Eu ♥ NANs #4~

- Resenhando o NAN

Dona de um talento especial, Ailly Vanzuitta prevê o futuro de todos – exceto o dela mesma. Ela sabe que algo está errado quando seus pais desaparecem sem ela ter que sequer um vislumbre de que isso aconteceria. Ailly não esperava que a resposta do mistério do sumiço repentino de seus pais viesse numa carta, revelando-lhe sua verdadeira natureza, introduzindo-a num mundo completamente diferente para ela. É lá que Ailly conhecesse Vaiola Sinead e Flynn de Soulin, vivendo, juntos, as mais perigosas situações. Situações que podem matá-los e destruir todo um trabalho de séculos. Segurança, poder e confiança. Tudo pode mudar. A decisão se coloca diante deles. E eles não sabem o que fazer.

Pode conter spoilers.

Eu sou suspeita para resenhar esse livro. Primeiro porque a Amanda é minha amiguinha literária a quase um ano (ou ao menos eu considero -q). Segundo, a protagonista é tão meiga e delicada quanto a minha super amiga e coleguinha de blog Ren Deville, então já me senti amiga íntima nas primeiras linhas. E terceiro... O livro é rápido! Sou APAIXONADA por livros rápidos. Li suas 495 páginas em duas tardes *o* Mas garanto que o livro merece todos os milhões de elogios.

Conta a história de Ailly, brasileira filha de pais irlandeses, uma garota com temperamento explosivo e coturnos pretos que ama quebrar narizes e tem 1,57 de altura. Ela vive em Blumenau, Santa Catarina, com os pais e os irmãos, Felipe (lindo, tesão, bonito e gostosão!) e Jennifer, que é uma manteiga derretida com o corpo da Gisele Büdchen; e tem um arquiinimigo, o mongol Wagner Zapella. Porém, Ailly é uma fada, uma princesa da família Vanzuitta e quando ela chega em Soulin começa a descobrir as mentiras dos seus pais e os mistérios da Coroa e o mitológico País do Vento.

A história nos apresenta também Vaiola Sinead, uma condessa meiga e super estilosa (que rouba meu Fêzinho), a qual tenta ser cordial e educada com nossa protagonista, sem muito sucesso a princípio. Ela também é amiga de infância do nosso herói Flynn de Soulin, um elfo que é um pouco... er, diferente.

Porque Ailly sabia que elfos não dominavam o fogo ou tinham incríveis asas azuladas.

O que eu mais gostei foi como a Amanda soube explorar a mitologia das fadas e presenteou o leitor com tiradas sarcásticas a cada instante. O que eu menos gostei... Bom, eu acredito que as pessoas mudam, mas a vadia do livro, Keli, se tornou boazinha MUITO rápido o-o Foi, tipo, da água pro vinho. E o Wagner... Sinceramente, eu o teria deixado no Brasil e pronto. Amei quando o Flynn quebrou o seu nariz, mas acho que foi um pouco forçado. Além, né, de os elfos serem LINDOS e a Ailly sempre dizia que o Wagner era feio.

Mas em suma, Amanda Steilein conseguiu, mais uma vez, me encantar com suas palavras. O País do Vento é, talvez, a melhor obra que eu já li dessa garota do interior de Santa Catarina.

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Obs.: Felipe é meu. Clamem posse do Flynn, por favor.