Título Original: "If I Stay"
Autor (a): Gayle Forman
Ano: 2009.
Número de páginas: 185.
Editora: Rocco
Edição: 1ª edição.
Tradução: Natalie Gerhardt.
A história de "Se eu Ficar" começa de uma maneira simples, mostrando um pouco da família de Mia, uma “típica” família americana feliz. Porém, um acidente muda toda a realidade da protagonista e ela se vê entre a vida e a morte. Seu espírito (eu preferi escolher esse termo, não posso definir se é certo ou errado para você que lerá o livro) precisa decidir se ainda quer lutar para viver ou se simplesmente aceita a morte. Parece bem simples, mas Mia se sente cada vez mais perdida e através das lembranças dela podemos conhecer mais um pouco mais de si e de todos que a rodeiam, inclusive de seu namorado Adam (que por ironia do destino ou não faz parte de uma banda de rock). Os flashbacks não são tão cansativos porque eles ajudam o leitor a conhecer mais a história e a entender os motivos que afligem a personagem principal nessa escolha. E nesses flashbacks, ainda, Mia lembra que teve de escolher entre Adam e a Juilliard (Escola de Música e Artes Cênicas, conceituadíssima em todo o mundo).
Um livro que trata de uma temática delicada como “a morte” e fala, de certo modo, do plano espiritual. Achei isso interessante de certa forma, mas um tanto clichê talvez. Porém o que me chamou realmente a minha atenção para esse livro foi a citação da música clássica no contexto. Não é algo tão comum. Além de eu ser apaixonada pela escrita e pela literatura em si, sou apaixonada também pela música, especialmente a música erudita. Enfim, vamos ao que interessa! Confesso que esperava mais da parte musical do livro, isso talvez se deva ao fato que eu senti vontade de lê-lo justamente por causa da música. Há menções de algumas coisas, porém não é nada tão profundo como pensei que seria e eu não achei tão coerente o fato da Mia não gostar de rock só porque prefere música clássica. Há vertentes no rock em que os instrumentos eruditos recebem destaque, como – por exemplo - o metal sinfônico (que eu adoro, mas não vem ao caso). E, inclusive, há uma banda de nome “Apocalyptica” que possui em sua formação três ilustres violoncelistas (como a protagonista deste livro). Acho que, talvez, a autora poderia ter pesquisado melhor e ter se aprofundado nessa área também. Mas ok, deixando isso de lado, seguiremos com a resenha.
O livro traz uma escrita de fácil compreensão e, por vezes, exibe algumas frases de cunho filosófico, nos fazendo refletir tanto sobre a vida como sobre a morte. Achei isso bem interessante já que o livro não é um romance tão maduro. Os parágrafos não são tão longos, tornando a leitura bem leve. A temática é tratada de uma forma delicada, não tão profundamente, mas não menos interessante.
Eu, particularmente, achei o final meio sem sal para tudo que nos foi apresentado antes. Basicamente a sinopse conta resumidamente o que se passa no livro inteiro, mas vale à pena ler para se inteirar dos detalhes. Algumas passagens nos fazem relembrar partes da nossa própria vida e isso que é importante em um livro. Não é exatamente o começo, o meio ou o fim; mas sim os detalhes e como todos eles juntos mostram uma vida, uma pessoa, uma história que pode ou não lembrar aspectos de nós mesmos e nos fazer pensar.
“Se eu Ficar” é um livro bom e bonitinho. É um livro que eu recomendaria a aqueles que gostam de um romance leve para passar o tempo e por ter poucas páginas, dá pra lê-lo facilmente em um dia ou dois.
"Se eu ficar" é o terceiro livro de Gayle Forman, também autora do sucesso adolescente "Sisters in sanity". O livro vai virar filme com direção de Catherine Hardwicke (Crepúsculo), com previsão de estreia em 2011.
Um livro que trata de uma temática delicada como “a morte” e fala, de certo modo, do plano espiritual. Achei isso interessante de certa forma, mas um tanto clichê talvez. Porém o que me chamou realmente a minha atenção para esse livro foi a citação da música clássica no contexto. Não é algo tão comum. Além de eu ser apaixonada pela escrita e pela literatura em si, sou apaixonada também pela música, especialmente a música erudita. Enfim, vamos ao que interessa! Confesso que esperava mais da parte musical do livro, isso talvez se deva ao fato que eu senti vontade de lê-lo justamente por causa da música. Há menções de algumas coisas, porém não é nada tão profundo como pensei que seria e eu não achei tão coerente o fato da Mia não gostar de rock só porque prefere música clássica. Há vertentes no rock em que os instrumentos eruditos recebem destaque, como – por exemplo - o metal sinfônico (que eu adoro, mas não vem ao caso). E, inclusive, há uma banda de nome “Apocalyptica” que possui em sua formação três ilustres violoncelistas (como a protagonista deste livro). Acho que, talvez, a autora poderia ter pesquisado melhor e ter se aprofundado nessa área também. Mas ok, deixando isso de lado, seguiremos com a resenha.
O livro traz uma escrita de fácil compreensão e, por vezes, exibe algumas frases de cunho filosófico, nos fazendo refletir tanto sobre a vida como sobre a morte. Achei isso bem interessante já que o livro não é um romance tão maduro. Os parágrafos não são tão longos, tornando a leitura bem leve. A temática é tratada de uma forma delicada, não tão profundamente, mas não menos interessante.
Eu, particularmente, achei o final meio sem sal para tudo que nos foi apresentado antes. Basicamente a sinopse conta resumidamente o que se passa no livro inteiro, mas vale à pena ler para se inteirar dos detalhes. Algumas passagens nos fazem relembrar partes da nossa própria vida e isso que é importante em um livro. Não é exatamente o começo, o meio ou o fim; mas sim os detalhes e como todos eles juntos mostram uma vida, uma pessoa, uma história que pode ou não lembrar aspectos de nós mesmos e nos fazer pensar.
“Se eu Ficar” é um livro bom e bonitinho. É um livro que eu recomendaria a aqueles que gostam de um romance leve para passar o tempo e por ter poucas páginas, dá pra lê-lo facilmente em um dia ou dois.
"Se eu ficar" é o terceiro livro de Gayle Forman, também autora do sucesso adolescente "Sisters in sanity". O livro vai virar filme com direção de Catherine Hardwicke (Crepúsculo), com previsão de estreia em 2011.
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