lorde de Winterfell, para o posto de Mão do Rei (o principal conselheiro e braço direito da realeza, com direito a governar na ausência do próprio rei), a aparente paz dos Sete Reinos mostra que, na verdade, nunca foi consolidada.

O incorruptível Eddard se depara com uma capital cheia de traições, conspirações e a suspeita de que a Mão do Rei anterior, Jon Arryn, foi assassinada. A partir de então, Eddard começa a investigar o núcleo de poder de Westeros, e a tocar em feridas de figuras da corte, igualmente importantes e perigosas. Em Porto Real, não há ninguém em que se possa confiar, e Eddard acaba descobrindo que atos honrosos podem nem sempre ser o correto a se fazer. 


A trama também acompanha Daenerys e Viserys, os irmãos remanescentes da Casa Targaryen, que mesmo no exílio planejam voltar a ocupar o Trono de Ferro. Viserys, o irmão mais velho que oprime e controla a irmã com agressividade, entrega Daenerys ao líder dothraki que nunca foi derrotado, Khal Drogo, considerado um guerreiro invencível. Os dothraki são uma tribo de guerreiros de Essos que vivem apenas para lutar, brutais, mortíferos e selvagens. Viserys pretende que o marido da irmã lhe empreste o poder do seu exército para restaurar a dinastia Targaryen.
 
 
Nesse início da saga, é até provável que o leitor se esqueça de que As Crônicas de Gelo e Fogo se trata de um épico fantástico, pois a trama política é o grande destaque, e esta é a chance para conhecer os personagens que serão os jogadores da disputa pelo poder.

Embora o conflito de interesses sempre mostre um lado com melhores intenções do que o outro, acredito que As Crônicas de Gelo e Fogo não se trata de uma história de mocinhos e bandidos.

George R. R. Martin deixa bem claro que os personagens podem ser motivados por honra, amor, ganância ou vingança, mas todos têm seus atos valorosos e seus lados sombrios. Ninguém é perfeito, e a complexidade dos protagonistas é o elemento mais sedutor da saga.
 

 
 
“Os Starks são definitivamente o centro da história no início. Tudo começa em Winterfell, com cortes ocasionais para Daenerys Targaryen do outro lado do oceano, porque não tinha como eu colocá-la em Winterfell. Todos ficam lá por um tempo, até que começam a se separar e seguir em seus próprios caminhos. Não há mais dois personagens juntos. Desse ponto em diante, a história se espalha e cresce cada vez mais. Aí eu começo a introduzir mais personagens e facções nos outros livros, para que a trama fique mais densa. Mas ainda assim os Stark são o centro do livro e, até um certo ponto, os Lannister também. Eles ainda são os que comandam o jogo. Eu escrevo os livros na terceira pessoa, no qual cada capítulo é escrito através da visão de um personagem individual. Quando estou escrevendo com um certo personagem, eu me transformo nele e me identifico com ele. Então quando estou escrevendo um capítulo como Tyrion Lannister, eu me apaixono por ele. Aí eu mudo para Jon Snow e me apaixono por ele. A mesma coisa com Daenerys. Ninguém é o vilão da própria história, todos somos nossos próprios heróis. Quando estou dentro da cabeça de um personagem que poderia ser considerado um vilão, sinto um grande carinho por ele e tento ver o mundo através de seus olhos.”  [Entrevista de George R. R. Martin publicada no site Omelete] 

“Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre. Não existe meio-termo.” Rainha Cersei - (As Crônicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos)

As palavras da Rainha servem bem para apontar outra característica da saga de George: o autor NÃO tem medo de matar seus personagens. Quando comecei a ler A Guerra dos Tronos, logo fui alertada por um amigo que já estava adiantado na leitura:

-Não se apegue a nenhum personagem. George R. R. Martin não tem dó de passar a espada!





 


Apesar de prevenida, foi impossível não me surpreender com a audácia de George em matar alguns dos personagens mais carismáticos e importantes da série.









"Recomendo que desconfie de todos nas terras de Westeros, a não ser, é claro, de sua espada... Isso se estiver com plena certeza de que ela esteja em manejo por suas mãos... Proteja-se, pois no jogo dos tronos é cada um por si."  Fernando Valdiones / Usuário de O LIVREIRO (As Crônicas de Gelo e Fogo - A Tormenta de Espadas)




 GRANDES CASAS DE WESTEROS






CASA TARGARYEN
Os Targaryen se dizem ser do sangue de dragões, e exibem uma típica beleza (que alguns consideram inumana), com olhos lilases, índigo ou violeta, e cabelos ouro-prateados ou brancos. Seus antepassados chegaram a Westeros com Aegon, o Dragão, e se instalaram na rochosa ilha de Pedra do Dragão. Foi a partir desta ilha que Aegon e suas irmãs-esposas Visenya e Rhaenys partiram para conquistar os Sete Reinos montados em seus dragões. A fim de preservar o sangue real e mantê-lo puro, a Casa Targaryen seguiu com freqüência o antigo costume de casar irmãos com irmãs. O último dragão avistado nos Sete Reinos pereceu durante o reinado de Aeron III, e desde então esses animais foram considerados extintos. A dinastia Targaryen não teve melhor sorte. Durante o reinado do cruel Aerys III, conhecido como o Rei Louco, Robert Baratheon e suas Casas aliadas deram um fim aos reis dragões. Os últimos sobreviventes da Casa Targaryen são os dois filhos mais novos de Aerys, Viserys e Daenerys, que fugiram para Essos para não serem mortos como aconteceu com o restante da família. Visery objetiva retornar a Westeros e recuperar o trono. Para isso, entrega sua irmã Daenerys ao casamento com um líder selvagem considerado invencível, Khal Drogo. O estandarte Targaryen é um dragão de três cabeças, vermelho sobre negro, sendo as três cabeças representativas de Aegon e das irmãs. O lema Targaryen é Fogo e Sangue.


 

 
CASA STARK
A ascendência dos Stark remonta a Brandon, o Construtor, responsável pela Muralha do norte, a maciça e gigantesca fronteira de gelo que separa os Sete Reinos dos povos selvagens e outras criaturas mais ameaçadoras. Os antigos Reis do Inverno governaram de Winterfell todas as terras ao norte durante milhares de anos, até que Torrhen Stark, o Rei Que Ajoelhou, escolheu jurar fidelidade a Aegon, o Dragão, em vez de lhe dar batalha. Suas armas são um lobo gigante cinzento em campo branco de gelo. O lema dos Stark é O Inverno Está Chegando. O posto de Senhor de Winterfell e Protetor do Norte atualmente pertence a Eddard Stark, cuja honra e senso de justiça são notórios até mesmo entre seus inimigos.  





CASA LANNISTER
A sede da Casa Lannister é Rochedo Casterly, e é do ouro abundante em suas rochas que os Lannister retiram sua fortuna. A fortuna é tanta que os Lannister se tornaram a Casa mais rica dos Sete Reinos, emprestando dinheiro até mesmo para a própria Coroa. Altos e de boa aparência, os Lannister têm cabelos loiros, tão dourados quanto sua riqueza. O atual Senhor de Rochedo Casterly, Protetor do Oeste e Escudo de Lanisporto é Tywin Lannister, conhecido por ser um homem frio, calculista e severo. O povo diz que Lorde Tywin tem uma pepita de ouro velho no lugar do coração. Seu selo é um leão dourado num campo carmesim. O lema Lannister é Ouça-me Rugir! . 




CASA BARATHEON
A mais nova das Grandes Casas, surgida durante as Guerras da Conquista. Havia rumores de que seu fundador, Orys Baratheon, era imão bastardo de Aegon, o Dragão. Orys subiu na hierarquia até se tornar um dos mais ferozes comandantes de Aegon. Quando derrotou e matou Argilac, o último Rei da Tempestade, Aegon o recompensou com o castelo, as terras e a filha de Argilac. Orys tomou a moça como esposa e adotou o estandarte, os títulos e o lema da sua linhagem. O selo dos Baratheon é um veado coroado, negro, em campo dourado. Seu lema é Nossa é a Fúria. Robert Baratheon liderou a rebelião que acabou com a dinastia Targaryen, tornando-se rei dos Sete Reinos e mudando-se para Porto Real. Seu segundo irmão, Stannis Baratheon, ficou encarregado de guardar Pedra do Dragão, antigo castelo dos Targaryen. A sede da Casa Baratheon é a fortaleza de Ponta Tempestade, atualmente nas mãos de Renly Baratheon, agora Senhor de Ponta Tempestade, o irmão mais novo do Rei Robert.





CASA ARRYN
Os Arryn são descendentes dos Reis da Monta e Vale, uma das mais antigas e puras linhagens da nobreza. A sede da Casa Arryn é o Ninho da Águia, um castelo que fica acima das nuvens, no topo de uma montanha. Jon Arryn, recentemente falecido e a última Mão do Rei, é considerado pai adotivo de Robert Baratheon e Eddard Stark, pois esses Lordes viveram anos da juventude no Ninho da Águia, sob a proteção e orientação de Jon. Após seu falecimento, os títulos de Senhor do Ninho da Águia, Protetor do Leste e Defensor do Vale passaram para seu filho, Robert Arryn, um rapaz enfermiço de seis anos de idade. Seu selo é a lua e o falcão, de branco, em campo azul-celeste. O lema dos Arryn é Tão Alto Como a Honra




CASA TYRELL
Os Tyrell ascenderam ao poder como intendentes dos Reis da Campina, cujos domínios incluíam as planícies férteis do sul até a Marca de Dorne. Quando o Rei Mern, o último da antiga linhagem, pereceu no Campo de Fogo, seu intendente Harlen Tyrell rendeu Jardim de Cima a Aegon Targaryen, jurando-lhe fidelidade. Aegon concedeu-lhe o castelo de Jardim de Cima, sede da Casa Tyrell, além do domínio sobre a Campina. Atualmente o Senhor de Jadim de Cima, Protetor do Sul, Defensor das Marcas e Supremo Marechal da Campina é Mace Tyrell. O símbolo dos Tyrell é uma rosa dourada em campo verde-relva. Seu lema é Crescendo Fortes.




CASA TULLY
Os Tully nunca governaram como reis, embora possuíssem terras ricas e o grande castelo de Correrrio ao longo de mil anos. Durante as Guerras da Conquista, as terras fluviais pertenciam a Harren, o Negro, Rei das Ilhas. Harren foi um tirano vaidoso e cruel, pouco amado por aqueles que governava, então muitos dos senhores do rio o abandonaram para se juntar à tropa de Aegon, o Dragão. O primeiro destes senhores foi Edmyn Tully. Após a derrota de Harren, Aegon concedeu a Edmyn o domínio das terras banhadas pelo Tridente, e exigiu que os outros senhores do rio lhe jurassem fidelidade. Em sua sede em Correrrio, Lorde Hoster Tully encontra-se acamado, sem condições de governar. Seu filho e herdeiro, Edmure Tully, lidera os senhores do rio. O símbolo dos Tully é uma truta saltante de prata em campo ondulado de azul e vermelho. O mote dos Tully é Família, Dever, Honra.





CASA MARTELL
Nymeria, a rainha guerreira de Roine, trouxe dez mil navios até a costa de Dorne, o mais meridional dos Sete Reinos, e tomou Lorde Mors Martell por marido. Com a ajuda dela, ele derrotou os rivais pelo domínio de todo o Dorne. Dorne é o único dos Sete Reinos que nunca foi conquistado por Aegon, o Dragão. Só se juntou permanentemente ao reino duzentos anos mais tarde e, quando isso aconteceu, foi pelo casamento e por um tratado, não pela guerra. Assim, os governantes de Dorne chamam a si mesmos de “Príncipes”. Dorne também é o único dos Sete Reinos onde a lei diz que a herança pertence ao primeiro filho a nascer, independente do sexo do bebê. O Príncipe de Dorne, Senhor de Lançasolar, chama-se Doran Nymeros Martell, e sua filha, Princesa Arianne, se prepara para herdar o reino. A sede da Casa Martell é o castelo de Lançasolar, e o estandarte é um sol vermelho trespassado por uma lança dourada. O lema Martell é Insubmissos, não curvados, não quebrados.

 



PATRULHA DA NOITE - A IRMANDADE NEUTRA

 

Ao norte, há a Muralha, maciça e gigantesca fronteira de gelo que separa os Sete Reinos dos povos selvagens e outras criaturas mais malignas que ganham forças com a proximidade do inverno. A Muralha é defendida pela Patrulha da Noite, uma irmandade juramentada que não toma partido de nenhum conflito político, cujos membros dedicam as vidas para proteger Westeros. Para se tornar um patrulheiro se deve fazer o juramento que, resumindo, é um compromisso para se esquecer de sua antiga vida e começar do zero como um homem da Patrulha da Noite. Caso algum patrulheiro abandone o seu posto e quebre o juramento, automaticamente se torna um desertor, e a punição para isso é a morte. O atual Senhor Comandante da Patrulha da Noite é Jeor Mormont, conhecido como Velho Urso, pois os Mormont são uma antiga Casa nortenha, vassala dos Stark, e governam a Ilha do Urso. Ao longo da longa extensão da Muralha existem várias fortalezas, que antigamente abrigavam irmãos patrulheiros, porém, o momento de glória da Patrulha da Noite foi esquecido, seu contingente e recursos reduzidos. Atualmente, apenas três fortalezas são habitadas, as duas que se localizam nos limites da Muralha e a sede do Senhor Comandante, Castelo Negro, fortificação que se encontra bem ao centro da Muralha. Em meio à disputa das grandes Casas pelo poder, a Patrulha da Noite trava sua própria guerra contra um mal adormecido que promete se reerguer no próximo inverno. Esse mal é capaz de transformar os mortos em soldados zumbis, luta com espadas tão frias que congelam o aço, e são mensageiros das noites sem fim de terror, frio e morte. Chamados de Outros, esses seres malignos não apareciam em Westeros há milhares de anos, e tinham sido transformados em folclore para assustar criancinhas, até que relatos sobre suas aparições começam a chegar à Patrulha da Noite. Em seu momento de fraqueza, os irmãos patrulheiros deverão enfrentar um desafio maior do que qualquer outro em sua história. E para isso defenderão a Muralha até o último homem, independente de quem esteja sentado no Trono de Ferro.








Em breve, continuaremos a desbravar o universo das Crônicas de Gelo e Fogo. George R. R. Martin já é considerado o "Tolkien americano" e mestre em surpreender leitores, então o que não falta é assunto! 

Enquanto isso, sugiro que fique atento ao próximo texto do blog, que anunciará uma promoção abençoada pelos Sete Deuses. 





Estefânia

1 comentários:

Juan disse...

Gostei muito do post. Eu, particularmente, sou um entusiasta de As Crônicas de Gelo e Fogo, já li os 2 primeiros livros da série e ela se tornou minha preferida.

Acredito que Martin criou uma estória excepcional, com uma narrativa mais que atraente e personagens que dispensam comentários.

http://sempre-lendo.blogspot.com/

Abraços
Juan

Postar um comentário

- Agradecemos a leitura do post e adoraríamos saber a sua opinião.
- Responderemos o seu comentário aqui mesmo.
- Comentários ofensivos/preconceituosos serão deletados.

 
Eu ♥ Livros © 2010 | Designed by Chica Blogger | Back to top