A Polêmica da Bienal envolvendo a Baraúna


Eu estava ontem no Facebook conversando com amigas e atualizando minha página inicial quando vejo um compartilhamento de uma autora parceira (e amiga) a respeito de um fatídico acontecimento na Bienal de São Paulo. Cliquei no link para saber o que tinha acontecido e a postagem me redirecionou para o blog do livro Guardians que já foram parceiros aqui do nosso blog (em breve pretendo retomar a parceria) e fiquei abismada com o que li.

É muito triste que o representante de uma editora se porte de maneira tão anti-profissional e agressiva como aconteceu com a Luciane Rangel, autora do livro Guardian.

Para quem não sabe, ela foi até o estande da Baraúna cumprimentar alguns amigos e no retorno para seu estande, acabou sendo intimidada e verbalmente agredida por um senhor. Se fosse um velho caduco e mal humorado vá lá, poderia até relevar. Mas acontece que o senhor mencionado aqui é um dos responsáveis pela Baraúna que a abordou alegando que ela estaria tentando levar os autores da Baraúna para a Editora Lexia, aumentando o tom de voz enquanto falava e a constrangendo publicamente.

Um comportamento lamentável e uma vergonha para a editora e para seus respectivos autores que têm de lidar com esse tipo de gente.

Não é de hoje que ouvimos boatos e situações em que a editora Baraúna é retratada com maus olhos.

LIVRO DA LUCIANE RANGEL


Talvez seja por situações como essa e pessoas como essas que os autores da Baraúna estejam suscetíveis a procurar outra editora para lançar seus livros. Talvez o trabalho gráfico seja até bom (não sei, não tenho nenhum livro da Baraúna para falar com certeza), talvez outras pessoas que participam dessa editora até tenham boa vontade com os autores e com os leitores, mas é lamentável que um dos responsáveis pela editora aja de maneira tão abusiva com qualquer outro ser humano.

Um autor quando quer publicar seu livro busca por uma editora em que possa confiar e que acredite que possa ajudá-lo a trilhar esse caminho tão complicado. É basicamente quando os pais contratam uma babá para cuidar de seu filho. O livro está para o autor assim como um filho está para um pai. De certa forma é uma parte de você no mundo e que você cuida com  carinho e faz de maneira que ele possa sobreviver e se destacar nesse mundo competitivo. Por isso a escolha da editora é tão importante. Por isso é importante para o autor se sentir bem com a editora. Fico triste em saber que gente tão mesquinha se propõe cuidar do sonho alheio. Espero que tudo dê certo para a Luciane Rangel. Tenho certeza que testemunha não vai faltar.]

Quem quiser ler o acontecimento na íntegra, confira aqui.

11 comentários:

Unknown disse...

Cruz credo, a cada dia vejo e leio cada falta de respeito. Espero que a Luciane esteja bem :]

Unknown disse...

gente que coisa tensa, é mt feio isso mesmo q ele fez e super anti profissional.

Gabriel Ferreira disse...

Meu Deus :O Eu parto do principio de que quem garante a qualidade do próprio trabalho, não precisa temer nenhum tipo de influencia externa. Insegurança e falta de ética definem a situação do renegado senhor (U) Fico triste ao me deparar com pessoas assim num cenário tão nobre, como o cenário literário.
#Oremos

Juliana Ferreira disse...

A situação chega a ser ridícula! Conheço a Lu e caramba, nada a ver! O responsável da editora é tão inseguro do seu serviço que teve que agredir verbalmente a Lu.
Só o que ele conseguiu foi uma publicidade negativa da editora que ele mesmo é responsável.
Lamentável isso.

Anônimo disse...

Eu também. É muito triste, como leitora e aspirante a escritora, ver uma situação dessas acontecendo. Ontem fui dormir com isso entalado na garganta. Espero que a Luciane consiga vencer o processo contra esse sujeito e seus cinco advogados (hahahahha). Afinal ela tem testemunhas de sobra. ;)

Anônimo disse...

Pois é. Parto do princípio que se a editora fosse realmente boa para todos os autores, ele não precisaria ficar preocupado com seus autores querendo debandar para outras editoras. Só acaba reforçando os boatos e críticas que ouvimos por aí com a Baraúna.

Anônimo disse...

Exatamente, meu chuchu <3. Eu fiquei indignada ontem quando li isso no blog da Luciane. É lamentável um ocorrido desses, ainda mais numa bienal. Acabou por queimar seu nome e o da editora. Eu só fico triste pelos autores da Baraúna em ter que lidar com esse tipo de gente.

Anônimo disse...

Pois é, Jú (pode chamar assim, xará? hahahahha). Não havia necessidade de ele ser tão estúpido assim, talvez seja por isso mesmo que os autores sejam suscetíveis a trocar de editora. Afinal, quem suporta lidar com esse tipo de gente por muito tempo? A editora acaba sendo a casa do nosso livro, desta forma, é necessária a melhor relação possível com os responsáveis por ela. :)

Kori Hime disse...

É uma pena o ocorrido. As pessoas estão cada vez mais obcecadas pelo seu proprio sucesso que as vezes parece nao suportar quano mais alguém brilha ao seu lado.
Um erro no meio literario é justamente esse, panelinhas que se formam e acabam excluindo pessoas maravilhosas
O que é uma burrice né?

Anônimo disse...

Pois é, Milla! Na verdade quem vai sair mais prejudicado nisso tudo é a própria editora e ele mesmo. Acabou se queimando por ser um mal educado e não ter profissionalismo algum.

Fala-se muito dessas panelinhas no meio literário, fica cada vez mais claro a existência delas mesmo, tempos atrás surgiu uma matéria da época comparando a literatura atual brasileira com a portuguesa criticando esse fato e dizendo, inclusive, que é por isso que a nossa literatura não evolui tanto. É lamentável.

Carolina Machado disse...

www.facebook.com/editorasfajutas

Participem desse fórum de denúncias de editoras....

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