Coluna CNA: Adriana Vargas Aguiar

Olá Amores!!!

É com muito orgulho que venho falar de uma pessoa maravilhosa, que tive o prazer de conhecer e chamar de amiga. Que tem sonhos e devaneios como eu, que batalha por eles e que se empenha em construir algo que não só a dignifique.

Não nos tornamos grandes por sermos altruístas, mas porque as dimensões de nossas ações afetam muitas pessoas e nos fazem dignos de colhermos seus frutos e dividí-los parcialmente... É isso que penso; e foi por isso que aceitei o pedido de fazer parte do CNA - Clube de Novos Autores.

E, foi também por isso que resolvi iniciar minha coluna aqui, no blog, com a sua fundadora. Ninguém melhor para falar de um sonho, do que aquele que o viveu primeiro, Adriana Vargas Aguiar.

Para quem não a conhece, Dri é mãe, escritora, poetisa, advogada, agente literária, amiga, louca, sensível, enfim... Certamente ela ainda é muito mais coisas, mas isso você vai descobrir na entrevista que se segue:  










1 – Como você definiria Adriana Vargas Aguiar?

A.V: A Adriana é uma pessoa inquieta, insatisfeita, contradizendo a simplicidade que ela gosta de viver. Gosta de ter seu espaço; sente-se bem com a solidão, pois desta forma consegue estar o tempo todo em contato consiga mesma; precisa deste tempo, deste espaço para poder criar e cuidar daquilo que cria. Quase não sai de casa, pois prefere o aconchego da alcova a baladas sensacionais.  Amante da liberdade - é sempre guiada pelas decisões livres da razão – o coração é a chave do Universo. Muitas das vezes, um tanto tempestiva, gosta de percorrer os seus extremos e descobrir os seus limites. 

Não tem subterfúgio em seu modo de se expressar. Não vai agradar, não irá bajular. Se te ama, te quer todos os dias. Se não a agradou, você logo irá saber. 

Construiu para si, o mundo que gosta e quer viver. Não abandona as suas manias, nem tão pouco seus defeitos de estimação. Grita quando quer, chora onde estiver e daria sua vida pelas pessoas que ama.



2 – O CNA é um grupo que vem crescendo muito nos últimos anos – Graças a Deus – Cada vez mais revelando grandes talentos nacionais, o que é uma das suas propostas. Como você vê o CNA quando você criou para o que ele é agora? Missão cumprida ou ainda podemos esperar mais?

A.V: O CNA vem tomando forma, hoje caminha com suas próprias pernas. Foi um processo de muita luta; brigas homéricas para fazer com que os autores entendessem o objetivo do Clube. Muitos chegavam acreditando ser ali, seu ponto de descanso, após idas e vindas, batendo às portas das editoras, viam no CNA, a salvação de sua exclusão literária – enganavam-se! O Clube nunca foi e nunca será o esconderijo para quem quer descansar da luta. Estamos constantemente em busca de mais uma vitória; ainda precisará ser morto, um leão um por dia para ter seu livro em evidência. Estamos numa selva; num mundo desalmado de literatura e robotizado pela capitalização, não há tempo para ser perder com “mimimi”. Autor no Brasil é órfão literário, precisa escrever, divulgar e vender seu livro. No CNA, desde o ingresso, o autor é colocado diante desta realidade. 

Ainda não temos todas as missões cumpridas, pois ainda não fomos para a Bienal e nem abrimos a nossa própria editora. Ousadia é a ferramenta mais utilizada no Clube dos Novos Autores.



3 – Você é uma mulher ativa, cheia de sonhos e metas... E, bem, sua mente tá sempre trabalhando. Eu gostaria que nos mostrasse fora o CNA, um projeto concluído e um projeto futuro que considera essenciais para sua carreira.

A.V: Eu me considero uma pessoa muito abastada na vida. Tenho mil motivos para hoje dizer que sou uma mulher realizada; nem preciso dizer que meu trabalho, não é uma profissão, e sim, uma ideologia. Eu o faria mesmo sem ganhar nada por ele. Tinha o sonho de me formar em Direito para estudar Platão, e assim eu fiz, e foi maravilhoso; tenho todas as aulas de filosofia e IED e sociologia em minha mente; tesouros enterrados em minha alma, e sei, nunca ninguém conseguirá tirar de mim, porém, aqueles que quiserem, receberão por mim, o que aprendi nessas lições. Participei de inúmeros projetos sociais; fiz-me presente na sociedade que sou parte, em prol daquilo que acredito ser bom para mim e para o outro, cooperei como membro ativo de irmandades anônimas durante dez anos em minha vida, servindo a sociedade, todos os dias durante este período, mesmo que indiretamente, sem que ninguém precise saber como e qual era o meu encargo. Fui mãe e consegui em algum momento da minha vida, superar o medo de cuidar de outro ser; de amar e me doar, devido ao meu alto teor de egocentrismo vindo do kit de ser um escritor. Seguindo esta linha de raciocínio, eu amei alguns homens, e posso dizer que também fui amada, e que todos me deram aquilo que eu precisei de cada um. Fiz muitos amigos e ainda sinto pela primeira amizade que consegui fazer, aos seis anos de idade. 

Aproveitei os sabores de cada conquista – eu aprendi a sentir. 

Um projeto futuro, essencial para minha carreira, além do todos que tenho em relação ao CNA, darei início neste próximo final de semana. Estarei numa parte muito carente de minha cidade e lá, formaremos uma oficina de leitura e construção de texto para jovens e adultos que não tem acesso a livros, ou que tenha um sonho de escrever um livro algum dia em sua vida. Entre todas as pretensões, dar um livro ou ler um texto de quem não tem nem o que comer, será, com toda certeza, a experiência mais espetacular de minha vida, e quem sabe, não saia dali, um novo autor


4 – Além de sócia-fundadora do CNA, você também é mãe, agente literária, escritora... Como arruma tempo para isso tudo? É difícil achar uma sintonia?

A.V: Tudo em minha vida está interligado. Meus filhos são parte do que faço, me ajudam como podem, caminham ao meu lado. Eu não preciso sair do meu trajeto para fazer algo que preciso ou gosto, como eu disse, eu criei o meu mundo, e nele, está tudo que se atrai a ele, tudo preciso e amo.



5 – Sou suspeita de achar seus livros bons, mas de fato o são. Tem elementos neles que estão sempre mexendo com nossa alma, nos colocando em reflexão sobre nós mesmos. O que é para você ser escritora?   

A.V: Para mim, ser escritora é deixar sua alma se traduzir. Eu não posso escrever sobre aquilo que não tenho por dentro, seria pobre, vazio, sem vida; sem espontaneidade. Ser escritora para mim, é estar em comunhão comigo, com Deus e com aquilo que ainda não compreende, mas sinto, pois há muitos mistérios atrás das letras, do que simplesmente, aquilo que entendo como belo. Escrever é magia; é o avesso do criamos na trama. A fantasia existe no real, apenas está submersa em algum canto dentro de nós e espera a todo o momento por uma oportunidade de se revelar. A escrita não é, e nunca foi, pura imaginação – robôs não escrevem livros, isto sim, seria uma ficção.  



6 – Agora como profissional da MODO, o que faz de um escritor, um autor? Como você lida com os textos que recebe para analisar?

A.V: Escritor escreve qualquer redação. Um advogado é um escritor, ele estuda, adquire técnicas e monta sua peça processual. Escrivão é um escritor. Ele ouve, armazena as palavras e cumpre sua obrigação. Um aluno estudando a matéria de redação, é um escritor; ele precisa desenvolver aquele texto para passar daquela matéria. Notem! Em todos esses casos, existia a palavra – obrigação! Um autor não é obrigado a nada, ele apenas escreve o que sai de si, e no momento que quiser. Ele não precisa seguir um padrão ou modismo; ele não precisa escrever sobre determinado tema, porque este tema é a onda do momento, pois, a partir do momento que ele se prestar a este modismo, ele deixará de ser autor, estará buscando por uma aceitação, que virá como obrigação a cumprir para ser lido e vender seus livros. Um autor escreve mesmo que esta escrita seja apenas para ele ler; ele sempre escreverá, independentemente da situação que se encontre. 

Eu sempre digo que sou romancista de sangue e alma. Nada vai mudar este fator congênito. Porém, leio e aprovo originais da literatura fantástica, porque um bom autor, escreve o que ele ama.

Aprendi que quando se analisa um original, não deve se basear naquilo que você gostar de ler, para classificá-lo como bom ou ruim. Um analisador é imparcial e nada pode comprometer este fator.



7 – O que, na sua visão, falta ao mercado brasileiro; e, se dentro dela existir, o que nele já superou suas expectativas?

A.V: O que falta no mercado brasileiro é a consciência de que nós estamos diretamente ligados a arte da literatura. Não adianta sonhar com aquilo que não existe, se podemos fazer existir aquilo que precisamos – tem que vestir a camisa; valorizar o que se faz. Aí sempre vem alguém e reclama:

– Ah, mas ninguém me lê? Ninguém compra o meu livro. Eu sou autor nacional! Eu incentivo a literatura no país; eu divulgo os livros dos meus colegas. Coloco a capa dele em tudo lugar na internet; curto no facebook, mas e eu... Por que ninguém me lê?

Aí eu penso: bom... tem alguma coisa errada nessa história. Será que eu estou realmente preocupada com a ascensão literária em meu país? Será que eu compro e leio um livro nacional? Sim, porque eu quero ser lida, mas eu... será que eu leio alguém? Será que um americano vai à livraria comprar livros de autor brasileiro ou de autor conterrâneo? Será que é isso que eles transmitem a nós, e por este motivo, conseguimos enxergar o valor em sua literatura?

Eu só irei me dar por satisfeita, quando ver autor lendo outro autor.Sim, porque, eles gostam de serem lidos, mas quando fui fazer a ciranda da leitura no ano passado, muitos na hora de comprar o livro do colega, desistiram, só eles queriam ter seus livros comprados, lidos e resenhados, aí eu me pergunto – autor que ser escritor como profissão? Só me darei por satisfeita, quando perceber blog nacional, comprando livro nacional ao invés de querer ganhar.



8 – Com qual de suas obras você mais de identifica? Dá uma palhinha delas para a gente...

A.V: Eu me identifico com O voo da estirpe, porque me salvou do caos em todos os sentidos.

- Voo da estirpe – Um romance moderno, viscerante e hot, à cerca de um casal delicioso, quase real.

- O Oitavo Pecado – O tema é fantasia mitológica, Neste misterioso lugar, onde tudo é magia, Henaph consegue transitar até o momento da verdade final, entre o amor de Hermes e Minos.

- O segredo de Eva – Um passeio no interior de Eva, que possui uma paixão proibida e um segredo que jamais revelou.



9 – Rapidinhas:

- Um ano: 2011

- Uma música: Somethig, The Beatles

- Um medo: perder um filho

- Uma alegria: um novo livro

- Uma frase: "O que se deseja é sempre mais valioso do que o que se alcança."



10 – Podemos esperar mais da Adriana daqui para frente, tenho certeza, mas alguma coisa que devemos ficar de olho? Deixa um recado para seu público.  

A.V: Vemo-nos no próximo livro – Vozes do destino...








Podemos conhecer mais a autora através de seus livros: "O Oitavo Pecado", "Vôo de Estirpe" e "O Segredo de Eva"; todos publicados pela MODO Editora.


E, como a Adriana não pára, nós também não paramos. O que os autores do CNA pensam desse sonho que ela edificou?


"Vou ser bem sincera, esse é o primeiro livro que escrevo. Quando recebi o primeiro contato dizendo que haviam recebido meu original e iriam analisar, eu não me animei muito, baseada em experiências de amigos e conhecidos que tentam publicar a anos e acabam recebendo respostas negativas. Quando a resposta veio, para minha surpresa não era uma negativa, eles solicitavam que eu fizesse algumas alterações para viabilizar a publicação, perguntei se poderiam me orientar em relação as modificações e “ quase cai dura” quando a Adriana Vargas Aguiar ligou pessoalmente e conversou comigo sobre o meu livro. A Adriana foi muito simpática e atenciosa, e o melhor, me contou que havia lido e gostado do livro! Não consigo descrever em palavras a felicidade que senti, foi um reconhecimento inesperado que nunca mais vou esquecer! O CNA para mim é uma grande família onde todos caminham juntos com um objetivo em comum, ajudando uns aos outros, nos incentivando e encorajando para tornarmos os nossos sonhos realidade! Tenho muito orgulho de fazer parte desse clube formado por pessoa tão talentosas, cada um com seu estilo e personalidade tem muito a acrescentar ao grupo! E a literatura nacional só tem a ganhar com isso!" - Fabiana Cardoso, membro do CNA e autora de "ADQS".




"Entrei para o CNA através da Editora Modo.  Porém, meu encontro com a Modo só aconteceu por causa do trabalho da Adriana com o Clube dos Novos Autores.

Paula Vendramini e eu passamos 2011 inteiro na missão de mandarmos nossos originais para editoras que os aceitassem via on-line. Como estávamos em dezembro sem nenhum resultado, nossos planos era começar a custosa jornada do original impresso. Entretanto, aconteceu de a Paula ficar sabendo da Adriana e o CNA, e logo depois sobre a Modo. Então, no finalzinho de 2011, recebemos o sim da editora.

Escrever e ter coragem de ir atrás do sonho de se escritor é uma das montanhas que temos que atravessar nesse caminho. Mas, existem várias outras depois, muito maiores, mais desafiadoras e por vezes apavorantes. Ninguém consegue seguir sozinho. Um apoio, mesmo que seja alguém que aponte uma direção, faz toda a diferença. A Adriana faz um trabalho de acender fósforos em meio à escuridão, orientando novos escritores ao mesmo tempo em que ela própria anda. Ela assumiu o papel de fada madrinha dos escritores brasileiros quando percebeu que só através de ajudas assim algo poderia acontecer. Talvez não vejamos o resultado disso agora, amanhã ou ano que vem. Mas tenho certeza que o trabalho do CNA já começou e fará muita diferença no panorama da Literatura Nacional. Por ver e acreditar nesse horizonte, disponho um tempo da minha vida em que poderia estar exclusivamente dando atenção para os meus livros para ajudar o Clube: mais do que o sonho de uma pessoa, ele é uma bandeira por um Brasil de autores e leitores. Se não começarmos agora, nós unindo e lutando para que haja um reconhecimento, quem e quando irá?" - Lhaisa Andria, membro do CNA e autora de "Almakia vol.1 - A vilashi e os Dragões".
Onde encontrar a autora: http://laproom.wordpress.com/



"Minha entrada no CNA se deu a partir do momento em que recebi uma resposta positiva por parte da Modo editora para a publicação de O Reino de Mira. Fiquei bastante feliz, aliás, acredito que feliz ainda é uma palavra que não expressaria o meu contentamento real. Era uma avalanche de notícias positivas que se seguiam após o "sim" para o primeiro livro solo. 
Minhas expectativas para o grupo passaram a se formar e gostei muito de ter tido e mantido o contato com todos os autores do mesmo, permitindo nossa troca de figurinhas e de experiências. Acredito que é uma interação única e bastante simbólica. Sem dúvidas uma ideia grandiosa que a Adriana teve.
Enxergo na Adriana uma mulher batalhadora e também sonhadora que se supera a cada dia que se passa e sempre demonstra garra para alcançar os objetivos propostos a ela. Vejo nela um exemplo de superação que merece ser seguido. 
Estou muito feliz em tê-la como coordenadora do grupo como também agente literária da Modo, e sei que ela irá muito mais adiante." - Mateus Lins, membro do CNA e autor de "O reino de Mirra".
Onde encontrar o autor: Curioso Inovador




Alguns links relativos à matéria:


Site da Editora (onde podem adquirir livros e ver as novidades):  MODO Editora

Facebook da Adriana Vargas Aguiar: http://www.facebook.com/adrianavargas.ocadv 


Eu gostaria de agradecer a todos que participaram desse primeiro post da coluna CNA, desejando que seja o primeiro de muitos nesse nosso relacionamento!

Merry Meet!

Roxane Norris

10 comentários:

Anônimo disse...

Se hoje tenho um livro em livrarias, agradeço ao CNA, e a Adriana Vargas, que acreditou no meu sonho, em um espaço tão restrito. Sei de suas lutas, e por isto a admiro mais e mais.

MODO Editora disse...

Eu nem sei o que dizer, sei apenas, que não preciso de muito para ser feliz, de vocês estiverem por perto, tudo estará bem. Adoro vocês e a parte que cada um possui neste sonho.
Obrigada por tudo.
Beijos

Roxane Norris disse...

Dri e Rubens - amigos, podem ter certeza de que terão uma porta aberta aqui, e tb no que eu puder fazer para ajudar, ok?
Sinto muito orgulho de contar com vcs e espero sempre poder devolver esse acrinho de alguma forma. A primeira que encontrei foi essa...
Beijokas

Bruna Rodrigues disse...

Maravilhoso Roxane.
As perguntas foram otimas e amei as respostas da Dri.
Parabens!

Fabiana Cardoso disse...

Eu sei que já tem meu comentário lá em cima, mas tinha que complementar =D
Como sempre a Adriana demonstrou na entrevista ser uma batalhadora que vai atrás dos seus sonhos e nos leva junto consigo, eu a admiro por isso! Parabéns pela entrevista Roxane!

Nanda Meireles disse...

Adorei a coluna! E conhecer um pouco mais da Adriana foi delicioso ;)

Sucesso a ambas
Bjs
Nanda

Ahtange Ferreira disse...

Eu não canso de dizer o quanto admiro a Adriana e a cada entrevista que leio tenho mais certeza de que ela é sim um exemplo a ser seguido.
Como a Fabi, comentou ela foi assim maravilhosa nos acolheu e cuidou como uma mãe direciona o filho pelo caminho certo e nunca vou poder agradecer pela oportunidade e ajuda.
Obrigada Adriana.

TUTORIAL disse...

Ok Roxane, aqui está ele novamente, o comentário.

A Adriana tem se tornado um exemplo a ser seguido, forte e intensa. Estou vendo outros colegas se movimentando e começo a chamar de Movimento AV.

Parabéns pela entrevista, explorou bem a escritora Adriana Vargas.

Abraço
J.C.Hesse

P da LAP disse...

A Adriana é uma pessoa maravilhosa, que abre portas e ajuda a construí-las! Agradeço a Deus sempre por alguma razão que eu nem lembro, a gente ter se adicionado no facebook! =D

Beijos e ótima entrevista!

Até!

Mia disse...

A postagem ficou ótima!
A Adriana é realemnte uma pessoa maravilhosa.Ela foi muito importante no inicio do meu sonho e continua sendo. Mas faltou meu depoimento ;)

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