Título: Drácula
Autor: Bram Stoker
Editora: L&PM
Tradutor: Theobaldo de Souza
Ano: 1998
Páginas: 553
Autor: Bram Stoker
Editora: L&PM
Tradutor: Theobaldo de Souza
Ano: 1998
Páginas: 553
Oi, pessoal.
Devo confessar que ainda não estou bem certa sobre
saber fazer resenhas, mas sempre é tempo de aprender algo novo e, para começar
em grande estilo, vamos falar de algo que eu realmente amo — e quem me conhece
sabe muito bem disso.
Quando a gente fala em “sobrenatural”, muitas coisas
nos vêm à cabeça. Pra alguns vem a série de TV, pra outros algum dos
personagens célebres do gênero, algum livro, filme ou outro seriado qualquer.
Pra mim, vem a palavra “vampiros” e quando falo de vampiros, a primeira coisa
que me vem à cabeça é Drácula. (E se você
pensou em Edward Cullen, shame on you!)
O livro começa quando
Jonathan Harker vai até o castelo do Conde Drácula, que tinha por objetivo sair
de seu castelo na Transilvânia e adquirir uma propriedade em Londres. Jonathan
se hospeda no castelo e logo começa a perceber que “há algo de podre no reino dos Cárpatos”. Conforme o tempo passa,
Jonathan não só passa a notar as peculiaridades de seu anfitrião como sabe que
está sendo feito prisioneiro dele, principalmente quando o Conde viaja até a
Inglaterra e Jonathan fica aos “cuidados” de três vampiras até que consegue
fugir e encontrar-se com Mina.
Meanwhile, na
Inglaterra, Lucy, amiga de Mina, passa a sofrer de uma “doença” misteriosa com alguns
sintomas bem curiosos e característicos (e hoje bem conhecidos por nós), tais
como palidez e dois furinhos no pescoço. Nenhum de eus amigos ou parentes
consegue descobrir o que está havendo e é quando entra na história o Dr.
Abraham Van Helsing, que após se dedicar ao caso percebe que a jovem Lucy é
vítima dos ataques de um morto-vivo que se alimentava de sangue humano (Os vampiros,
os bons... Digo, os maus).
Logo
depois, como se isso não fosse o bastante, eles descobrem que o Drácula já tem
uma nova vítima e está prestes a atacá-la: Mina.
Paro
de contar por aqui, caso alguém ainda não tenha lido e queira fazê-lo. Apenas
digo que se está procurando um motivo para fazer isso o quanto antes, darei
vários. Drácula não é
somente um marco pra literatura vampiresca, deixou de ser apenas isso pra se
tornar um clássico da literatura. Muito antes dele, já existiam outros livros
de vampiro, isso é bem verdade, mas foi o que teve mais destaque dentre os seus
contemporâneos. Duvida? Qualquer discussão que envolva amantes de vampiros,
mais cedo ou mais tarde alguém vai acabar citando Bram Stoker. O livro fez e
faz tanto sucesso, mesmo tanto tempo depois de sua publicação que é usado como
referência para a maioria dos autores.
Drácula é narrado
inteiramente através de diários, cartas e textos dos personagens, além de
recortes de jornais e trechos do gravador do Dr. Seward datilografados pela
Mina, entre outros, o que nos deixa bem mais perto do que eles realmente estão
sentindo. Tal estrutura é chamada de romance epistolar (sim, li isso na
Wikipedia, ninguém pode me julgar) e é um recurso interessante, já que, em
determinados momentos, sentimos e olhamos os acontecimentos da mesma ótica que
os personagens.
Através desse livro,
consagrou-se o mito do vampiro como um ser exclusivamente noturno, que morre se
exposto à luz do sol (não sei bem porque, pois em algumas partes do livro o
Drácula anda durante o dia), tem problemas com alho, água benta, crucifixos,
etc. Apesar de algumas versões diferenciadas, tal parâmetro permanece na
maioria das obras atuais, chegando a ser referência de “vampiro de verdade”.
Depois de anos, uma coisa parece certa: o mito dos
vampiros parece que nunca vai envelhecer. E mesmo sabendo que gosto é algo
particular, devemos colocar que até pra falar mal de algo, precisamos saber do
que se trata e conhecer seus pontos fortes (tudo tem um lado bom) e os pontos
fracos (esses é que têm mesmo), colocar ambos numa balança e tirar uma
conclusão disso para saber se gostamos ou não.
Sem dúvida esse é um livro que todo aquele que se diz
amante de vampiros tem que ler, nem que seja para tecer críticas não muito
positivas em cima dele depois.
De vez em quando receber uma mordida no pescoço de um
bom (quero dizer, mau) vampiro faz bem. ;)
Resenha enviada pela colaboradora Michele Elisa. Eu adorei a resenha cheia de personalidade da dona Michele e, entre tantos textos semelhantes discutindo a obra de Bram Stoker, conseguiu se destacar. E vocês, o que acharam?
Estefânia
2 comentários:
Nossa amei a resenha!
Drácula de Bran Stoker é mesmo um livro que deveria ser lido por todos que gostam de vampiros.
E para quem quer saber mais sobre Drácula de Bran Stoker, de mitos vampíricos e de historia real, recomendo o Livro "O Historiador" de Elizabeth Kustova que nos leva a entender mais a fundo esse universo do nosso famoso e querido Conde Drácula.
Oi,
Tudo bom?
Adorei seu blog ^^ Já estou seguindo...
Bem antigo o livro né? Mas bem legal... ^^ parabéns pela resenha... =)
Deixo o convite para visitar meu blog que está no comecinho ainda, mas que foi feito com muito carinho. ^^
Beijinhos...
Oceano Literário – http://www.oceanoliterario.blogspot.com
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