Título Original: "Le Petit Prince"
Autor: Antoine de Saint-Exupèry.
Ano: 1974.
Número de Páginas: 95.
Editora: Agir.
Edição: 17ª Edição.
Tradutor: Dom Marcos Barbosa.
Está aí um livro que é sim para todas as idades, sem restrições. O Pequeno Príncipe é uma obra de valor inestimável para a literatura mundial e é impossível não se emocionar ao menos um pouco com o que nos é apresentado a cada página. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições.¹
A obra conta a aventura de um pequeno garoto que mora em um asteróide que possui três vulcões (um extinto e dois em atividade) e uma rosa, mas a história não é contada pelo pequeno garoto, precisamos deixar isso claro. A história é contada do ponto de vista de um homem adulto, mas que nunca esqueceu sua criança interior, diferente dos outros adultos que surgem durante a história.
O principezinho antes de chegar à Terra, passou por outros planetas e encontrou, como posso dizer, pessoas bem peculiares. Adultos como os que vemos hoje, perfeitamente descritos em suas essências: o viciado em trabalho, o bêbado, os autoritários, etc. Não há como não enxergar em cada um desses personagens, um adulto que conheçamos.
O livro, de certa forma, é uma crítica aos adultos. Uma crítica as suas incoerências, as suas formas de agir para com os outros, as suas faltas de criatividade em ver o mundo, basicamente, a perda da sua essência infantil. Porque quando uma criança vira gente grande, esquece que foi criança, pois pensa que não tem mais tempo para isso, não encontra mais razões para ver a inocência das coisas porque há muito acredita ter perdido a sua própria. E o pequeno príncipe representa essa inocência infantil, a curiosidade, a vontade de saber mais sobre o universo e a vida e, como as crianças, o pequeno príncipe jamais recua diante uma pergunta já proferida.
O interessante desta obra é que quando somos gente pequena, criança, sabe? Acabamos por nos identificar com o pequeno principezinho e a forma como ele observa o mundo e os adultos. Quando crescemos, compreendemos o principezinho e nos identificamos com o narrador. Pelo menos foi assim comigo, apesar de não ter quisto fazer a leitura durante a minha infância por achar o principezinho muito chato, e confesso, por minha mãe ter dito que era uma leitura obrigatória e que este foi o primeiro livro de muita gente. Talvez ainda não tenham percebido, mas sou do tipo transgressor, adoro fazer o contrário do que me pedem, principalmente do que me ordenam. Enfim, preocupa-me quando arrumar um emprego, eu odeio ser forçada a fazer alguma coisa. Acho que no fundo todos são assim, não é?
Li esse livro há um tempinho atrás, acho que no começo deste ano, não me recordo bem. Mas o li em um dia, como podem ver, são poucas páginas e ainda há figuras intercalando os capítulos. Além do mais, o vocabulário não é rebuscado, diria que é enriquecedor para as crianças e para os adultos é bem leve e agradável, enriquecedor também, mas não tanto quanto para as crianças que estão no começo dessa jornada literária que dura a vida a partir de que se aprende a ler. Afinal, comer, coçar e ler é só começar.
"Segundo o presidente da ANL há evidências de que o livro de Exupéry foi inspirado em Natal, uma vez que nele constam desenhos de dunas, da estrela-cometa, um dos símbolos da cidade, falésias e de um vulcão, provavelmente o Pico do Cabugi, afora o baobá.
Existe, também, um relatório oficial do Correio do Sul, que atesta o vôo do escritor para Natal no dia 14 de julho de 1939, afora depoimentos de pessoas que estiveram com ele, como o jornalista Nilo Pereira.
De acordo com Diógenes da Cunha Lima, negar a vinda de Exupéry em Natal é negar a existência da Aeropostale, o correio aéreo francês. “Ele não viria até a América do Sul para fica só na Argentina. Tinha que passar pelo Brasil, especialmente por Florianópolis, Santos, Rio de Janeiro, Salvador e Natal. Exupéry era um homem curioso. Seu temperamento não permitia que ficasse fechado num ambiente”, afirmou François d’Agay."²
Que honra para o Brasil, não acham? Apesar de tudo o que vemos, não é difícil acreditar na veracidade deste fato, afinal que outro país neste planeta poderia fornecer a beleza, a gentileza e tudo o mais que está nesta obra senão o nosso Brasil?
¹. Dados retirados do Wikipédia, portanto não posso afirmar com segurança se é verdade ou mentira, mas creio que seja verdadeiro, pelo menos a parte do livro francês mais vendido.
². Fonte.
Está aí um livro que é sim para todas as idades, sem restrições. O Pequeno Príncipe é uma obra de valor inestimável para a literatura mundial e é impossível não se emocionar ao menos um pouco com o que nos é apresentado a cada página. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições.¹
A obra conta a aventura de um pequeno garoto que mora em um asteróide que possui três vulcões (um extinto e dois em atividade) e uma rosa, mas a história não é contada pelo pequeno garoto, precisamos deixar isso claro. A história é contada do ponto de vista de um homem adulto, mas que nunca esqueceu sua criança interior, diferente dos outros adultos que surgem durante a história.
O principezinho antes de chegar à Terra, passou por outros planetas e encontrou, como posso dizer, pessoas bem peculiares. Adultos como os que vemos hoje, perfeitamente descritos em suas essências: o viciado em trabalho, o bêbado, os autoritários, etc. Não há como não enxergar em cada um desses personagens, um adulto que conheçamos.
O livro, de certa forma, é uma crítica aos adultos. Uma crítica as suas incoerências, as suas formas de agir para com os outros, as suas faltas de criatividade em ver o mundo, basicamente, a perda da sua essência infantil. Porque quando uma criança vira gente grande, esquece que foi criança, pois pensa que não tem mais tempo para isso, não encontra mais razões para ver a inocência das coisas porque há muito acredita ter perdido a sua própria. E o pequeno príncipe representa essa inocência infantil, a curiosidade, a vontade de saber mais sobre o universo e a vida e, como as crianças, o pequeno príncipe jamais recua diante uma pergunta já proferida.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
O interessante desta obra é que quando somos gente pequena, criança, sabe? Acabamos por nos identificar com o pequeno principezinho e a forma como ele observa o mundo e os adultos. Quando crescemos, compreendemos o principezinho e nos identificamos com o narrador. Pelo menos foi assim comigo, apesar de não ter quisto fazer a leitura durante a minha infância por achar o principezinho muito chato, e confesso, por minha mãe ter dito que era uma leitura obrigatória e que este foi o primeiro livro de muita gente. Talvez ainda não tenham percebido, mas sou do tipo transgressor, adoro fazer o contrário do que me pedem, principalmente do que me ordenam. Enfim, preocupa-me quando arrumar um emprego, eu odeio ser forçada a fazer alguma coisa. Acho que no fundo todos são assim, não é?
Li esse livro há um tempinho atrás, acho que no começo deste ano, não me recordo bem. Mas o li em um dia, como podem ver, são poucas páginas e ainda há figuras intercalando os capítulos. Além do mais, o vocabulário não é rebuscado, diria que é enriquecedor para as crianças e para os adultos é bem leve e agradável, enriquecedor também, mas não tanto quanto para as crianças que estão no começo dessa jornada literária que dura a vida a partir de que se aprende a ler. Afinal, comer, coçar e ler é só começar.
Entendem quando eu digo que o livro consegue nos emocionar a cada página, nem que seja um pouco? Essas duas citações são só algumas das várias e maravilhosas que se apresentam em cada página desta história fantásticas para todas as idades."As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
"Segundo o presidente da ANL há evidências de que o livro de Exupéry foi inspirado em Natal, uma vez que nele constam desenhos de dunas, da estrela-cometa, um dos símbolos da cidade, falésias e de um vulcão, provavelmente o Pico do Cabugi, afora o baobá.
Existe, também, um relatório oficial do Correio do Sul, que atesta o vôo do escritor para Natal no dia 14 de julho de 1939, afora depoimentos de pessoas que estiveram com ele, como o jornalista Nilo Pereira.
De acordo com Diógenes da Cunha Lima, negar a vinda de Exupéry em Natal é negar a existência da Aeropostale, o correio aéreo francês. “Ele não viria até a América do Sul para fica só na Argentina. Tinha que passar pelo Brasil, especialmente por Florianópolis, Santos, Rio de Janeiro, Salvador e Natal. Exupéry era um homem curioso. Seu temperamento não permitia que ficasse fechado num ambiente”, afirmou François d’Agay."²
Que honra para o Brasil, não acham? Apesar de tudo o que vemos, não é difícil acreditar na veracidade deste fato, afinal que outro país neste planeta poderia fornecer a beleza, a gentileza e tudo o mais que está nesta obra senão o nosso Brasil?
¹. Dados retirados do Wikipédia, portanto não posso afirmar com segurança se é verdade ou mentira, mas creio que seja verdadeiro, pelo menos a parte do livro francês mais vendido.
². Fonte.
3 comentários:
Que lindo!!
O Pequeno Principe foi para mim um dos primeiros livros que li. Mas não havia dado tanto valor a ele.
Anos depois eu comecei a relê-lo e hoje digo que é maravilhoso. O Segundo Quote que você postou quase me fez chorar. Só não chorei pois meu coração é uma pedra.
Resenha mais maravilhosa que essa eu nunca vi. Parabéns!
Beijos, Poiison Giirl
Tijolinha, Books & Fanfics
Oi, eu te linkei no meu blog http://cartasparaficcao.blogspot.com/
gostaria de fazer parceria com vc !
aaah eu adoro esse livro *--* eu desenho igual ao adulto do livro -q?
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