Eu ♥ Resenhas: Os homens que não amavam as mulheres



Título Original: Men Who Hate Women
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Paginas: 522



















Confesso que estou com um medo terrível de fazer a analise de “Os homens que não amavam as mulheres”. Motivo? Após ler o primeiro livro da Trilogia Millennium já li mais de duas mil outras paginas e creio que algumas coisas importantes ficaram bem nebulosas em minha mente. Ainda assim é um livro que merece um bom papo.
                

Importante dizer que o livro foi escrito pelo Srº Stieg Larsson, um importante repórter político econômico da Suécia. Militante político, fundador e participante de meios jornalísticos que denunciaram o neo fascistas e os nazistas suecos.
                

Por que seria tão importante definir o autor para a resenha em questão? Oh yeah! Porque o personagem principal é extremamente baseado em seu autor. Talvez não em relação à vida sexual movimentada do protagonista, pois o Sr Larsson não é nenhum galã.
                

O Protagonismo deste primeiro livro é de Mikael Blomkvist, um repórter de meia idade, boa praça, ativista político e criador de uma modesta revista sobre economia. Lembra alguém?
                

O livro começa com o julgamento de Mikael por difamação e com sua condenação a três meses de prisão. Tudo por conta de uma matéria sobre o multibilionário sueco Hans-Erik Wennerstrom.
                

A matéria revelasse falha, enganosa e fruto de uma enorme confusão de Mikael e sua amiga Erika, co-fundadora da Millennium e amante de Jornalista. Toda a mídia começa um enorme movimento Pró-Wennerstrom, que é exaltado como patriota e bem sucedido empresário nacional. Wennerstron é o dono de um império incalculável.


Esta frágil situação de Mikael é o que permite a entrada do personagem de Henrik Vanger. Ele é um antigo empresário do Grupo Vanger, aparentemente rival do Grupo Wennerstrom. Inimigos dos meus inimigos são meus amigos!
               
Na verdade Henrik Vanger está a muitos anos fora da gerência efetiva do Grupo de sua família e o assunto que apresenta a Mikael é muito mais obscuro e tenebroso. Ele quer que o Jornalista mude-se para Hedeby, ilha particular da família Vanger e elucide o sumiço da sobrinha do magnata sueco.


Até aqui a historia é arrastada e monótona. Tudo parece ser a preparação do terreno com muitas informações, tanto quanto o caso judicial Wennerstrom e a personalidade de Mikael, Erika...
             
Lisbeth


Neste meio tempo somos apresentados a Lisbeth Salander, uma garota socialmente incapaz, com problemas psicológicos, frágil e lerda. Isto é o que dizem os relatórios médicos, mas na verdade Lisbeth é uma Hacker de primeira, possui uma inteligência super desenvolvida e na verdade é uma investigadora excepcional. O grande lance desta primeira parte do livro é mostrar como Lisbeth pode ser incapaz e lerda e ao mesmo tempo inteligente e traiçoeira. Seu guarda-roupa se resume em uma jaqueta de couro e calças jeans rasgadas. Um completa punk com brincos piercing e tudo mais.

Pronto, depois de metade das paginas o livro está pronto para decolar.
                
Após todos os personagens entrarem no livro e o autor informar das birras pessoais e deixar claro quem são os inimigos e quem são os amigos ele pode começar a solucionar o caso de Harriet Vanger.
                
Sumida a mais de 35 anos, Harriet tinha dezesseis quando some misteriosamente. Depois de vários inquéritos policiais o caso é arquivado sem solução alguma e Henrik entra em decadência gastando todas as suas forças e dinheiro em investigações particulares. Nada dá resultado, até agora.
                
Henrik a está altura já é um velho e perto da morte resolve fazer um ultima tentativa. Ele aproveita a situação difícil de Mikael e sua revista para fazer uma proposta irrecusável. Promete ao repórter um pagamento milionário para que aceite investigar o caso e se não fosse o suficiente ainda promete revelar os crimes do principal inimigo de Mikael. Hans-Erik Wennerstrom.
                
Já li algumas resenhas sobre “Os homens que não amavam as mulheres” que dizia: - É impossível parar de ler – Não acredite, está primeira parte é monótona e chata. Persista e vença porque existe uma historia que vale a pena ser lida.
                
Quando Mikael começa a desvendar o mistério o romance torna-se rápido e cresce de uma forma impressionante. Mikael é inteligente e o caso do sumiço de Harriet se desdobra em um verdadeiro show de horrores de toda a família Vanger. Henrik nutre uma profunda raiva da maioria dos membros de sua família, porém ele não faz idéia da sujeira em que está sua família.
                
Lisbeth Salander vem logo em seguida para acrescentar a cereja do bolo com seu jeito estranho e sentimentos inesperados. Há uma nova carga de fatos e argumentos que aí sim! Você não vai conseguir parar de ler. A Partir daqui é bom que você compre o segundo volume, pois você não vai querer parar com a Trilogia.
                
Este livro vale muito a pena e apesar do inicio lento e que demora a engrenar ele, ao contrario do outros tantos livros, ele engrena. E quando a historia deslancha somos presenteados com um fabuloso conto complexo e interessantíssimo.



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